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Sentença Estadual - Rodada 06.2015

Defensoria Pública Estadual - Rodada 08.2015

A Sapataria Esmeralda Shoes Ltda (SES) ao chegar na cidade de Vera Estrela, estado 27, instalou-se em endereço do centro da cidade e começou a negociar, mas descobriu que boa parte de sua clientela potencial preferia seguir consertando os sapatos com Antônio Buendia, o sapateiro, que mantinha já há mais de vinte anos uma lojinha de sapateiro no mesmo bairro, cobrava barato e era rápido. Assim a Sapataria resolveu fazer um contrato com o Senhor Antônio, este não possuía imóvel próprio, nem de morada, nem de loja, alugava-os, e a Esmeralda Shoes Ltda ofereceu-se para lhe comprar a loja por dinheiro suficiente para que ele comprasse uma casa de morada muito boa para os padrões de pessoa modesta que é Antônio. Ofereceu ainda um emprego na própria Esmeralda Shoes Ltda. O contrato previa que Antônio não poderia mais se restabelecer como sapateiro no centro de Vera Estrela. Antônio aceitou.

Passados mais de oito anos trabalhando como sapateiro empregado na Esmeralda Shoes Ltda, Antônio pediu demissão, tinha saudade de não ter patrão e resolveu restabelecer-se em pequeno quarto alugado há duas ruas da Sapataria Esmeralda Shoes Ltda no centro de Vera Estrela Estado 27.

A  SES entrou com ação de execução para compelir Antônio Buendia a cumprir o contrato e a fechar a loja, ou caso fosse inadmitido o pedido que fosse devolvido o dinheiro da avença pago ao réu. Informou ademais que a casa de Antônio seria bem penhorável, já que ele a alugara e passara a morar com a sogra. Deu à execução o valor do dinheiro pago ao sapateiro corrigido e mais a multa contratual (cento e vinte mil reais). Juntou como título executivo o contrato assinado por ambas as partes.

Antônio, sapateiro, no entorno da questão descobriu a esposa com doença raríssima cuja despesa com medicamentos experimentais mal lhes deixava de comer, de modo que ao ser citado no dia 20 de fevereiro de 2015 foi procurar a DPE em Vera Estrela.

O mandado de citação expedido pelo juiz da vara cível de Vera Estrela foi juntado aos autos no dia 26 de fevereiro de 2015.

Na condição de DPE, faça a peça adequada no último dia do prazo. Máximo de noventa linhas, Times New Roman 12.

 

 

PGE/PGM - Rodada 08.2015

O liquidante nomeado de uma sociedade de economia mista estadual questiona o Procurador Geral do Estado sobre o seguinte:

a) qual o procedimento a ser adotado pelo liquidante da referida SEM?

b) como proceder com a liquidação dos créditos trabalhistas, haja vista que superam (inclusas as verbas rescisórias) o valor do ativo ainda não liquidado, conforme estimado pelo liquidante?

c) consta dos contratos havidos pela SEM um de concessão de serviço público de águas e esgotos do Município X. Como proceder com tal contrato, visto que a sua execução será impossível quando demitido seu pessoal?

d) há indícios de administração fraudulenta da SEM, com prática de atos "ultra vires" por diretores em gestões anteriores. Como proceder com relação a tais atos?

e) apesar de designado liquidante, há lei estadual que proíbe a dissolução da SEM. Será a liquidação lícita?

f) o maior credor individual, afora os trabalhistas, da SEM é devedor da Fazenda Estadual. Como proceder com tais créditos, diante da hipótese de ainda haver ativos que permitam liquidá-lo?

O Procurador Geral designou-o para elaborar o parecer competente.

 

Sentença Estadual - Rodada 08.2015

HERMES OLIMPO DA SILVA, brasileiro, natural de Brasília, solteiro, nascido em 10/4/1968, filho de Zeus Olimpo da Silva e Maia da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios pela prática dos seguintes fatos:

 “No dia 22.12.2013, às 20h35min, na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto, na cidade de Brasília/DF, o denunciado, agindo em unidade de desígnios com o adolescente M.R.S. (nascido em 5/2/1998, conforme consta do termo de sua oitiva perante a Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA, fl. 39), com vontade livre e consciente, com ânimo de ter a coisa como sua, subtraiu, para ambos, o aparelho celular da marca ZTE, modelo V821, cores preta e vermelha, dual chip, descrito à fl. 17, pertencente à empresa Expresso Riacho Grande, o qual estava sob a responsabilidade do funcionário Dionísio Oliveira. Logo após subtraída a coisa, o denunciado empregou violência, desferindo um soco na vítima Platão Souza, a fim de assegurar a detenção da coisa para si.

Ao ser atingida pelo soco, a vítima caiu no chão e sofreu fratura de nariz e perda de dois dentes, conforme laudo de exame de corpo de delito de fls. 50/51.

Na mesma ocasião, o denunciado, ao ser abordado por policiais e conduzido à Delegacia de Polícia, com vontade livre e consciente, desacatou o policial militar Aristeu Pereira, proferindo-lhe as seguintes palavras: “palhaço”, “bosta”, “PMzinho inútil” e cuspiu no rosto do servidor público.

Consta dos autos que, no dia e hora acima descritos, o denunciado entrou no guichê da empresa Riacho Grande, enquanto o adolescente M.R.S. ficou na porta para vigiar o local, e retirou o aparelho celular acima descrito, que estava ligado à tomada, para recarga.

A ação do denunciado foi percebida pelo fiscal da empresa, Dionísio Oliveira, que comunicou o ocorrido a Platão Souza, os quais alcançaram o denunciado na tentativa de recuperar o bem.

Com o fim de manter-se na posse do celular, o denunciado deu um soco na cabeça do cobrador Platão, fazendo-o desmaiar e sofrer as lesões descritas no laudo de fls. 50/51.

O denunciado e o adolescente saíram correndo juntos, no entanto, logo em seguida aos fatos, populares conseguiram detê-los, enquanto a polícia militar se dirigia ao local. Com a chegada dos policiais, foi dada voz de prisão ao denunciado, o qual foi conduzido para a delegacia.

Ao chegar à 5ª DP, proferiu os xingamentos acima descritos, desrespeitando policiais em razão de seu serviço.

Estando o denunciado HERMES OLIMPO DA SILVA incurso nas penas dos artigos 157, §§ 1º e 2º, II, e 331, caput, ambos do Código Penal, e do artigo 244-B, da Lei 8.069/90, na forma do artigo 69, do Código Penal, requer o Ministério Público o recebimento da denúncia, a citação do acusado e o processamento de seus ulteriores atos, bem como a intimação das pessoas abaixo arroladas para virem depor sobre os fatos narrados, sob as penas da lei.

Deixa de requerer, ainda, a fixação de reparação dos danos causados pela infração, nos termos do artigo 387, IV, do CPP, em razão da restituição imediata do bem (cf. termo de fl. 17).”

O acusado foi preso em flagrante e, na mesma data, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, para a garantia da ordem pública.

A denúncia foi recebida em 7 de janeiro de 2014, fl. 94. O réu foi regularmente citado à fl. 104, oferecendo resposta à fl. 107, na qual a Defesa reservou-se ao direito de discutir o mérito em momento processual oportuno e arrolou as mesmas testemunhas indicadas na denúncia.

Não estavam presentes as hipóteses de absolvição sumária, de maneira que foi determinado o regular processamento do feito, fl. 109.

Foram juntados aos autos os seguintes documentos: auto de prisão em flagrante, boletim de ocorrência policial, auto de apresentação e apreensão do aparelho celular, termo de restituição, termo de oitiva de M.R.S. na DCA (onde ele exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio) e laudo de exame de corpo de delito de lesões corporais na vítima Platão Souza.

Quanto ao laudo de lesões corporais, foi relatado “nariz com curativo oclusivo, com sangue coagulado e gaze nas narinas. Equimose violácea infraorbitária direita, com hemorragia conjuntival no olho direito. Perda de dois dentes permanentes, incisivos central e lateral superiores do lado direito. Houve debilidade da função mastigatória em grau leve, que pode ser corrigida com a realização dos implantes dentários. A vítima apresentou atestado médico emitido pelo HRAN – Hospital Regional da Asa Norte informando a fratura dos ossos nasais e a correção cirúrgica”.

A audiência de instrução e julgamento foi realizada no dia 16 de fevereiro de 2014, tendo sido ouvidos Dionísio Oliveira, Platão Souza, Aristeu Pereira e Morfeu Martins.

Dionísio e Platão afirmaram que se sentiriam constrangidos e intimidados de prestar depoimento na presença do réu, em razão das agressões sofridas e porque o denunciado conhece o local de trabalho das vítimas, de maneira que foi determinada a sua retirada da sala de audiências, apesar da irresignação do advogado de Defesa, registrada em ata de audiência.

As partes dispensaram a oitiva do adolescente M.R.S., o que foi homologado pelo Juízo.

Na sequência, interrogou-se o réu, fls. 137/138.

A vítima Platão Souza declarou em Juízo: “que é cobrador de ônibus; que o motorista Apolo parou o ônibus para mudar a bandeirada e nesse momento observou que o acusado havia adentrado ao posto da empresa de ônibus, onde geralmente fica o fiscal Dionísio, pegando o celular que lá estava carregando e saiu; que um ‘garoto’ ficou parado na porta; que o depoente estava no interior do ônibus, a cerca de 10 (dez) metros de distância do guichê da empresa, mas que o mesmo possui um vidro bem grande, permitindo olhar o que acontece no seu interior; que quando o réu estava saindo do guichê foi abordado por Dionísio, o qual lhe pediu que devolvesse o celular; que o acusado deixou o celular cair no chão, pegou-o novamente e em seguida o entregou para Dionísio, afastando-se lentamente, sem falar nada; que o depoente se aproximou e disse para o réu que todos ali estavam trabalhando e que era para ele ir embora logo; que o depoente saiu andando e, de repente, foi surpreendido por uma pancada na cabeça; que o réu lhe atingiu por trás; que caiu ‘de cara no chão’ e desmaiou, só acordando no hospital da Asa Norte; que perdeu dois dentes da frente; que seu nariz quebrou e foi necessária cirurgia e ficou 8 (oito) dias de atestado médico; que o celular era da empresa de ônibus; que nasceu em 17/6/1952”.

A testemunha Dionísio Oliveira, perante este Juízo, disse que: “é fiscal da empresa de ônibus Riacho Grande, trabalhando na Rodoviária do Plano Piloto; que fica em um posto da empresa, bem pequeno, mas que possui uma porta e uma janela de vidro; que na data dos fatos, saiu de seu posto para ir até um dos ônibus da empresa quando foi alertado pelo cobrador Platão que havia um homem dentro do posto; que olhou para lá e viu o homem do lado de dentro e um rapaz parado na porta, olhando para os lados; que o depoente e Platão foram até lá e viram que o homem estava com o celular da empresa nas mãos; que o homem, ora réu, já estava do lado de fora do guichê; que o rapaz estava andando ao lado do réu; que o depoente pediu para que devolvesse o celular; que o réu devolveu o celular; que Platão falou para o réu ir embora logo, porque todos estavam ali trabalhando e não queriam confusão; que o depoente e Platão saíram em direção ao ônibus e ‘deram as costas para o réu e para o rapaz’; que de repente só ouviu o barulho da pancada e viu Platão caído no chão, com o rosto todo sangrando; que o réu e o rapaz saíram correndo juntos; que não tentaram pegar novamente o celular; que outros motoristas e cobradores correram atrás deles e conseguiram detê-los; que chamaram a polícia e todos foram para a 5ª DP; que ouviu o réu xingar o policial de ‘bosta’, ‘a toa’ e outras coisas; que presenciou quando o réu cuspiu na cara do policial militar; que os xingamentos e o cuspe aconteceram no interior da delegacia; que, em razão do soco, Platão quebrou o nariz e dois dentes, ficando sem trabalhar alguns dias, mas não se lembra quantos”.

O policial militar Aristeu Pereira disse: “que foi acionado pela Central Integrada de Atendimento e Despacho da Polícia Militar – CIADE para atender uma ocorrência de roubo na rodoviária; que quando chegou ao local encontrou o ora réu e um adolescente detidos por populares; que também viu um senhor de cabelos brancos desmaiado no chão, cheio de sangue; que logo em seguida uma ambulância chegou e não conseguiu conversar com a vítima; que soube que a vítima teve que ser operada; que segundo falaram no local, o réu teria adentrado no guichê da empresa Riacho Grande e subtraído o celular, que estava carregando; que o adolescente teria ficado na porta, vigiando o local; que o fiscal e o cobrador viram o réu dentro do posto/guichê e foram falar com ele; que o réu teria devolvido o celular; que, depois, o réu teria dado um soco na vítima pelas costas e saído correndo; que outros motoristas e cobradores conseguiram deter o réu e o adolescente; que segundo lhe falaram, os dois correram juntos; que nenhum dos dois confessou a prática delitiva, ficaram calados; que mesmo assim, deu voz de prisão em flagrante para o réu; que o adolescente foi conduzido para a Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA, por outra guarnição, de modo que o depoente não teve mais contato com ele; que quando estavam no interior da 5ª DP e o depoente estava relatando o histórico para o agente, o réu se alterou e começou a xingar o depoente; que o xingou de ‘bosta’, ‘merda’, ‘palhaço’, ‘inútil’, essas coisas de sempre; que também cuspiu no seu rosto”.

A testemunha Morfeu Martins, também policial militar, compromissada nos termos da lei, prestou depoimento basicamente idêntico ao do seu colega de farda, afirmando que não presenciou a subtração, mas que estava presente no interior da 5ª DP no momento em que Aristeu foi ofendido. O réu, em seu interrogatório judicial, afirmou: “que estava esperando um ônibus e sentado próximo ao guichê da empresa Riacho Grande; que viu um celular carregando, de maneira que, por curiosidade, resolveu observar de perto, pois nunca tinha visto aquele modelo; que logo foi abordado pelo fiscal Dionísio que lhe perguntou se queria roubar o celular; que foi agredido pelo motorista Apolo e pelo cobrador Platão e apenas se defendeu dando um murro neste último; que afirma que se defendeu porque o cobrador o empurrou; que nem chegou a encostar um dedo no aparelho celular; que não conhece o adolescente M.R.S., não sabendo informar porque ele ficou parado na porta do guichê quando o interrogando entrou para observar o aparelho; que também não sabe porque o adolescente correu junto com ele, após ter desferido soco; que xingou o policial porque estava nervoso pela prisão; que cuspiu no rosto do policial também em razão do nervosismo”.

Na fase de diligências, a Defesa não formulou pedidos, ao passo que o Ministério Público requereu a juntada do laudo de avaliação indireta, o qual foi acostado à fl. 148, atribuindo o valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) ao celular descrito na denúncia.

A folha de antecedentes penais – FAP está anexa.

Em memoriais escritos, o Ministério Público, entendendo comprovadas a materialidade e a autoria dos crimes narrados na peça acusatória, pugnou pela condenação do réu, nos termos da denúncia, fls. 159/172.

A Defesa, ao seu turno, acostou seus memoriais às fls. 174/194. Arguiu preliminar de nulidade do processo a partir da data da audiência de instrução, por cerceamento de Defesa, sob a alegação de que a vítima Platão e a testemunha Dionísio não quiseram prestar depoimento na presença do réu, o que teria impedido a formulação de perguntas mais específicas, visto que o réu estava sendo assistido pela Defensoria Pública, de modo que não teriam tido contato com ele antes da data da audiência. No mérito, pediu a desclassificação para o crime de furto e a consequente absolvição do réu, pela aplicação do princípio da insignificância, uma vez que o celular foi avaliado em valor inferior a um salário mínimo. Alegou, ainda, tratar-se de crime impossível em razão da observação de toda a ação do acusado pela vítima e pela testemunha, o que impediria a consumação do crime. Caso ultrapassados os pedidos de absolvição, pediu o afastamento da qualificadora do concurso de agentes, uma vez que não há provas de que o adolescente tenha concorrido para a prática da infração. Por essas mesmas razões, pediu a absolvição quanto ao crime de corrupção de menor. Pugnou, subsidiariamente, pelo reconhecimento da tentativa, apontando a ausência de posse tranquila do aparelho celular. Com relação às lesões corporais, requereu a extinção do presente feito por falta de condição de procedibilidade, qual seja, representação da vítima, e, caso assim não seja entendido, pela absolvição em razão da legítima defesa. Quanto ao crime de desacato, requer a absolvição, aduzindo que as ofensas foram proferidas sob violenta emoção. Em caso de eventual condenação, pediu a fixação da pena no grau mínimo e o reconhecimento da atenuante da confissão quanto ao crime de lesões corporais.

Os autos vieram conclusos para sentença no dia 20 de fevereiro de 2015.

Relatei. DECIDO.

Elabore, na condição de juiz de direito substituto, sentença penal, sem acrescentar qualquer fato novo. O relatório é dispensado.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 08.2015

Cristina Tavares e Emericiana Lopes viviam juntas como se casadas fossem. Emericiana é executiva de uma grande empresa de remédios e sempre manteve a casa com Cristina cuidando dos afazeres domésticos. Quando já tinham dez anos de relação decidiram por fazer inseminação artificial a fim de que Cristina engravidasse. Para a inseminação foi usado o sêmen de um doador anônimo.

Cristina que sempre teve um corpo escultural, com a gravidez, deu de engordar. Emericiana começou a chegar mais tarde do trabalho, e um dia, quando Cristina estava pelo quarto mês de gravidez, comunicou que não estava mais suportando a fase da gravidez e que a deixaria. Assim o fez.

Como a casa era alugada e Cristina não tinha emprego, viu-se na iminência de ficar desabrigada e de passar fome, grávida.

O padrão de vida que levavam era compatível com o da classe média alta. Pagavam um aluguel de seis mil reais e a fatura do cartão de Cristina, como dependente de Emericiana, nunca foi inferior a dez mil reais.

Cristina com as rendas reduzidas a zero foi procurar a defensoria pública do estado.  Foi impetrada ação ordinária com pedido de liminar, inaudita altera parte.

O juiz ao apreciar o pedido de liminar antes de determinar, a citação da ré, entendeu que seriam incabíveis alimentos na espécie. Não estaria demonstrada a relação familiar apta a gerar pensão entre autora e ré, pois pela letra do texto constitucional e pelo Código Civil a União estável pressupõe homem e mulher. Não seriam devidos alimentos tampouco ao nascituro, quer por não ser pessoa para o direito civil, quer porque não é filho biológico da ré. Ademais a ré não tem demonstrado nos autos relação de emprego que demonstre a possibilidade de pagamento de pensão no valor de dez mil reais como solicitado. Por fim, depois de indeferir a tutela determinou a citação da ré.

A DPE foi intimada da decisão no dia 19 de fevereiro de 2015.

Na condição de Defensor, impetre a peça cabível no último dia do prazo. Máximo de noventa linhas. Times New Roman 12.

 

 

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 08.2015

Gobelino Trasímaco, nascido em 21 de janeiro de 1988, foi preso no dia 7 de janeiro de 2008 em flagrante pelo crime de peculato e trancado na carceragem da polícia federal. Foi posto em liberdade mediante pagamento de fiança. Ele era faxineiro de empresa terceirizada que estava fazendo a limpeza de um depósito da polícia federal e deu com uma carga de cigarros proveniente de apreensões vindas do Paraguai. Vendo que o pacote estava aberto e imaginando que uma carga por ser incinerada não seria contada antes do lançamento ao fogo resolveu apoderar-se de alguns pacotes de cigarro contendo vários maços cada pacote, que totalizando o preço de mercado não chegavam duzentos e cinqüenta reais. Ao sair do depósito estava com comportamento alterado e foi abordado por policiais que o acharam suspeito, encontraram os cigarros e o prenderam em flagrante.

A denúncia por peculato foi recebida em 22 de janeiro de 2010.

Gobelino deixou de comparecer aos atos do processo e teve sua prisão preventiva decretada depois da citação, mas sem nunca ter oferecido resposta à acusação.

O réu foi capturado em 7 de fevereiro de 2015, a instrução se procedeu e foi interrogado. Confessou o crime e se disse arrependido. O juiz converteu a prisão em medida cautelar de comparecimento obrigatório e justificação das atividades.

Nada requerido pelas partes, o juiz deu vistas dos autos ao Ministério Público que pediu a condenação nos termos da denúncia.

A DPU, que defende Gobelino, foi intimada no dia 19 de fevereiro de 2015.

Impetre a peça cabível, date-a do último dia do prazo. Máximo de noventa linhas. Times New Roman 12.

 

 

 

 

 

Ministério Público Federal - Rodada 08.2015

Responda às três questões abaixo hauridas do 23° Concurso de Procurador da República – Prova do Grupo II, Segunda Parte (http://www.pgr.mpf.mp.br/para-o-cidadao/concursos-1/procurador/anteriores/23/provas/23cpr_subj_ok.pdf/view).

Questão 4. Servidões Prediais. 1 – Conceito e princípios fundamentais. 2 – Classificação das servidões. 3 – Modos de constituição e de extinção. 4 – Diferenças entre servidões prediais e as limitações decorrentes do direito de vizinhança. 5 – Servidões Constantes em leis especiais. (Responder em até 20 linhas).

Questão 5. Defina reconvenção e explicite as peculiaridades pertinentes à legitimidade e ao interesse processual. (Responder fundamentadamente em no máximo 15 linhas. O que estiver escrito a partir da 16ª linha não será considerado).

Questão 6. Qual a influência dos prazos processuais, da preclusão e da regra da eventualidade na estabilização da demanda.  (Responder fundamentadamente em no máximo 15 linhas. O que estiver escrito a partir da 16ª linha não será considerado).

 

Sentença Federal - Rodada 08.2015

SARAMAGO propôs Ação Ordinária, com pedido de tutela antecipada, contra a UNIÃO, objetivando a anulação do ato que lhe eliminou do concurso para ingresso na carreira de Delegado da Polícia Federal por ter sido considerado “inapto” no Exame Psicotécnico do mencionado certame, requerendo, ainda, fosse a ré condenada a lhe proceder à nomeação no referido cargo, uma vez obtida aprovação nas fases subseqüentes do concurso (cuja participação era objeto da tutela de urgência pleiteada), bem como a pagar-lhe os valores correspondentes a todos os vencimentos que deveria ter percebido entre a data da posse de sua turma do Curso de Formação e a data em que efetivamente venha a assumir o cargo, tendo em vista o interregno de tempo durante o qual tramitou o processo judicial.

Em síntese, alegou o demandante que a exigência de teste psicotécnico em concurso público é ilegal, pois, em que pese ter sido prevista tal fase no edital de abertura do certame, inexiste lei autorizando tal prática pela Administração Pública, a qual, como se sabe, está jungida ao princípio da legalidade. Defendeu também que, para além dessa mácula, a realização do tal tipo de exame não pode ser aceita, pois, dado o caráter essencialmente subjetivo da avaliação realizada pelo examinador, acaba por ferir os princípios da isonomia e da impessoalidade, ambos também sujeitantes do comportamento administrativo.

Especificamente no que se refere ao seu caso, afirmou que, quando da divulgação do resultado do aludido teste, recebeu como resposta apenas um seco e solitário “inapto”, sem maiores explicações. Disse também que, interposto recurso contra a tal decisão, este foi rejeitado sob a justificativa de que “o recorrente não trouxe argumentos capazes de desfazer a conclusão a que chegou o ato que o eliminou do concurso”. (Essas afirmações do autor foram provadas documentalmente) À vista desses fatos, reforçou o promovente sua alegação de nulidade do ato administrativo vergastado.

Por fim, no tocante ao pagamento dos vencimentos atrasados, alegou que não pode ser financeiramente prejudicado em razão da prática de um ato ilegal por parte da Administração Pública, de modo que faz jus ao recebimento de todos os valores que teria percebido se não tivesse havido sua injusta e irregular eliminação do certame.

Com a inicial, além de outros documentos, foi juntado o Edital de Abertura do concurso em questão, no qual consta os seguintes itens, atinentes ao Exame Psicotécnico:

“(...) 10.3 A avaliação psicológica, de caráter unicamente eliminatório, consistirá na aplicação e na avaliação de baterias de testes e instrumentos psicológicos científicos, que permitam identificar a compatibilidade de aspectos psicológicos do candidato com as atribuições do cargo, visando verificar, entre outros: a) capacidade de concentração e atenção; b) tipos de raciocínio; c) controle emocional (emotividade, segurança, estabilidade emocional, extroversão, vulnerabilidade, entre outros); d) relacionamento interpessoal (confiança, altruísmo, ponderação, assertividade, complacência, entre outros); e) capacidade de memória; f) características de personalidade (senso de dever, autodisciplina, ordem, dinamismo, persistência, entre outros). 10.3.1 A avaliação psicológica avaliará também as características de personalidade restritivas ou impeditivas ao desempenho das atribuições inerentes ao cargo como, por exemplo, agressividade inadequada, impulsividade inadequada, rigidez de conduta, ansiedade exacerbada, sensibilidade exacerbada e picos patológicos. 10.4 Na avaliação psicológica, o candidato será considerado ‘apto’ ou ‘inapto’ conforme estabelecido no Anexo IV deste edital. O candidato considerado ‘inapto’ na avaliação psicológica será eliminado do concurso e não terá classificação alguma. (...)”

Foi concedida antecipação dos efeitos da tutela para permitir que o autor participasse, em igualdade de condições com os demais candidatos, do Curso de Formação, última etapa do concurso, a ser realizado na Academia Nacional de Polícia.

(OBS.: A tutela de urgência foi devidamente cumprida e o autor concluiu o Curso de Formação com êxito, deixando, contudo, de tomar posse juntamente com seus colegas de Turma, haja vista que ainda tramitava sua ação judicial.)

Regularmente citada, a UNIÃO apresentou contestação, na qual suscitou, como matéria preliminar, a necessidade de serem citados, na condição de litisconsortes passivos necessários, todos os candidatos inscritos no certame que estão concorrendo para o cargo de Delegado da Polícia Federal ou, ao menos, aqueles que já participaram e foram aprovados no Curso de Formação, vez que a eventual procedência da ação poderá atingir suas esferas jurídicas.

Passando ao mérito, defendeu a ré a higidez do ato administrativo impugnado, alegando, em suma, i) ser legal a exigência de teste psicotécnico em provas de concurso público e, notadamente, em concursos que visam o preenchimento de cargos de policial, haja vista as peculiaridades das funções exercidas por estes, a quem compete manter a segurança pública, lidando com criminosos e manejando armas de fogo; ii) ter sido o exame psicotécnico expressamente previsto no edital do concurso – que, como se sabe, é a lei do certame – como fase eliminatória, tendo o edital ainda detalhado como haveria de ser realizado o teste, o qual foi pautado em critérios científicos que garantiram a objetividade da avaliação realizada; iii) ter sido respeitado o devido processo legal, já que ao autor foi dada, inclusive, oportunidade para recorrer da decisão que o considerou “inapto”, em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Prosseguindo em sua peça contestatória, argumentou ainda a demandada que, caso entenda o magistrado deva ser anulado o ato que excluiu o autor, o que ela admite “apenas por amor ao debate”, nesse caso deve o demandante ser submetido a novo teste psicotécnico, observados os parâmetros estabelecidos no edital, sob pena de ofensa ao princípio da isonomia, já que todos os candidatos se submeteram ao referido exame.

Por fim, asseverou a UNIÃO que, mesmo que seja acolhido o pedido do autor para que se proceda à sua nomeação, após a realização de novo exame, é incabível o pagamento dos vencimentos atrasados desde a data da posse de seus colegas de turma do Curso de Formação, vez que, no período, o autor não trabalhou, de modo que tal pagamento representaria enriquecimento sem causa, o que é vedado por nosso ordenamento jurídico.

Intimado para se manifestar sobre o teor da contestação, disse o autor que não havia se falar em litisconsórcio passivo necessário entre ele e quaisquer dos outros candidatos. Aduziu também ser desnecessária a feitura de novo Exame Psicotécnico, uma vez anulado o anterior, já que tal teste é ilícito e, portanto, nulo em sua essência. De toda forma, caso entendesse o magistrado pela imprescindibilidade da realização de novo exame, solicitava que, feito este e sendo considerado apto para o desempenho do cargo, pedia fosse determinada subsequentemente sua nomeação, como decorrência lógica dos pedidos deduzidos na inicial, já que, por força da tutela antecipada concedida, já frequentara o Curso de Formação na Academia Nacional de Polícia, última etapa do concurso, tendo lá obtido aprovação. Por fim, reiterou o pedido para que a ré fosse também condenada no pagamento dos vencimentos atrasados devidos em função da nomeação tardia.

Como todos os fatos afirmados pelas partes estavam provados nos autos, foram estes conclusos para sentença.

 

PROFIRA A DECISÃO QUE O CASO MERECE. DISPENSADO O RELATÓRIO.

  

“No fundo, todos temos necessidade de dizer quem somos e o que é que estamos a fazer e a necessidade de deixar algo feito, porque esta vida não é eterna e deixar coisas feitas pode ser uma forma de eternidade.”

José Saramago

 

Objetivas - Rodada 08.2015

(Emagis) No que se refere aos direitos sociais e sua interpretação pelo STF julgue os seguintes itens:
I. Os empregados domésticos não têm direito ao FGTS pelo texto da CRFB/1988.
II. Os trabalhadores têm direito ao trabalho e a relações de emprego protegidas contra despedidas arbitrárias e sem justa causa.
III. Há previsão na própria constituição de prazo prescricional que atingem os direitos decorrentes da relação de emprego, inclusive os depósitos no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
São verdadeiros:

 

(Emagis) A respeito da denominada Desvinculação de Receitas da União (DRU), considerado o disposto no artigo 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), além da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a atuação disciplinar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com referência aos magistrados, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e os dispositivos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN), marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere ao concurso, posse e exercício do servidor público indique o item falso:

 

(Emagis) A respeito da remuneração dos servidores públicos, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – É materialmente inconstitucional norma de Constituição Estadual que determine ao legislador ordinário estadual a adoção da isonomia remuneratória entre as carreiras policiais militar e civil, posto vulnerar a proibição constitucional de vinculação remuneratória entre categorias distintas. 
II – É formalmente inconstitucional norma de Constituição Estadual que determine ao legislador ordinário estadual a adoção da isonomia remuneratória entre as carreiras policiais militar e civil, posto vulnerar a iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo Estadual.
III – A remuneração dos servidores policiais integrantes das polícias civil, militar, corpo de bombeiros militares, polícia federal, polícia rodoviária federal e polícia ferroviária federal deve-se estabelecer na forma de subsídio.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a administração das empresas estatais, avalie as assertivas que seguem.
I – Norma originariamente presente na Constituição Estadual que trate da gestão das empresas estatais não viola iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo.
II – É material e formalmente compatível com a Constituição Federal norma originária de Constituição Estadual que determine haja participação de representante dos empregados das empresas estatais em sua administração.
III – É concorrente entre União, Estados e Distrito Federal a competência para legislar sobre Direito Comercial.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a criação de órgãos da Administração Pública, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a responsabilidade civil do Estado, considerada também a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Lei estadual que autorize o Poder Executivo a, reconhecendo sua responsabilidade por danos causados por seus agentes, adimplir as decorrentes indenizações, versando Direito Civil, viola a competência legislativa privativa da União.
II – Lei estadual de iniciativa parlamentar que autorize o Poder Executivo a, reconhecendo sua responsabilidade por danos causados por seus agentes, adimplir as decorrentes indenizações, interferindo na organização administrativa, viola a iniciativa legislativa privativa do Chefe do Poder Executivo.
III – Às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública não se aplica a responsabilidade civil objetiva prevista na Constituição Federal. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Acerca das disposições constitucionais tributárias, julgue os itens a seguir:
I – Consoante a Constituição Federal, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. A despeito do texto constitucional, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que essa disposição é extensível às outras espécies tributárias.
II – As técnicas mais importantes para efetivação do princípio da capacidade contributiva são a autorização legal para exclusão de gastos essenciais da base de cálculo de tributos e a progressividade, conforme aplicável ao imposto de renda.
III - Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição.

 

(Emagis) Sobre o depósito do montante integral do crédito tributário, avalie as assertivas que seguem.
I – É elencado no CTN como causa de suspensão do crédito tributário.
II – Somente suspende a exigibilidade do crédito se for integral e em dinheiro.
III – Constitui pressuposto da ação anulatória do débito fiscal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a denominada relativização da coisa julgada, considerada a jurisprudência dos tribunais superiores, além dos dispositivos do Código de Processo Civil, avalie as assertivas que seguem.
I – Coisa julgada que impõe em processo de desapropriação ao Estado obrigação indenizatória aviltante pode ser relativizada, segundo o STJ, que legitima a realização de nova perícia no curso do processo de execução para definir o correto quantum indenizatório.
II – Coisa julgada que impõe em processo de desapropriação ao Estado obrigação indenizatória aviltante pode ser relativizada, segundo o STF, que legitima a realização de nova perícia no curso do processo de execução para definir o correto quantum indenizatório.
III – Coisa julgada fundada em lei declarada inconstitucional pelo STF pode ser relativizada, segundo o CPC, que admite a oposição de embargos à execução do mencionado título judicial.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o ‘depoimento pessoal’ das partes, considerado o disposto no Código de Processo Civil, avalie as assertivas que seguem.
I – Não pode ser determinado de ofício pelo juiz. 
II – A negativa de sua prestação pela parte não importa, em regra, em pena de confissão.
III –  A parte não pode se negar a depor sob a alegação de serem criminosos os fatos a ela imputados.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A propósito das regras estabelecidas pelo Código de Processo Civil para a ‘Instrução e Julgamento’, avalie as assertivas que seguem.
I – A audiência poderá, por uma vez, ser adiada por convenção das partes.
II – O juiz pode dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não compareceu à audiência.
III – Finda a instrução, surge para as partes a fase dos debates orais, que podem, se complexa a causa, ser substituídos por memoriais. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis)  No que se refere ao processo de execução provisória, marque o item correto:

 

(Emagis) Acerca das obrigações, assinale a opção correta:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da responsabilidade do fornecedor, em relação de consumo albergada pelo Código de Defesa do Consumidor, por vício de qualidade do produto. Marque, a propósito, a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a teoria geral do crime, julgue os itens a seguir:
I - O fato típico é composto pela conduta dolosa ou culposa, comissiva ou omissiva, pelo resultado, pelo nexo de causalidade entre a conduta e o resultado e pela tipicidade (formal e conglobante).
II – Segundo a concepção finalista, ação é toda atividade humana social e juridicamente relevante, segundo os padrões axiológicos de uma determinada época, dominada ou dominável pela vontade. Essa teoria interpreta a ação como fator estruturante conforme o sentido da realidade social, nos seus aspectos pessoais, finalistas e normativos.
III – Pela teoria organicista, desenvolvida por Otto Gierke e adotada no Brasil, a pessoa jurídica tem vontade própria e distinta dos seus membros. Nesse sentido, a sua vontade é fruto da fusão de vontade dos seus membros. Em contraposição a essa visão, há a teoria da ficção, desenvolvida por Savigny, segundo a qual a pessoa jurídica é uma ficção jurídica não dotada de consciência e vontades próprios. Nesse sentido, a sua vontade confunde-se com a vontade de seus administradores.
IV – Para o professor Zaffaroni, tipo penal é um instrumento legal, logicamente necessário e de natureza predominantemente descritiva, que tem por função a individualização de condutas humanas penalmente relevantes.
V -  A teoria dos elementos negativos do tipo decorre da teoria da ratio cognoscendi. Para essa visão, se a conduta não for ilícita, não será típica, de modo que existe um tipo total, ou seja, um tipo que deve ser entendido juntamente com a ilicitude da conduta.

 

(Emagis) No que se refere à aplicação da pena, julgue os seguintes itens:
I. Na primeira fase da aplicação da pena, prevalece que o juiz não poderá usar condenações não transitadas em julgado ou inquéritos penais em andamento para elevar o quantum da pena base. Havendo, no entanto duas condenações transitadas em julgado e cujas penas foram extintas há menos de cinco anos do cometimento do novo crime, uma poderá ser utilizada para a reincidência, e a outra para antecedentes, o que já elevaria duas vezes a pena base antes de passar à segunda fase da dosimetria.
II. Prevalece na doutrina e na jurisprudência que nos crimes culposos a única agravante genérica que se admite é a da reincidência. Há no entanto entendimento um pouco mais abrangente que admite as agravantes no que se refere à motivação.
III. A doutrina majoritária entende que a agravante genérica não poderá ser reconhecida de ofício pelo juiz, deve ser requerida desde a denúncia em homenagem ao princípio do contraditório.
São falsos:

 

(Emagis) Sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher, considerando o conceito estabelecido na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e suas implicações, além da jurisprudência dos tribunais superiores, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito da anistia, graça e indulto, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere ao procedimento do tribunal do Júri, indique o item correto:

 

(Emagis) Sobre a identificação criminal, considerado o disposto na legislação correlata, além da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a transação penal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) – Considere que norma extraída de Constituição Estadual considere como integrantes da receita aplicada na manutenção e desenvolvimento do ensino “as despesas empenhadas, liquidadas e pagas no exercício financeiro”. Avalie, considerada a compreensão do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem.
I – Sendo concorrente a competência da União, Estados-membros e Distrito Federal para legislar sobre Direito Financeiro, não há inconstitucionalidade formal a ser reconhecida no dispositivo.
II – Sendo concorrente a competência da União, Estados-membros e Distrito Federal para legislar sobre Orçamentos, não há inconstitucionalidade formal a ser reconhecida no dispositivo.
III – Tendo a norma estadual se limitado a regrar especificidades concernentes ao Estado-membro no campo do Direito Financeiro e Orçamentário, não invadiu campo legislativo reservado à União.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a adoção, considerada a disciplina do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), além dos enunciados doutrinários consolidados nas Jornadas de Direito Civil (CJF/STJ), assinale a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) – Sobre a prisão preventiva, considerado o disposto no Código de Processo Penal Militar, avalie as assertivas que seguem.
I – Pode ser decretada de ofício pelo Auditor ou pelo Conselho de Justiça. 
II – Pode ter como fundamento a manutenção de normas e princípios de hierarquia e disciplina militares.
III – Dispensa, para sua decretação, a presença de indícios de autoria. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) – A propósito da extradição, considerados os dispositivos legais e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) – Sobre a abertura da sucessão e a abertura do inventário do patrimônio hereditário, considerados os dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil, marque a alternativa INCORRETA.

 

Discursivas - Rodada 08.2015 - Questão 1

Um órgão público pretende realizar concurso para provimento de cargos vagos de nível técnico-administrativo, com a realização de provas objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, além de exame psicotécnico como etapa apenas eliminatória. À luz das disposições da Constituição Federal e da jurisprudência, analise a possibilidade de previsão do referido exame psicotécnico no edital do concurso público. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 08.2015 - Questão 2

Fulano comete crime de furto em 2007. No ano de 2009, o juiz profere sentença condenatória em desfavor de Fulano, fixando, ainda, valor mínimo de reparação, nos termos do art. 387, IV, do CPP, inserido pela Lei 11.719/2008. Fulano, então, recorre da sentença, alegando ausência de contraditório e aplicação retroativa da lei em prejuízo do réu, no que se refere à fixação do dano. Analise as teses de Fulano em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 08.2015 - Questão 3

Tendo como parâmetro as práticas comerciais das operadoras de telefonia celular frente ao direito do consumidor, analise a (i)licitude das seguintes situações: cláusula de fidelização em plano de minutos de valor promocional à tarifa comum; plano de minutos de valor promocional à tarifa comum em havendo a aquisição de determinado aparelho telefônico. Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 08.2015 - Questão 4

Comente a afirmação: nem todo direito individual homogêneo é direito coletivo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 08.2015 - Questão 4

Utilitarismo x Comunitarismo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 08.2015

Um órgão público pretende realizar concurso para provimento de cargos vagos de nível técnico-administrativo, com a realização de provas objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, além de exame psicotécnico como etapa apenas eliminatória. À luz das disposições da Constituição Federal e da jurisprudência, analise a possibilidade de previsão do referido exame psicotécnico no edital do concurso público. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

 

Fulano comete crime de furto em 2007. No ano de 2009, o juiz profere sentença condenatória em desfavor de Fulano, fixando, ainda, valor mínimo de reparação, nos termos do art. 387, IV, do CPP, inserido pela Lei 11.719/2008. Fulano, então, recorre da sentença, alegando ausência de contraditório e aplicação retroativa da lei em prejuízo do réu, no que se refere à fixação do dano. Analise as teses de Fulano em até quinze linhas

 

Tendo como parâmetro as práticas comerciais das operadoras de telefonia celular frente ao direito do consumidor, analise a (i)licitude das seguintes situações: cláusula de fidelização em plano de minutos de valor promocional à tarifa comum; plano de minutos de valor promocional à tarifa comum em havendo a aquisição de determinado aparelho telefônico. Máximo de 15 linhas.

 

Comente a afirmação: nem todo direito individual homogêneo é direito coletivo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

 

Utilitarismo x Comunitarismo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 08.2015

A fazenda estadual do Estado de Minas Gerais ajuizou execução fiscal em desfavor do ente empresarial NOSSA FARMÁCIA LTDA, com sede no município de Itajubá, aparelhando a exordial com certidão de dívida ativa no valor de oitocentos mil reais, decorrentes de ICMS referentes a vários meses dos anos de 2011 e 2012, não recolhidos pelo contribuinte.

Não foi possível a citação do devedor, tendo o oficial de justiça certificado que vizinhos do estabelecimento comentam que seu titular foi residir na Suíça, mas não se sabe do seu exato paradeiro. Não foram localizados bens passíveis de penhora, nem ativos financeiros nas contas da pessoa jurídica.

Diante disto, o Estado de Minas Gerais ajuíza demanda falimentar em desfavor da empresa devedora. Citada por edital, o magistrado nomeia curador especial, que oferta defesa genérica, tal como lhe faculta o art. 302, § único, do Código de Processo Civil.

O magistrado abre vistas ao MP para manifestação. Formule-a.

 

Sentença Estadual - Rodada 07.2015

SENTENÇA CÍVEL ESTADUAL

RODADA 07.2015

O Hospital Angelus Dei Ltda, em 03.03.2014, ajuizou demanda executiva contra Melinda Wolkart, que teria assinado, em oportunidades distintas, três notas promissórias em favor do Hospital exequente. A pretensão tem curso na comarca de Laranjal do Jari, Estado do Amapá.
O exequente teria sido beneficiado com as notas promissórias em razão de contratos de prestação de serviços médicos e de internação usufruídos pelo marido da executada. Conforme consta na demanda executiva, o marido da ré sofrera um AVC no mês de março de 2005, tendo sido tratado no hospital exequente, ocasião em que houve emissão de nota promissória, devidamente assinada, no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
Mais recentemente, a executada assinara duas notas promissórias, desta feita decorrente de nova internação/cirurgia realizada pelo marido no mesmo nosocômio. O marido sofrera infarto agudo do miocárdio, gerando despesas na ordem de R$30.000,00 (trinta mil reais), divididos em duas notas promissórias, cada uma no montante de R$15.000,00 (quinze mil reais). As notas promissórias foram assinadas em 06.06.2011.
Todas as notas, por desorganização do setor contábil e financeiro do hospital, jamais foram apresentadas para cobrança, embora todas estivessem vencidas, não tendo havido pagamento espontâneo por parte da emitente. O vencimento ocorreu no prazo legal.
Diante da execução do título cambial, a executada, ora embargante, opôs embargos à execução, tendo alegado que nunca houve protesto do título; que todas as notas promissórias estão prescritas, sendo impossível a cobrança executiva; que não chegou a assinar efetivamente as notas, tendo apenas aplicado ao papel uma assinatura sua escaneada, de modo que as notas não estão perfeitas para cobrança.
Ainda em sua argumentação, a embargante sustentou que anuiu com as notas promissórias diante de intensa pressão por parte do hospital embargado; que o fez em situação de extrema necessidade, pois o marido, sem plano de saúde, estava em quadro crítico de saúde, com risco real de morte. Aduziu que, diante do quadro, o hospital apresentou como única solução a concordância com as notas; que no dia dos dois acontecimentos estavam a trabalho na cidade de Laranjal do Jari, onde apenas um hospital privado contava com médicos neurologistas e cirurgiões cardiovasculares. 
De sua vez, em resposta, o hospital embargado obtemperou que o título não contém qualquer vício; que não houve prescrição no caso; que, diante da ausência de seguro de saúde por parte do marido da embargante, a utilização do título de crédito foi a única solução viável para custear os serviços de saúde prestados, pois o hospital não era, à época, conveniado do Sistema Único de Saúde – SUS; que as questões contratuais não podem obstaculizar a execução do título, que tem vida jurídica independente.
Por fim, aludiu que, foi opção da embargante escolher o hospital embargado para tratamento do marido.
Documentos juntados por ambas as partes. O embargado juntou cópias das notas promissórias assinadas, com assinatura “digitalizada”. Juntou, ainda, orçamentos de outros hospitais privados que realizam as mesmas modalidades de procedimentos e cirurgias, com a conclusão, também comprovada, de que os preços praticados pelo embargado não foram fora da média de mercado.
 A embargante, de sua vez, juntou documentos comprobatórios das atividades profissionais exercidas em Laranjal do Jari na época dos fatos; comprovantes das cirurgias realizadas; notas fiscais de despesas médicas.
Diante dos relatos de pressão/coação para anuência com as notas promissórias, realizou-se audiência de instrução, ocasião em que as testemunhas arroladas apenas pela embargante confirmaram o quadro de necessidade da embargante quando das duas cirurgias do marido. As testemunhas aduziram, ainda, que a embargante é pessoa de poucos recursos financeiros, vez que é mãe de quatro filhos, além de não contar com salário robusto. Desde a cirurgia, o marido teria ficado desempregado.
Vieram os autos conclusos ao magistrado.
É o breve relatório.
** Tomando o enunciado acima como relatório, profira a SENTENÇA nos embargos.


 

PGE/PGM - Rodada 07.2015

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, no curso de investigações de infrações contra a ordem econômica, pode realizar busca e apreensão na sede de investigados, nos termos do art. 13, VI, d, da Lei 12.529/2011.
Nestas ocasiões, o CADE guarda o material apreendido em malotes, ainda na sede da empresa, com a lista de objetos apreendidos e um lacre numerado. O material então é transportado à sede do CADE em Brasília, quando, na presença de representante do investigado, é aberto, copiado para uso na investigação e devolvido. 
Frequentemente, ordens judiciais são proferidas no sentido de se promover a participação de notário no momento da abertura do malote, para que seja confeccionada ata contendo a descrição do estado do lacre, sua numeração e a lista do material retirado do malote, que, então, será comparada com o auto de apreensão feito pelo oficial de justiça no momento em que o material fora arrecadado na sede do investigado.
O serviço de confecção de ata notarial é ofertado por cartórios do Distrito Federal e seu preço e condições são regulamentados de forma uniforme por norma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
O CADE precisa manter instrumento hábil a requerer a prestação de serviço sempre que necessário, o que ocorre, pela natureza da atividade investigatória, em tempo e quantidade incertos.
Na qualidade de procurador federal lotado na Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE elabore parecer respondendo à consulta.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 07.2015

Sebastião Longstreet foi a uma festa na cidade de Vera Estrela na companhia de amigos. Deu de beber. E bêbado saiu da festa caminhando para casa já eram seis horas da manhã quando às corridinhas e quedas, chegou de frente à casa de Almerinda Cassimiro sua ex-namorada, gritou por ela, indecorosamente fez convites sexuais. Gritou e fez algazarra até que aparecesse à sacada da janela do segundo andar.

Quando Almerinda apareceu, Sebastião desnudou a genitália e urinou na frente da casa da moça. Foi preso em flagrante acusado de tentativa de estupro. O fato ocorreu na manhã do dia dez de janeiro de 2010, na cidade de Vera Estrela, sede de comarca com uma vara de cada competência. Sebastião ao ser abordado foi encontrado com cinqüenta comprimidos de êxtase, cujo porte confessou e declinou a intenção comercial.

Sebastião foi processado, processo a que respondeu em liberdade.

A denúncia por tentativa de estupro e tráfico de drogas descreveu o fato e foi recebida no dia 8 de setembro de 2013.

O processo vinha transcorrendo normalmente quando depois da apresentação de resposta escrita à acusação, o juiz resolveu mudar a qualificação jurídica do crime de estupro e declarar a prescrição do delito sob a nova capitulação. Seguindo o processo somente no que se refere ao tráfico de drogas.

O Ministério Público apresentou apelação criminal no prazo de dez dias, com fundamentação em dezesseis dias, considerando que tem direito a prazo em dobro para se manifestar nos autos. Alegou que o juiz não pode alterar a capitulação do fato antes da sentença final. Bem como que estariam demonstrados os requisitos do estupro tentado.

A defensoria pública de Vera Estrela, que defende o Senhor Longstreet, foi intimada do recurso no dia 12 de fevereiro de 2015.

Na condição de defensor público de Vera Estrela, impetre a peça cabível no último dia do prazo. Máximo de noventa linhas, Times New Roman 12.

 

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 07.2015

Sebastião Longstreet foi a uma festa na cidade de Vera Estrela na companhia de amigos. Deu de beber. E bêbado saiu da festa caminhando para casa já eram seis horas da manhã quando às corridinhas e quedas, chegou de frente à casa de Almerinda Cassimiro sua ex-namorada, gritou por ela, indecorosamente fez convites sexuais. Gritou e fez algazarra até que aparecesse à sacada da janela do segundo andar.

Quando Almerinda apareceu, Sebastião desnudou a genitália e urinou na frente da casa da moça. Foi preso em flagrante acusado de tentativa de estupro. O fato ocorreu na manhã do dia dez de janeiro de 2010, na cidade de Vera Estrela, sede de subseção federal do Tribunal da Sexta Região com uma vara de cada competência. Sebastião ao ser abordado foi encontrado com cinqüenta comprimidos de êxtase, cujo porte confessou e declinou a intenção comercial, dizendo mais que teria comprado os comprimidos no Paraguai.

Sebastião foi processado pelo MPF na Vara Federal Criminal de Vera Estrela, processo a que respondeu em liberdade.

A denúncia por tentativa de estupro e tráfico de drogas descreveu o fato e foi recebida no dia 8 de setembro de 2013.

O processo vinha transcorrendo normalmente quando depois da apresentação de resposta escrita à acusação, o juiz resolveu mudar a qualificação jurídica do crime de estupro e declarar a prescrição do delito sob a nova capitulação. Seguindo o processo somente no que se refere ao tráfico de drogas.

O Ministério Público Federal apresentou apelação criminal no prazo de dez dias, com fundamentação em dezesseis dias, considerando que tem direito a prazo em dobro para se manifestar nos autos. Alegou que o juiz não pode alterar a capitulação do fato antes da sentença final. Bem como que estariam demonstrados os requisitos do estupro tentado.

A defensoria pública de Vera Estrela, que defende o Senhor Longstreet, foi intimada do recurso no dia 12 de fevereiro de 2015.

Na condição de Defensor Público da União lotado em Vera Estrela, impetre a peça cabível no último dia do prazo. Máximo de noventa linhas, Times New Roman 12.

 

 

Ministério Público Estadual - Rodada 07.2015

Após as fortes chuvas que assolaram a região serrana do Estado do Espírito Santo no verão de 2014, um grupo de desabrigados ocupou uma área de terras da União, situada na divisa dos municípios de Chuvópolis e de Torolândia, onde ergueram precárias moradias.

Seis meses após a ocupação, moradores de um condomínio vizinho, assustados com a construção de casas de alvenaria no local, comunicaram o fato a diversos órgãos públicos, incluindo a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Torolândia e as Promotorias de Justiça do Meio Ambiente e de Cidadania de Chuvópolis.

 

Foram instaurados procedimentos investigatórios no âmbito de cada uma daquelas Promotorias de Justiça, realizando-se, entre outras diligências, vistorias no local, constando nos respectivos laudos que a área ocupada pertence inteiramente ao município de Chuvópolis.

 

Entrementes, os desabrigados procuraram a Defensoria Pública e constituíram uma associação civil para defender seus interesses, denominada Associação de Moradores do Torozinho.

 

Diante do impacto social do caso, os Promotores de Justiça em atuação naqueles órgãos decidem atuar em conjunto e ajuízam uma única ação civil pública na comarca do local do dano, em face do Município de Chuvópolis, pleiteando a construção de casas populares em local adequado e o reassentamento daquelas famílias.

 

Em sede de antecipação de tutela, requerem que os núcleos familiares que tenham entre seus membros crianças ou adolescentes sejam contemplados imediatamente com aluguel social e assistidos na busca de um imóvel. Por fim, pleiteiam ainda a construção de um abrigo provisório, que apresente condições dignas de habitação, para receber famílias na eventualidade de uma nova tragédia, a fim de evitar futuras invasões de áreas públicas.

 

Antes da citação, a Associação de Moradores de Torozinho postula sua inclusão no pólo ativo da demanda, sendo admitida como litisconsorte do Ministério Público.

 

O município de Chuvópolis, citado, apresenta defesa, alegando, em sua contestação o que segue: a) ilegitimidade ativa da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Torolândia e da Associação; b) ilegitimidade passiva, uma vez que o assentamento se situaria no território de Torolândia, e, por esse mesmo motivo, incompetência funcional; c) impossibilidade de formação de litisconsórcio ativo entre Promotorias de Justiça e entre o MP e a Associação de Moradores; d) impossibilidade jurídica do pedido, em virtude da discricionariedade da administração; e) incompetência da Justiça Estadual; f) ausência de dotação orçamentária específica e de local adequado no município para a construção de casas destinadas ao assentamento pleiteado.

 

Na mesma peça da contestação, em capítulo próprio, ofereceu-se reconvenção em face da Associação, postulando que os moradores desocupem o terreno por meios próprios, assim como paguem indenização pelos danos causados ao meio ambiente.

 

Redija a manifestação adequada do Ministério Público, abordando as respostas do município, sem acrescentar qualquer fato novo. Dispensa-se a confecção de relatório.

 

 

Sentença Federal - Rodada 07.2015

Voldemort trabalhava como vigilante de um estabelecimento comercial e morava perto do aeroporto de Metrópolis há 5 (cinco) anos. Não aguentava mais aquele barulho de decolagens e aterrisagens constantes que o impedia de dormir continuamente.

Em 14/09/2013, decidiu dar um fim ao problema. Saiu de casa munido de uma mira laser, subiu uma pequena árvore que ali se encontrava e projetou a mira contra a cabine de um dos aviões de passageiros que estava na iminência de pouso. Imediatamente, o avião manobrou para tentar escapar do sinal. Em vão. Voldemort ajustava-se à manobra realizava, mantendo o foco na respectiva cabine.

Após perder o avião de vista, voltou para casa, com um discreto sorriso nos lábios, acreditando que o sono agora seria mais tranquilo.

No dia seguinte, mais uma vez, sorteou um avião de passageiros e manteve a mira apontada para a cabine de pilotos, seguindo-o nos céus, também quando se encontrava próximo da aterrissagem.

Voldemort não sabia, entretanto, que o avião do dia anterior alertou a torre de controle informando do problema e indicando, aproximadamente, o local de onde partira o sinal.

A Polícia Federal foi acionada e, no dia seguinte, fez uma busca nas redondezas e localizou Voldemort quando este retornava do segundo dia de ataques. Surpreendido, tentou fugir, mas foi logo capturado. Com ele, havia uma mira laser da mesma cor daquelas apontadas pelos pilotos no dia anterior.

Ouvido nas dependências da PF, Voldemort confessou ser o autor dos ataques aos pilotos, dizendo que acreditava que, assim, o aeroporto seria fechado. Ato contínuo, foi realizada perícia na mira laser, tendo-se concluído que tal instrumento seria capaz de alcançar as aeronaves e perturbar a visão dos pilotos.

Instaurado o IPL, este foi logo concluso ao Ministério Público Federal, com o repectivo relatório.

Na sequência, o Parquet apresentou denúncia em 16/10/2013, imputando a Voldemort a prática do crime descrito no art. 261 do CP, em concurso material.

Voldemort foi citado e apresentou defesa por meio de advogado constituído. Na oportunidade, alegou a inépcia da petição inicial, uma vez que o IPL não teria sido instaurado por representação do MPF, titular da ação penal. Assim, todas as provas constantes do IPL seriam ilícitas por derivação, circunstância que macularia a peça acusatória.

Além disso, arguiu a incompetência do Juízo, uma vez que: a) não havia sido demonstrado o interesse da União, tendo em vista que os aviões integravam patrimônio privado; b) o alegado crime não teria ocorrido dentro do avião, não se aplicando o art. 109, IX, da CF.

Adicionalmente, invocou a aplicação do princípio da insignificância.

Ao final, debruçando-se sobre o mérito da acusação, pleiteou a absolvição, forte no argumento de que a prática não se constituiria conduta criminosa.

O exame das alegações foi transferido para a sentença. Em seguida, foi marcada audiência de instrução. Foram ouvidos, pela acusação, um dos pilotos que sofreu a ocorrência e um dos peritos que elaboraram o laudo acostado aos autos. O piloto descreveu a situação experimentada, informando que teria havido cegueira temporária, mas que a aeronave conseguiu pouso como previsto. O perito da PF, por sua vez, explicou como fora realizado o laudo e as medições obtidas.

Pela defesa, foram ouvidos o patrão de Voldemort e um vizinho que confirmaram o trabalho como vigilante e sua boa conduta social.

Durante o interrogatório, Voldemort exerceu o direito de se manter em silêncio.

As partes não demonstraram interesse na produção de provas complementares e, então, ainda em audiência, apresentaram memoriais orais remissivos. O MPF, na oportunidade, fez juntar folha de antecedentes do acusado que continha uma condenação, ainda não transitada em julgado, responsabilizando-o por crime ambiental.

Os autos, então foram conclusos para análise em gabinete.

Elabore, então, uma decisão/sentença que melhor se ajuste à narrativa fática acima apresentada, dispensando-se a confecção do relatório.

 

Ministério Público Federal - Rodada 07.2015

Elabore uma dissertação e depois responda a uma questão.
Prova do Grupo III do 30º CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NA CARREIRA DE PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO DO MPDFT – Aplicação desta prova: 03/11/2013

DISSERTAÇÃO:
A adoção do interpretativismo constitucional e o papel do Ministério Público na defesa dos Direitos Fundamentais. (Valor: 40 pontos)

QUESTÃO:
4) Presente a noção de patrimônio público, explique o que são bens reservados.
(Valor: 10 pontos)

 

Objetivas - Rodada 07.2015

(Emagis) Assinale a opção incorreta sobre o constitucionalismo:

 

(Emagis) No que diz respeito à nacionalidade, cidadania e cargos públicos, assinale a opção correta:

 

(Emagis) Sobre o processo legislativo, considerada a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a instituição de regiões metropolitanas pelos Estados-membros, considerados os dispositivos da Constituição Federal, além da jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre o tratamento dado pela Constituição Federal às cooperativas, considerada também a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere ao trato doutrinário e jurisprudencial de agências reguladoras, indique o item correto:

 

(Emagis) A respeito do regime jurídico administrativo disciplinar dos magistrados, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – No que for omissa a LOMAN (LC 35/1979), aplica-se a Lei 8.112/1991. 
II – A atuação do CNJ na revisão de processo administrativo disciplinar instaurado contra magistrado somente se pode dar após o esgotamento das vias ordinárias. 
III – Aplica-se a prescrição em perspectiva no processo administrativo disciplinar.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Considere que determinada lei estadual, de iniciativa parlamentar, crie para o Poder Executivo a obrigação de divulgar na imprensa oficial e na internet dados relativos a contratos de obras públicas referentes a rodovias, portos e aeroportos.
Considerada a compreensão recentemente externada pelo Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da imunidade tributária recíproca aplicável aos Correios, consideradas recentes conclusões alcançadas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Sendo o serviço postal atividade marcadamente econômica, quando prestado pelos Correios sujeita-se à incidência do ICMS. 
II – As empresas eventualmente contratadas pelos Correios – terceirizadas – para a prestação de serviço de transportes são contribuintes do ICMS sobre estes serviços.
III – Não incide ICMS sobre o serviço de transporte de bens e mercadorias realizado pelos Correios. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da competência para o processamento de ações ajuizadas para desconstituir decisão da Justiça Desportiva (vinculada à Confederação Brasileira de Futebol – CBF) referente a competição de futebol de caráter nacional, organizada pela CBF, avalie, atento(a) à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, as assertivas que seguem. 
I – Por força do artigo 101, I, do Código de Defesa do Consumidor,  que confere aos consumidores a possibilidade de acionar, em seus próprios domicílios, os fornecedores de serviços ou de produtos, pode a ação ser ajuizada pelo torcedor no foro de seu domicílio. 
II – Por força do artigo 41-A da Lei 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor), a competência é do Juizado Especial do Torcedor. 
III – Não sendo a CBF litisconsorte passiva necessária em tais ações, é desnecessária sua citação, não sendo obrigatória, pois, seja a ação ajuizada no foro de seu domicílio.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o recurso especial, atento(a) especialmente à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, avalie as assertivas que seguem.
I – A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
II – A pretensão de revisão de penalidades aplicadas em ação de improbidade administrativa, ainda que sob o fundamento de lesão aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, não enseja recurso especial. 
III – É admissível recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, ainda que despido de posterior ratificação. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A propósito das execuções fiscais para cobrança de valores devidos pelos empregadores e tomadores de serviço ao FGTS, considerada a atual jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.
I – Superou-se a orientação jurisprudencial da prescrição trintenária para firmar-se a tese da prescrição quinquenal, regime este que se considera aplicável às ações ajuizadas após a data da promulgação da Constituição Federal.
II – Superou-se a orientação jurisprudencial da prescrição trintenária para firmar-se a tese da prescrição quinquenal, regime este que se considera aplicável a partir do julgado do STF, ocorrido no final de 2014.
III – Considerando que a relação jurídica entre o Fundo e o empregador referente à cobrança dos valores devidos por este àquele não é trabalhista, aplica-se a esta pretensão a prescrição trintenária.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere aos efeitos das sentenças no processo civil julgue os seguintes itens:
I. A sentença de interdição tem efeitos ex tunc via de regra, de modo que as obrigações contraídas pelo interditando ao derredor do tempo da interdição ficaram nulas de pleno direito com a mera prolação da sentença de interdição ainda que não haja menção na sentença sobre o tempo em que produzirá seus efeitos.
II. A sentença no processo de usucapião tem eficácia constitutiva. Depois de passada em julgado o autor da ação bem sucedida torna-se o proprietário do bem em questão.
III. A sentença de adoção, como regra, tem efeito constitutivo, de modo que os efeitos da filiação só se aperfeiçoam depois do trânsito em julgado.
Os itens falsos são: 

 

(Emagis) Acerca dos procedimentos especiais, assinale a opção correta:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da Parte Geral do Código Civil, devendo ser avaliadas em consonância com os enunciados doutrinários aprovados nas Jornadas de Direito Civil (CJF/STJ). Marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da aplicação da denominada teoria finalista para a definição de consumidor, considerados os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor e especialmente a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Marque, a propósito, a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere ao crime impossível julgue os seguintes itens:
I. A presença de monitoramento eletrônico rende por si só ensejo a que se caracterize o crime impossível por tentativa de furto em loja.  
II. Se um indivíduo desejando matar outro, entra sorrateiramente no quarto em que a pretensa vítima dorme e dispara cinco tiros contra a ela, poderá até responder pelo crime de porte de arma de fogo ou de disparo de arma de fogo, mas ficando assente que a vítima havia morrido de infarto momentos antes não responderá por homicídio por ineficácia absoluta do meio.
III. É pacífica a jurisprudência no sentido de que se a polícia tem notícia de que um crime está em andamento e retarda a ação para flagrar a sua consumação, ainda que de nenhuma maneira o agente seja estimulado a praticar o crime, haverá a figura do flagrante preparado, que é o chamado crime impossível por obra do agente provocador.
São falsos os itens:

 

(Emagis) Sobre a aplicabilidade do princípio da insignificância em matéria penal, avalie as assertivas que seguem.
I – Está sedimentada na jurisprudência do STJ a orientação de que, ostentando o agente condenação criminal transitada em julgado pela prática do crime de furto, é impossível o reconhecimento da insignificância de furto posterior por ele praticado.
II – O Plenário do STF conclui julgamento concluindo pela impossibilidade de reconhecimento de insignificância de conduta cometida por agente que tenha antecedentes criminais.
III – Ainda que não caiba habeas corpus como sucedâneo de recurso cabível contra a decisão vergastada, pode a ordem ser concedida de ofício pelo STJ quando verificada de plano a insignificância do comportamento tratado na ação penal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A  respeito dos crimes fiscais, avalie, considerada a jurisprudência dos tribunais superiores, as assertivas que seguem.
I – Segundo a orientação jurisprudencial sedimentada no Superior Tribunal de Justiça, é necessária a constituição definitiva do crédito tributário em processo administrativo fiscal para a configuração do crime de descaminho.
II – Segundo a orientação jurisprudencial sedimentada no Superior Tribunal de Justiçam,  a instauração de procedimento administrativo para constituição definitiva do crédito tributário no descaminho, nos casos em que isso é possível, importa na suspensão da ação penal previamente instaurada para a apuração do delito.
III – Para o STF, não se tipificam os crimes previstos no artigo 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere à denúncia penal, presunção de inocência e possibilidade de decretação de prisão preventiva julgue os itens a seguir:
I. O recebimento da denúncia criminal não exige a motivação expressa e exaustiva que se espera de uma sentença condenatória, conforma-se com indícios de autoria e materialidade.
II. A decretação da prisão preventiva pede, além da demonstração dos indícios de autoria, que esteja demonstrada a materialidade do delito.
III. É majoritariamente aceito a prolação da decisão de pronúncia o princípio do "in dubio pro societate".
São verdadeiros os itens:

 

(Emagis) Sobre as nulidades no processo penal, assinale a opção incorreta, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

 

(Emagis) A respeito das denominadas medidas cautelares pessoais, consideradas as alterações produzidas no Código de Processo Penal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a prisão preventiva, considerando especialmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre o poder de polícia ambiental e as infrações administrativas ambientais, considerados os dispositivos legais pertinentes, além das compreensões sedimentadas na doutrina e jurisprudência pátrias, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) – As assertivas que seguem tratam da LC 80/1994, que organiza a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e Territórios, veiculando normas gerais para organização das Defensorias Públicas pelos Estados.
I – É vedado à Defensoria Pública da União celebrar convênio com Defensorias Públicas dos Estados para que estas atuem em seu nome.
II – Embora recente alteração legislativa tenha incumbido aos Defensores Públicos Federais a participação nos Conselhos Penitenciários, tal se dá sem direito a voto.
III – Para fins de atendimento dos requisitos de ingresso na carreira de Defensor Público da União, não é considerada atividade jurídica o cumprimento de estágio de Direito, ainda que reconhecido por lei. 
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) – A respeito das eleições e assuntos correlatos, considerados os dispositivos da legislação eleitoral e a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal,  marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a nacionalidade, considerada sua tutela nos instrumentos internacionais referentes aos Direitos Humanos, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) – Sobre o regime previdenciário próprio do servidor público e suas relações com o regime geral da previdência social, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

Discursivas - Rodada 07.2015 - Questão 1

A respeito das concessões de serviços públicos e de obras públicas, distinga a concessão comum de que trata a Lei nº 8.987/1995 da denominada concessão patrocinada e da concessão administrativa. (máximo 15 linhas)

Discursivas - Rodada 07.2015 - Questão 2

Prequestionamento ficto na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal: disserte sobre o tema em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 07.2015 - Questão 3

Comente o regramento das relações jurídicas derivadas de medida provisória, durante sua vigência, quando o texto original sofre alterações pela lei de conversão. Resposta em até 20 linhas.

Discursivas - Rodada 07.2015 - Questão 4

A aposentadoria por idade mista ou híbrida regulada nos §§ 3º e 4º do art. 48 da Lei 8.213/91 (Lei de Benefícios da Previdência Social) é uma via de mão-dupla? Em outras palavras, o instituto se aplica também aos segurados urbanos e que tenham carência preponderantemente contributiva ou é restrito apenas aos segurados rurícolas com carência preponderantemente não contributiva cujo tempo de efetivo exercício de atividade rural seja insuficiente ao número de meses correspondentes à carência da aposentadoria por idade conforme art. 39, I, da Lei 8.213/91? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 07.2015 - Questão 4

A literalidade dos §§ 2º a 5º do art. 32 da Lei 6.015/73 (Lei de Registros Públicos) estabelece alguns requisitos para a aquisição da qualidade de brasileiro(a) nato(a) de filho(a) de brasileiro ou brasileira, nascido(a) no estrangeiro, cujos pais NÃO estejam ali a serviço do Brasil, e que NÃO tenha sido previamente registrado(a) em consulado brasileiro. Diante da atual ordem constitucional brasileira, realize um juízo acerca da recepção, ou não, dos mencionados preceitos legais que regulam a aquisição desta nacionalidade originária potestativa. Ao final aponte se a concretização do direito à nacionalidade previsto no art. 20, 1, da Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica, foi ou não prestigiada. Tome como parâmetro o aumento ou a diminuição das chances de a pessoa humana descrita no enunciado ser uma apátrida entre 1974 e 2015. Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 07.2015

A respeito das concessões de serviços públicos e de obras públicas, distinga a concessão comum de que trata a Lei nº 8.987/1995 da denominada concessão patrocinada e da concessão administrativa. (máximo 15 linhas)

 

Prequestionamento ficto na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal: disserte sobre o tema em até quinze linhas.

 

Comente o regramento das relações jurídicas derivadas de medida provisória, durante sua vigência, quando o texto original sofre alterações pela lei de conversão. Resposta em até 20 linhas.

 

A aposentadoria por idade mista ou híbrida regulada nos §§ 3º e 4º do art. 48 da Lei 8.213/91 (Lei de Benefícios da Previdência Social) é uma via de mão-dupla? Em outras palavras, o instituto se aplica também aos segurados urbanos e que tenham carência preponderantemente contributiva ou é restrito apenas aos segurados rurícolas com carência preponderantemente não contributiva cujo tempo de efetivo exercício de atividade rural seja insuficiente ao número de meses correspondentes à carência da aposentadoria por idade conforme art. 39, I, da Lei 8.213/91? Máximo de 15 linhas.

 

A literalidade dos §§ 2º a 5º do art. 32 da Lei 6.015/73 (Lei de Registros Públicos) estabelece alguns requisitos para a aquisição da qualidade de brasileiro(a) nato(a) de filho(a) de brasileiro ou brasileira, nascido(a) no estrangeiro, cujos pais NÃO estejam ali a serviço do Brasil, e que NÃO tenha sido previamente registrado(a) em consulado brasileiro. Diante da atual ordem constitucional brasileira, realize um juízo acerca da recepção, ou não, dos mencionados preceitos legais que regulam a aquisição desta nacionalidade originária potestativa. Ao final aponte se a concretização do direito à nacionalidade previsto no art. 20, 1, da Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica, foi ou não prestigiada. Tome como parâmetro o aumento ou a diminuição das chances de a pessoa humana descrita no enunciado ser uma apátrida entre 1974 e 2015. Máximo de 15 linhas.

 

Sentença Estadual - Rodada 06.2015

Nicola Habib, no exercício de atividade comercial referente a venda de produtos de informática, deixou de recolher ICMS no valor integralmente devido mediante o uso de notas calçadas. Referido expediente consiste no lançamento, na via destinada à circulação das mercadorias, de valores diversos das demais vias, a serem exibidas ao fisco em eventual fiscalização.

Com o expediente referido, Nicola Habib deixou de recolher R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), conforme auto de infração lavrado por agentes do fisco estadual, em 67 operações ocorridas em 2014.

Instaurado inquérito policial para apuração do crime previsto no art. 1, I, da Lei 8137/90, a autoridade policial descobriu que Habib utilizou o dinheiro para comprar um apartamento cobertura, registrado em seu nome. Por tal fato, o delegado de polícia o indiciou pela prática de lavagem de dinheiro, previsto no art. 1 da Lei 9.613/98.


No curso do inquérito policial, no intuito de se safar, Nicola Habib apresentou documento falso, consistente em certidão supostamente emitida pela Receita Federal do Brasil, em que constava que sua empresa havia sido “baixada” em data anterior ao período apurado pelo Fisco Estadual. Com isso, Nicola Habib sustentou que após a baixa da empresa na Receita Federal, alguém utilizou indevidamente o nome da sua empresa em notas fiscais falsas para realizar vendas de materiais de informática.


No entanto, a diligente autoridade policial, em diligência realizada na RFB, descobriu a falsidade da certidão, o que rendeu o indiciamento do investigado pelo art. 304 do CP.


Foi realizada perícia na certidão, que igualmente concluiu pela falsidade.

O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia pela prática dos crimes previstos nos art. 1, I, da Lei 8137/90 c/c art. 71 do CP, art. 1 da Lei 9613/98 e art. 304 do CP. 


Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidos os agentes do fisco encarregados da diligência, que confirmaram o teor do auto de infração. Como testemunha de defesa, dois conhecidos de Nicola Habib afirmaram que ele não exerceu atividade comercial no ano de 2014. No interrogatório, o réu ficou em silêncio.


Nas alegações finais, o MP afirmou que por haver também concurso de lavagem de dinheiro, não se faz necessário aguardar a conclusão do procedimento administrativo para instaurar a persecução penal, motivo pelo qual não há qualquer nulidade a ser reconhecida. Requereu desmembramento somente em relação ao crime do art. 304 do CP e consequente declínio da competência em favor da Justiça Federal. Nos demais, pugnou pela condenação nos termos da denúncia.


A defesa, por seu turno, sustentou o seguinte: preliminar de incompetência da Justiça Estadual, tendo em vista a falsificação de documento emitido pela Receita Federal.

No mérito, nulidade do processo diante da ausência de procedimento administrativo para apuração do tributo devido. Levantou, ainda, que não há de ser reconhecida continuidade delitiva em eventual crime contra a ordem tributária, mas sim a ocorrência de crime único. Por fim, a defesa juntou nas alegações finais petição dirigida ao fisco estadual requerendo parcelamento do débito tributário pertinente ao ICMS, pelo que pugnou pela suspensão da persecução penal.

Réu respondeu solto a todo o processo.

Dispensado relatório.

Elabore a sentença.

 

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