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(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam de princípios e regras constitucionais da ordem econômica a sua conformação jurisprudencial pelo STF.

I. A terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio.

II. A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

III. A atividade de planejamento exercida pelo Estado como organização de sua intervenção na ordem econômica é determinante para o setor público e indicativa para o setor privado, sendo que, além disso, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários, assinale a alternativa correta.

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

PGE/PGM - Rodada 15.2025

O Município X propôs ação anulatória de ato administrativo contra a nomeação de JUCA NONATO para o cargo de Diretor Superintendente da autarquia previdenciária municipal, por ser cônjuge da atual prefeita do município.

O juiz de primeira instância julgou improcedente o pedido, fundamentando a decisão na inexistência de lei formal municipal que vedasse a nomeação de cônjuge, convivente ou parente até o terceiro grau do Prefeito para cargos em comissão, conforme exigido pela Constituição Federal.

O Tribunal manteve a decisão, acrescentando que, embora houvesse falta de razoabilidade e de qualificação técnica do nomeado, a Resolução 7/2005 do CNJ não seria suficiente para embasar a pretensão autoral.

O Município foi intimado da decisão e pretende recorrer, alegando violação aos princípios constitucionais da Administração Pública.

Considere que a questão está prequestionada e que não é necessário relatar os fatos.

Elabore a peça processual cabível.

 

Objetivas DP Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Sobre os critérios para desempate em promoção por antiguidade e remoção na carreira da Defensoria Pública dos Estados, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (ADI 7317/RS), assinale a alternativa correta:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 15.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador do Estado de Sergipe – CESPE/CEBRASPE – 2023) Acerca das férias para empregados regidos pela CLT, assinale a opção correta.

 

(Procurador do Município de Florianópolis/SC – FEPESE – 2022) Assinale a alternativa correta de acordo com o processo do trabalho.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador do Estado de Sergipe – CESPE/CEBRASPE – 2023) Acerca das férias para empregados regidos pela CLT, assinale a opção correta.

 

(Procurador do Município de Florianópolis/SC – FEPESE – 2022) Assinale a alternativa correta de acordo com o processo do trabalho.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os critérios para desempate em promoção por antiguidade e remoção na carreira da Defensoria Pública dos Estados, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (ADI 7317/RS), assinale a alternativa correta:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

Discursivas - Rodada 15.2025 - Questão 1

Associe obrigação processual positiva e competência ratione temporis da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Discursivas - Rodada 15.2025 - Questão 2

O art. 42 da Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas) estabelece que o juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. Além disso, o art. 33, § 4º, do mesmo diploma legal, prevê que, nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo [tráfico de drogas e figuras equiparadas ao tráfico], as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

Com base nesses dispositivos legais, responda justificadamente:

(a) a natureza e a quantidade da droga podem ser usadas, ao mesmo tempo, na primeira fase da dosimetria da pena e também na terceira, para dosar a diminuição da pena decorrente do tráfico privilegiado?

(b) o magistrado pode usar a natureza da droga na primeira fase da dosimetria da pena e a quantidade da droga na terceira fase, para dosar o quantum de diminuição de pena em função do tráfico privilegiado?

Discursivas - Rodada 15.2025 - Questão 3

(FGV - TJ/MT 2024) Em matéria de concurso público para ingresso de pessoal no serviço público, responda as perguntas a seguir de forma objetivamente fundamentada e de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal.

a) É constitucional lei estadual que dispõe que, em concurso público para ingresso na carreira militar estadual, das vagas ofertadas no edital, 15% serão destinadas às candidatas do gênero feminino? Discorra sobre o tema.

b) É constitucional a vedação a que candidato aprovado em concurso público venha a tomar posse no cargo, por não preencher os requisitos de gozo dos direitos políticos e quitação eleitoral, em razão de condenação criminal transitada em julgado?

Limite: 20 (vinte) linhas. ?

Discursivas - Rodada 15.2025 - Questão 4

Disserte sobre a responsabilidade civil de empresa jornalística na hipótese de publicação de entrevista, por quaisquer meios, em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiros. Limite: 20 (vinte) linhas.?

Discursivas - Rodada 15.2025 - Questão 5

Em uma ação de improbidade administrativa, discorra sobre a possibilidade de conversão dessa ação em ação civil pública, abordando o momento processual adequado para a conversão, a competência do juízo para decidir sobre ela e o recurso cabível contra essa decisão. Resposta em, no máximo, 15 linhas.

Discursivas - Rodada 15.2025

Associe obrigação processual positiva e competência ratione temporis da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

 

O art. 42 da Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas) estabelece que o juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. Além disso, o art. 33, § 4º, do mesmo diploma legal, prevê que, nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo [tráfico de drogas e figuras equiparadas ao tráfico], as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

Com base nesses dispositivos legais, responda justificadamente:

(a) a natureza e a quantidade da droga podem ser usadas, ao mesmo tempo, na primeira fase da dosimetria da pena e também na terceira, para dosar a diminuição da pena decorrente do tráfico privilegiado?

(b) o magistrado pode usar a natureza da droga na primeira fase da dosimetria da pena e a quantidade da droga na terceira fase, para dosar o quantum de diminuição de pena em função do tráfico privilegiado?

 

(FGV - TJ/MT 2024) Em matéria de concurso público para ingresso de pessoal no serviço público, responda as perguntas a seguir de forma objetivamente fundamentada e de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal.

a) É constitucional lei estadual que dispõe que, em concurso público para ingresso na carreira militar estadual, das vagas ofertadas no edital, 15% serão destinadas às candidatas do gênero feminino? Discorra sobre o tema.

b) É constitucional a vedação a que candidato aprovado em concurso público venha a tomar posse no cargo, por não preencher os requisitos de gozo dos direitos políticos e quitação eleitoral, em razão de condenação criminal transitada em julgado?

Limite: 20 (vinte) linhas. ?

 

Disserte sobre a responsabilidade civil de empresa jornalística na hipótese de publicação de entrevista, por quaisquer meios, em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiros. Limite: 20 (vinte) linhas.?

 

Em uma ação de improbidade administrativa, discorra sobre a possibilidade de conversão dessa ação em ação civil pública, abordando o momento processual adequado para a conversão, a competência do juízo para decidir sobre ela e o recurso cabível contra essa decisão. Resposta em, no máximo, 15 linhas.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 15.2025

CLINILASER ESTÉTICA S/A impetrou mandado de segurança contra o município de Arraial do Cabo/RJ, apontando como autoridade coatora o secretário de saúde municipal.
???
Narra a inicial que o impetrante, uma clínica de procedimentos estéticos e dermatológicos, está fechada e sem atendimento ao público desde o dia 23 de março, por força de reforma que estava sendo realizada no local.
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Contudo, há dois dias, o proprietário do estabelecimento dirigiu-se ao local, para examinar a conclusão da reforma, e se deparou com seu estabelecimento tomado por servidores da secretaria municipal de saúde. Pôde constatar que os leitos de sua clínica recém-reformada, bem como todas as macas, estavam ocupados por pacientes da rede pública de saúde, bem como foram instalados equipamento de saúde para lhes dar suporte.
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Obteve informações no local que após a decretação de estado de calamidade pública, em razão da superlotação dos estabelecimentos hospitalares locais com gravíssimo surto de dengue no município, o secretário municipal de saúde determinou a utilização compulsória dos leitos de qualquer unidade clínica da localidade, para receber os novos pacientes que viessem a ser diagnosticados com formas severas da moléstia.
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Inconformado, requer a concessão de liminar inaudita altera pars, para que seja determinada a desocupação do local, aduzindo que: a) não houve notificação do proprietário, tampouco autorização judicial para a ocupação do imóvel; b) valendo-se de interpretação a fortiori, argumenta que se a União Federal, somente pode ocupar bens e serviços públicos, nos casos de Estado de Defesa, nos termos do art. 136, parágrafo 1º, II, da Constituição, que dirá o município ocupar bens privados fora de estados de exceção; c) em qualquer hipótese de tomada do direito de propriedade, a indenização se dará sempre de forma prévia, consoante o art. 5º, XXIV, da Constituição da República.
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No mérito, pede a confirmação da liminar eventualmente concedida.
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O juiz, antes de apreciar a liminar, entende por bem ouvir o MP. Pronuncie-se.

 

Objetivas - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam de princípios e regras constitucionais da ordem econômica a sua conformação jurisprudencial pelo STF.

I. A terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio.

II. A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

III. A atividade de planejamento exercida pelo Estado como organização de sua intervenção na ordem econômica é determinante para o setor público e indicativa para o setor privado, sendo que, além disso, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários, assinale a alternativa correta.

 

(Procurador do Estado de Sergipe – CESPE/CEBRASPE – 2023) Acerca das férias para empregados regidos pela CLT, assinale a opção correta.

 

(Procurador do Município de Florianópolis/SC – FEPESE – 2022) Assinale a alternativa correta de acordo com o processo do trabalho.

 

(EMAGIS) Conforme a Resolução CNMP nº 26/2007, que disciplina a residência na Comarca pelos membros do Ministério Público, é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os critérios para desempate em promoção por antiguidade e remoção na carreira da Defensoria Pública dos Estados, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (ADI 7317/RS), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

Objetivas DPF - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas MPF - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam de princípios e regras constitucionais da ordem econômica a sua conformação jurisprudencial pelo STF.

I. A terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio.

II. A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

III. A atividade de planejamento exercida pelo Estado como organização de sua intervenção na ordem econômica é determinante para o setor público e indicativa para o setor privado, sendo que, além disso, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Conforme a Resolução CNMP nº 26/2007, que disciplina a residência na Comarca pelos membros do Ministério Público, é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 15.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam de princípios e regras constitucionais da ordem econômica a sua conformação jurisprudencial pelo STF.

I. A terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio.

II. A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

III. A atividade de planejamento exercida pelo Estado como organização de sua intervenção na ordem econômica é determinante para o setor público e indicativa para o setor privado, sendo que, além disso, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(Procurador do Estado de Sergipe – CESPE/CEBRASPE – 2023) Acerca das férias para empregados regidos pela CLT, assinale a opção correta.

 

(Procurador do Município de Florianópolis/SC – FEPESE – 2022) Assinale a alternativa correta de acordo com o processo do trabalho.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Sentença Federal - Rodada 15.2025

"Aquele que não faz caso de elogios ou de censuras, goza de grande tranquilidade.
Não te faz mais santo o louvor, nem pior o vitupério.
És o que és; não podes ser tido em mais do que és diante de Deus." (Imitação de Cristo - Livro Segundo, Capítulo VI - Da alegria da boa consciência. Ed. Paulus, p. 126)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos a prova de Sentença Penal do XXI Concurso para Juiz Federal Substituto do TRF da 3ª Região (2025). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?

Utilizando o texto abaixo, elabore sentença de natureza criminal composta por fundamentação, dispositivo e demais determinações, dispensado o relatório. Atenha-se aos elementos deste problema, sem criar fatos, locais, personagens ou qualquer outra circunstância. Considere que a sentença é prolatada no dia de hoje.

No dia 24/01/2025, após denúncia anônima de que um caminhão (VUC branco, modelo MB- Accelo 1016, de placas HTW 9503) conteria drogas e passaria na Rodovia BR-267 escoltada por veículo de passeio, policiais rodoviários federais diligenciaram junto às imagens disponíveis de câmeras de segurança e praças de pedágio. Constataram que tal veículo havia trafegado pelo menos de São Carlos/SP até Porto Murtinho/MS (fronteira com Paraguai) na véspera, sempre seguido por veículo de passeio (preto, modelo VW Polo, de placa GKH 8247).

Diante disso, os policiais localizaram a VUC e realizaram um bloqueio pouco após a cidade de Jardim/MS. Avistando primeiramente o veículo Polo, deram ordem de parada, atendida pelo motorista. Ato contínuo, verificaram que o motorista do VUC tentou um desvio por estrada vicinal pouco antes do bloqueio, mas foi logo alcançado pelos policiais.

O caminhão era conduzido por GALIANO, que estava acompanhado da namorada SALONINA. Em vistoria, os policiais encontraram malas e caixas vazias no baú do veículo. Ao levantarem seu fundo, que detectaram ser falso, encontraram grande quantidade de tijolos de droga acondicionados, posteriormente identificados pela perícia como sendo 500kg de cocaína. No Polo, conduzido por MACRINO, nada foi encontrado, mas MACRINO não conseguia explicar porque, no dia anterior, trafegava colado ao caminhão.

Os policiais prenderam GALIANO, SALONINA e MACRINO em flagrante, confiscaram e apreenderam seus celulares, os veículos e a droga. Em poder de GALIANO havia três mil reais e mil dólares em espécie, de SALONINA quinhentos reais em espécie e de MACRINO, mil reais em espécie, além de cartões de crédito. Os policiais apreenderam todos os valores e objetos.

Na delegacia, GALIANO e SALONINA ficaram silentes. MACRINO alegou à polícia nada saber sobre as drogas. Disse que foi contratado para fazer a “escolta da mercadoria”, a qual GALIANO afirmava se tratar de cigarros eletrônicos. Afirmou que deveria trafegar mais à frente de GALIANO, avisando-o de eventual presença de policiais na estrada, de Porto Murtinho a São Paulo.

Realizada a audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, para garantia da ordem pública, considerando a gravidade da conduta delituosa e as circunstâncias em que ocorreu o flagrante.

Autorizada pelo juízo, foi feita perícia nos celulares apreendidos. Do celular de GALIANO, foram recuperadas diversas mensagens apagadas, mantidas com OTÃO, sobre o custo da adaptação do fundo falso no VUC, e de três outras ordens de carregamento (Porto Murtinho/MS) e entrega (São Paulo/SP) “da mercadoria”, custos e valores pelo frete, a serem pagos por DÍDIO, nos últimos três meses. Em uma das mensagens, GALIANO informou a OTÃO que chamaria seu conhecido MACRINO como “batedor”. Também havia mensagens com DÍDIO, que indicavam as datas e locais para recebimento dos pagamentos.

Do celular de MACRINO foram obtidos os seguintes diálogos relevantes com GALIANO: uma mensagem agradecendo pelos “vapes”; o acerto sobre sua contratação, para fazer “a escolta da mercadoria” entre os dias 23 e 24 de janeiro de 2025; e, no dia do flagrante, MACRINO dizendo “estrada limpa” e “ninguém no posto”. Do celular de SALONINA foram extraídas conversas revelando seu relacionamento amoroso com GALIANO e de combinações de viagens a São Paulo/SP, nas mesmas datas dos carregamentos ordenados por OTÃO.

OTÃO e DÍDIO não foram identificados.

O MPF descreveu todos os fatos acima e denunciou os réus GALIANO, SALONINA e MACRINO, pelos crimes do art. 33, caput c/c art. 40, I; em concurso material com art. 35, todos da Lei nº 11.343/2006.

Os réus foram citados e apresentaram defesa. O juízo confirmou o recebimento da denúncia.

Em audiência, foram ouvidos os policiais e testemunhas de antecedentes dos réus. No interrogatório, SALONINA alegou que GALIANO a orientou para não dizer nada na polícia. Afirmou que tem uma pequena loja de roupas em Araraquara/SP e que fazia viagens com GALIANO pois, na volta de São Paulo, trazia mercadorias para sua loja, e por isso levava caixas e malas vazias. Disse nada saber sobre o transporte de drogas e que o baú ia sempre fechado, acreditando que ele transportasse produtos lícitos.

Em juízo, GALIANO afirmou que não sabia do acondicionamento de drogas em seu caminhão. Disse que este havia sido carregado diretamente pelo cliente, em Porto Murtinho, acreditando estarem as encomendas nas caixas vazias. Confirmou que SALONINA nada sabia sobre a carga e disse que contratou MACRINO para garantir a segurança da mercadoria. Nada mais disse.

MACRINO manteve a versão informada aos policiais.

Juntadas as folhas de antecedentes, verifica-se que:

- GALIANO foi condenado definitivamente em 25/02/2016, pelo crime do art. 180, § 1º, do Código Penal, cometido em 03/09/2015, tendo sido a pena extinta em 30/08/2019. Também foi condenado definitivamente em 05/12/2021, pelo crime do artigo 334-A, caput, do Código Penal praticado em 03/10/2019, tendo sido a pena extinta em 14/08/2023. É investigado em um inquérito policial, instaurado em 13/09/2023, por tráfico de drogas.

- MACRINO não tem antecedentes.

- SALONINA é investigada em inquérito policial, instaurado em 20/08/2024, pelo crime do artigo 334, § 1º, III, do Código Penal.

Em alegações finais, o MPF requer a condenação de todos pelos crimes denunciados. Sustenta que os réus se associaram para a prática de tráfico de drogas com mais duas outras pessoas e, em relação a MACRINO e SALONINA, afirma que agiram, ao menos, com dolo eventual. Requer a majoração das penas pela quantidade e pela natureza da droga apreendida.

A defesa de GALIANO alega, preliminarmente, a ilegalidade da busca veicular. Afirma que não havia fundada suspeita para a ação dos policiais, que foi baseada apenas em denúncia anônima, devendo ser anulada toda a investigação. No mérito, sustenta que é motorista profissional e sempre transporta mercadoria lícita, tendo sido contratado para dirigir o caminhão até São Paulo, recebendo o veículo já carregado, não sabendo que se tratava de drogas ou algo ilícito. Requer a absolvição por ausência de dolo. Subsidiariamente, requer a desclassificação do crime para a modalidade privilegiada, pois a quantidade e a natureza da droga não são suficientes para a exclusão do privilégio. Aduz que não há associação, porque SALONINA e MACRINO apenas o acompanhavam na viagem.

A defesa de MACRINO alega, em preliminar, a nulidade da prova obtida nos aparelhos celulares por ausência de autorização judicial, sustentando que os policiais tiveram acesso ao conteúdo de maneira ilegal. No mérito, requer sua absolvição, alegando que ele não tinha conhecimento do transporte de drogas ou de algo ilícito, e tampouco participava de associação criminosa. Subsidiariamente, requer seja responsabilizado apenas por descaminho, solicita a redução da pena pela confissão e solicita a suspensão do processo ou a propositura de Acordo de Não Persecução Penal - ANPP.

A defesa de SALONINA alega sua inocência em ambos os crimes. Subsidiariamente, requer o reconhecimento do tráfico na modalidade privilegiada e, consequentemente, a propositura de ANPP.?

 

Sentença Estadual - Rodada 15.2025

"Aquele que não faz caso de elogios ou de censuras, goza de grande tranquilidade.
Não te faz mais santo o louvor, nem pior o vitupério.
És o que és; não podes ser tido em mais do que és diante de Deus." (Imitação de Cristo - Livro Segundo, Capítulo VI - Da alegria da boa consciência. Ed. Paulus, p. 126)?

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos a prova de Sentença Cível do Concurso Público para Provimento do Cargo de Juiz de Direito Substituto do Tribunal de Justiça do Pará (2019). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

A empresa GAMA Serviços Ltda. ajuizou, por meio de advogado constituído, ação submetida ao procedimento comum, em desfavor do Banco BETA S.A., com o objetivo de condená-lo ao pagamento de indenização por danos morais, no montante de R$ 100 mil.

Para tanto, alega ter sofrido dano moral em decorrência do cumprimento de mandado de busca e apreensão de veículo objeto de litígio, expedido em razão de requerimento do banco, bem como da presença de representante do réu na ocasião, o que abalou a reputação da empresa. Para a autora, a indenização é devida na medida em que o comparecimento de representante do réu tornou arbitrário o ato, do qual deveria participar apenas o oficial de justiça. Além disso, como o ato ocorrera em horário comercial, ou seja, no pleno funcionamento das atividades da empresa, os funcionários e clientes presenciaram o representante do banco dizendo “estou aqui para pegar o que é meu”. Na ação, a empresa pede a aplicação de multa ao réu por litigância de má-fé, alegando que ele procedera de modo temerário ao enviar representante para comparecer ao cumprimento do referido mandado.

Em contestação, o réu pugnou pela improcedência do pedido da autora, alegando que a realização de busca e apreensão se deu por ordem judicial, em razão de descumprimento de obrigação de entregar o veículo, e que, ainda que possa ter sido constrangedora, não seria apta a gerar dano moral apenas por ter sido efetivada com acompanhamento de representante do réu e na presença de funcionários e clientes.

Em audiência de instrução e julgamento, as duas testemunhas arroladas pela parte autora confirmaram que representante do réu esteve no momento da execução do mandado de busca e apreensão e que ele realmente havia proferido a citada frase à autora diante dos presentes na ocasião.

Considerando os fatos acima relatados, redija a sentença, dando solução ao caso. Analise toda a matéria de direito processual e material pertinente para o julgamento, fundamente suas explanações, dispense o relatório e não crie fatos novos.?

 

Objetivas SuperCombo Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Conforme a Resolução CNMP nº 26/2007, que disciplina a residência na Comarca pelos membros do Ministério Público, é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os critérios para desempate em promoção por antiguidade e remoção na carreira da Defensoria Pública dos Estados, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (ADI 7317/RS), assinale a alternativa correta:

 

Objetivas Delegado - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Conforme a Resolução CNMP nº 26/2007, que disciplina a residência na Comarca pelos membros do Ministério Público, é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra o patrimônio, a dignidade sexual e a Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) João ajuizou ação anulatória de atos jurídicos contra Maria e o espólio de Joana, demonstrando que João e a ré Maria são filhos de Joana, falecida, cujo inventário se processa perante este juízo. Ocorre que, ao abrir o inventário de Joana, Maria relacionou uma suposta dívida da falecida mãe para com ela, no valor de R$ 100.000,00, informando ainda que era o saldo remanescente de uma dívida maior, no valor de R$ 500.000,00, que teria sido parcialmente saldada com a dação em pagamento feita pela falecida a Maria, do imóvel urbano constituído pela unidade de apartamento identificada, com área privativa de 400 metros quadrados. A causa da divida não existe nem nunca existiu, sustenta João. A tal compensação a que se refere a Maria, segundo o autor, para tentar justificar a dívida que deu causa a confissão e a dação em pagamento é fruto de sua malícia e deliberada intenção de lesá-lo quando da partilha do patrimônio materno, feita mediante ilusão da falecida. A falecida mãe de João e Maria estava completamente incapaz quando assinou os documentos, a dação em pagamento então é flagrante, posto que feita poucos dias antes da interdição provisória da falecida, ainda segundo se sustenta na inicial. Diante da flagrante nulidade da confissão de dívida, e, consequentemente, da nulidade também da dação em pagamento, a doação do imóvel realizada deve ser anulada ante o claro intuito de adiantar a legítima e prejudicar herdeiros. Diante disso, e da necessidade de incluir o referido imóvel sonegado no inventário da genitora do Autor e da Ré, bem como de declarar inexistente a suposta dívida arrolada no inventário, se fez necessária a propositura da presente Ação de Nulidade de Atos Jurídicos (Confissão de Dívida e Dação em Pagamento), para que possa ser posteriormente colacionado o referido imóvel ao inventário, e devidamente partilhado entre os herdeiros de direito, e, consequentemente, alijada a dívida arrolada da partilha. Requereu seja julgada procedente a ação para anular a confissão de dívida e dação em pagamento realizado por Joana, por reconhecer inexistente a confissão de dívida e a ocorrência de simulação de dação em pagamento.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa CORRETA em relação às ações coletivas:

 

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(PC/MG – Delegado de Polícia Substituto – FGV – 2025) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o ICMS, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Com arrimo no Código Eleitoral, avalie as seguintes proposições.

I. Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

II. O eleitor que deixar de votar, e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, imposta pelo juiz eleitoral.

III. Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Considerando o direito à convivência familiar e comunitária, prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 15.2025

(EMAGIS) Lei municipal instituiu a Política Pública de Combate à Alienação Parental, tendo derivado de iniciativa parlamentar. Aludida lei, dentre outras disposições, contém orientação dirigida aos órgãos administrativos municipais para organizarem as ações governamentais conjuntamente com o Ministério Público estadual.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A instituição de políticas públicas locais é de iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo, especialmente quando gerem despesa a ser suportada pelo orçamento deste Poder, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a lei.

II. A instituição da Política Pública de Combate à Alienação Parental não é matéria de Direito Civil, não tendo havido invasão à competência privativa da União, já que, na verdade, a proteção da infância e juventude é matéria de legislação concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal.

III. Ao estabelecer que as ações governamentais serão desenvolvidas, em conjunto, pelas Secretarias Municipais responsáveis e pelo Ministério Público, a lei municipal apenas propõe a integração operacional entre os órgãos responsáveis pela Política de Atendimento à Criança e ao Adolescente, não havendo o diploma legislativo municipal criado, desde logo e por si só, qualquer dever, obrigação ou responsabilidade para o Ministério Público estadual.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.

I. A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.

II. A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.

III. O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O poder constituinte reformador alçou o tema da segurança viária, seus órgãos e agentes competentes à envergadura constitucional por meio da Emenda de n. 82, de 16 de julho de 2014, que inseriu o § 10 no art. 144 da Lei Maior, introdutório do Capítulo III Da Segurança Pública, com o objetivo de assegurar a dignidade da carreira de fiscalização e controle de trânsito e contribuir para a segurança pública como um todo.” (STF, ADI 6.664, Tribunal Pleno, DJe 18/12/2024).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

II. É compatível com a Constituição Federal dispositivo de Constituição Estadual que garante que o servidor de carreira vinculado a órgão executivo de trânsito quer do Estado, quer dos Municípios esteja inserto na categoria de agente de segurança viária.

III. A reserva de funções gratificadas e cargos de direção superior a servidores de carreira estáveis configura restrição desproporcional, visto que o art. 37, V, da Carta da República é categórico em prever a ocupação por todos os servidores de carreira, em casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), avalie as assertivas que seguem.

I. A norma inscrita no artigo 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/99, que consagra o postulado da subsidiariedade, estabeleceu pressuposto negativo de admissibilidade da arguição de descumprimento de preceito fundamental, pressuposto tido como inconstitucional pelo STF.

II. Caso impugne situações concretas e individuais tidas como lesivas a preceito fundamental, a ADPF não reclama atendimento ao requisito da subsidiariedade para sua admissibilidade.

III. É mais restrito o rol de legitimados para a ADPF do que o rol de legitimados para a Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre os princípios constitucionais penais, a história do Direito Penal e as Escolas Penais, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito como excludentes de antijuridicidade penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O apenado foi condenado pela prática do delito previsto no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, à pena de 01 ano e 08 meses de reclusão. Para a concessão do indulto natalino, é imprescindível que o sentenciado cumpra os requisitos estabelecidos pelo Decreto Presidencial até o dia 25 de dezembro do ano da sua publicação. Nesse prisma, o Decreto n.º 9.246 de 2017 estabeleceu os seguintes requisitos: “Art. 1º O indulto natalino coletivo será concedido às pessoas nacionais e estrangeiras que, até 25 de dezembro de 2017, tenham cumprido: (...) IV - um quarto da pena, se homens, e um sexto da pena, se mulheres, na hipótese prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, quando a pena privativa de liberdade não for superior a oito anos”. Registram os autos que o apenado permaneceu preso provisoriamente entre 07 de abril de 2016 e 03 de fevereiro de 2017, totalizando-se o período de 09 meses e 24 dias. É nesse contexto que sua defesa sustenta que, considerando a pena final de 01 ano e 08 meses aplicada ao apenado, constata-se que este cumpriu, em prisão provisória, quase metade da pena (49%), motivo pelo qual faz jus ao indulto em questão.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto à tutela penal dos povos indígenas e do meio ambiente, julgue os itens abaixo.

I. O art. 56, parágrafo único, da Lei n. 6.001/1973, que prevê o cumprimento da pena em regime de semiliberdade e em estabelecimento da FUNAI, somente se aplica ao réu indígena não integrado socialmente ou em fase de aculturação.

II. Em regra, a competência para processar e julgar crime que envolva índio, na condição de réu ou de vítima, é da Justiça Estadual. A competência será da Justiça Federal toda vez que a questão versar acerca de disputa sobre direitos indígenas, incluindo as matérias referentes à organização social dos índios, seus costumes, línguas, crenças e tradições, bem como os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam.

III. De acordo com a Lei 9.605/98, é circunstância que agrava a pena, quando não constitui ou qualifica o crime, ter o agente cometido a infração em sábados, domingos ou feriados.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que o paciente do presente habeas corpus foi condenado definitivamente como incurso no artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado. A defesa requereu, então, a extinção da punibilidade pela prescrição, afirmando que a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não seriam automáticas, dependendo de decisão judicial, tendo, assim, se implementado o prazo prescricional. Acrescentou não ser possível considerar que houve suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, porquanto entende se tratar de suspensão que não é automática, dependendo de decisão judicial, a qual não foi proferida no caso, tendo essa ausência sido devidamente constatada nos autos. Na hipótese dos autos, o juízo prolatara a sentença penal condenatória e rechaçara a alegação de prescrição por considerar que o prazo prescricional estaria suspenso desde o decurso do prazo fixado na citação editalícia até a citação pessoal, a despeito da ausência de decisão judicial nesse sentido. Ouvido, o órgão ministerial afirma que não havia necessidade de decisão judicial determinando a suspensão do curso do prazo prescricional, pois a suspensão é ope legis, isto é, decorre da lei (força de lei).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Extrai-se dos autos que a investigada está presa preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, incisos II e VII, do Código Penal. Sua defesa sustenta que a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva foi realizada de ofício, sem requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, em contrariedade à Lei n. 13.964/2019. Alegou, ainda, que é suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Requereu, em liminar o relaxamento da prisão preventiva da investigada. Por outro lado, quanto aos autos, nota-se que Ministério Público se manifestara pela homologação da prisão em flagrante e pugnara pela aplicação de medidas cautelares diversas da custódia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Juízo da Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido de autorização de visita ao presídio formulado por José a seu irmão, o apenado João. Reconheceu o juízo que o artigo 41, X, da Lei de Execuções Penais, elenca como um dos direitos do preso a 'Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados', com intuito de mitigar o natural distanciamento do núcleo familiar imposto pelo cumprimento da pena, medida também benéfica para sua ressocialização. Contudo, destacou o juízo, esse mesmo dispositivo prevê a possibilidade de restrição de direitos do sentenciado, nessa e em outras hipóteses, desde que devidamente fundamentada. Demonstrou que o direito à visitação é disciplinado pela Portaria n.º 1/2025, editada pelo Juízo da Vara de Execuções Penais, no exercício das atribuições legais, de "zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança" e de "inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade" (art. 66, VI e VII, da LEP). Por sua vez, registrou que o artigo 6º da Portaria veda o ingresso para visitação daqueles que estiverem cumprindo pena em regime carcerário aberto ou que tenham sido agraciados com o benefício do livramento condicional. Tal vedação não é desarrazoada, considerou o Juízo das Execuções Penais na decisão em questão, considerando a existência de risco concreto de que a visitação venha frustrar a finalidade reparadora da sanção daquele reeducando que se encontra em fase mais avançada do processo de ressocialização, devendo ser evitado o contato com ambiente que possa gerar risco de retorno à prática criminosa. Na espécie, José, o pretendente à visitação, encontra-se em cumprimento de pena no regime aberto. Acrescentou o Juízo das Execuções Penais, na decisão de indeferimento do pedido de autorização de visita de José, que o fato de este já ter se envolvido em crime deve ensejar maior cautela na autorização de seu ingresso no estabelecimento prisional para visita ao seu irmão. Isso porque após a condenação o postulante perde o gozo da plenitude dos direitos. Além disso, lembrou que a vedação à visitação visa preservar a ordem, segurança e disciplina prisionais, bem como combater o fortalecimento de facções criminosas, vetores tão caros à Lei de Execução Penal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo as normas sobre práticas abusivas regulamentadas pelo Código de Defesa do Consumidor, é lícito ao fornecedor de produtos:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam de princípios e regras constitucionais da ordem econômica a sua conformação jurisprudencial pelo STF.

I. A terceirização das atividades-meio ou das atividades-fim de uma empresa tem amparo nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, que asseguram aos agentes econômicos a liberdade de decidir como estruturarão seu negócio.

II. A equiparação de remuneração entre empregados da empresa tomadora de serviços e empregados da empresa contratada (terceirizada) fere o princípio da livre iniciativa, por se tratar de agentes econômicos distintos, que não podem estar sujeitos a decisões empresariais que não são suas.

III. A atividade de planejamento exercida pelo Estado como organização de sua intervenção na ordem econômica é determinante para o setor público e indicativa para o setor privado, sendo que, além disso, a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de indenização por erro médico, devido à cirurgia plástica (mamoplastia) não ter alcançado o resultado esperado pela autora. Requer seja a ré condenada a pagar-lhe indenização por danos morais e materiais, sob o fundamento de que, apesar de não ter sido constatada conduta clínica em desacordo com o que preconizado pela doutrina médica, há presunção de culpa do profissional pelo resultado insatisfatório da cirurgia, destacando que, no caso, ele não teria demonstrado a existência de causa excludente da sua responsabilidade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se execução por quantia certa ajuizada por Comércio Ltda contra Vitória. Após diversas tentativas frustradas de localização de bens da executada, a exequente tomou conhecimento de um imóvel registrado em nome de Vitória, alegando que foi doado em fraude à execução. Pedro e Cristina, genitores de Vitória, então, ajuizaram os presentes embargos de terceiro, alegando a impenhorabilidade do imóvel e que não há fraude à execução. Acrescentam Pedro e Cristina que, ainda que fosse ineficaz a doação, reconhecendo a propriedade de Viviane, eles residem no imóvel desde a década de 80, muito antes da execução em questão, merecendo a proteção do bem de família. Comprova-se que o imóvel foi adquirido em 1986 por Pedro e Cristina, que doaram para a sua filha Vitória, com reserva de usufruto vitalício em favor deles, em 2014. Todavia, em 2024, Vitória doou o imóvel de volta aos seus pais. Essa última doação, feita por Vitória em favor de seus genitores, é que foi considerada pela exequente Comércio Ltda como fraude à execução, considerando que, ao tempo da alienação, Vitória já tinha sido incluída no polo passivo da execução, sobre a qual tinha ciência inequívoca, o que restou comprovado porque Vitória fora citada na execução em 2023. Vitória, contudo, sustenta que, ainda que fosse o caso da ineficácia da última doação em relação à exequente, os negócios anteriores, inclusive o usufruto vitalício, seguem eficazes, demonstrando que Pedro e Cristina residem no bem, sendo a sua moradia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos e o prazo para sua interposição, tendo presente a disciplina do CPC/2015 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.

I. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

II. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre o julgamento antecipado parcial de mérito, previsto no art. 356 do CPC, julgue os itens expostos a seguir.

I. A decisão proferida com base nesse artigo é impugnável por sentença.

II. A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.

III. Ao proferir decisa?o parcial de me?rito, condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honora?rios ao advogado do vencedor.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os contratos empresariais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as alterações legislativas introduzidas no Código Civil na disciplina do Direito Empresarial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente ao crédito tributário, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) “As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são consideradas áreas de livre comércio destinadas à produção de bens voltados para a exportação. Possuem como pressuposto a sua instalação em regiões menos desenvolvidas e objetivam a atração de investimentos, o aumento das exportações, a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. Considerando o eminente caráter extrafiscal de referida política, as empresas instaladas nessas zonas se valem de benefícios diversos, entre os quais a isenção tributária.” (STF, ADI 7.174, Tribunal Pleno, Nunes Marques, DJe 18/12/2024 – trecho do voto do relator).

I. A instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), embora represente política pública com nítido caráter extrafiscal, direcionada à concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e dos princípios basilares da atividade econômica, violou, no caso em questão, segundo o STF, os princípios da isonomia tributária e da uniformidade geográfica.

II. Embora a instituição das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) seja destinada a promover o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais, violou no caso em questão o princípio da livre concorrência.

III. Em contexto diverso, o STF declarou que não há direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos, matéria-prima e material de embalagem adquiridos junto à Zona Franca de Manaus sob o regime da isenção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Financeiro, avalie as assertivas que seguem.

I. A vedação à vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa não impede a vinculação para realização de atividades da administração tributária.

II. É admitida a vinculação da receita de imposto a concessão do prêmio por desempenho fiscal aos servidores em exercício da atividade específica destinada à arrecadação tributária, vedado o pagamento àqueles que não estão no exercício dessa atividade, como inativos e pensionistas.

III. É vedada a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as empresas estatais.

I. Lei estadual de iniciativa parlamentar voltada a proibir certas contratações às empresas públicas e sociedades de economia mista locais revela invasão da competência do Chefe do Executivo para deflagrar processo legislativo que disponha sobre organização da Administração Pública.

II. A liberdade negocial das empresas estatais deve ser idêntica à das empresas privadas, com exceção das limitações impostas pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Empresa Pública, lei federal.

III. A lei que estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, deverá dispor sobre licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre atos administrativos, processo administrativo e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente aos princípios do Direito Administrativo e os atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, para fins de licenciamento ambiental de obras hidrelétricas, (i) aumenta o mínimo de fonte de energia primária idônea a criar uma presunção de significativa degradação ambiental e (ii) insere novo requisito para o licenciamento, consistente na extensão da área inundada.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. No quadro da competência legislativa concorrente, incumbe à União a edição de normas gerais sobre direito ambiental, já os Estados elaboram normas complementares a fim de atender às peculiaridades locais, sob este fundamento sendo constitucional a lei no ponto (i).

II. A criação de hipóteses de dispensa de licenciamento para atividades potencialmente
poluidoras transborda o limite da competência legislativa do Estado em matéria ambiental, motivo pelo qual inconstitucional a lei no ponto (ii).

III. Segundo a Constituição Federal, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “Mais recentemente, o Brasil firmou (...) a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância que foi incorporada ao direito interno com status de norma constitucional (art. 5º, § 3º, da Constitucional Federal) conforme o Decreto n. 10.932/2022. Na ocasião, a comunidade interamericana levou em conta, expressamente, que as vítimas do racismo, da discriminação racial e de outras formas correlatas de intolerância nas Américas são, entre outras, afrodescendentes, povos indígenas, bem como outros grupos e minorias raciais e étnicas ou grupos que por sua ascendência ou origem nacional ou étnica são afetados por essas manifestações.” (STJ, HC 929.002, 6ª Turma, Og Fernandes, 04/02/2025).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Acerca das condições em que fica autorizado o Teletrabalho por parte de magistrados e magistradas, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base nos estudos sobre o Direito Antidiscriminatório, assinale a alternativa que apresenta uma afirmativa correta.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 14.2025

Em 15 de janeiro de 2024, por volta das 23h30, policiais militares realizavam patrulhamento de rotina no bairro Três Poderes, conhecido ponto de tráfico de drogas, quando avistaram Zilmar Mendes. A princípio, os policiais de nada desconfiaram. Porém, ao perceber a aproximação da viatura, Zilmar tentou se desfazer de uma sacola plástica, arremessando-a em um lote baldio de forma súbita e assustada, surgindo então a fundada suspeita de prática delitiva. Na abordagem policial, foram encontrados na sacola o total de 52 porções de cocaína, totalizando 623 gramas; 35 porções de maconha, pesando 245 gramas; e R$ 15.850,00 em notas diversas, além de uma balança de precisão.

Durante o inquérito policial, confirmou-se os fatos, inclusive com perícia das drogas apreendidas. Constatou-se ainda que a cocaína tinha altíssimo grau de pureza (96,50%); que Zilmar ostenta condenação definitiva pelo crime do art. 35 da Lei nº 11.343/2006, com extinção da punibilidade ocorrida seis meses antes dos fatos; que a perícia no aparelho de telefone celular, autorizada pela Justiça, aponta que Zilmar Mendes mantém contatos diários (várias vezes ao dia) com integrantes da facção conhecida como “Comando Supremo”, sendo chamado pelos colegas de “Relator”; que o bairro Três Poderes é conhecido por ser integralmente controlado pela referida facção.

Em ação penal proposta pelo MP, após regular processamento do feito, em 10 de janeiro de 2025, o juízo competente proferiu sentença condenando o réu pela prática da conduta típica do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. Além da robusta prova testemunhal e pericial, o réu confessou a infração penal, sem ressalvas.

O réu respondeu ao IPL e à ação penal em liberdade, por ordem proferida em “habeas corpus” do STF, com preclusão das vias impugnativas.

Na dosimetria da pena, o magistrado considerou favoráveis as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, exceto as circunstâncias do crime (em razão do montante de dinheiro apreendido e a forma que o réu se utilizou para esquivar-se da responsabilidade penal), fixando a pena-base um pouco acima do mínimo legal. Na segunda fase, reconheceu a reincidência e confissão espontânea, compensando-as, segundo a Tese 585 do STJ, mantendo a pena-base. Na terceira fase explicou que a reincidência, já considerada na segunda fase, não poderia servir de fundamento para afastar a causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, sob pena de indevido “bis in idem”, sempre repudiado no Direito Penal. Por isso, a minorante foi aplicada. Além disso, fixou regime inicial aberto, com substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos.

Considerando que a abordagem policial foi regular, confeccione a peça processual cabível. Observe necessariamente as seguintes instruções: 1) não há necessidade de relatório; 2) não faça cálculos aritméticos; 3) não é o caso de embargos declaratórios; 4) não é necessário abordar a pena de multa; 5) não é necessário pedir a prisão preventiva do réu, uma vez que o STF já rechaçou a tese, conforme o enunciado.

 

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