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Objetivas - Rodada 13.2014

(Emagis) Considere a seguinte situação hipotética.
O Poder Judiciário de determinado Estado-membro encaminha projeto de lei à Assembleia Legislativa instituindo específica gratificação em benefício de servidores que, oriundos do Poder Executivo, estejam a ocupar funções de confiança no âmbito do Judiciário, gratificação a ser paga às expensas do orçamento deste Poder. No curso do processo legislativo, é apresentada emenda por parlamentar tornando incorporada à remuneração do servidor a gratificação após dez anos de exercício da função.
A propósito, marque, atento(a) à compreensão do Supremo Tribunal Federal, a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Recentemente foi publicado o acórdão produzido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI n. 4425, que atacava diversos dispositivos da Emenda Constitucional n. 62/2009 (modificadora do artigo 100 da Constituição Federal, que estabelece o regime jurídico constitucional dos precatórios). A respeito das conclusões externadas pelo Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) As assertiva que seguem tratam da subsistência, ou não, da prerrogativa de foro de parlamentar que é diplomado – ou destituído do mandato – quando já iniciado o julgamento de ação penal na qual é réu. Avalie-as, atento(a) à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
I – Parlamentar federal que perde o mandato quando já iniciado o julgamento de ação penal em que réu pelo STF permanece sujeito à competência da Corte Suprema até a finalização do julgamento.
II – Secretário de Estado que, após iniciado o julgamento de ação penal em que réu pelo Tribunal de Justiça competente, é diplomado deputado federal, permanece sujeito à competência da Corte local até a finalização do julgamento.
III – Secretário de Estado que, após iniciado o julgamento de ação penal em que réu pelo Tribunal de Justiça competente, é diplomado deputado federal, embora não permaneça, em regra, sujeito à competência da Corte local, poderá assim restar sujeito se constatada má-fé em seu comportamento, que somente comunica ao TJ a diplomação após finalizado julgamento a ele desfavorável.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Considere a seguinte situação hipotética.
Dispositivo da Constituição de determinado Estado-membro assegura a participação na Diretoria e Conselho de Administração das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, de um representante dos empregados, por eles indicado.
A respeito da compatibilidade da norma com a Constituição Federal, marque, atento(a) à compreensão do Supremo Tribunal Federal,a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Recentemente o Supremo Tribunal Federal analisou a constitucionalidade de expediente muito comum em leis que promovem a reestruturação de carreiras de servidores públicas: trata-se de leis que transformam determinado cargo, até então ocupável por aqueles que tenham concluído ensino médio, em cargo que exige de seu ocupante a conclusão de ensino superior; aumenta-se, por conseguinte, a remuneração do cargo e assegura-se aos seus atuais ocupantes a percepção da aumentada remuneração que se tornou aplicável aos portadores de curso superior que serão, doravante, recrutados por concurso público.
A respeito da conclusão lavrada pelo STF, seguem as assertivas.
I – Assegurar àquele que possui ensino médio remuneração aplicável ao portador de ensino superior é prática inconstitucional, vez que se promove equiparação e vinculação de espécies remuneratórias referentes a cargos distintos, expediente vedado pelo artigo 37, XII, da Constituição Federal.
II – Conceder ao portador de ensino médio remuneração correspondente ao ocupante de cargo que exige ensino superior importa em integrar o primeiro em cargo distinto sem prévia aprovação em concurso público, em ofensa ao artigo 37, II, da Constituição Federal.
III – A concessão, aos portadores de ensino médio, da remuneração aplicável aos que concluíram ensino superior não revela qualquer inconstitucionalidade, sendo norma de transição que visa a garantir o tratamento isonômico entre agentes que desempenham as mesmas atribuições.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) O artigo 1º, da Lei 9.536/1997, cuidando do direito do servidor público estudante, e de seus dependentes estudantes, de transferência para instituição de ensino existente no local – ou proximidades – para o qual removido ou transferido de ofício, assim dispõe:
A transferência ex officio a que se refere o parágrafo único do art. 49 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, será efetivada, entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano e independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município onde se situe a instituição recebedora, ou para localidade mais próxima desta.
Na ADI n. 3324, o Supremo Tribunal Federal analisou a compatibilidade da referida norma com a Constituição Federal. Avalie, a propósito, as assertivas que seguem.
I – Será constitucional a transferência compulsória a instituição de ensino sediada no local – ou proximidades – para o qual transferido o servidor público, ainda que a instituição para a qual transferido o servidor seja de espécie distinta daquela na qual ele estudava originalmente (exemplo: transferência de instituição privada para instituição pública), vez que a mudança do local de residência não decorreu da vontade do servidor, tendo sido imposta pela Administração.
II – Será constitucional a transferência compulsória a instituição pública de ensino sediada no local – ou proximidades – para o qual transferido o servidor público, somente se a instituição para a qual transferido o servidor for da mesma espécie daquela na qual ele estudava originalmente (no caso, de pública para pública), vez que a transferência de instituição privada para instituição pública concederia ao servidor privilégio incompatível com o princípio da isonomia.
III – Será inconstitucional a transferência compulsória a instituição de ensino sediada no local – ou proximidades – para o qual transferido o servidor público em qualquer caso (exemplo: transferência de instituição pública para instituição pública), vez que a transferência assim procedida importaria em acesso a instituição de ensino fora dos critérios meritórios estabelecidos pela Constituição Federal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o tombamento como forma de proteção do meio ambiente cultural, avalie as assertivas que seguem.
I – Sendo comum a competência para proteger documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, admite-se o tombamento de um mesmo bem por mais de uma entidade política.
II – Parte da doutrina admite o tombamento de bens imateriais (ex: capoeira), outra parte entende que o caso é de registro, não de tombamento.
III – Embora possa o tombamento ser voluntário, isto é, anuído pelo proprietário, admite-se o tombamento compulsório, através de ato administrativo executório, sem prejuízo de assegurar-se o direito de defesa do proprietário.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Acerca das certidões negativas, positivas e positivas com efeito de negativas de débitos tributários e não tributários, julgue as assertivas a seguir:
I – Além das hipóteses previstas no CTN para a emissão de certidão de positiva com efeitos de negativa (existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa), a jurisprudência admite a medida cautelar de caução como hipótese apta a conferir a regularidade fiscal.
II – A fazenda pública não pode recusar a oferta à penhora de precatórios que beneficiem o executado, pois equivalem a dinheiro, bem prioritário na ordem legal estabelecida pelo art. 11 da Lei 6.830/80.
III – A partir da expedição de certidão positiva com efeito de negativa em razão da penhora em execução fiscal, cessa a fluência da atualização monetária e juros moratórios, ante a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

 

(Emagis) Acerca da repetição do indébito tributário, julgue os itens a seguir:
I – Na repetição do indébito tributário incide correção monetária desde o pagamento indevido.
II – Na repetição do indébito tributário vencem juros desde o trânsito em julgado, segundo o CTN.
III – Tratando-se de tributos federais, os juros e a correção monetária correm desde o pagamento indevido.

 

(Emagis) Acerca do direito previdenciário, julgue os itens a seguir:
I – O estagiário remunerado por bolsa é segurado obrigatório do RGPS.
II – É lícito que a empregada doméstica transforme-se em microempreendedora individual (MEI) e seja contratada pelo antigo empregador, mesmo que continuem presentes todos os elementos da relação de emprego doméstico.
III – A EC 47/05, que deu nova redação ao § 12 do art. 201 da CF (“Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo”), já foi regulamentada por lei, que conferiu uma contribuição reduzida, através de uma alíquota sobre o salário-de-contribuição em percentual inferior ao que geralmente é aplicável aos demais segurados.

 

(Emagis) Sobre o valor da causa no processo civil, julgue os itens a seguir:
I – Para o STJ é cabível que o juiz modifique, de ofício, o valor da causa nas hipóteses de manifesta discrepância entre o valor arbitrado pela parte e o real proveito econômico da demanda.
II – No CPC a competência em razão do valor da causa é critério relativo de distribuição de competência.
III – Para o juizado especial federal e o juizado da fazenda pública, o valor da causa é critério de competência absoluta.

 

(Emagis) Sobre a união estável, consideradas sua disciplina legal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito do concubinato, avalie as assertivas que seguem.
I – O Código Civil atual emprega o termo como sinônimo de união estável.
II – O concubinato, segundo o Código Civil, é constituído entre homens e mulheres impedidos de casar, tal o caso daqueles casados e não separados.
III – Orientação sumular antiga do Supremo Tribunal Federal admite a comprovação de sociedade de fato entre os concubinos, de modo que, dissolvida a união, cabe a partilha dos bens adquiridos pelo esforço comum.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o direito civil e do consumidor, julgue os itens a seguir:
I – Sempre que houver a negativação indevida do nome do consumidor em cadastros restritivos, haverá a obrigação de indenizar em danos morais.
II – Em regra o STJ não pode conhecer de recurso especial para revisar o quantum arbitrado a título de danos morais, exceto quando o valor for manifestamente irrisório ou exorbitante.
III – Antes da negativação do nome, é exigível a notificação prévia do consumidor quanto ao débito, sendo dever do fornecedor-credor expedir a correlata comunicação.

 

(Emagis) Sobre a duplicata, consideradas sua disciplina legal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) – Considere a seguinte situação hipotética.
Prefeito municipal celebra contrato, com empresa privada, de fornecimento de merenda escolar aos alunos de determinadas escolas municipais. O contrato, embora único, desdobra-se na obrigação de fornecimento mensal por 41 meses. Constata-se, ao final, que, embora a cada mês tenha a empresa contratada emitido nota de fornecimento da merenda e o Prefeito efetuado o correspondente pagamento, não houve o efetivo fornecimento de qualquer alimento pela contratada às escolas municipais, sendo que dessa omissão estava previamente ciente o Prefeito.
As assertivas que seguem visam a conferir a adequada conformação do fato narrado ao Direito Penal.
I – O prefeito, em tese, praticou o crime de peculato desvio previsto no artigo 1º, I, do Decreto-Lei 201/1967, crime que, embora similar ao congênere previsto no Código Penal, é próprio de Prefeitos Municipais.
II – A consumação do delito que emana dos fatos narrados ocorre no momento em que desviados os recursos públicos em proveito de terceiro.
III – Embora tenham sido 41 os atos de desvio de recursos, como se deram no bojo de um único contrato, constituem um único crime.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da medida socioeducativa de internação aplicável ao menor que comete ato infracional, avalie, observadas a disciplina do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito da competência da Justiça Federal para processar e julgar crimes que envolvam indígenas, avalie, observada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem.
I – Para que se configure a ‘disputa sobre direitos indígenas’ a atrair a competência da Justiça Federal, o crime precisa envolver conflitos sobre terras pretendidas por índios.
II – Eventual crime de racismo, em que incitado o preconceito contra a cultura indígena, não configura a ‘disputa sobre direitos indígenas’ a que alude o texto constitucional, não atraindo, portanto, a competência da Justiça Federal.
III – Crime que atinja um índio isoladamente considerado é de competência da Justiça Estadual.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que tratam tratam da vinculação, no processo penal, do juiz às conclusões vazadas em laudo pericial. Avalie-as, atento aos dispositivos do Código de Processo Penal e à jurisprudência dos Tribunais Superiores.
I – O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
II – Embora o laudo pericial conclua ser o agente, ao tempo da prática de crime de tráfico de drogas, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou comportar-se de acordo com este entendimento, admitem, STJ e STF, considere, o juízo sentenciante, ser o agente imputável, ancorado noutros elementos de prova coligidos aos autos.
III – Caso reste obscuro o laudo pericial, pode o juiz determinar que se proceda a novo exame, por outros peritos.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o Tribunal Penal Internacional (TPI), avalie as assertivas que seguem.
I – Como precursores do TPI, têm-se o Tribunal de Nuremberg, o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia e o Tribunal Penal Internacional para Ruanda, cortes que, porém, não contavam com a característica da permanência, marcante no TPI.
II – O Estatuto de Roma acolhe expressamente o caráter complementar da jurisdição do TPI, isto é, os crimes internacionais devem, inicialmente, ser combatidos pelos Estados, atuando o TPI somente quando esgotada, ineficaz ou irregular a atuação estatal.
III – Não goza o TPI de personalidade jurídica de direito internacional, sendo órgão da ONU e celebrando, por meio desta, os instrumentos internacionais correlatos.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Discursivas - Rodada 13.2014 - Questão 1

Tributação internacional e cláusula da nação mais favorecida: significado, amplitude e exceções. Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 13.2014 - Questão 2

Beltrano, processado pelo crime de receptação, tem sua pena base  fixada no mínimo legal, sendo-lhe favoráveis todas as circunstâncias judiciais .Embora tenha o réu confessado o crime em fase de interrogatório judicial, tal fato não foi considerado, diante do que dispõe a Súmula 231 do STJ: “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”Na terceira fase da dosimetria da pena , o magistrado reconhece a incidência da causa de aumento do art. 168, § 1º, III, já que Beltrano realizou a conduta valendo-se de sua profissão, fixando a pena final em patamar superior ao mínimo legal. Pergunta-se: agiu corretamente o magistrado? Fundamente em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 13.2014 - Questão 3

 Benfeitoria às margens de rio navegável, realizada em imóvel particular que veio depois a ser declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, acarreta direito de indenização ao titular do bem expropriado? Fundamente sem exceder 20 linhas.

Discursivas - Rodada 13.2014 - Questão 4

O credor da pensão vitalícia prevista no art. 950, do Código Civil pode exigir que o pagamento ocorra em parcela única, abrangendo todo o período estabelecido na sentença? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 13.2014

Tributação internacional e cláusula da nação mais favorecida: significado, amplitude e exceções. Resposta em até quinze linhas

 

Beltrano, processado pelo crime de receptação, tem sua pena base  fixada no mínimo legal, sendo-lhe favoráveis todas as circunstâncias judiciais .Embora tenha o réu confessado o crime em fase de interrogatório judicial, tal fato não foi considerado, diante do que dispõe a Súmula 231 do STJ: “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”Na terceira fase da dosimetria da pena , o magistrado reconhece a incidência da causa de aumento do art. 168, § 1º, III, já que Beltrano realizou a conduta valendo-se de sua profissão, fixando a pena final em patamar superior ao mínimo legal. Pergunta-se: agiu corretamente o magistrado? Fundamente em até quinze linhas

 

 Benfeitoria às margens de rio navegável, realizada em imóvel particular que veio depois a ser declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, acarreta direito de indenização ao titular do bem expropriado? Fundamente sem exceder 20 linhas.

 

O credor da pensão vitalícia prevista no art. 950, do Código Civil pode exigir que o pagamento ocorra em parcela única, abrangendo todo o período estabelecido na sentença? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 13.2014

Terêncio Trio foi processado por ter forjado certidão da junta comercial que dava conta de o requerente estar regularmente inscrito como empresário individual a fim de poder levantar empréstimo no Banco do Brasil S.A. O processo correu na Justiça Federal da subseção de Vera Estrela. O Ministério Público Federal descreveu na denúncia que o requerente, falsário foragido da justiça, foi identificado por policial que estava de folga e que o procurava há muito tempo quando esperava na fila de clientes que buscam empréstimos junto ao gerente com os documentos na mão. Sabendo que havia mandado, o policial efetuou a prisão antes mesmo de o Terêncio poder falar com o gerente da agência. Analisados os documentos descobriu-se que havia a certidão era forjada. Depois de algum tempo de interrogatório policial, Terêncio confessou que pretendia levantar empréstimo com o uso do documento. Pediu-se condenação pelo cometimento do crime tipificado no art. 171 do CP.

O réu foi regularmente processado. Sua defesa foi patrocinada por advogado particular. A título de resposta à acusação informou só que deixaria a defesa por conta das alegações finais. As testemunhas de acusação foram inquiridas e confirmaram a prisão, e a apreensão do documento de maneira casual, sem qualquer pergunta ou alegação da defesa. As alegações finais da defesa foram oferecidas de maneira remissiva, falando de maneira abstrata sobre temas jurídicos, e pedindo de uma maneira geral a absolvição.

O réu tinha outros processos em andamento por crimes de falso e estelionato, mas nenhuma condenação. Foi condenado a dois anos de prisão, tendo a sua pena sido aumentada na fase art. 59 do CP por conta de maus antecedentes. Ficou no regime semi-aberto por conta dos outros processos que correm na Justiça Comum Estadual. Não teve a pena substituída sob menção destes mesmos processos.

Dado que o advogado do réu renunciara ao mandado, foi-lhe indicada a DPU para defesa. A DPU foi intimada da sentença no dia 26 de março de 2014.

Como defensor, impetre a peça processual cabível e as razões competentes. Tudo datado do último dia do prazo e presuma a nova intimação para razões do dia seguinte ao dia final para a interposição da peça principal. Máximo de cem linhas. Times New Roman 12.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 13.2014

É com imensa alegria que comunicamos a aprovação de mais um aluno EMAGIS na prova de sentença. O colega Camilo Fontes, que teve algumas resoluções publicadas nas últimas rodadas, foi aprovado no TRT 5 e tem tudo para se juntar às colegas Patrícia Zeilmann e Erica Furtado, ex-alunas e hoje Juízas do Trabalho. Parabéns, Camilo!

Nessa rodada trazemos uma prova não tão pesada, mas bastante interessante do ponto de vista das matérias meritórias abordadas. Trata-se da sentença do TRT 15, XXIII Concurso, disponível no arquivo anexo.

Bons estudos!

 

Discursiva Federal - Rodada 13.2014

Tributação internacional e cláusula da nação mais favorecida: significado, amplitude e exceções. Resposta em até quinze linhas

 

Lei ordinária federal instituiu o Programa Reintegrando Acidentados no Chão da Fábrica - PRACF, que visa a estimular no setor industrial a contratação formal de empregados vítimas de acidente de trabalho e reabilitados pelo INSS. Dentre outras providências, a lei concede incentivo fiscal às pessoas jurídicas contribuintes do imposto sobre produtos industrializados – IPI que empreguem mais de 100 pessoas alvo do programa. O benefício tributário consistiria em abater do valor total do IPI apurado percentil de 1% a título de crédito presumido através de compensação, sob a condição de a empresa empregar o número mínimo de pessoas alvo do PRACF durante todo o período de apuração do imposto, sendo vedado diferir qualquer excedente de crédito para as competências seguintes. A lei ainda dispôs que para fins de cálculo e entrega dos recursos da repartição constitucional do produto da arrecadação do imposto, seria considerado apenas o valor líquido efetivamente arrecadado na rubrica do IPI e respectivos adicionais, desprezando-se o percentual de 1% sobre o valor do crédito tributário declarado pelas pessoas jurídicas contribuintes ou lançado pelo fisco, em razão do abatimento por compensação do PRACF. Sob a ótica do direito financeiro a lei é constitucional? Máximo de 15 linhas.

 

Benfeitoria às margens de rio navegável, realizada em imóvel particular que veio depois a ser declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, acarreta direito de indenização ao titular do bem expropriado? Fundamente sem exceder 20 linhas.

 

O credor da pensão vitalícia prevista no art. 950, do Código Civil pode exigir que o pagamento ocorra em parcela única, abrangendo todo o período estabelecido na sentença? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Ministério Público Federal - Rodada 13.2014

Em outubro de 2013, uma companhia aérea que opera dois dos três voos diários de um aeroporto regional da região Norte do Brasil aumentou em 600% os valores das passagens aéreas nos meses de dezembro de 2013 e janeiro de 2014, e em junho de 2014, época da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Levado ao conhecimento do Ministério Público Federal, o procurador da República apurou, em diligência de simulação de compra no site da companhia também em outubro de 2013, que os voos para dezembro/janeiro de 2014 e junho de 2014 ainda estavam vazios, pois o site mostrava, para cada voo, os assentos comprados e os disponíveis, sendo estes esmagadora maioria.
Provocada a se manifestar, a companhia quedou-se inerte.
Pergunta-se: é cabível ao Poder Judiciário, por provocação do Ministério Público Federal, determinar a redução de preços e a limitação de valores? Aborde a questão à luz do direito econômico e do direito do consumidor, dos marcos constitucionais e legais, da natureza do serviço, dentre outras.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 13.2014

A partir de interceptações telefônicas autorizadas pelo juízo competente, foi descoberto que ao longo de todo o ano de 2012, com o envolvimento de agentes políticos e funcionários públicos, uma organização criminosa passou a atuar no Estado do Espírito Santo, mediante a facilitação de operações de exportação e importação fraudulentas, com o objetivo de promover o branqueamento de capitais decorrentes de práticas de sonegação fiscal ocorridas neste estado.

De acordo com as informações apuradas nas investigações, de uma maneira geral, restou evidenciado que as operações fraudulentas contaram com o envolvimento do Secretário de Estado da Fazenda, Sr. José Calculando, dos fiscais da Companhia de Desenvolvimento Agrícola do Estado do Espírito Santo – CDAES, Senhores Marcius Sifronio e Paulo Estônio, do Superintendente do Porto de Vitória/ES, Sr. Pedro Paulo, bem como do Auditor Fiscal da Receita Estadual, Sr. Beltrano Almeida, os quais contribuíram de qualquer modo para que os interesses da empresa China Import e Export LTDA., com sede no município e comarca de Vitórias/ES, de propriedade de Ching Ling, fossem atendidos.

 As investigações indicam que a organização criminosa iniciou suas atividades no ano de 2012 e ainda continua operando, sendo que as principais ações dos envolvidos, com interesse investigativo, apuradas até o momento, foram as seguintes:

1. No mês de julho de 2012, atendendo à determinação do Sr. Pedro Paulo, que agia como longa manus do Sr. José Calculando, os fiscais Marcius Sifronio e Paulo Estônio, no exercício de suas funções, emitiram documento de inspeção fitossanitária ideologicamente falso, atestando que se encontravam armazenadas nos silos do Porto de Vitória/ES cerca de 50.000 (cinquenta mil) toneladas de soja em grãos, prontas para a exportação, as quais nunca existiram de fato.

2. Com referido documento, a empresa China Import e Export LTDA. conseguiu viabilizar a compra fictícia da mercadoria, convertendo em ativos lícitos recursos provenientes da sonegação de ICMS (operação descrita nos itens 7, 8 e 9).

3. Referida operação de exportação, se regularmente realizada, estaria isenta do pagamento de tributos estaduais.

4. O Porto de Vitória/ES é uma autarquia municipal, com sede no mesmo município e comarca.

5. Durante o período de janeiro de 2012 a maio de 2013, a empresa China Import e Export LTDA. realizou operações de importação de Feijão-adzuki (Phaseolus ou Vigna angularis), via Porto de Vitória/ES, mediante um regime especial de tributação concedido exclusivamente à empresa, na modalidade de crédito presumido, pelo Secretário de Estado da Fazenda mencionado, sem a observância das formalidades legais, com a finalidade específica de atender os interesses da empresa em benefício da organização criminosa, por meio do qual acabou-se reduzindo a alíquota efetiva do tributo em 90% (noventa por cento), em cada operação de importação.

6. Referido regime especial de creditamento presumido gerou uma renúncia de receita na ordem de R$27.000.000,00 (vinte e sete milhões de reais).

7. Durante o mesmo período, a empresa China Import e Export LTDA. realizou diversas operações de importação de vinhos, provenientes de diversos países como Itália, Espanha e França, via Porto de Vitória/ES, deixando de recolher o ICMS devido, utilizando-se, para tanto, de Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS – GLME falsa, em cujo documento era aposto o visto do fiscal Beltrano Almeida, participante das atividades da organização criminosa.

8. O desembaraço aduaneiro das cargas de vinho era realizado graças à participação do Superintendente do Porto, o qual, por orientação do Secretário da Fazenda, determinava diretamente aos agentes portuários a liberação física dos produtos importados pela China Import e Export LTDA. até a sede da empresa (local da operação, para fins de incidência tributária), mesmo sabedor da falsidade da GLME, independentemente de fiscalização da Receita Federal ou outros procedimentos legais.

9. Os valores sonegados no período de janeiro de 2012 a maio de 2013, mediante tal prática ilícita, importou na falta de recolhimento de R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais).

10. No dia 22 de dezembro de 2012, o Secretário de Estado da Fazenda, Sr. José Calculando, utilizou-se de aeronave de propriedade da empresa China Import e Export LTDA. para um deslocamento oficial com destino a Brasília, onde cumpriu agenda de trabalho.

11. O Secretário fez questão de que o pagamento efetuado pelo Estado pelo serviço de transporte tivesse por base o valor de mercado, apenas fazendo a exigência de que os valores fossem divididos em 3 (três) notas fiscais de R$8.000,00 (oito mil reais), a fim de viabilizar a contratação direta.

12. Em troca da concessão do regime especial de creditamento presumido na importação de feijão, a empresa China Import e Export LTDA., após a operação de lavagem de dinheiro, realizou diversas transferências bancárias para a conta particular de Ariosvaldo Lero, contador particular do Secretário de Estado da Fazenda, no montante de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais), cujos valores foram revertidos em favor dos investigados José Calculando, Pedro Paulo e Beltrano Almeida.

 Considerando-se que a respectiva ação penal já foi proposta perante o juízo competente, como Promotor de Justiça responsável para atuar no caso, tendo recebido cópia integral dos relatórios das interceptações telefônicas e demais documentos produzidos ao longo das investigações, elabore a ação judicial cabível perante o juízo cível competente, formulando para cada fato típico, individualmente, os pedidos e requerimentos adequados, de acordo com a conduta de seus responsáveis. 

 

 

Sentença Federal - Rodada 13.2014

O Ministério Público Federal foi limpo e seco. Afirmou, sem titubeios, que Snowden, Putin e Toddy se uniram para o cometimento de crimes, embora, neste feito, tenha denunciado apenas os dois primeiros – o terceiro acusado é objeto de uma outra ação penal, em território diverso. Os meliantes, expressão do parquet, visavam extorquir caminhoneiros, valendo-se dos cargos de policiais rodoviários federais que ocupavam. Inicialmente lotados em pontos diversos do país, terminaram por se encontrar no interior de Santa Catarina, onde concluíram precisar de renda extra para usufruir o que lhes era ofertado.  

Tudo seria simples. Bastava agir com a aparência da legalidade, retendo veículos cuja apreensão fosse normativamente autorizada. Depois viria a extorsão, com a exigência, mediante grave ameaça, de pagamento prévio de uma certa quantia, sem o que o automóvel permaneceria retido.

Colocaram o plano em prática. Diz o MPF que foram várias as vítimas. Mas o esquema começou a ruir quando apreenderam os caminhões de Luc, assíduo frequentador das BRs daquela região. Retiveram um em fevereiro de 2010, e dois outros em março seguinte, todos com carregamento de cigarro. E Luc, já depois da primeira retenção, avisou a Polícia Federal da extorsão sofrida por celular, que, encerrada a investigação prévia sobre a quantidade de apreensões no local, e constatada a estranheza do fato, houve por bem requerer a interceptação telefônica dos agentes, ao fim deferida pelo juízo federal.     

O acompanhamento das ligações permitiu não apenas perceber as conversas entre os três policiais,  que planejavam ações futuras cada vez mais minunciosas, como também os diálogos de Snowden e Luc, de quem era exigido de R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00, a depender da espécie de carga dos caminhões. Os agentes da PRF eram enfáticos quando diziam que sem o dinheiro os veículos não seriam liberados, para cuja transferência forneciam os dados bancários da conta destino, titularizada por Toddy.

Organizada a operação, que se chamou de Guepardo, a Polícia Federal, no final de março de 2010,  na data que Luc marcara para entregar os valores, dirigiu-se ao posto da PRF do interior de Santa Catarina a fim de efetuar a prisão em flagrante dos três agentes, fazendo-o, porém, apenas quanto a dois deles, Snowden e Toddy – Putin não se encontrava no local. Dias depois eles foram liberados. Continuada a investigação e ouvido incessantemente o conteúdo das ligações, concluiu-se que os contatos com Luc eram sempre feitos por Snowden, e que a conta destino, onde os valores de liberação deveriam ser depositados, pertencia mesmo a Toddy. Mas igualmente se percebeu, algo também oriundo da interceptação telefônica, que entre si os agentes sempre conversavam sobre os planos delitivos, em cujos diálogos, contudo, não havia referência a Luc, mas a um tal de Oblivion, supostamente o dono da carga a ser apreendida em abril de 2010.

O MPF, então, formalizou acusação contra Snowden e Putin, atribuindo-lhes os crimes do art. 158 e 288, ambos do CP, e explicando que o órgão de outra Procuradoria, por razões de mudança de residência, já havia promovido ação penal contra Toddy.

Recebida a denúncia, vieram as designações de audiência para as oitivas de testemunhas; Luc pela acusação, João Silva pela defesa. Aquele confirmou todos os telefonemas que recebera, sempre de Snowden. João Silva foi testemunha abonadora: atestou que os acusados eram ótimos rapazes, e que a espécie tratava de episódio isolado, um ponto fora da curva na vida dos réus.

As interceptações, devidamente transcritas, foram juntadas, todas elas, sem exceção.

E os depoimentos pessoais revelaram temática diversa: Snowden deduziu que não exigira nada; bem o contrário, disse que Luc lhe ofertara dinheiro para a liberação do veículo, o que não restara aceito. Putin disse que não participou da exigência e que esteve ali por azar, não tendo escolhido trabalhar com esses dois energúmenos – expressão do depoente.   

Nada se requereu na fase de diligências. E depois as alegações finais foram apresentadas, primeiro as do MPF, com forte análise dos elementos juntados e pedido de condenação dura; depois as dos réus. Essas foram articuladas em peças separadas; Snowden por advogado constituído, para invocar a absolvição por falta de provas ou a desclassificação para a corrupção passiva, não sem antes defender a nulidade do flagrante e a desnecessidade da interceptação telefônica; Putin por defensor dativo, que insistiu na atipicidade dos dois delitos invocados pelo MPF e consignou a ausência de validade do depoimento de Luc, que estava a ser processado por contrabando – fato confirmado.

Sentencie, sem relatar.

 

PGE/PGM - Rodada 12.2014

O Estado da Federação propôs ação civil pública por ato de improbidade administrativa, com pedido liminar de decretação de indisponibilidade de bens, em face de Tonico Filho e de Empreendimentos Virtual Ltda., postulando a aplicação das sanções previstas no art. 12, incisos I e II, da Lei nº 8.429/92.

A narrativa da inicial evidencia que Tonico, ocupante do cargo em comissão de Diretor Administrativo do Tribunal de Contas do Estado, teria perpetrado diversas irregularidades e fraudes na condução de procedimentos licitatórios, especialmente relacionadas ao direcionamento das contratações à empresa corré, cujo quadro societário é integrado por parentes do servidor demandado, ao superfaturamento de preços e à falsificação de propostas e documentos fiscais. Apontou a Procuradoria-Geral, ainda, indícios veementes de incompatibilidade entre os rendimentos auferidos pelo agente público e a sua evolução patrimonial, caracterizando enriquecimento ilícito.

Na forma do art. 7º da Lei nº 8.429/92, pleiteou a concessão da medida processual de indisponibilidade de bens, objetivando acautelar o futuro resultado útil do processo no que tange ao ressarcimento financeiro ao erário e, por fim, a integral procedência dos pedidos.

Regularmente notificado, o requerido apresentou manifestação prévia arguindo o litisconsórcio passivo necessário com o Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado, responsável pela sua designação para ocupar o cargo comissionado, e a incompetência absoluta do juízo de primeiro grau, presente a norma do art. 105, I, alínea “a”, da Constituição Federal.

Defendeu ser inviável a decretação da indisponibilidade de bens, por ausência do periculum in mora e do fumuns boni iuris, ressaltando que a incompetência do juízo ensejaria o reconhecimento da nulidade de eventual ato decisório. Em relação ao mérito, sustentou a descaracterização de qualquer ato de improbidade administrativa, requerendo a rejeição da peça inicial.

Na sequência, o Juiz de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital proferiu decisão declinando da competência para processar e julgar a ação, determinando a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça.

Diante do caso hipotético, na condição de Procurador do Estado e tendo recebido a incumbência de defender os interesses do ente público, elabore a peça adequada para impugnar o decisum.

 

Sentença Estadual - Rodada 12.2014

O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra Valtinho pelo crime de uso de documento falso (art. 304 do CP). Narra a denúncia que o réu apresentou documentos falsos ao Fisco Estadual, com objetivo de suprimir ou reduzir o pagamento de ICMS no desempenho de sua atividade empresarial. Assim, inseriu nas notas fiscais valores 90% menores que o real das vendas realizadas, com objetivo de alterar a base de cálculo e deixar de pagar o tributo no valor que seria devido. Após conclusão do procedimento fiscal, foi instaurado inquérito policial, oportunidade em que apontou-se para a autoria de Valtinho. Apurou-se a sonegação no total de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais). Antes da conclusão do inquérito policial, o réu pagou o valor do tributo devido, acrescido de todos os acessórios, mas o promotor de justiça entendeu que ainda subsistiria o crime de uso de documento falso praticado mediante a juntada das notas fiscais fraudulentas no procedimento administrativo em trâmite no fisco estadual.
Além disso, o Ministério Público também ofereceu denúncia pela prática do crime de lavagem de dinheiro (art. 1º). Isso porque, com objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores sonegados, o réu pulverizava o dinheiro mediante depósitos efetuados nas contas bancárias de 10 funcionários analfabetos de sua fazenda, posteriormente procedia o saque em dinheiro, e finalmente adquiria cabeças de gado para colocação na fazenda de seu cunhado e também testa de ferro. Os fatos foram inicialmente descobertos investigação preliminar instaurada a partir de denúncia anônima, oportunidade em que foram entrevistados alguns trabalhadores rurais e confirmadas as suspeitas, vez que negaram a titularidade das contas bancárias. Instaurado o inquérito policial, foram cumpridos mandados de busca na residência de Valtinho, oportunidade em que foram apreendidos os cartões bancários de seus empregados com as respectivas senhas. Os empregados foram ouvidos formalmente na polícia e disseram desconhecer que tinham contas nos bancos. Quebrado o sigilo bancário destas contas detectou-se movimentação financeira de mais de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Não se logrou êxito em apreender as cabeças de gado, pois o cunhado de Valtinho conseguiu ocultá-las em fazendas de terceiros.
Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidos o auditor do fisco estadual e o delegado da polícia civil responsável pela investigação, os quais confirmaram os fatos narrados na denúncia. Testemunhas de defesa meramente abonatórias. O réu se manteve em silêncio.
Nas alegações finais, o Promotor de Justiça requereu condenação nos termos da denúncia. A defesa do réu sustentou, em síntese, que com o pagamento do tributo, não há que se falar no crime anterior e, portanto, resta impossível a configuração da lavagem.
Elabore a sentença. Dispensado relatório.
(não transcreva acórdãos e doutrina)
(evite transcrever artigos da lei, salvo se imprescindíveis para entendimento da sentença)

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 12.2014

Gumercindo Trácio recebeu citação da Vara de Família de Vera Estrela/Estado 27 decorrente de ação civil movida por Esmeraldo Vaz.

Esmeraldo Vaz processou Gumercindo, acusando-o de ter sido cúmplice de Vera Vaz, esposa de Esmeraldo em adultério.

Do referido adultério nasceu João, inicialmente Vaz, agora Trácio. A paternidade biológica de João foi descoberta há cinco anos. Naquele tempo Esmeraldo quis perdoar Vera, mas esta nos últimos anos resolveu largá-lo. Tédio, disse ela, e partiu.

Por querer perdoar Vera, Esmeraldo quis manter sigilo da paternidade biológica de João, coisa que não mais deseja, deseja reparação, senão de amor, ao menos de dinheiro. Pediu dano moral pela humilhação e ferida nos sentimentos de pai, pediu dano material da despesa que fizera criando o filho do outro.

Em ação de investigação de paternidade movida por João, Gumercindo reconheceu espontaneamente a paternidade. Citado no dia 20 de março de 2014. Neste mesmo dia Gumercindo procurou a Defensoria Pública Estadual da comarca de Vera Estrela, em que tudo se deu. Demonstrou ser pobre mecânico e não poder arcar com as custas do processo sem sincero risco de fome.

 

Na qualidade de defensor público da comarca de Vera Estrela, sem repetição de fato, faça a peça adequada, date-a do último dia do prazo. Máximo de cem linhas, Times New Roman 12.

 

Objetivas - Rodada 12.2014

(Emagis) Sobre a denominada ‘técnica da pormenorização’ no processo legislativo, considerada sua leitura pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Trata-se de modificação promovida pela Casa Revisora em projeto de lei ocasionando a alteração no texto mais em seu aspecto formal do que em seu aspecto material.
II – Segundo o STF, ainda que adotada a técnica da pormenorização, deve o projeto de lei ser devolvido pela Casa Revisora à Casa iniciadora do projeto a fim de que esta delibere sobre a alteração, sob pena de inconstitucionalidade formal.
III – A técnica foi analisada pelo STF no julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa).
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Considere a seguinte situação hipotética.
É impetrado habeas corpus, tendo como paciente cidadão naturalizado brasileiro e como autoridade coatora agente da Interpol no Brasil. Informa-se que este agente recebeu pedido de cooperação emanado de juízo estrangeiro no sentido de proceder à prisão do paciente, que ali houvera sido condenado criminalmente. Alega-se, como causa de concessão da ordem, não ser o paciente passível de extradição.
Sobre a competência para processar o remédio constitucional, considerada a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – O STF é competente, vez que a causa de pedir refere-se a matéria de extradição, matéria compreendida no âmbito da competência originária da Corte.
II – O STF é competente, vez que a autoridade coatora é agente de entidade internacional, sendo seus atos, com efeito, somente sindicáveis pela Corte Suprema.
III – A Justiça Federal de primeira instância é competente, vez que nem a autoridade coatora nem o paciente têm foro originário no STF, não sendo a causa de pedir suficiente para atrair a competência originária da Corte Suprema.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre as prerrogativas institucionais estabelecidas pela Constituição Federal em favor da Defensoria Pública, considerada também sua leitura pelo Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – A Constituição Federal assegura às Defensorias Públicas Estaduais autonomia orçamentária, financeira e administrativa.
II – É lícito ao Chefe do Poder Executivo, segundo o Supremo Tribunal Federal, reduzir, antes do encaminhamento à Assembleia Legislativa, despesas previstas em proposta orçamentária apresentada pela Defensoria Pública Estadual, ao fundamento de ter tais despesas por excessivas.
III – Para fins de consolidação orçamentária, pode a Defensoria Pública ser incluída entre as Secretarias do Executivo.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) – Sobre a delegação e a avocação da competência administrativa, considerada a disciplina da Lei 9.784/1999, avalie as assertivas que seguem.
I – Entre outros requisitos, a delegação da competência administrativa somente se pode fazer para órgão hierarquicamente subordinado àquele que delega.
II – O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
III – A avocação, entre outros requisitos, além de temporária, deve ser de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a incidência de correção monetária e juros nos pagamentos de precatórios e requisições de pequeno valor pela Fazenda Pública, atento(a) à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – No período de normalidade, isto é, dentro do prazo de pagamento de precatórios previsto na Constituição, não são cabíveis juros.
II – Não incide correção monetária entre a data do cálculo e a data de expedição da requisição de pequeno valor (RPV).
III – Os precatórios judiciais apresentados até 1º de julho devem ser pagos, segundo a Constituição Federal, até o final do exercício seguinte, sendo assegurada a correção monetária no período.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os regimes de aproveitamento dos recursos minerais, considerada a disciplina do Código de Mineração, avalie as assertivas que seguem.
I – A autorização de pesquisa depende de outorga do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral.
II – A concessão de lavra depende de portaria do Ministério de Minas e Energia.
III – A outorga de lavra independe de prévia pesquisa da jazida ou mesmo de relatório aprovado pelo DNPM.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o direito tributário, julgue os itens a seguir:
I – Ação judicial que questiona a retenção na fonte de imposto de renda pessoa física, descontada da remuneração de servidor público municipal, deve ser processada na justiça federal por ter como legitimado passivo a União Federal (Fazenda Nacional), segundo o STJ.
II – Quanto à tributação das indenizações pelo imposto de renda, prevalece no STJ que a reparação por danos materiais não constitui fato gerador do tributo por ausente acréscimo patrimonial, enquanto a reparação por danos morais constitui acréscimo patrimonial satisfazendo o aspecto material do fato gerador da exação.
III – Em relação às férias e seu terço constitucional, prevalecesse o entendimento de que: quando gozadas normalmente pelo trabalhador no curso do contrato de trabalho há incidência do imposto de renda; quando convertidas em pecúnia, no curso do contrato de trabalho ou por ocasião da rescisão, não há incidência do imposto de renda.

 

(Emagis) Sobre a tributação do serviço de transporte segundo a Constituição e as Leis Complementares, julgue os itens a seguir:
I – O serviço de transporte para o exterior não é tributado pelo ICMS nem pelo ISS.
II – A tributação do serviço de transporte interestadual através de impostos é de competência dos Estados.
III – A tributação do serviço de transporte intermunicipal através de impostos é de competência dos Municípios.

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da disciplina dos processos administrativo e judicial trazida pela Lei 12.529/2011 (‘nova lei do CADE’).
I – Regem subsidiariamente os processos administrativos e judiciais, tratados na lei, o Código de Processo Civil, o Código de Defesa do Consumidor, a Lei da Ação Civil Pública e a Lei do Processo Administrativo Federal.
II – Nos processos judiciais em que se discuta a aplicação da Lei 12.529/2011, o CADE deve ser intimado para, querendo, ingressar na qualidade de assistente.
III – As ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados por infração da ordem econômica podem ser regidas pela Lei da Ação Civil Pública.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) José é idoso, viúvo, doente, sem renda própria e mora sozinho. José tem 3 (três) filhas, mas decide pleitear alimentos de apenas 1 (uma), que indica como ré na correlata ação judicial. Nesta situação, de acordo com a legislação e a jurisprudência do STJ:

 

(Emagis) Quanto à constituição em mora do devedor nos contratos de alienação fiduciária em garantia de coisa móvel, regidos pelo Decreto-Lei 911/69, pode-se afirmar:

 

(Emagis) Procurado por um cliente, o advogado Jonas é constituído através de procuração para ingressar com ação declaratória. Jonas substabelece com reserva de poderes para o advogado Alberto. Alberto subscreve sozinho a petição inicial e pratica os demais atos processuais pela parte autora da ação declaratória sem a participação de Jonas. A sentença julga procedente o pedido autoral e condena o réu no pagamento de honorários sucumbenciais, transitando em julgado. De acordo com a jurisprudência do STJ, possuiria(m) legitimidade para executar os honorários sucumbenciais:
I – Jonas sozinho.
II – Alberto sozinho.
III – Jonas e Alberto em conjunto.
IV – A parte autora.

 

(Emagis) Com foco nas orientações doutrinárias sedimentadas nas denominadas Jornadas de Direito Civil promovidas pelo CJF/STJ, avalie as assertivas que seguem, que tratam da responsabilidade civil objetiva por atos de terceiros (responsabilidade civil indireta).
I – A instituição hospitalar privada responde, na forma do artigo 932, III, do Código Civil, pelos atos culposos praticados por médicos integrantes do seu corpo clínico.
II – O empregador que tenha ressarcido dano causado por empregado poderá agir regressivamente contra este independentemente de ter ele causado o dano de forma dolosa ou culposa.
III – O patrimônio do incapaz somente responderá pelos danos por ele provocados quando esgotados todos os recursos de seu responsável legal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o ato unilateral de promessa de recompensa, considerada a disciplina do Código Civil, avalie as assertivas que seguem.
I – A promessa feita em anúncios públicos de recompensa a quem preencha certa condição ou desempenhe certo serviço não pode ser revogada pelo emitente.
II – Sendo o ato contemplado na promessa praticado por mais de um indivíduo, terá direito à recompensa o que primeiro o executou.
III – Nos concursos públicos, as obras premiadas ficarão pertencendo ao promitente independentemente de expressa estipulação na publicação da promessa.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Avalie as assertivas que seguem, que tratam da sociedade em comandita simples.
I – Os comanditários, pessoas físicas, respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
II – Os comanditados não podem praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficarem sujeitos às responsabilidades de sócio comanditário.
III – A sociedade se dissolve se perdurar por mais de 180 dias a falta de qualquer das categorias de sócios.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) – A respeito da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/2006, assinale a alternativa incorreta.

 

(Emagis) A respeito da dosimetria da pena do condenado por tráfico de drogas, avalie, observada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem.

 

(Emagis) A respeito da aplicabilidade da Lei 9.099/1995 no âmbito da Justiça Militar, avalie as assertivas que seguem.
I – A despeito de inexistente expressamente qualquer ressalva na Lei 9.099/1995, em doutrina advoga-se o entendimento da incompatibilidade do rito e dos institutos despenalizadores ali disciplinados com a Justiça Militar.
II – O Supremo Tribunal Federal não vê qualquer inconstitucionalidade no afastamento da aplicabilidade da Lei 9.099/1995 no âmbito da Justiça Militar, quando em apuração crime militar cometido por militar.
III – Embora não haja pronunciamento conclusivo do Supremo Tribunal Federal, acenou a Corte com a inconstitucionalidade no afastamento da aplicabilidade da Lei 9.099/1995 no âmbito da Justiça Militar, quando em apuração crime militar cometido por civil.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito comutação da pena, avalie, observada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem, devendo ser assinalada a incorreta.

 

(Emagis) Sobre o denominado ‘protesto por novo júri’, avalie as assertivas que seguem.
I – Constituía meio sui generis de insurgência contra condenações emanadas do Júri e somente franqueado no exclusivo interesse da defesa.
II – Embora tenha sido revogado pela Lei 11.689/2008, sendo tal revogação gravosa aos interesses do réu, somente se aplica às infrações penais cometidas posteriormente à data da revogação.
III – Tendo sido revogado pela Lei 11.689/2008, condenações posteriores à data da revogação não são atacáveis pelo ‘protesto por novo júri’, ainda que se refiram a fatos cometidos quando vigente o recurso.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Discursivas - Rodada 12.2014 - Questão 1

Indivíduo foi  detido com cocaína em ônibus interestadual que fazia a rota Curitiba – São Paulo. Indivíduo trazia a droga em mala para posterior distribuição na capital paulista. Diante de tais fatos , após a regular ação penal, houve condenação por tráfico de entorpecentes ,  com as causas de aumento do art. 40, III( transporte público) e V(tráfico interestadual) da Lei n. 11346/06. Pergunta-se: é correta a incidência das causas de aumento? Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 12.2014 - Questão 2

Após registro da compra e venda no cartório de registro de imóveis, o adquirente do bem percebe que existe(m) terceiro(s) habitando na propriedade e ingressa com ação reivindicatória. Citado(s), o(s) réu(s) alega(m) como questão prejudicial que já usucapiu(ram) o bem. A alegação de usucapião em reivindicatória é possível? Se o juiz acolher a alegação, a respectiva sentença servirá como título aquisitivo hábil para inscrição no registro de imóveis? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 12.2014 - Questão 3

“Fundação pública” e “fundação de direito público”: há distinção? Justificar em até 20 linhas.

Discursivas - Rodada 12.2014 - Questão 4

A Constituição de 1988 assegura, aos candidatos aprovados em concurso público fora do número de vagas previsto no edital, a convocação antes da abertura de novo certame, desde que durante o prazo de validade do concurso em que foram aprovados? Resposta em até 10 (dez) linhas.

Discursivas - Rodada 12.2014

Indivíduo foi  detido com cocaína em ônibus interestadual que fazia a rota Curitiba – São Paulo. Indivíduo trazia a droga em mala para posterior distribuição na capital paulista. Diante de tais fatos , após a regular ação penal, houve condenação por tráfico de entorpecentes ,  com as causas de aumento do art. 40, III( transporte público) e V(tráfico interestadual) da Lei n. 11346/06. Pergunta-se: é correta a incidência das causas de aumento? Resposta em até quinze linhas

 

Após registro da compra e venda no cartório de registro de imóveis, o adquirente do bem percebe que existe(m) terceiro(s) habitando na propriedade e ingressa com ação reivindicatória. Citado(s), o(s) réu(s) alega(m) como questão prejudicial que já usucapiu(ram) o bem. A alegação de usucapião em reivindicatória é possível? Se o juiz acolher a alegação, a respectiva sentença servirá como título aquisitivo hábil para inscrição no registro de imóveis? Máximo de 15 linhas.

 

“Fundação pública” e “fundação de direito público”: há distinção? Justificar em até 20 linhas.

 

A Constituição de 1988 assegura, aos candidatos aprovados em concurso público fora do número de vagas previsto no edital, a convocação antes da abertura de novo certame, desde que durante o prazo de validade do concurso em que foram aprovados? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 12.2014

Emericiano Lopez, cidadão brasileiro, foi parado em uma estrada federal do Estado 27, com um carregamento de peças eletrônicas destinadas à montagem de árvores de natal iluminadas. Foi preso em flagrante pela polícia rodoviária federal, acusado de contrabando. Recebeu fiança e foi denunciado por contrabando pelo Ministério Público Federal. Responde ao processo em liberdade. Foi absolvido sumariamente pelo Juiz Federal da Vara Criminal da seção de Vera Estrela, por entender que faltam provas da origem estrangeira das peças eletrônicas. A sentença foi confirmada pelo TRF 6 por seus próprios fundamentos. O MP insatisfeito ainda, fez recurso especial ao STJ. 

 

O relator, ministro do STJ, ao receber o recurso entendeu que a presunção é de que se o réu não demonstrou que as peças são nacionais, é porque seriam importadas o que seria justa causa processual, anulou o acórdão absolutório monocraticamente por conflitar com jurisprudência do STJ e determinou o prosseguimento do processo.

 

A defensoria pública da União foi intimada pessoalmente com vista dos autos no dia 20 de março de 2014.

 

Na qualidade de defensor pública da União da Subseção de Vera Estrela, sem repetição de fato, faça a peça adequada, date-a do último dia do prazo. Máximo de cem linhas, Times New Roman 12.

 

 

Ministério Público Estadual - Rodada 12.2014

A promotoria de justiça de Itacoatiara/AM recebeu representação ofertada pelo vereador Carlos Alexandre imputando ilícitos ao atual prefeito Manoel Andrade.

Narra a peça de provocação ao MP que o prefeito firmou dois contratos de fornecimento de combustível para o município, referente aos anos de 2012 e 2013, com o posto Santa Helena Ltda, ambos com inexigibilidade de licitação, por ser o único posto de combustível no perímetro urbano da cidade, distando o estabelecimento congênere mais próximo a 189 km. Aduz que a prefeitura paga pagou pelo combustível preço quarenta porcento superior ao oferecido à clientela do posto em geral. Junta cópia dos procedimentos de inexigibilidade.

Aduz, contudo, que o posto de gasolina, que pertenceria a José Gonçalves, é, na verdade, do prefeito Manoel Andrade, e que José Gonçalves é “laranja” daquele, sendo empregado no supermercado Pague Menos, do qual o prefeito é sócio majoritário. Junta cópia do contrato social do supermercado, no qual, efetivamente, Manoel Andrade figura com 75% das cotas sociais, além de fotografias nas quais José Gonçalves aparece dentro do supermercado vestindo uniforme de empregado.

Esclarece que informes de populares dão notícia que a prefeitura efetua os pagamentos ao posto, José Gonçalves fica com 10% do valor e repassa o restante ao prefeito.

Elabore as manifestação(ções) judicial(is) e extrajudicial(is) que entender cabível(is).

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 12.2014

É aplicável ao processo do trabalho o artigo 475-J do CPC? Discorra sobre o tema, abordando a problemática da aplicação subsidiária de disposições normativas do direito processual comum ao processo juslaboral. (máximo 60 linhas)

 

Ministério Público Federal - Rodada 12.2014

Um grupo de pessoas foi surpreendido pela fiscalização ambiental extraindo areia de um rio federal, com uso de uma draga, sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM. Foi instaurado um procedimento preparatório no âmbito do Ministério Público Federal para apurar o fato. No bojo do procedimento, foi juntado um laudo do IBAMA em que se consignou que a área objeto da extração estava assoreada e que a extração contribuiu para a redução do assoreamento. De posse unicamente dessas informações e sem consultar nada além de legislação seca, aborde as espécies de responsabilidades infracionais no direito ambiental e quais medidas poderiam ser tomadas no caso concreto. Responda em até 30 (trinta) linhas. O que exceder não será considerado.

 

Sentença Federal - Rodada 12.2014

Trata-se de ação sob o rito ordinário, com pedido de obrigação de não fazer, ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB/GO) em face do Estado de Goiás, objetivando que o réu abstenha-se de qualquer meio de exigência de marcação de ponto de frequência para os Procuradores do Estado de Goiás.
Por meio de petição inicial e dos documentos anexos, a parte autora alegou, em apertada síntese:
a) a Procuradoria Geral do Estado de Goiás dispõe, na atualidade, de 91 (noventa e um) Procuradores em seu quadro;
b) o requerido exige de seus procuradores rígido controle de frequência de ponto, com aposição de assinaturas em livro próprio, duas vezes ao dia, no decorrer do horário de expediente das repartições públicas estaduais;
c) a Associação dos Procuradores do Estado de Goiás requereu à parte autora atuação conjunta no âmbito administrativo, a fim de fazer cessar as violações da dignidade e das prerrogativas profissionais dos Procuradores respectivos;
d) o Procurador Geral do Estado indeferiu as manifestações realizadas sob fundamentos evasivos, o que levou a Associação a interpor recurso hierárquico ao Governador do Estado, o qual teve seguimento negado pelo primeiro;
e) como último ato administrativo, protocolizou novo requerimento diretamente ao Gabinete do Governador do Estado, encontrando-se, até o momento, sem nenhuma manifestação oficial;
f) tal situação seria extremamente gravosa, uma vez que os procuradores passam a ter faltas arbitrariamente lançadas em seus registros de pontos de frequência quando não se encontram no recinto da Procuradoria, para a devida assinatura da folha de ponto;
g) tal medida limita o cumprimento da jornada de trabalho ao interior da Procuradoria Geral do Estado, cerceando a liberdade de pauta e de atuação desses profissionais;
h) o controle de rotina se contrapõe com a natureza intelectual dos advogados públicos, além de confrontar com a praxe utilizada na Advocacia Geral da União e em outras Procuradorias Estaduais. Assim, entende que o tratamento dispensado aos advogados públicos estaduais não deve diferir de seus pares estaduais e federais;
i) o Conselho Federal da OAB editou a súmula 05, que veda o controle de jornada ao advogado de entidade estatal;
j) as funções dos Procuradores são incompatíveis com o expediente exclusivamente interno, uma vez que, habitualmente, é necessário o deslocamento para fora da repartição para a realização de audiências e demais diligências peculiares à função;
k) a produtividade dos Procuradores Estaduais já é medida por outros indicadores, conforme pontuação apurada em relatórios mensais, e que ensejam o pagamento de gratificação mensal por produtividade;
l) por fim, aduz que se mostra imperiosa a antecipação dos efeitos da tutela, uma vez que as violações ocorridas repetem-se paulatinamente, o que agrava a cada dia a situação dos procuradores que tem o seu ponto cortado.
No despacho de f. 325, foi determinada a citação da parte ré, para apresentar contestação à inicial e manifestar-se sobre o pedido liminar.
O réu apresentou contestação às ff. 335/345, ocasião em que alegou:
a) preliminarmente, a incompetência do Juízo Federal, por inexistir qualquer interesse da União, de suas autarquias, fundações e empresas públicas na causa; a ilegitimidade ativa da OAB/GO, uma vez que a defesa e representação dos advogados públicos deve ser realizado pela associação respectiva;
b) no mérito, que o controle de ponto é medida discricionária do Procurador Geral, utilizando-se do seu poder de gerência e organização;
c) ao contrario do que verbera a parte autora, o controle de frequência não é rígido, uma vez que não é feito de forma eletrônica e sim com a simples assinatura em livro próprio;
d) apesar de existir o controle por ponto, é observada a flexibilidade que a função exige, podendo qualquer atraso e ausência serem justificados ao Procurador Geral e não sendo constatado, até o momento, nenhum desconto nos subsídios dos procuradores;
e) a presente ação atenta contra a independência da organização e gestão do Executivo Estadual;
f) os procuradores possuem plena liberdade de se ausentarem do serviço, necessitando apenas comunicarem o setor responsável e o Procurador Geral;
g) por fim, a Administração observa e resguarda os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
A análise do pedido de antecipação de tutela foi postergado para o momento de cognição exauriente.
Não foram produzidas novas provas em juízo.
Os autos vieram conclusos.


Com base no relato acima, na qualidade de Juiz Federal Substituto, redija a sentença que julgue os pedidos formulados pelos autores. O relatório é dispensado.

 

Discursiva Federal - Rodada 12.2014

Indivíduo foi  detido com cocaína em ônibus interestadual que fazia a rota Curitiba – São Paulo. Indivíduo trazia a droga em mala para posterior distribuição na capital paulista. Diante de tais fatos , após a regular ação penal, houve condenação por tráfico de entorpecentes ,  com as causas de aumento do art. 40, III( transporte público) e V(tráfico interestadual) da Lei n. 11346/06. Pergunta-se: é correta a incidência das causas de aumento? Resposta em até quinze linhas



 

Após registro da compra e venda no cartório de registro de imóveis, o adquirente do bem percebe que existe(m) terceiro(s) habitando na propriedade e ingressa com ação reivindicatória. Citado(s), o(s) réu(s) alega(m) como questão prejudicial que já usucapiu(ram) o bem. A alegação de usucapião em reivindicatória é possível? Se o juiz acolher a alegação, a respectiva sentença servirá como título aquisitivo hábil para inscrição no registro de imóveis? Máximo de 15 linhas.

 

 “Fundação pública” e “fundação de direito público”: há distinção? Justificar em até 20 linhas.

 

A Constituição de 1988 assegura, aos candidatos aprovados em concurso público fora do número de vagas previsto no edital, a convocação antes da abertura de novo certame, desde que durante o prazo de validade do concurso em que foram aprovados? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

Sentença Estadual - Rodada 11.2014

EMAGIS – RODADA 11.2014 – SENTENÇA ESTADUAL:

SACI ajuizou ação de cobrança de indenização relativa ao seguro DPVAT em face da Seguradora “CADA UM POR SI”. Narrou na inicial os seguintes pontos:

a) No dia 10.02.2009 sofreu danos físicos decorrentes de acidente automobilístico em via terrestre.
b) O laudo conclusivo do IML, produzido no dia 10.03.2009, atestou que o autor teve perda funcional completa do pé direito;
c) Na sequencia, SACI requereu administrativamente, perante a seguradora ré, o pagamento de indenização por invalidez permanente. Deu entrada em tal pedido administrativo no dia 10.04.2009;
d) A seguradora “CADA UM POR SI”, após análise técnica, contestou as conclusões do laudo emitido pelo IML. Na decisão administrativa, proferida no dia 10.08.2009, a seguradora comunicou ao autor que não teria ocorrido a perda funcional apontada, razão pela qual indeferiu o pedido de pagamento da indenização;

Ante essa breve narrativa, SACI pediu a condenação da seguradora no pagamento de R$13.500,00 (acrescido de correção monetária e juros), valor esse correspondente ao teto para ressarcimento de indenização por invalidez permanente, coberta pelo seguro DPVAT. A ação foi ajuizada no dia 08.04.2012. Apresentou com a inicial, dentre outros documentos, o boletim de ocorrência relativamente ao fato, laudo confeccionado pelo Instituto Médico Legal, além de três outros laudos, subscritos por médicos particulares, todos convergentes quanto à conclusão chegada pelo IML.

A seguradora “CADA UM POR SI”, em sua defesa, alegou ocorrência de prescrição, uma vez que o ajuizamento ocorreu mais de três anos após o acidente.  No mérito, reiterou o argumento já apresentado em sede administrativa, no sentido de que não constatou a perda funcional certificada pelo IML. No que concerne a tal ponto, a ré apresentou resultado da análise técnica realizada quando do processamento em sede administrativa, ocasião na qual fora realizada outra avaliação de SACI. Também contestou o valor pleiteado na inicial, argumentado que, mesmo na hipótese de reconhecimento em sede judicial da perda funcional do pé direito, o valor da indenização deveria ser proporcional ao grau da invalidez.

O juízo determinou a realização de perícia por uma junta de três médicos de sua confiança, já previamente cadastrados na serventia. Realizados os trabalhos de estudo dos documentos acostados aos autos e novo exame físico de SACI, a junta médica concluiu que o autor efetivamente teve perda funcional completa do pé direito, corroborando, portanto, o que atestado no laudo do IML e nos atestados particulares apresentados pelo autor com a inicial.  

Após vista do laudo produzido em juízo, SACI peticionou apenas para externar sua concordância. Já a seguradora “CADA UM POR SI” apresentou nova divergência, desta feita com base em contraponto de seu assistente técnico. Afirmou que o autor teve “apenas” perda funcional de um dos dedos do pé direito. Por tal razão, ante esse reconhecimento parcial da lesão, a ré apresentou, na mesma ocasião, proposta de acordo para encerramento do processo, admitindo pagar a quantia de R$ 1.350,00, conforme legislação de regência.

Consultado o autor, este recusou a proposta da ré, reiterando que houve perda funcional completa do pé direito (não só de um dedo), nos termos de todas as demais provas já produzidas. De qualquer modo, aproveitando esse reconhecimento parcial por parte da ré, o autor requereu que, quando do julgamento do feito, seja proferida ordem judicial no sentido de a seguradora realizar o pagamento da parte incontroversa, independentemente do trânsito em julgado.

Autos remetidos ao gabinete do magistrado.

Esses foram os mais relevantes pontos da marcha processual, que teve curso regular. Na condição de Juiz de Direito competente para apreciação do caso, profira a decisão que reputar adequada, sendo dispensado o relatório. Bons estudos!

“Querer vencer significa já ter percorrido metade do caminho”. (Ignacy Paderewski)

 

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