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(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, segurado do RGPS, foi preso preventivamente sob a acusação da prática do crime de estupro de vulnerável, tendo sido recolhido à prisão em 07/06/2023. Sobre a situação em tela, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas MPF - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(EMAGIS) Sobre o marco legal a ser observado pelas instituições financeiras, tendo presente a repartição constitucional de competências entre os entes federados e também a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor e consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, abrange também a pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

II. A obrigação para as agências e os postos de serviços bancários de instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, prevista em lei estadual, é norma suplementar de proteção aos consumidores dos serviços bancários, que se encontra em harmonia com as normas gerais previstas na Lei federal 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e no Código de Defesa do Consumidor (Lei federal 8.078/1990).

III. Proibição em lei estadual a instituições financeiras de realizarem telemarketing, oferta comercial, proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem contratos de empréstimos é formalmente inconstitucional por invadir campo legislativo reservado à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas DP Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) Tícia da Silva é defensora pública titular do Núcleo da Defesa da Mulher na Defensoria Pública do Piauí. Maria Aparecida procurou o referido Núcleo para comunicar que foi vítima de crime de menor potencial ofensivo por parte de seu marido, chamado Armando Baderna. Maria apresentou à defensora provas do delito perpetrado. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa correta:

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 04.2025

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(Advogado da Prefeitura de São José dos Pinhais/PR – FAUEL – 2018) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho.

 

(Técnico Superior da SULGAS – FUNDATEC – 2018) Sobre os honorários de sucumbência nas reclamatórias trabalhistas, é correto afirmar que:
Alternativas

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 8.625/93 – Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, é correto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

Sentença Federal - Rodada 04.2025

“Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança.” (Salmo 4, 9)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos o caso abaixo, de nossa autoria. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

Lucro Bruto S/A impetrou mandado de segurança contra ato atribuído ao Delegado da Receita Federal do Brasil em Goiânia/GO, objetivando a exclusão dos valores relativos a benefícios fiscais atinentes ao ICMS, outorgados pelos Estados de Goiás e de Tocantins, da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. O feito foi distribuído à 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins.

Narra, em síntese, que é pessoa jurídica sediada em Palmas/TO e tem atuação no ramo de fabricação de embalagens de papel e serviços de acabamento gráfico, estando sujeita ao recolhimento de Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com base no lucro real. Por ter dois estabelecimentos – um situado em Palmas/TO e outro em Goiânia/GO, aduz ter aderido a programas de incentivos fiscais previstos na legislação tocantinense e goiana, que lhe outorgam benefícios fiscais de ICMS como (a) redução da base de cálculo, (b) redução de alíquota, (c) isenção e (d) crédito presumido, relacionados às operações com produtos de industrialização própria, em contrapartida de investimentos na sua atividade produtiva.

Alega que a Receita Federal do Brasil tem entendimento restritivo quanto à tributação dos benefícios fiscais de ICMS, defendendo que apenas as subvenções para investimento poderiam ser excluídas da tributação pelo IRPJ e pela CSLL, e, ainda assim, desde que observados os requisitos previstos na legislação. Nesse sentido, o Fisco condicionava, inicialmente, a exclusão dos créditos presumidos de ICMS da apuração do lucro real ao preenchimento dos requisitos previstos no art. 30 da Lei 12.973/2014; mais recentemente, a intenção do Governo Federal em tributar os benefícios fiscais de ICMS pelo IRPJ/CSLL se acentuou, pois editou a Medida Provisória 1.185, convertida na Lei 14.789/23 e que revogou o art. 30 da Lei 12.793/14, recrudescendo ainda mais os requisitos para ressalvar da tributação pelo IRPJ e pela CSLL os benefícios fiscais atinentes ao ICMS.

Defende que, ao considerar benefícios fiscais de ICMS como modalidade de receita, a autoridade coatora incorre em afronta ao pacto federativo, porquanto a concessão desses incentivos por Estado-membro não pode ter seus efeitos neutralizados ou minimizados pela tributação federal. Afirma, ainda, que os benefícios fiscais de ICMS não podem ser considerados como renda ou provento tributável, à luz da regra matriz de incidência tributária do IRPJ e da CSLL, independentemente de requisitos exigidos por legislação infraconstitucional.

Pugna seja julgada procedente a ação, concedendo-se a segurança para que seja reconhecido o direito líquido e certo de não incluir na base de cálculo do IRPJ/CSLL os benefícios fiscais de ICMS – seja de redução da base de cálculo, redução de alíquota, isenção ou crédito presumido, indistintamente - concedidos pelo Estado do Tocantins e pelo Estado de Goiás, independentemente do cumprimento dos requisitos previstos nas Leis 12.793/14 e 14.789/23. Por conseguinte, requer seja assegurado o direito de restituição dos valores indevidamente recolhidos, o que poderá ser promovido, a seu critério, mediante compensação pela via administrativa ou recebimento via precatório, mesmo antes do trânsito em julgado.

Notificada, a autoridade coatora, em suas informações, suscitou, preliminarmente, a incompetência do Juízo, haja vista a sede funcional desta autoridade coatora estar situada em Goiânia/GO; caso não seja esse o entendimento, que ao menos seja limitada a discussão aos benefícios fiscais de ICMS outorgados pelo Estado do Tocantins, cumprindo à impetrante, se for o caso, mover nova ação, por meio de sua filial situada em Goiânia, junto à Seção Judiciária de Goiás, com vista ao debate dos benefícios fiscais de ICMS concedidos pelo Estado de Goiás. No mérito, argumentou, em síntese, ser imprescindível a observância aos requisitos traçados nas Leis 12.793/14 e 14.789/23 para que a renda derivada dos incentivos fiscais de ICMS seja excluída da base de cálculo dos tributos em liça. Sobre o cenário atual, apontou que a Lei 14.789/23 modificou o tratamento fiscal dado à renda derivada dos incentivos fiscais de ICMS na determinação das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, estabelecendo que: (i) as receitas originadas de incentivos fiscais serão tributadas pelo IRPJ e pela CSLL; (ii) possibilidade de obtenção de crédito fiscal relacionado à incidência do IRPJ sobre essas receitas, desde que cumpridos os requisitos previstos na aludida Lei, dentre os quais se destacam os arts. 3º e 4º; (iii) o crédito fiscal de subvenção para investimento deverá ser apurado na Escrituração Contábil Fiscal – ECF relativa ao período de apuração de reconhecimento das receitas de subvenção, mediante o produto das receitas de subvenção e a alíquota de 25% (vinte e cinco por cento) relativa ao IRPJ; (iv) o crédito fiscal poderá ser utilizado para compensação ou ressarcimento em dinheiro; e (v) o valor do crédito fiscal não será computado nas bases de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e da Cofins. Defendeu, nesse sentido, que a pretensão da impetrante não merece prosperar.

O MPF manifestou-se pela inexistência de interesse público primário a justificar a sua atuação no feito.

A União ingressou no feito, apresentando manifestação escrita.

Os autos, então, vieram conclusos para sentença. Prolate-a, tendo como verdadeiros os fatos articulados pelas partes e dispensando a elaboração de relatório.?

 

Objetivas - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) Sobre o marco legal a ser observado pelas instituições financeiras, tendo presente a repartição constitucional de competências entre os entes federados e também a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor e consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, abrange também a pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

II. A obrigação para as agências e os postos de serviços bancários de instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, prevista em lei estadual, é norma suplementar de proteção aos consumidores dos serviços bancários, que se encontra em harmonia com as normas gerais previstas na Lei federal 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e no Código de Defesa do Consumidor (Lei federal 8.078/1990).

III. Proibição em lei estadual a instituições financeiras de realizarem telemarketing, oferta comercial, proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem contratos de empréstimos é formalmente inconstitucional por invadir campo legislativo reservado à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, segurado do RGPS, foi preso preventivamente sob a acusação da prática do crime de estupro de vulnerável, tendo sido recolhido à prisão em 07/06/2023. Sobre a situação em tela, é correto afirmar que:

 

(Advogado da Prefeitura de São José dos Pinhais/PR – FAUEL – 2018) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho.

 

(Técnico Superior da SULGAS – FUNDATEC – 2018) Sobre os honorários de sucumbência nas reclamatórias trabalhistas, é correto afirmar que:
Alternativas

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 8.625/93 – Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, é correto afirmar:

 

(EMAGIS) Tícia da Silva é defensora pública titular do Núcleo da Defesa da Mulher na Defensoria Pública do Piauí. Maria Aparecida procurou o referido Núcleo para comunicar que foi vítima de crime de menor potencial ofensivo por parte de seu marido, chamado Armando Baderna. Maria apresentou à defensora provas do delito perpetrado. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

Objetivas Delegado - Rodada 04.2025

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

Discursivas - Rodada 04.2025 - Questão 1

Para se viabilizar a intervenção do estado em seus municípios é necessária a reprodução expressa do rol taxativo de princípios constitucionais sensíveis nas constituições estaduais? Aborde a obrigatoriedade de observância desses princípios pelos estados-membros e a autonomia dos entes federativos. Máximo 15 linhas.

Discursivas - Rodada 04.2025 - Questão 2

Considerando a expressa vedação constitucional à expedição de precatórios complementares ou suplementares, prevista no art. 100, § 8º, da CF/1988, é possível a complementação de precatório em decorrência da substituição de índices de correção monetária por força de alteração normativa? Responda com base na posição do STF sobre o tema em, no máximo, 15 linhas.

Discursivas - Rodada 04.2025 - Questão 3

Pedro Pedreira ingressou com ação de indenização por danos morais contra o influenciador digital Aparecido da Silva, devido ao conteúdo de certo vídeo por ele divulgado em suas contas mantidas no Instagram e no X (antigo Twitter), de amplo alcance e com milhões de seguidores.

O processo foi ajuizado em São Bernardo do Campo/SP, onde domiciliado Pedro Pedreira.

Citado, o réu Aparecido da Silva arguiu, em preliminar de sua contestação, a incompetência do Juízo, uma vez que o seu domicílio é em Artur Nogueira/SP e o ilícito praticado pela internet não consta do rol das exceções à regra de competência aplicável à espécie.

Diante da situação narrada, responda: deve o juiz acolher a preliminar, encaminhando os autos ao juízo da Comarca de Artur Nogueira, ou, ao revés, rejeitá-la, reconhecendo a sua competência para processar e julgar a demanda?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.?

Discursivas - Rodada 04.2025 - Questão 4

(TRF2 - 2024) Cleópatra é citada em ação de improbidade movida por autarquia federal em 2023. A autarquia aponta que Cleópatra, quando ali era chefe de recursos humanos, por ter acesso a dados de funcionários, aproximava-se de quem ganhava bem e oferecia seus serviços íntimos em troca de remuneração. A petição inicial imputa à ex-chefe de recursos humanos, que agora enfrenta processo administrativo disciplinar, a prática do ato ímprobo previsto no artigo 9º, V, da Lei 8249/92, caracterizado como se oferecer aos colegas e receber vantagem indevida para prática de lenocínio, com prejuízo ao trabalho e à moralidade. A defesa de Cleópatra assinala a ilegitimidade ativa da autarquia, pois desde a Lei nº 14.230/21 apenas o Ministério Público pode mover a ação de improbidade. De outro lado, a defesa não nega o recebimento de presentes e valores ofertados pelos colegas de repartição, mas tudo fora do expediente, sem interferir com o trabalho. Analise com fundamentação legal a tese de ilegitimidade ativa da autarquia (letra a) e a imputação de improbidade feita contra Cleópatra (letra b).? Limite: 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 04.2025 - Questão 5

No dia 15 de janeiro de 2025, Armando Baderna se encontrava na porta da sua casa quando, ao avistar uma viatura da Polícia Militar na rua, correu para dentro de sua residência. Os policiais tomaram a atitude como fundada suspeita para a busca domiciliar e, sem mandado judicial, adentraram na casa de Baderna a fim de buscar e apreender algum objeto fruto de ilícito criminal. Na ocasião, realizaram também busca pessoal nas vestes de Armando e acabaram encontrando maconha nos bolsos da bermuda que vestia, desacompanhada de outros objetos. Armando Baderna foi conduzido até a delegacia de Polícia. Periciado o entorpecente, conclui-se tratar-se de 35 gramas de cannabis sativa lineu (maconha). Diante desse caso hipotético, responda:

(a) As buscas domiciliar e pessoal realizadas pela Polícia Militar são válidas? Justifique.

(b) Qual o procedimento a ser adotado pelo delegado de Polícia diante da apresentação de Armando Baderna pela Polícia Militar? Justifique.

Discursivas - Rodada 04.2025

Para se viabilizar a intervenção do estado em seus municípios é necessária a reprodução expressa do rol taxativo de princípios constitucionais sensíveis nas constituições estaduais? Aborde a obrigatoriedade de observância desses princípios pelos estados-membros e a autonomia dos entes federativos. Máximo 15 linhas.

 

Considerando a expressa vedação constitucional à expedição de precatórios complementares ou suplementares, prevista no art. 100, § 8º, da CF/1988, é possível a complementação de precatório em decorrência da substituição de índices de correção monetária por força de alteração normativa? Responda com base na posição do STF sobre o tema em, no máximo, 15 linhas.

 

Pedro Pedreira ingressou com ação de indenização por danos morais contra o influenciador digital Aparecido da Silva, devido ao conteúdo de certo vídeo por ele divulgado em suas contas mantidas no Instagram e no X (antigo Twitter), de amplo alcance e com milhões de seguidores.

O processo foi ajuizado em São Bernardo do Campo/SP, onde domiciliado Pedro Pedreira.

Citado, o réu Aparecido da Silva arguiu, em preliminar de sua contestação, a incompetência do Juízo, uma vez que o seu domicílio é em Artur Nogueira/SP e o ilícito praticado pela internet não consta do rol das exceções à regra de competência aplicável à espécie.

Diante da situação narrada, responda: deve o juiz acolher a preliminar, encaminhando os autos ao juízo da Comarca de Artur Nogueira, ou, ao revés, rejeitá-la, reconhecendo a sua competência para processar e julgar a demanda?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.?

 

(TRF2 - 2024) Cleópatra é citada em ação de improbidade movida por autarquia federal em 2023. A autarquia aponta que Cleópatra, quando ali era chefe de recursos humanos, por ter acesso a dados de funcionários, aproximava-se de quem ganhava bem e oferecia seus serviços íntimos em troca de remuneração. A petição inicial imputa à ex-chefe de recursos humanos, que agora enfrenta processo administrativo disciplinar, a prática do ato ímprobo previsto no artigo 9º, V, da Lei 8249/92, caracterizado como se oferecer aos colegas e receber vantagem indevida para prática de lenocínio, com prejuízo ao trabalho e à moralidade. A defesa de Cleópatra assinala a ilegitimidade ativa da autarquia, pois desde a Lei nº 14.230/21 apenas o Ministério Público pode mover a ação de improbidade. De outro lado, a defesa não nega o recebimento de presentes e valores ofertados pelos colegas de repartição, mas tudo fora do expediente, sem interferir com o trabalho. Analise com fundamentação legal a tese de ilegitimidade ativa da autarquia (letra a) e a imputação de improbidade feita contra Cleópatra (letra b).? Limite: 15 (quinze) linhas.

 

No dia 15 de janeiro de 2025, Armando Baderna se encontrava na porta da sua casa quando, ao avistar uma viatura da Polícia Militar na rua, correu para dentro de sua residência. Os policiais tomaram a atitude como fundada suspeita para a busca domiciliar e, sem mandado judicial, adentraram na casa de Baderna a fim de buscar e apreender algum objeto fruto de ilícito criminal. Na ocasião, realizaram também busca pessoal nas vestes de Armando e acabaram encontrando maconha nos bolsos da bermuda que vestia, desacompanhada de outros objetos. Armando Baderna foi conduzido até a delegacia de Polícia. Periciado o entorpecente, conclui-se tratar-se de 35 gramas de cannabis sativa lineu (maconha). Diante desse caso hipotético, responda:

(a) As buscas domiciliar e pessoal realizadas pela Polícia Militar são válidas? Justifique.

(b) Qual o procedimento a ser adotado pelo delegado de Polícia diante da apresentação de Armando Baderna pela Polícia Militar? Justifique.

 

PGE/PGM - Rodada 04.2025

A atual administração do Município de Águas Cristalinas deseja editar lei dispondo de modo específico sobre a área de preservação permanente às margens do Rio Bonito, caudaloso curso d’água natural e perene que perpassa todo o perímetro urbano municipal, definindo, em especial, a respectiva largura mínima ao longo da cidade (desde a borda da calha do leito regular do curso d’água).

Pondera o Prefeito que a legislação deve atender aos interesses dos munícipes e a política urbana voltada a ordenar o pleno desenvolvimento da cidade, tendo presente que o significativo crescimento demográfico deve ser acompanhado pelo incremento da economia na região.

Assim, colocando em evidência a necessidade de se evitar maiores prejuízos sociais e econômicos relevantes aos moradores do Município, solicitou que a Procuradoria Geral analise a viabilidade jurídica de semelhante projeto de lei (que disponha sobre a extensão não edificável na Área de Preservação Permanente às margens do Rio Bonito no meio urbano), tendo em vista o preponderante interesse local.

Na condição de Procurador do Município, elabore um parecer sobre a constitucionalidade da referida legislação municipal. ??

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 01.2025

Maria, criança com 10 anos de idade e com Síndrome de Down, representada por sua genitora (Francisca), ingressou com ação de alimentos em face de seu pai (João). A ação foi ajuizada por intermédio da Defensoria Pública do Ceará e foi distribuída para a 20ª Vara de Família de Fortaleza-CE, tendo a magistrada fixado alimentos provisórios no valor mensal de R$ 1500,00. Citado, João apresentou contestação e entrou em contato com a mãe da autora, fazendo mais uma vez a falsa promessa de retomar o relacionamento amoroso entre os dois. Animada com a remota possibilidade apresentada pelo réu, Francisca compareceu ao fórum e, junto à Secretaria da 20ª Vara de Família, solicitou que fosse certificado nos autos sobre seu desinteresse no prosseguimento da ação. Com os autos conclusos, a magistrada sentenciou no feito, extinguindo o processo sem resolução do mérito, sustentada pelo pedido de desistência da representante da parte autora. Mesmo sem ter sido intimado formalmente pelo Juízo, o(a) defensor público(a) tomou conhecimento da decisão logo em seguida através de uma tia da autora, inconformada com a atitude de Francisca e solicitando providências da Defensoria.

À vista da situação exposta e levando-se em conta a postura que a Defensoria Pública deve assumir, como função essencial à Justiça, formule a peça processual MAIS cabível para o caso.
?

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 8.625/93 – Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, é correto afirmar:

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

Sentença Estadual - Rodada 04.2025

A partir da fundamentação, tomando o enunciado abaixo como Relatório, elabore a sentença criminal. Aborde as questões jurídicas e fáticas pertinentes ao caso.

O Ministério Público do Estado do Maranhão interpôs ação penal em desfavor de FELIPE DA SILVA (devidamente qualificado – fls. 04), em razão da prática dos delitos previstos nos artigos 306, §1º, II, do Código de Trânsito Brasileiro e dos artigos 147, 329 e 330 do Código Penal, em concurso material (art. 69 do CP). Narra a peça acusatória que:

“Em 03/02/2023, por volta das 17 horas, na MA 135, o denunciado foi abordado em uma fiscalização de rotina realizada por agentes da Polícia Rodoviária Estadual.

O PRE Sobral informou que FELIPE apresentou CRLV do ano 2021, motivo pelo qual foi informado de que não poderia prosseguir viagem. Ademais, o motorista exalava um forte odor etílico e apresentava sinais claros de embriaguez, e, no interior do veículo, havia latas de cerveja.

Quando o ora denunciado, a pedido do PRF, estacionou o veículo, foi solicitado que realizasse o teste do bafômetro, ao que se recusou.

Sobral entrou no posto policial para dar prosseguimento à autuação do condutor; antes, requereu que FELIPE o aguardasse no exterior do veículo. No entanto, quando o PRE adentrou o posto, o ora acusado orientou sua família a entrar no veículo e fez "ligação direta" (a chave do automóvel estava com Sobral); nesse momento, o PRE determinou a saída de todos os ocupantes do veículo, o que fez com que FELIPE ficasse furioso. O ora denunciado passou a agir de forma agressiva, oportunidade em que foi cientificado da possibilidade de ser preso. FELIPE, em tom de ameaça, afirmou que era parente de desembargador, que o antigo dono do veículo era um policial militar e que o PRE Sobral iria "se ver com eles". O PRE Magno, que acompanhou a abordagem, confirmou o que foi dito por Sobral.

A materialidade delitiva e a autoria dolosa estão suficientemente comprovadas nos autos.

Quanto ao estado de embriaguez, este foi apontado no auto de prisão em flagrante e no Termo de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora: “(...) QUE após o carro ser estacionado, questionou ao condutor fiscalizado se faria o teste de bafômetro, ao que este recusou prontamente a realizar o exame; QUE o condutor apresentava sinais claros de embriaguez, como voz embargada, olhos avermelhados, odor etílico, agressividade exacerbada, euforia, dificuldade de equilíbrio, além de latas de cervejas geladas encontradas no interior do veículo (...)”.

Então, foi-lhe dada voz de prisão, mas FELIPE resistiu a ser algemado. Para conter o ora acusado foram necessários três policiais.

Em suma, o denunciado, em tom de ameaça, afirmou que era parente de desembargador, que o antigo dono do veículo era um policial militar e que o policial estadual iria "se ver com eles", de modo que teria praticado o crime de ameaça. Consta, ainda, que teria desobedecido a ordem dada pelos policiais, ingressando no veículo a fim de evadir-se do local, pelo que teria incorrido no delito de desobediência. Por fim, foi dada voz de prisão e que FELIPE teria resistido ao ser algemado, o que representaria a prática do delito de resistência.

Em seu interrogatório, FELIPE confessou que havia tomado cinco latas de cerveja. Afirmou, porém, que a cerveja encontrada no interior do veículo era de sua esposa. Declarou também que seu carro possui o "botão de start"; desse modo, não pretendia empreender fuga, mas somente tirar foto dos marcadores de quilometragem e de combustível, pois o carro seria apreendido. Alegou que sua intenção, ao dizer que Sobral "iria se ver com o desembargador e com o policial militar", era de que iria processá-lo, uma vez que teria sido chamado de ladrão.

Às fls. 21/23, consta Boletim de Ocorrência, no qual está incluso o Termo de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora.

Em audiência de custódia, o preso foi solto mediante o pagamento de fiança no valor de R$3.000,00.”

A denúncia veio instruída com os autos do inquérito policial e foi recebida em 20/05/2023. O réu, citado, não apresentou manifestação, sendo nomeada a Defensoria Pública do Estado para atuar como dativa.

Resposta à acusação apresentada. Em decisão de fls. 30/33, o juízo não reconheceu ser caso de absolvição sumária, sendo designada audiência para oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, bem como para interrogatório do réu.

Testemunha PRE Sobral respondeu: “(...) QUE o réu apresentava odor etílico; QUE os olhos estavam avermelhados; QUE o réu estava com excesso de exaltação; QUE foi procedido Termo de Constatação, onde se concluiu de fato pela embriaguez; QUE o próprio réu disse que havia bebido em torno de cinco latinhas de cerveja; QUE não recorda se deu expressamente ordem para o réu para que permanecesse do lado de fora do veículo e nele não ingressasse; QUE quando o réu reingressou no carro, o depoente já estava com a chave, sendo que o carro não iria longe, caso fosse religado; QUE no momento de ser preso, o réu dificultou a colocação das algemas, sendo que, logo em seguida, o ato é concretizado com auxílio de mais dois PREs".

Testemunha PRE Magno: “(...) QUE o réu estava agressivo; QUE havia odor de bebida no hálito; QUE havia todos os indícios de que o réu havia ingerido bebida alcoólica; QUE houve um mal-entendido no momento da abordagem, pois o réu achou que o PRE Sobral o teria chamado de “ladrão”, tendo FELIPE se exaltado a partir de então; QUE na verdade, o réu teve uma compreensão equivocada sobre os termos e palavras utilizados pelo PRE Sobral, levando-o a acreditar que se tratava de ofensa a sua honra; QUE o PRE Sobral teria perguntado ao réu que se ele estava tentando evadir-se com o carro; QUE o réu por ter ingerido bebida alcoólica deve ter entendido outro termo; QUE o réu entendeu equivocadamente que Sobral teria dito que ele queria roubar o carro; QUE começou uma confusão; QUE o réu começou a dizer que era parente de desembargador e que havia comprado o carro de um policial militar; QUE no momento da colocação das algemas, o réu manteve os braços estendidos, recusando-se a apresentá-los para a colocação das algemas; QUE em razão disso, auxiliou o PRE Sobral, juntamente com o PRE Alexandre na colocação das algemas; (...)”

No interrogatório, FELIPE admitiu que esteve no aniversário de sua tia, tendo consumido 05 (cinco) “latinhas de cerveja”. Disse também: “(...) QUE não ouviu nenhuma ordem para que ficasse fora do carro; QUE somente entrou no carro novamente para tirar foto da quilometragem e registro do nível do combustível; QUE entendeu que o PRE Sobral havia dito que seria um “ladrão” e que não poderia se evadir do local; QUE ficou exaltado e falou que era parente de Desembargador e que o antigo proprietário do carro era policial militar, mas que de fato não teve a intenção de ameaçar ou processar o PRE Sobral; QUE falou essas “idiotices” pois estava exaltado com a situação; QUE apenas não colocou os braços para trás quando foi algemado; QUE não atacou ou agrediu os policiais; QUE neste momento, recorda que outros PREs ajudaram na colocação das algemas; (...)”

Após a instrução, as partes informaram não haver interesse em diligências complementares (CPP, art. 402), concedendo-se prazo para oferta de memoriais.

Às fls. 45 foi juntada a folha de antecedentes criminais do réu. Consta sentença condenatória contra si proferida, já transitada em julgado (28/03/2021 – fls. 50). O crime certificado no caso foi o do art. 304 c/c art. 297 do CP.

O Ministério Público apresenta alegações finais requerendo a condenação nos termos da denúncia.

Por sua vez, a defesa em seus memoriais, aduz: preliminarmente, a incompetência da Justiça Estadual para processar o delito do art. 306, § 1º, II, do CTB, vez que a apresentação de CRLV atrai a competência para a Justiça Federal; no mérito, requer a decretação da absolvição quanto ao delito encartado no art. 330 do CP (desobediência), por ser a conduta narrada penalmente atípica, em se considerando a incidência dos princípios da intervenção mínima e da fragmentariedade do Direito Penal, bem como estar a conduta acobertada pelo manto da excludente de ilicitude prevista no art. 23, III, do CP, com supedâneo no art. 386, incisos III e VI, do CPP. Argumenta, também, a absolvição do réu em relação a todos os delitos, tendo em vista que as provas coligidas aos autos processuais se mostram claramente insuficientes para que haja o decreto condenatório no caso em tela. Caso não seja reconhecida a absolvição quanto a todos os delitos, pede a absorção do crime de ameaça e desobediência (arts. 147 e 330 do Código Penal) pelo crime de resistência (art. 329 do CP) e a atipicidade do delito de desobediência, por corresponder infração administrativa prevista no art. 195 do CTB e por estar acobertado pelo exercício regular do direito à autodefesa. Na remota hipótese de condenação, requer seja a pena-base aplicada em seu mínimo legal, tendo em vista serem integralmente favoráveis as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Após, sejam substituídas as penas privativas de liberdade por penas restritivas de direitos, nos termos do art. 44 do CPB.

Analise toda a matéria de direito processual e material pertinente para o julgamento, fundamentando suas conclusões. Deverá o candidato observar toda a matéria de ordem pública resolvendo as questões, com ou sem requerimento das partes. Utilize o relatório já elaborado e não crie fatos novos. Inicie pela fundamentação.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 04.2025

Aportou na promotoria de justiça os autos de IPL relatados, indiciando Alessandro Moraes, então presidente da autarquia municipal responsável pelos serviços de saneamento básico em Mirassol-SP, e Gilmar Neves, seu assessor-chefe, pela prática de crime contra a administração pública. Segundo a investigação policial, Alessandro contratou Gilmar no cargo comissionado de Chefe de Assuntos Institucionais da autarquia, desde 1º de janeiro de 2023 (conforme certidão do Tribunal de Contas). Porém, Gilmar nunca esteve na sede da autarquia, sendo certo que ele morava e trabalhava como vaqueiro na fazenda de Alessandro, localizada em Uberlândia-MG, conforme testemunhas ouvidas e diligências policiais “in loco”, realizadas de forma velada. Esse trabalho de Gilmar durou até 11 de dezembro de 2024, quando ele faleceu subitamente de derrame cerebral, conforme certidão de óbito acostada nos autos. A família de Gilmar também prestou depoimento (Carmem, esposa de Gilmar; Lúcia, filha maior e capaz de Gilmar), confirmando que o “salário” do falecido pelos trabalhos prestados na fazenda era oriundo da autarquia. Consta da investigação que, durante esse tempo, Gilmar recebeu de salários o total de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Consta também que Alessandro foi exonerado do cargo de presidente em 31 de dezembro de 2024 e não exerce mais funções públicas, dedicando-se tão somente ao agronegócio desde então, em imóvel rural de sua propriedade formal, a “Fazenda Riqueza” (certidão imobiliária acostada aos autos). Considerando que não há necessidade de outras providências no IPL, confeccione a peça cabível, na data de hoje.

 

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(Advogado da Prefeitura de São José dos Pinhais/PR – FAUEL – 2018) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho.

 

(Técnico Superior da SULGAS – FUNDATEC – 2018) Sobre os honorários de sucumbência nas reclamatórias trabalhistas, é correto afirmar que:
Alternativas

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) Tícia da Silva é defensora pública titular do Núcleo da Defesa da Mulher na Defensoria Pública do Piauí. Maria Aparecida procurou o referido Núcleo para comunicar que foi vítima de crime de menor potencial ofensivo por parte de seu marido, chamado Armando Baderna. Maria apresentou à defensora provas do delito perpetrado. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa correta:

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

Objetivas Magistratura Estadual e Federal - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o marco legal a ser observado pelas instituições financeiras, tendo presente a repartição constitucional de competências entre os entes federados e também a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor e consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, abrange também a pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

II. A obrigação para as agências e os postos de serviços bancários de instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, prevista em lei estadual, é norma suplementar de proteção aos consumidores dos serviços bancários, que se encontra em harmonia com as normas gerais previstas na Lei federal 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e no Código de Defesa do Consumidor (Lei federal 8.078/1990).

III. Proibição em lei estadual a instituições financeiras de realizarem telemarketing, oferta comercial, proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem contratos de empréstimos é formalmente inconstitucional por invadir campo legislativo reservado à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, segurado do RGPS, foi preso preventivamente sob a acusação da prática do crime de estupro de vulnerável, tendo sido recolhido à prisão em 07/06/2023. Sobre a situação em tela, é correto afirmar que:

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 04.2025

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, segurado do RGPS, foi preso preventivamente sob a acusação da prática do crime de estupro de vulnerável, tendo sido recolhido à prisão em 07/06/2023. Sobre a situação em tela, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) Sobre o marco legal a ser observado pelas instituições financeiras, tendo presente a repartição constitucional de competências entre os entes federados e também a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor e consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, abrange também a pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

II. A obrigação para as agências e os postos de serviços bancários de instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, prevista em lei estadual, é norma suplementar de proteção aos consumidores dos serviços bancários, que se encontra em harmonia com as normas gerais previstas na Lei federal 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e no Código de Defesa do Consumidor (Lei federal 8.078/1990).

III. Proibição em lei estadual a instituições financeiras de realizarem telemarketing, oferta comercial, proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem contratos de empréstimos é formalmente inconstitucional por invadir campo legislativo reservado à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(Advogado da Prefeitura de São José dos Pinhais/PR – FAUEL – 2018) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho.

 

(Técnico Superior da SULGAS – FUNDATEC – 2018) Sobre os honorários de sucumbência nas reclamatórias trabalhistas, é correto afirmar que:
Alternativas

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, segurado do RGPS, foi preso preventivamente sob a acusação da prática do crime de estupro de vulnerável, tendo sido recolhido à prisão em 07/06/2023. Sobre a situação em tela, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492/86), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada.

I. Segundo entendimento majoritário do STJ, o delito de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86) não configura crime habitual.

II. Revestem-se de caráter autônomo as condutas tipificadas no art. 4º e no art. 16, ambos da Lei 7.492/86, que define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de tal modo que o comportamento do agente que comete o delito de gestão fraudulenta de instituição financeira (art. 4º) mostra-se também compatível com a prática do crime de operação de instituição financeira não autorizada (art. 16).

III. As empresas popularmente conhecidas como ‘factorings’ desempenham atividades de fomento mercantil, de cunho comercial, em que se ajusta a compra de créditos vencíveis, mediante preço certo e ajustado, e com recursos próprios, não podendo ser caracterizadas como instituições financeiras para os fins da Lei 7.492/86.

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) Sobre o marco legal a ser observado pelas instituições financeiras, tendo presente a repartição constitucional de competências entre os entes federados e também a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor e consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, abrange também a pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.

II. A obrigação para as agências e os postos de serviços bancários de instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, prevista em lei estadual, é norma suplementar de proteção aos consumidores dos serviços bancários, que se encontra em harmonia com as normas gerais previstas na Lei federal 7.102/1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, e no Código de Defesa do Consumidor (Lei federal 8.078/1990).

III. Proibição em lei estadual a instituições financeiras de realizarem telemarketing, oferta comercial, proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem contratos de empréstimos é formalmente inconstitucional por invadir campo legislativo reservado à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 1º da Emenda Constitucional nº 105/2019, especificamente em relação ao art. 166-A, inc. I, e seus parágrafos, incluído na Constituição, que instituiu as transferências especiais conhecidas como “emendas PIX”. A autora sustenta que os dispositivos impugnados permitem a transferência direta de recursos públicos, sem necessidade de vinculação a projetos ou atividades específicas, sem convênio ou outro instrumento congênere, o que constitui, em tese, violação a princípios fundamentais, com destaque para os princípios da publicidade, da moralidade, da eficiência e da legalidade na Administração Pública (art. 37 da CF), e cláusulas pétreas, especialmente as previstas no art. 60, § 4º, incs. I e III, da CF. Alega que as “emendas PIX” são transferências especiais que podem ser utilizadas individualmente pelos Deputados e Senadores e que o valor é enviado diretamente ao cofre do ente local sem a necessidade de apresentar projeto ou apontar área para aplicar a verba, portanto, o mecanismo dificulta o acesso e a transparência da atividade jornalística, especialmente a capacidade de realizar investigações fundamentadas e de reportar com precisão sobre a gestão de verbas públicas. Relata que com isso todos os órgãos de controle e fiscalização (Tribunais de Contas, Polícias Estadual/Federal e Ministério Público) foram engessados em sua competência de investigação e análise, de modo a criar verdadeiro apagão fiscalizador contábil no Estado brasileiro. Ao final, requer, a concessão de medida cautelar, ad referendum, “para suspender a eficácia do artigo 1º, inciso I, da Emenda Constitucional nº 105/2019, e seus parágrafos, até o julgamento final desta ação, suspendendo-se as transferências especiais “pix”, sua execução e pagamento até o julgamento definitivo”, e, subsidiariamente, “que se imponha a obrigação de prestar esclarecimentos detalhados sobre origem e destinação de emendas pix a partir da decisão cautelar, dentro do prazo de 120 dias para cada empenho” .

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(DPE/CE – FCC – 2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

Objetivas SuperCombo Estadual - Rodada 04.2025

(EMAGIS) O Banco Brasileiro ajuizou demanda visando à busca e apreensão de bens adquiridos pela ré, ABC Participações S. A., por meio de "Contrato de Financiamento a Importação de Máquinas e Equipamentos" em que outrossim pactuada a alienação fiduciária dos referidos bens – cinco (5) máquinas fiadeiras bobinadeiras automáticas identificadas na inicial. Reportou, para fundamentar seu pedido, que a ré deixou de amortizar as parcelas referentes ao financiamento celebrado, o que acarretou o vencimento antecipado de toda a dívida de pleno direito. Observou que, no caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais, o artigo 2º do Decreto-Lei n. 911/69 faculta ao credor vender a terceiros a coisa alienada fiduciariamente, aplicando o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, razão pela qual, para fins de alienação judicial ou extrajudicial dos bens alienados fiduciariamente, deverá o credor, previamente, através de ação de busca e apreensão, obter a consolidação, em suas mãos, da propriedade e posse plena e exclusiva dos bens dados em garantia. Em petição, a ré suscitou, dentre outros argumentos, a prescrição da pretensão autoral. Argumenta que, ante a extinção do crédito principal pela prescrição, igualmente restaria extinto o vínculo de garantia acessório, consistente na propriedade fiduciária outorgada ao credor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de divórcio cumulada com partilha de bens ajuizada por Arnaldo contra Joaquina, tendo resultado da união três filhos, todos maiores. Joaquina se manifestou nos autos no sentido de aquiescer ao pedido que fora formulado em seu desfavor e formulou pedido reconvencional, requerendo o julgamento antecipado e parcial do mérito quanto ao divórcio. Depreende-se dos autos que o casal estava separado de fato desde 2020, em virtude de medida protetiva determinada em processo próprio, em razão da qual o Arnaldo deixou o lar conjugal. Contudo Arnaldo noticiou o óbito de Joaquina durante a tramitação do processo de divórcio e requereu a extinção do processo sem resolução do mérito. Os filhos do casal, contudo, requereram sua habilitação no polo passivo e continuidade do processo, pedindo viesse sentença de procedência do pedido de divórcio póstumo do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de obrigação de fazer, objetivando que o Estado promova a realização de procedimento cirúrgico de vitrectomia posterior com endolaser em olho esquerdo em caráter de urgência, bem como os exames e procedimentos necessários ao tratamento da patologia do réu, conforme prescrição médica. Na sentença o pedido foi julgado procedente, com fixação de prazo pelo réu cumprir a obrigação de fazer e cominação de multa diária de R$ 300,00 (trezentos reais). Na fase de cumprimento de sentença, tendo havido demora do réu na execução da obrigação de fazer, o magistrado sentenciante deferiu o pleito de conversão da obrigação de fazer em reparação por perdas e danos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo o CPC/2015, a obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

II. A jurisprudência do STJ admite a conversão da obrigação de fazer em perdas e danos desde que ainda na fase de conhecimento, vedada aludida conversão em fase de cumprimento de sentença, ainda que verificada a impossibilidade de cumprimento da obrigação específica, sob pena de violação da coisa julgada, neste particular estando viciada a decisão em questão.

III. A indenização por perdas e danos, quando admissível, dar-se-á sem prejuízo da multa fixada para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.

I. O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.

II. Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.

III. É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.

IV. É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. A celebração de acordo de não persecução civil, pelo Parquet, depende de aprovação, no prazo de até 60 (sessenta) dias, pelo órgão do Ministério Público competente para apreciar as promoções de arquivamento de inquéritos civis, se anterior ao ajuizamento da ação de improbidade administrativa.

III. O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 60 (sessenta) parcelas mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade financeira de saldá-lo de imediato.

IV. Na hipótese de litisconsórcio passivo em ação de improbidade administrativa, a condenação ocorrerá no limite da participação e dos benefícios diretos, vedada qualquer solidariedade.

 

(EMAGIS) No que atine à defesa coletiva dos direitos em juízo, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Eloá e sua mãe Tassiana fizeram uma viagem internacional para Paris. Para pagamento de despesas necessárias, Eloá tentou utilizar o cartão de crédito que foi indevidamente bloqueado por uma falha da operadora do cartão. Tassiana ajuizou ação indenizatória contra a operadora do cartão alegando que a sua filha é quem iria pagar todas as despesas durante a viagem. Logo, como o cartão de crédito de Eloá não funcionou, ela (Tassiana) passou por constrangimentos e pela angústia de não saber se conseguiria pagar as despesas. Diante disso, a ação

 

(EMAGIS) A respeito do procedimento judicial de perda ou suspensão do poder familiar, disciplinado no ECA, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a introdução ao Direito Penal, a Política Criminal e a Criminologia, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais penais, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a lei penal e temas correlatos, julgue os itens abaixo.

I. Mévio, de nacionalidade francesa, encetou discussão com Tício, de nacionalidade argentina, a bordo de uma aeronave privada (matriculada no Brasil), em voo comercial, por discordarem sobre assuntos relacionados ao mundo futebolístico. Inconformado com os argumentos de Tício, Mévio agrediu-lhe com um soco, causando-lhe lesão corporal. O fato ocorreu enquanto o avião sobrevoava o oceano Atlântico, em alto-mar. Nesse caso, é correto afirmar que será aplicável a lei penal brasileira, independentemente de Mévio ingressar no território nacional brasileiro.

II. A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. Não obstante, em matéria de crime continuado, a lei penal mais grave não se aplica aos crimes parcelares praticados anteriormente ao início de sua vigência.

III. O conflito aparente de normas penais incriminadoras tem lugar quando um mesmo fato admite, em tese, a subsunção de mais de um tipo penal a ele. Em nome da unidade do sistema jurídico e buscando evitar a ocorrência da dupla punição pelo mesmo evento (bis in idem), cumpre ao aplicador da norma se valer dos critérios interpretativos, afastando a incidência de múltiplas leis sobre um mesmo fato. Nesse contexto, para evitar o bis in idem e promover o correto enquadramento jurídico-penal do fato, a doutrina majoritária trabalha com quatro princípios: o princípio da especialidade, o princípio da hierarquia, o princípio da consunção e o princípio da alternatividade.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o tribunal do júri e a execução de suas decisões, avalie as assertivas que seguem.

I. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução da condenação imposta pelo corpo de jurados, independentemente do total da pena aplicada.

II. A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri, qualquer que seja a pena imposta, não terá efeito suspensivo.

III. O reconhecimento pelo juiz de agravantes na sentença condenatória depende de prévia votação da admissibilidade das agravantes nos quesitos dirigidos aos jurados.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A defesa do réu sustenta que a abordagem policial foi ilegal, porque não havia situação que justificasse a busca pessoal nele realizada. Restou demonstrado nos autos da ação penal que a abordagem no réu decorreu de uma ronda policial, resultando na apreensão de “crack”, como descrito no laudo pericial, e R$ 40,00 em espécie. No momento do flagrante, o réu estava transitando na garupa de uma motocicleta, e informou policiais que a droga foi adquirida por R$ 2.000,00, e com a venda, lucraria de R$ 1.000,00. A ação policial foi justificada no disposto no artigo 244 do CPP, segundo o qual: “A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”. A fundada suspeita de decorreu da forma que ambos os ocupantes da motocicleta transitarem com capacete, atitude desconforme os costumes locais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre a comunicação dos atos processuais:

 

(EMAGIS) Nos autos da execução penal, é apresentada insurgência pela defesa da apenada, condenada exclusivamente por tráfico de drogas, sem aplicação da minorante, com a pretensão de aplicação do prazo para progressão de regime do artigo 112, § 3º, da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal). A defesa alega, em síntese, que a paciente é mãe de quatro menores de idade, primária, não cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa, possui bom comportamento, estuda e trabalha dentro da unidade carcerária. Sustenta que a paciente preenche os requisitos do artigo 112, § 3º, da Lei de Execução Penal, não tendo sido condenada por associação nem por integrar organização criminosa, o que efetivamente está demonstrado. Afirma que o inciso V do § 3º do art. 112 da Lei de Execução Penal foi interpretado extensivamente de modo indevido pelo juiz da execução penal, considerando que não houve condenação pelo crime de associação criminosa. O juízo da execução penal manifestara a compreensão de que a expressão “não ter integrado organização criminosa” – prevista como um dos requisitos cumulativos estabelecidos para a progressão especial (art. 112, § 3º da LEP) – reflete o verdadeiro propósito do legislador, que outro não foi senão restringir a concessão da progressão especial exclusivamente a mulheres, gestantes ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência, que não tenham apresentado envolvimento com a criminalidade organizada, em seu sentido lato, delitos de gravidade incomum e que muito afligem a sociedade ordeira, por refletir a reunião de pessoas para a prática de ilícitos, em verdadeira societas sceleris , tal como na hipótese. No caso, foi afastada a incidência da causa de redução prevista no § 4º, do art. 33, da Lei de Drogas, porquanto “...referido dispositivo deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 42 da mesma lei e tem por finalidade beneficiar somente o traficante eventual, de ‘primeira viagem’, e não aquele que está inserido em atividade criminosa, efetivamente comprometido com o tráfico e que faz do comércio de drogas o seu meio de vida, como certamente, segundo o juiz da execução penal, é o caso da acusada, a qual, além do transporte e guarda de elevadíssima quantidade de drogas, também tinha em seu poder balanças de precisão e outros apetrechos destinados à individualização das porções de drogas, bem como não demonstrou possuir atividade lícita e endereço fixo, existindo contra ela, ainda, denúncia anônima pela prática do crime de tráfico de drogas. Concluiu que “organização criminosa” não visa abarcar especificamente o crime de organização criminosa, tal como sugerido pela combativa defesa, mas, sim, toda e qualquer agrupamento estruturado de agentes que vise à prática de crimes

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor notícia ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEN e obtido excelente classificação, tendo optado, no Sistema de Seleção Unificada – SISU, pelo Curso de Medicina da Universidade Federal do Estado, alcançando aprovação em 10º Lugar, com nota de 922,97. Narra ter sido preterido no processo seletivo, tendo sido a sua pré-matrícula indeferida, tão somente por não ter concluído o Ensino Médio num raio de 150km da cidade sede do campus universitário, devido a estipulação de um bônus de inclusão regional, no patamar de 20%, de forma ilegal e inconstitucional, através de norma interna da Universidade Federal. Assinala que tal norma, que concedeu o bônus de 20% na nota final do ENEM, é totalmente inconstitucional. Informa que por isso impetrou o presente mandado de segurança objetivando seja afastada a bonificação de 20% para inclusão regional ou, subsidiariamente, seja a ele atribuída a mesma bonificação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental tendo por objeto lei municipal que “dispõe sobre a autonomia das entidades e empresas que desenvolvem a prática e treinamento de tiro desportivo no Município, de fixarem horário e local de funcionamento”. Eis o teor:

“Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município de Ribeirão Preto poderão funcionar sem restrição de horário.
Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

O Requerente alega usurpação da competência da União em legislar sobre a matéria – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, nos termos do 21, VI, da Constituição Federal. Argumenta que a norma impugnada está em desacordo com a legislação federal que disciplina a matéria. O Requerente afirma que há lesão ao preceito fundamental da repartição de poderes. Ao final, requer a declaração de inconstitucionalidade da lei municipal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade para pleitear ao Supremo Tribunal Federal que, em interpretação conforme à Constituição da República de dispositivo de Constituição Estatual, exclua a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual positive o rol de princípios sensíveis, como determinado pelo art. 35, inciso IV, da Constituição Federal. Na norma impugnada, constante da Constituição do Estado, se estabelece:

“Art. 189. O Estado não intervirá nos Municípios, exceto nos casos previstos no art. 35 da Constituição Federal”.

O autor sustenta que a Constituição Federal é imperativa quanto à necessidade de as constituições estaduais indicarem, de maneira expressa, os princípios cuja violação legitima a intervenção que se pretende impor aos municípios. Por isso, é necessário que o STF realize interpretação conforme a Constituição do art. 189 da Constituição Estatual, para excluir de seu âmbito de incidência a possibilidade de decretação judicial de intervenção estadual nos municípios do Estado, por violação de princípios constitucionais estaduais, até que o constituinte estadual indique rol de princípios sensíveis, como determinado pelo artigo 35, inciso IV, da Constituição Federal. Alega que, no caso da intervenção estadual nos municípios, o artigo 35 exige que ocorra a violação de ‘princípios indicados na Constituição Estadual’, ou seja, o texto constitucional estadual deve ter sua própria lista de princípios constitucionais sensíveis. Se esses princípios não estiverem indicados na Constituição Estadual, a intervenção não pode ocorrer. No caso da Constituição do Estado não há indicação de quaisquer princípios constitucionais sensíveis. Defende a inconstitucionalidade da intervenção estadual em município quando a Constituição do estado membro não faz constar rol taxativo de princípios cuja violação imponha a medida extrema, nos termos do art. 35 da CF.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tem-se ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivos de lei estadual que dispõem sobre a redução dos honorários advocatícios de sucumbência devidos aos Procuradores do Estado em 65% nos casos de débitos tributários ajuizados. Diz violados os artigos 22, I, e 24, IV, §§ 1º ao 4º, da Constituição Federal. Refere-se ao propósito das normas questionadas, que visam facilitar a negociação de débitos relativos aos impostos incidentes na propriedade de veículos automotores (IPVA), na transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) e nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Segundo argumenta, o legislador, ao dispor sobre honorários advocatícios dos Procuradores do Estado, usurpou a competência privativa da União em matéria de direito processual. Sustenta, ainda, a inconstitucionalidade formal dos dispositivos, que diz terem regulamentado matéria processual em descompasso com a norma de caráter geral, o Código de Processo Civil. Frisa ser inadmissível lei local que reduza os honorários advocatícios a percentuais inferiores àqueles definidos no diploma processual. Discorre sobre a constitucionalidade do recebimento da verba honorária pelos advogados públicos

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(PG/SP – Procurador do Estado Nível I – VUNESP – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) A empresa firmou, em 24/03/2000, contrato de permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria em estação aduaneira interior de Barueri (EADI), com vigência de 10 anos, admitida a prorrogação. Em 14/04/2010, o contrato foi prorrogado por mais 10 (dez) anos, “na conformidade do disposto no artigo 26, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 10.684/2003, que alterou a Lei nº 9.074/1995”. Em 23/01/2020, a empresa apresentou requerimento administrativo postulando a prorrogação do prazo original de sua permissão, para mais 5 anos a findar-se em 18/05/2025, sem prejuízo da solicitação de prorrogação por mais 10 ao término daquela data, nos termos dos parágrafos incluídos pela Lei nº 10.684/2003 no artigo 1º da Lei nº 9.074/95

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e a intervenção do Estado na propriedade, assinale a alternativa correta. 

 

(EMAGIS) Em relação às licitações, julgue, com base na Lei 14.133/21, os itens abaixo.

I. Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

II. Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.

III. A publicidade do edital de licitação será realizada mediante publicação no diário oficial do ente licitante e em jornal de grande circulação, sem prejuízo de outras formas de divulgação visando aumentar a publicidade do certame.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos e as parcerias público-privadas, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STJ, os bens integrantes do acervo patrimonial de sociedades de economia mista sujeitos a uma destinação pública equiparam-se a bens públicos, sendo, portanto, insuscetíveis de serem adquiridos por meio de usucapião.

II. Enquanto na parceria público-privada (PPP) patrocinada o concessionário será remunerado por meio de tarifa e contraprestação pecuniária pelo parceiro público, na parceria público-privada (PPP) administrativa o concessionário será remunerado integralmente pelo Estado, não havendo previsão de cobrança de tarifa dos usuários. Ademais, nas parcerias público-privadas (PPP’s) patrocinadas há necessidade de lei autorizativa quando a Administração Pública for responsável por mais de 70% da remuneração do parceiro privado.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o processo eleitoral, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de impugnação de crédito apresentada pelo empresário devedor em recuperação judicial, Sociedade XYZ Ltda, sustentando que o crédito do banco fiador, Banco Comercial S.A, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dever ser incluído no quadro geral de credores, na classe própria. Trata-se de crédito com origem em carta de fiança, emitida em 4.9.2014, com vencimento em 1º.10.2015, no valor de R$ 20.000.000,00, comparecendo como fiador o Banco Comercial S.A e afiançada Sociedade XYZ Ltda. Em sequência, o fiador adimpliu a quantia de R$ 20.000.000,00, o que gerou a controvérsia acerca da submissão do crédito do banco fiador aos efeitos da recuperação judicial da sociedade empresária afiançada. Para submissão do crédito à recuperação judicial, a Sociedade XYZ Ltda sustenta deve ser considerada a data da emissão da Carta de Fiança, e não seu vencimento, sendo esta demonstrada data anterior à recuperação judicial. Já o Banco Comercial S.A. demonstra que honrou a fiança pelo pagamento apenas após o ajuizamento do pleito de recuperação, motivo pelo qual seu crédito surgiu naquele momento e não se sujeita aos efeitos da recuperação judicial, isso, segundo sustenta, em razão de que, em sendo a fiança espécie de garantia pessoal, de natureza acessória, cujos efeitos não se realizam imediatamente, sua exigibilidade somente se apresenta a partir do momento em que o fiador passa a assumir a condição de credor, situação verificada, in casu, apenas após a honra da fiança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) No que tange à competência tributária e à obrigação tributária, julgue os itens abaixo.

I. Segundo o STF, há necessidade de lei complementar para a caracterização das imunidades tributárias, conquanto se admita que questões procedimentais sejam regradas mediante legislação ordinária.

II. Quando o contribuinte procede à retificação do valor declarado a menor (integralmente recolhido), elide a necessidade de o Fisco constituir o crédito tributário atinente à parte não declarada (e quitada à época da retificação), razão pela qual aplicável o benefício da denúncia espontânea.

III. A execução fiscal pode ser redirecionada em desfavor da empresa sucessora para cobrança de crédito tributário relativo a fato gerador ocorrido posteriormente à incorporação empresarial e ainda lançado em nome da sucedida, desde que seja providenciada a modificação da respectiva Certidão de Dívida Ativa.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente ao ITCMD e ao ICMS, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Um conjunto de pessoas residentes no projeto de assentamento Volta Pequena desmatou vegetação nativa em área de preservação permanente para a construção de casas de veraneio. Tais condutas ocorreram antes da transmissão do título de domínio próprio da Política Nacional de Reforma Agrária. Mesmo após 8 anos, o Incra, responsável pelo projeto de assentamento, não adotou providências para impedir a continuidade da degradação ambiental e recuperação da área. Dentro dessa perspectiva, a responsabilidade civil ambiental:

 

(EMAGIS) O Estado do Pará se prepara para receber a COP 30 em novembro de 2025. Nesse contexto, sobre a COP e seus objetivos, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 8.625/93 – Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, é correto afirmar:

 

(EMAGIS) Tícia da Silva é defensora pública titular do Núcleo da Defesa da Mulher na Defensoria Pública do Piauí. Maria Aparecida procurou o referido Núcleo para comunicar que foi vítima de crime de menor potencial ofensivo por parte de seu marido, chamado Armando Baderna. Maria apresentou à defensora provas do delito perpetrado. Considerando esse caso hipotético, assinale a alternativa correta:

 

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