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(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao Direito Previdenciário, julgue os itens expostos a seguir.

I. Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

II. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 

III. A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da vedação constitucional à utilização do salário-mínimo como indexador econômico, devendo também ser apreciadas em consonância com a visão do Supremo Tribunal Federal.

Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando as regras legais sobre concessão das férias, a empresa Gráfica Bela Ltda. deve observar que 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando o entendimento sobre a ação rescisória consolidado pelo TST através de Súmulas e Orientações Jurisprudenciais, considere as seguintes assertivas:

I. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível e não impugnável por ação rescisória.

II. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível, somente sendo impugnável por ação rescisória em caso de dolo de uma das partes em detrimento da outra.

III. A sentença que homologa acordo firmado pelas partes previamente ao ajuizamento de reclamação trabalhista, e no qual foi concedida quitação geral do extinto contrato de trabalho, sujeita-se ao corte rescisório somente se constatada fraude ou vício de consentimento.

IV. Não deve ser aplicada multa por litigância de má-fé em ação rescisória que declare a nulidade de decisão homologatória de acordo em razão de colusão das partes, já que a declaração da nulidade é sanção suficiente em relação ao procedimento adotado.

V. A ação cautelar não perde o objeto enquanto ainda estiver pendente o trânsito em julgado da ação rescisória principal, devendo o pedido cautelar ser julgado procedente, mantendo-se os eleitos da liminar eventualmente deferida, no caso de procedência do pedido rescisório ou, por outro lado, improcedente, se o pedido da ação rescisória principal tiver sido julgado improcedente.

Está correto o que se afirma APENAS em

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

Objetivas Delegado - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

Objetivas Magistratura Estadual e Federal - Rodada 30.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da vedação constitucional à utilização do salário-mínimo como indexador econômico, devendo também ser apreciadas em consonância com a visão do Supremo Tribunal Federal.

Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Relativamente ao Direito Previdenciário, julgue os itens expostos a seguir.

I. Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

II. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 

III. A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

Estão corretos somente os itens:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

Objetivas DP Estadual - Rodada 30.2025

(DPE/AM – FCC – 2025) Tendo em vista a atuação da Defensoria Pública dos Estados na defesa dos vulneráveis climáticos e ambientais, considera-se o direito ao meio ambiente um direito fundamental heterotópico em razão de

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente ao Direito Previdenciário, julgue os itens expostos a seguir.

I. Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

II. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 

III. A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da vedação constitucional à utilização do salário-mínimo como indexador econômico, devendo também ser apreciadas em consonância com a visão do Supremo Tribunal Federal.

Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

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(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

(EMAGIS) Segundo a LONMP (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), é incorreto afirmar:

 

(DPE/AM – FCC – 2025) Tendo em vista a atuação da Defensoria Pública dos Estados na defesa dos vulneráveis climáticos e ambientais, considera-se o direito ao meio ambiente um direito fundamental heterotópico em razão de

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 30.2025

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando as regras legais sobre concessão das férias, a empresa Gráfica Bela Ltda. deve observar que 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando o entendimento sobre a ação rescisória consolidado pelo TST através de Súmulas e Orientações Jurisprudenciais, considere as seguintes assertivas:

I. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível e não impugnável por ação rescisória.

II. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível, somente sendo impugnável por ação rescisória em caso de dolo de uma das partes em detrimento da outra.

III. A sentença que homologa acordo firmado pelas partes previamente ao ajuizamento de reclamação trabalhista, e no qual foi concedida quitação geral do extinto contrato de trabalho, sujeita-se ao corte rescisório somente se constatada fraude ou vício de consentimento.

IV. Não deve ser aplicada multa por litigância de má-fé em ação rescisória que declare a nulidade de decisão homologatória de acordo em razão de colusão das partes, já que a declaração da nulidade é sanção suficiente em relação ao procedimento adotado.

V. A ação cautelar não perde o objeto enquanto ainda estiver pendente o trânsito em julgado da ação rescisória principal, devendo o pedido cautelar ser julgado procedente, mantendo-se os eleitos da liminar eventualmente deferida, no caso de procedência do pedido rescisório ou, por outro lado, improcedente, se o pedido da ação rescisória principal tiver sido julgado improcedente.

Está correto o que se afirma APENAS em

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

Objetivas DPF - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) Relativamente ao Direito Previdenciário, julgue os itens expostos a seguir.

I. Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

II. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 

III. A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da vedação constitucional à utilização do salário-mínimo como indexador econômico, devendo também ser apreciadas em consonância com a visão do Supremo Tribunal Federal.

Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) Relativamente ao Direito Previdenciário, julgue os itens expostos a seguir.

I. Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da legislação.

II. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 

III. A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material.

Estão corretos somente os itens:

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando as regras legais sobre concessão das férias, a empresa Gráfica Bela Ltda. deve observar que 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando o entendimento sobre a ação rescisória consolidado pelo TST através de Súmulas e Orientações Jurisprudenciais, considere as seguintes assertivas:

I. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível e não impugnável por ação rescisória.

II. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível, somente sendo impugnável por ação rescisória em caso de dolo de uma das partes em detrimento da outra.

III. A sentença que homologa acordo firmado pelas partes previamente ao ajuizamento de reclamação trabalhista, e no qual foi concedida quitação geral do extinto contrato de trabalho, sujeita-se ao corte rescisório somente se constatada fraude ou vício de consentimento.

IV. Não deve ser aplicada multa por litigância de má-fé em ação rescisória que declare a nulidade de decisão homologatória de acordo em razão de colusão das partes, já que a declaração da nulidade é sanção suficiente em relação ao procedimento adotado.

V. A ação cautelar não perde o objeto enquanto ainda estiver pendente o trânsito em julgado da ação rescisória principal, devendo o pedido cautelar ser julgado procedente, mantendo-se os eleitos da liminar eventualmente deferida, no caso de procedência do pedido rescisório ou, por outro lado, improcedente, se o pedido da ação rescisória principal tiver sido julgado improcedente.

Está correto o que se afirma APENAS em

 

(EMAGIS) Segundo a LONMP (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), é incorreto afirmar:

 

(DPE/AM – FCC – 2025) Tendo em vista a atuação da Defensoria Pública dos Estados na defesa dos vulneráveis climáticos e ambientais, considera-se o direito ao meio ambiente um direito fundamental heterotópico em razão de

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 30.2025

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando as regras legais sobre concessão das férias, a empresa Gráfica Bela Ltda. deve observar que 

 

(TRT 1ª Região – Analista Judiciário – Area Judiciária – Especialidade Oficial de Justiça Avaliador – FCC – 2025) Considerando o entendimento sobre a ação rescisória consolidado pelo TST através de Súmulas e Orientações Jurisprudenciais, considere as seguintes assertivas:

I. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível e não impugnável por ação rescisória.

II. O termo de conciliação firmado pelas partes no processo e homologado pelo juiz é irrecorrível, somente sendo impugnável por ação rescisória em caso de dolo de uma das partes em detrimento da outra.

III. A sentença que homologa acordo firmado pelas partes previamente ao ajuizamento de reclamação trabalhista, e no qual foi concedida quitação geral do extinto contrato de trabalho, sujeita-se ao corte rescisório somente se constatada fraude ou vício de consentimento.

IV. Não deve ser aplicada multa por litigância de má-fé em ação rescisória que declare a nulidade de decisão homologatória de acordo em razão de colusão das partes, já que a declaração da nulidade é sanção suficiente em relação ao procedimento adotado.

V. A ação cautelar não perde o objeto enquanto ainda estiver pendente o trânsito em julgado da ação rescisória principal, devendo o pedido cautelar ser julgado procedente, mantendo-se os eleitos da liminar eventualmente deferida, no caso de procedência do pedido rescisório ou, por outro lado, improcedente, se o pedido da ação rescisória principal tiver sido julgado improcedente.

Está correto o que se afirma APENAS em

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(DPE/AM – FCC – 2025) Tendo em vista a atuação da Defensoria Pública dos Estados na defesa dos vulneráveis climáticos e ambientais, considera-se o direito ao meio ambiente um direito fundamental heterotópico em razão de

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

Sentença Federal - Rodada 30.2025

"Coisa notável, o verdadeiro intelectual parece escapar a estas tristezas da idade que infligem a tantos homens morte antecipada. O intelectual é jovem até ao fim. Dir-se-ia que participa da eterna juventude da verdade. Amadurece geralmente muito cedo, mas conserva-se ainda na pujança de vida quando a eternidade o vem recolher. Esta esquisita perenidade, lote dos santos, faz suspeitar que a essência da santidade e da intelectualidade seja a mesma. Com efeito, a verdade é a santidade do espírito; conserva-o, do mesmo modo que a santidade é a verdade da vida e tende a fortificá-la para este mundo e para o outro. Não há virtude sem crescimento, sem fecundidade, sem alegria; também não há luz intelectual sem que estes efeitos dela derivem. Sábio (sapiens), etimologicamente, quer dizer que tem gosto ou discernimento, e o discernimento é um só, compreendendo a dupla regra do pensamento e da ação." (Antonin-Dalmace Sertillanges, "A vida intelectual - Seu espírito, suas condições, seus métodos"). 

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos a prova de Sentença Cível do X Concurso para Juiz Federal Substituto do TRF da 1ª Região (com adaptações). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?

Petição inicial protocolizada em 10 de fevereiro de 2024, na Justiça Federal:

Sifrônia Alves Pestana, brasileira, solteira, desempregada, residente e domiciliada em Brasília, por seu advogado..., ingressa com a presente Ação Ordinária contra a União Federal para obter indenização por despesas médicas e de hospitalização, por danos morais e pensão vitalícia correspondente aos vencimentos de Agente da Polícia Federal, nos termos da legislação de regência, pelos fatos e fundamentos que passa a narrar: em 2018, após ter sido aprovada em concurso público, foi matriculada e passou a frequentar Curso de Formação de Agente da Polícia Federal, ministrado a partir de abril daquele ano, pela Academia Nacional de Polícia, do Departamento de Polícia Federal, Ministério da Justiça. Logo de início tomou conhecimento das normas disciplinares, direitos e deveres dos alunos, onde ficou sabendo que, dentre inúmeros deveres, estava obrigada, como todos os alunos, a participar efetivamente de todas as aulas em todas as matérias, sob pena de punição, que ia de advertência até ao desligamento. Pois bem, no dia 23/04/2018, quando participava de uma aula de preparação física, sofreu gravíssimo acidente do qual resultou incapacidade permanente irreversível (conforme laudos médicos nos Autos), para o exercício da função policial, para a qual se habilitara em regular concurso publico.

Em 1º/07/2021, requereu, administrativamente, as indenizações e a pensão, pedido indeferido em fevereiro de 2022, conforme carta-notificação que anexa, recebida em 15 de fevereiro de 2022.

Pede assim citação da ré, e decreto de procedência condenando-se a União a indenizar pelas despesas médicas e de hospitalização, por danos morais em valor não inferior a R$ 500.000,00 e a pagar pensão no valor correspondente à remuneração de Agente da Polícia Federal, desde a data do acidente, tudo acrescido de juros e correção monetária a partir de cada mês de referência.

Inicial despachada em 17 de fevereiro de 2024, determinada a citação nesta mesma data, mandado de citação cumprido em 28 de março, juntado aos autos em 05 de abril de 2024.

Contestação: Preliminar: A União vem arguir a prescrição do direito por decorridos mais de 5 (cinco) anos entre o acidente e a citação. Mérito: O acidente durante o treinamento ocorreu por culpa exclusiva da Autora que não obedeceu às orientações do instrutor. Por outro lado, a Autora não possuía nenhum vínculo jurídico com a referida Academia, conforme depreende do art. 33 do Regulamento da referida Academia Nacional de Polícia, a seguir transcrito: “A Bolsa de Estudos não configura qualquer vínculo empregatício do aluno com o Departamento de Polícia Federal, constituindo-se apenas uma ajuda transitória, durante a realização do respectivo curso.” Faz-se mister ainda acrescentar que, como a legislação vigente não contempla os alunos da Academia Nacional de Polícia com qualquer indenização em virtude de acidente provocado de morte ou invalidez, são os mesmos obrigados a fazer seguro de acidentes pessoais, para cobrir invalidez ou morte. Dada a existência do acima mencionado seguro, percebeu a Autora, à época do acidente, a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), como indenização, mais R$ 10.000,00 (dez mil reais) para fazer frente às despesas com tratamento de saúde. Assim, impõe-se o indeferimento do pleito da Autora em perceber “indenização das despesas de tratamento”, de vez que, em assim não entendendo, estar-se-á deferindo à parte autora o juridicamente condenável bis in idem dessa parcela. Além disso, verifica-se que, em momento algum, logrou a Autora demonstrar os gastos efetivamente realizados, fato este mais que suficiente a ensejar o indeferimento do pedido.

As partes juntam: A Autora: Uma certidão da Academia consignando acidente durante exercício na Pista de Obstáculos do Stand de Tiros, em 23/04/2018; outra certidão, onde consta que nesse dia foi a Autora hospitalizada com fratura nas pernas. Comprova, ainda, a Autora, que foi desligada por motivo de saúde. A União: Comprovante do seguro e de sua liquidação a favor da Autora. Demonstrativo de que a Academia manteve a Autora, após o acidente, em seus alojamentos até janeiro de 2019. Durante este período deu toda assistência possível, tendo em vista que seus familiares residiam no Maranhão e a mesma encontrava-se sozinha nesta Capital. Comprovando que a Autora só deixou a Academia quando as condições de saúde lhe permitiram e após ter sido indenizada pela Seguradora.

Laudo Pericial em Juízo – 1. Histórico: Paciente deu entrada no Hospital Regional de Sobradinho/DF na unidade de Ortopedia e Traumatologia referindo ter pulado aproximadamente de 3,5m de altura durante o treinamento na Academia Nacional de Polícia. Apresentava quadro de dor intensa, impotência funcional dos MMII (membros inferiores) que se apresentavam em semi-flexão. Foi encaminhada ao centro cirúrgico no mesmo dia. 2 – Exames realizados: A paciente foi examinada por mim com queixa de dor, impossibilidade de ficar em pé continuamente por 30 minutos e de permanecer de cócoras. O exame físico evidenciava deformidade em varo dos joelhos, déficit nos movimentos de flexo-extensão. Solicitei RX dos joelhos que evidenciava alterações degenerativas e deformidade anatômica. Em suma, apresenta deformidades que poderão ser corrigidas parcialmente com efeito estético, não funcional. 3 – Resposta aos quesitos solicitados pelos advogados das partes: I – Lesão Traumática. II – Sim. Fratura de ambas as tíbias com afundamento dos plateaus e assimetria dos mesmos. III – As lesões produzem incapacidade permanente e total. Déficit-flexão e extensão deformidade em varo. Consolidação das lesões em 30/06/2018, consoante relatório médico dessa data, formalizado após a realização de novo procedimento cirúrgico que buscava reverter o quadro. IV – A paciente encontra-se impossibilitada de exercer atividades em que tenha que permanecer de pé por longo período e fazer flexão completa dos membros inferiores. V – Pelo item respondido acima, julgo impossível que possa exercer qualquer atividade remunerada. VI – A incapacidade da paciente é sequela do acidente. VII – A paciente pode ser submetida a cirurgia para melhora estética dos joelhos, não sendo de esperar melhora funcional.

Prova testemunhal colhida na instrução: 1. Joaquim Silveira, que foi colega da Autora na Academia – Que os exercícios eram obrigatórios sob pena de desligamento do curso. Que a Autora foi obrigada pelo instrutor a pular um obstáculo de aproximadamente 3 (três) metros de altura. Que não foi dada nenhuma orientação sobre qual a forma de se efetuar o pulo ou o preparo para a queda, se frontal ou lateral. Que depois soube que o correto seria “cair de lado”, todavia não houvera nenhuma explicação antes. Que a autora caiu de frente, sem realizar movimento para os lados, daí ter sido projetada para a frente no solo, causando as fraturas. 2. Antônio Carlinhos Sobrera – Que a Autora permaneceu até recuperação do acidente em alojamento da Academia, sendo atendida em hospitais públicos e pelo Corpo Médico da Polícia Federal. Acredita não ter incorrido a Autora em despesas médicas. Que antes dos exercícios o instrutor da Academia não deu nenhuma orientação ou explicação sobre a maneira de se realizar o pulo e a travessia dos obstáculos.

Redija, na qualidade de juiz federal substituto, a sentença que o caso está a merecer. Dispensado o relatório. ?

 

Discursivas - Rodada 30.2025 - Questão 1

Durante discussão sobre competência para processar e julgar crimes travada num grupo de estudos, quatro alunos do Emagis afirmaram o seguinte:

(a) o aluno 1 afirmou que o crime de homofobia será de competência da Justiça Federal quando praticado por meio de rede social aberta;

(b) o aluno 2 afirmou que crime ambiental perpetrado contra espécie da flora ameaçada de extinção é de competência da Justiça Estadual;

(c) o aluno 3 afirmou que o crime de pirâmide financeira é de competência da Justiça Federal, porquanto a captação de recursos por meio de pirâmide se enquadra no conceito de atividade financeira;

(d) o aluno 4 afirmou que a lavagem de capitais é de competência da Justiça Federal.

Considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, analise a afirmação de cada um dos alunos e justifique se eles têm razão.

Discursivas - Rodada 30.2025 - Questão 2

Disserte sobre a compensação ambiental, abordando obrigatoriamente os seguintes pontos:

(a) conceito;

(b) constitucionalidade da compensação ambiental;

(c) requisito de exigência;

(d) qual princípio é densificado pela compensação ambiental?

(e) destinação dos recursos;

(f) o montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento?

Discursivas - Rodada 30.2025 - Questão 3

Jagunço Mulambo foi réu em ação de improbidade administrativa, no bojo da qual foi determinada a perda da função pública de auditor-fiscal do trabalho. 

Após a interposição de recurso de apelação, a sentença foi mantida. Interpostos recursos especial e extraordinário, restaram desprovidos, mantendo-se a condenação imposta pelas instâncias ordinárias. Certificou-se o trânsito em julgado em 1º/04/2025. 

Tomando ciência da decisão transitada em julgado, o órgão a que era vinculado o auditor percebeu que ele já havia sido aposentado por invalidez. Solicitou-se, então, ao juízo prolator da sentença esclarecimentos sobre se a sanção de perda da função pública implicaria a cassação da aposentadoria ou se, ao revés, não teria esse alcance.

Na qualidade de juiz(a) responsável pelo caso, qual solução você daria ao problema? Determinaria que a sanção aplicada conduz à cassação da aposentadoria ou reconheceria que não seria possível essa cassação?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.?

Discursivas - Rodada 30.2025 - Questão 4

(TRF3 2025 - adaptada) Constituição como sistema aberto; pluralismo(s); e paradoxos da intolerância, da liberdade e da democracia. Disserte sobre o tema, dando dois exemplos - somente dois - de casos julgados pelo STF em sede de controle de constitucionalidade nos quais ao menos um desses paradoxos é conjugado com pluralismo(s) na ordem de 1988.

Limite: 20 (vinte) linhas.?

Discursivas - Rodada 30.2025 - Questão 5

É possível o deferimento do pedido de recuperação judicial por cooperativas médicas? Justifique, considerando a previsão do art. 4º da Lei nº 5.764/1971 e a redação do art. 6º, § 13, da Lei nº 11.101/2005.

Discursivas - Rodada 30.2025

Durante discussão sobre competência para processar e julgar crimes travada num grupo de estudos, quatro alunos do Emagis afirmaram o seguinte:

(a) o aluno 1 afirmou que o crime de homofobia será de competência da Justiça Federal quando praticado por meio de rede social aberta;

(b) o aluno 2 afirmou que crime ambiental perpetrado contra espécie da flora ameaçada de extinção é de competência da Justiça Estadual;

(c) o aluno 3 afirmou que o crime de pirâmide financeira é de competência da Justiça Federal, porquanto a captação de recursos por meio de pirâmide se enquadra no conceito de atividade financeira;

(d) o aluno 4 afirmou que a lavagem de capitais é de competência da Justiça Federal.

Considerando a jurisprudência dos tribunais superiores, analise a afirmação de cada um dos alunos e justifique se eles têm razão.

 

Disserte sobre a compensação ambiental, abordando obrigatoriamente os seguintes pontos:

(a) conceito;

(b) constitucionalidade da compensação ambiental;

(c) requisito de exigência;

(d) qual princípio é densificado pela compensação ambiental?

(e) destinação dos recursos;

(f) o montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento?

 

Jagunço Mulambo foi réu em ação de improbidade administrativa, no bojo da qual foi determinada a perda da função pública de auditor-fiscal do trabalho. 

Após a interposição de recurso de apelação, a sentença foi mantida. Interpostos recursos especial e extraordinário, restaram desprovidos, mantendo-se a condenação imposta pelas instâncias ordinárias. Certificou-se o trânsito em julgado em 1º/04/2025. 

Tomando ciência da decisão transitada em julgado, o órgão a que era vinculado o auditor percebeu que ele já havia sido aposentado por invalidez. Solicitou-se, então, ao juízo prolator da sentença esclarecimentos sobre se a sanção de perda da função pública implicaria a cassação da aposentadoria ou se, ao revés, não teria esse alcance.

Na qualidade de juiz(a) responsável pelo caso, qual solução você daria ao problema? Determinaria que a sanção aplicada conduz à cassação da aposentadoria ou reconheceria que não seria possível essa cassação?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.?

 

(TRF3 2025 - adaptada) Constituição como sistema aberto; pluralismo(s); e paradoxos da intolerância, da liberdade e da democracia. Disserte sobre o tema, dando dois exemplos - somente dois - de casos julgados pelo STF em sede de controle de constitucionalidade nos quais ao menos um desses paradoxos é conjugado com pluralismo(s) na ordem de 1988.

Limite: 20 (vinte) linhas.?

 

É possível o deferimento do pedido de recuperação judicial por cooperativas médicas? Justifique, considerando a previsão do art. 4º da Lei nº 5.764/1971 e a redação do art. 6º, § 13, da Lei nº 11.101/2005.

 

PGE/PGM - Rodada 30.2025

Patrick de Mendel ajuizou ação de rito ordinário em face do Estado da Federação e do Instituto Cascalheira de Recrutamento e Seleções, visando ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes da anulação do concurso público para provimento de cargos de Técnico Administrativo da Receita Estadual, inaugurado pelo Edital nº 002/2024.

Alegou ter realizado a prova objetiva do referido certame, mas o Governo do Estado, poucos dias antes da data prevista para a divulgação do gabarito provisório, editou a Portaria nº 0378/2024, publicada na imprensa oficial em 11/10/2024, cancelando a realização do concurso, tendo em vista a constatação de irregularidades perpetradas pela instituição privada encarregada de executar o processo seletivo (Instituto Cascalheira de Recrutamento e Seleções), nos termos do Contrato Administrativo nº 075/2024.

Sustentou que os vícios verificados na condução do certame, especialmente os indícios de vazamento das questões da prova, troca de cartões de respostas e utilização de “cola eletrônica” por alguns candidatos, viabilizada pela ausência de efetiva fiscalização dos agentes da entidade contratada, não poderia eximir o Estado do dever de reparar o participante idôneo, com bom desempenho no exame e que, segundo afirma, teria “grandes chances de aprovação”. 

No mesmo sentido, aduziu que tampouco a iniciativa do órgão público de rescindir unilateralmente o referido contrato administrativo, considerando o descumprimento de obrigações da instituição contratada, em especial de probidade e absoluto sigilo quanto ao conteúdo das provas até o momento de sua aplicação, afastaria o dever de reparar o severo abalo psicológico que lhe fora imposto. Defendeu a responsabilização solidária dos réus com base no disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal e no art. 927 do Código Civil, postulando o pagamento de indenização em valor não inferior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), valor equivalente a um ano da remuneração do cargo público visado, a ser atualizado monetariamente pelo IGP-M e acrescido de juros de mora equivalentes à Taxa Selic desde a data do evento danoso (publicação da portaria que cancelou a realização do certame).

Anexou à inicial os seguintes documentos: procuração, documento de identidade e comprovante de residência, cópia do edital do concurso público, comprovante de inscrição do candidato e notícias divulgadas em jornais sobre as graves irregularidades apontadas em investigação conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

O processo foi autuado sob o número 0000171-00.2025.0.00.0000 e distribuído à Vara da Fazenda Pública da Comarca de Timbozinho. Recebida a inicial, o magistrado ordenou a citação do ente público para oferecimento de resposta no prazo legal.

Na condição de Procurador do Estado, redija a peça processual adequada à defesa do ente federativo.?

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Segundo a LONMP (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

Sentença Estadual - Rodada 30.2025

“Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9)

No dia 15 de fevereiro de 2024, por volta das 07h10, na Avenida Natan Lemos Xavier de Albuquerque, bairro Novo Aleixo, na cidade de Manaus, o empresário Marcos Tavares, nascido em 17 de outubro de 1976, foi sequestrado em frente à sua residência quando se preparava para sair de carro para o trabalho.

Na ocasião, quatro indivíduos abordaram a vítima: dois deles foram posteriormente identificados como Rodrigo Neves e Júlio Farias, enquanto os outros dois conseguiram fugir no momento da abordagem policial e não foram identificados.

Um dos comparsas portava um simulacro de arma de fogo, utilizada para ameaçar a vítima e obrigá-la a entrar no veículo Fiat Palio, cor cinza, placa AGC4Y89. Consta dos autos que Rodrigo Neves era o condutor do veículo, e permaneceu no interior do carro junto a um dos indivíduos não identificados, enquanto Júlio Farias e o outro comparsa desembarcaram para abordar a vítima.

Após ser rendido sob ameaça armada, Marcos Tavares foi forçado a ingressar no carro e, já no interior do veículo, a pedido dos sequestradores, realizou uma ligação para sua esposa, informando estar em poder de criminosos e que sua libertação estava condicionada ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 a título de resgate. A esposa, Sandra Tavares, desesperada, transferiu imediatamente o valor de R$ 28.500,00, quantia disponível em sua conta bancária. Em seguida, contatou um cunhado, narrando os fatos, e este acionou a polícia.

Durante a investigação inicial, os agentes de segurança tiveram acesso às imagens de câmeras de vigilância da própria Rua das Limeiras, nas quais foi possível identificar um veículo Fiat Palio, com as mesmas características do usado no sequestro, trafegando lentamente na área. Nas gravações, também se observa o momento em que dois indivíduos, um deles trajando blusa preta com capuz e calça jeans clara, e o outro usando camiseta vermelha e bermuda escura, descem do carro e abordam a vítima em frente ao portão de sua residência, gesticulando de maneira ostensiva e conduzindo-a ao veículo.

A partir dessas informações, foi possível localizar rapidamente o veículo, que já estava a alguns quilômetros de distância da casa da vítima. Durante a perseguição, o veículo perdeu o controle e colidiu com o meio-fio, o que possibilitou a abordagem policial. Dois dos indivíduos conseguiram fugir a pé, mas Rodrigo Neves e Júlio Farias foram detidos no local e presos em flagrante delito.

A audiência de custódia foi realizada no dia seguinte, sendo convertida a prisão em flagrante em prisão preventiva, a pedido do Ministério Público.

Em sede policial, foram ouvidos a vítima, sua esposa, a policial responsável pela abordagem e os dois réus. Estes, à época, optaram por permanecer em silêncio. Foi realizado o reconhecimento formal dos réus, conforme as exigências legais, ocasião em que a vítima reconheceu, sem dúvidas, Rodrigo Neves como o condutor do carro e Júlio Farias como um dos que participaram da abordagem direta.

Laudo pericial das imagens de segurança foi juntado aos autos, confirmando que o veículo envolvido no crime é o Fiat Palio, cor cinza, placa AGC4Y89, e que dele saem dois indivíduos, sendo um compatível com a descrição física de Júlio Farias — homem magro, aproximadamente 1,80m, usando camiseta vermelha — e outro compatível com a compleição de um dos foragidos. O condutor, observado brevemente pelas câmeras, possuía traços e estatura similares aos de Rodrigo Neves, o que corroborou com o reconhecimento posterior.

Laudo pericial da arma de fogo apreendida constatou tratar-se de simulacro, sem qualquer potencialidade lesiva.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra Rodrigo Neves e Júlio Farias, imputando-lhes a prática do crime de extorsão mediante sequestro, tipificado no art. 159, § 1º, do Código Penal, sustentando que o delito foi cometido por quadrilha ou bando.

Na audiência de instrução, foram ouvidas as mesmas testemunhas da fase policial.

A vítima, Marcos Tavares, relatou que, por volta das 07h da manhã, estava saindo de casa quando foi surpreendido por dois homens aparentemente armados, que o obrigaram a entrar em um carro já estacionado na frente de sua casa. Contou que os criminosos o instruíram a ligar para sua esposa e pedir o dinheiro, enquanto o ameaçavam constantemente. Narrou que permaneceu no poder dos sequestradores por cerca de 50 minutos, tempo em que circularam pela cidade e pelas imediações até a chegada da polícia.

Sandra Tavares, esposa da vítima, afirmou que recebeu uma ligação de seu marido em tom de desespero, informando que havia sido sequestrado e que precisavam de R$ 50 mil para libertá-lo. Ela conseguiu transferir apenas parte do valor e, desesperada, telefonou para seu cunhado, que imediatamente contatou a polícia.

A policial Mariana Lopes, responsável pela abordagem, narrou que após receberem o alerta via rádio, passaram a patrulhar as vias indicadas. Avistaram o Fiat Palio com as mesmas características repassadas pela central. Iniciaram a perseguição, que culminou com a colisão do veículo e captura de dois indivíduos, enquanto os outros dois fugiram.

No interrogatório judicial, Rodrigo Neves negou participação no crime, alegando que estava apenas dirigindo o carro a pedido de amigos e não sabia da intenção criminosa. Disse que foi pego de surpresa com a abordagem e que não teve envolvimento com o sequestro.

Júlio Farias confessou os fatos, dizendo que a ação foi combinada naquela manhã, pois ele e Rodrigo precisavam de dinheiro com urgência. Acrescentou que os outros dois envolvidos apareceram de última hora e que preferia não os identificar por medo de represálias. Disse, ainda, que a ideia era solicitar o resgate da esposa, pois sabiam que ela também era uma executiva. Imaginavam que o preço seria pago logo e, quando conseguissem a quantia desejada, libertariam a vítima.

Nas alegações finais, o Ministério Público reiterou o pedido de condenação dos réus nos termos da denúncia, destacando a existência de associação criminosa, ainda que parcialmente identificada.

A defesa de Rodrigo Neves e Júlio Farias, por sua vez, em sede preliminar, arguiu a nulidade do reconhecimento pessoal como meio de prova, diante da falibilidade da memória humana. Destacou que a vítima estava sob grande pressão no momento do crime e não poderia ser capaz de individualizar os réus.

No mérito, sustentou a fragilidade das provas, especialmente porque as únicas testemunhas do caso são suspeitas (esposa da vítima e policial), e as imagens não são nítidas. Requereu, de forma subsidiária, a desclassificação da conduta para o caput do art. 159 do Código Penal, afastando a qualificadora do § 1º. Requereu ainda a desclassificação para o crime do art. 158 §3º do CP, sob a alegação de que não houve sequestro, pois o tempo de privação da liberdade da vítima não foi juridicamente relevante e a vítima não foi colocada em cárcere privado.

Qualificação dos réus e folhas de antecedente criminal:

Rodrigo Neves: brasileiro, solteiro, nascido em 20/10/1992. Em sua F.A.C, consta uma anotação pelo crime de furto, com trânsito em julgado, por fato cometido em 14 de novembro de 2016, em que foi concedida a suspensão condicional da pena, cujo período de prova de 2 anos teve início em 3 de julho de 2017, extinguindo-se a pena, pelo decurso do período de prova sem revogação, em 2 de julho de 2019.

Júlio Farias: brasileiro, divorciado, nascido em 01/07/1970. Em sua F.A.C, consta anotação por ato infracional análogo ao crime de roubo, com trânsito em julgado em 27/08/1987.

Diante da situação narrada, redija sentença, dispensando o relatório. Assine como Juiz de Direito ou Juiz Substituto.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 30.2025

Mévio, processado na ação penal 000.000.000, perante a X Vara Criminal de Porto Velho (RO), por crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro e roubo, firmou com o Ministério Público Estadual acordo de colaboração premiada, tendo apontado novos integrantes da organização, até então não identificados, bem como o maior beneficiário dos proveitos das práticas delitivas, igualmente desconhecido. Todavia, o Colendo Juízo da X Vara Criminal de Porto Velho (RO) rejeitou a homologação do acordo, ao fundamento de que as declarações de Mévio são irrelevantes ao deslinde da ação, que já conta com elementos de prova suficientes à condenação, restando inequívoco o intuito único de evitar a condenação. Na decisão, o Magistrado sustentou, ademais, que Mévio sempre negou a autoria delitiva, não se podendo dar credibilidade às novas declarações, prestadas com o fim claro de evitar a condenação ou buscar alternativas à pena privativa de liberdade que, fatalmente, seria bastante alta. Diante da situação hipotética, na qualidade de membro do Ministério Público Estadual inconformado com a decisão proferida pelo Colendo Juízo da X Vara Criminal de Porto Velho (RO), apresente a peça cabível à irresignação.

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 30.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

Objetivas MPF - Rodada 30.2025

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de mandado de segurança, em que se busca o reconhecimento do direito líquido e certo à não incidência de PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas de mercadorias de origem nacional a pessoas físicas e jurídicas situadas no âmbito da Zona Franca de Manaus.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de Constituição Estadual que, expressando que o Ministério Público de Contas é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa e instituição permanente e essencial às funções de fiscalização e controle externo do Estado, disponha que “as despesas com o Ministério Público de Contas ocorrerão por conta da dotação orçamentária anual, dentro dos limites legais destinados ao Poder Executivo Estadual”. Tenha presente tratar-se de dispositivo constitucional introduzido por Emenda Constitucional de iniciativa legislativa do Poder Executivo. 

A propósito, marque a assertiva CORRETA. 

 

(EMAGIS) O de cujus, Sr. Alberto, faleceu em 7/8/2020 e era casado com a Sra. Joana pelo regime de comunhão universal dos bens, sendo dois os únicos filhos advindos dessa união matrimonial. Inicialmente houve a tentativa de inventariar e partilhar os bens de maneira extrajudicial, mas que se tornou inviável tanto pelo clima de desconfiança que se instaurou entre os herdeiros, como pelos altos valores a serem partilhados, que alcançam aproximadamente R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) apenas em ativos situados no Brasil, o que culminou na judicialização do inventário. Durante a instrução processual, os filhos postularam documentos relativos ao patrimônio situado no exterior, os quais não foram apresentados, tendo eles acesso apenas às Declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física do falecido, nas quais constam sua participação nas sociedades offshores AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Como não foram apresentados os documentos constitutivos das aludidas sociedades e os seus balanços financeiros, os filhos apresentaram requerimento para que a inventariante, viúva do autor da herança, apresentasse extrato completo de todas as contas, aplicações financeiras e bens situados no exterior, de maneira que pudessem ter uma noção real da realidade patrimonial do de cujus. A inventariante se opôs aos pedidos ao argumento de que a justiça brasileira não é competente para apreciar questões relativas aos bens situados no exterior, consistentes, no caso, nas participações societárias nas empresas AB Ltd. e CD Ltd., sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e de que a sucessão de bens localizados no exterior deve observar as leis locais. Indigitados filhos insistem na insubsistência da argumentação expendida pela inventariante, defendendo que o Juízo sucessório brasileiro pode dispor sobre a partilha de bens situados nas Ilhas Virgens Britânicas, vez que brasileiro e domiciliado no Brasil o Sr. Alberto quando do óbito.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da vedação constitucional à utilização do salário-mínimo como indexador econômico, devendo também ser apreciadas em consonância com a visão do Supremo Tribunal Federal.

Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2022) Tício foi denunciado por estelionato simples, em continuidade delitiva, tendo o Ministério Público deixado de oferecer a suspensão condicional do processo. Na sentença, a juíza afastou a continuidade e condenou o réu a uma pena definitiva de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público apelou da sentença apenas para que fosse reconhecida a continuidade delitiva. Não houve recurso da defesa. Assinale a alternativa CORRETA: 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 30.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o denominado ‘estelionato sentimental’. 

I. Como não configura ato ilícito, não gera responsabilidade civil por danos morais ao autor. 

II. O denominado estelionato sentimental ocorre com a simulação de relação afetiva, em que uma das partes, valendo-se da vulnerabilidade emocional da outra, busca obter ganhos financeiros.

III. Gera indenização a título de danos materiais, pelas despesas extraordinárias decorrentes do relacionamento.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere atraso construtivo em imóvel construído e alienado no regime de incorporação imobiliária.

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. Ainda que se trate de alienação que tenha envolvido empresa de administração hoteleira, como esta não integra a cadeia de fornecimento de incorporação imobiliária, não será civilmente responsável pelo atraso na obra.

II. Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha atuado como agente financeiro, emprestando ao construtor o dinheiro para construção do empreendimento, não será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

III. Caso a Caixa Econômica Federal, além de emprestar o dinheiro para a construtora, tiver escolhido esta, tratando-se de construção de casas para pessoas de baixa renda, será parte legítima para responder pelo atraso na construção.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os direitos da criança e do adolescente, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a reconvenção, julgue os itens abaixo:

I. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

II. Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

III. A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

IV. Cabe reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (Lei 9.099/95) e nos Juizados Especiais Federais (Lei 10.259/01).

Estão corretos: 

 

(EMAGIS) Trata-se de cumprimento de sentença proposto por Luiz contra o Banco Investe S.A., sendo suspensa a execução em virtude da liquidação extrajudicial do executado. Posteriormente, a pedido do exequente, foi deferida pelo Juízo da execução a alteração do polo passivo da demanda, substituindo-se o originariamente executado Banco Investe S.A. pelo Banco Brunesco S.A., ante a ocorrência de sucessão das instituições financeiras, a legitimar a responsabilização dessa última e, assim, caracterizar a sua legitimidade passiva, tendo sido neste incidente ouvido previamente o Banco Brunesco e rejeitadas as razões que apresentara para sua ilegitimidade passiva. A execução seguiu o seu curso contra o novo executado, que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença na qual suscitou, novamente a sua ilegitimidade passiva, reiterando as razões antes apreciadas pelo juízo da execução. Em sua manifestação, o exequente Luiz reiterou os fundamentos outrora expendidos para o reconhecimento da legitimidade passiva da instituição financeira sucessora, destacando também que a matéria já tinha sido objeto de deliberação judicial anterior. O Banco Brunesco S.A. insistiu que, com a retomada da execução, abriu-se a oportunidade de nova e ampla discussão no incidente de impugnação à execução, o que viabilizou uma análise mais detalhada do argumento, inclusive com a abertura da instrução. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Metalúrgica Indústria e Comércio Ltda. promoveu execução de título extrajudicial contra o Estado, requerendo o pagamento de valores decorrentes de contratos administrativos. Demonstrou a existência de programação de desembolso orçamentário para o contrato, bem como a existência de nota de empenho.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A Universidade Caminho Certo, mesmo sem prévia autorização do Ministério da Educação, promoveu evento de divulgação do seu curso de Medicina, informando a população por meio de publicações nas redes socais, outdoors, televisão e rádio que as matrículas estariam abertas para a inscrição dos interessados. Pedro promoveu consulta no sítio eletrônico do Ministério da Educação e não constatou a necessária autorização para o fornecimento do curso. Diante disso, formulou representação junto ao Ministério Público, que, após a instrução de inquérito civil, deve concluir que:

 

(EMAGIS) A respeito do Conselho Tutelar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Da narrativa fática constante na denúncia, extrai-se que os denunciados efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os policiais civis Roberto, Júlio e Cauã, não logrando êxito em atingi-los em razão da reação armada destes. Contudo, em razão de erro na execução, um dos projéteis disparados acabou por atingir Rogério na região abdominal, o qual, socorrido, recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu. No caso concreto, consoante indica a denúncia, portanto, a vítima Rogério foi atingida por erro na execução, enquanto os três policiais civis visados não foram atingidos, posto que lograram êxito em sua reação armada. A dinâmica dos fatos evidencia que os disparos efetuados pelos denunciados tinham como alvos os agentes de segurança, sendo a vítima Rogério atingida fortuitamente no contexto da ação criminosa. Por essa razão, a denúncia imputou aos acusados a prática de três tentativas de homicídio qualificado contra os policiais civis. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a teoria do crime e seus institutos, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No caso, o réu apalpou as partes íntimas da vítima, com o objetivo de satisfazer sua lascívia, sem que para isso tenha utilizado de violência ou grave ameaça, uma vez que surpreendeu a vítima em um momento de distração, pois esta sequer percebeu a aproximação do réu. Tratou-se, pois, de situação de desatenção da vítima e de conduta do réu de tê-la apalpado por dentro de seu short, sem que nenhum elemento adicional tenha sido particularizado.

A propósito da correta conformação penal da conduta do réu, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Assim dispõem os artigos 27 e 28 da Lei 11.340/2006: “Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem. 

I. A assistência jurídica qualificada da vítima imposta pelas normas em questão adquire caráter cogente também no Tribunal do Júri, devendo a mulher vítima de feminicídio, em situação de violência doméstica e familiar, estar acompanhada de advogado em todos os atos processuais.

II. A atuação da Defensoria Pública em polos opostos nos mesmos autos configura ofensa à sua unidade e indivisibilidade, obstando que defensores públicos diversos atuem simultaneamente em defesa do réu e da vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher no mesmo processo.

III. No Júri, durante a instrução em plenário, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão respeitar a dignidade da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal e administrativa, sendo vedadas a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos e a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Reportam os autos do presente Inquérito Policial que, no aeroporto de Brasília, durante operação realizada pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Contrabando da Receita Federal, foram apreendidas mercadorias e cigarros eletrônicos de origem estrangeira cuja importação e comercialização são proibidas, pertencentes a Nelson e Alessandro. Em sede policial, Alessandro declarou que foi contratado por uma pessoa de nome Tâmara para realizar serviço de frete, tendo transportado as mercadorias apreendidas do município de Dourados, Mato Grosso, para Uberlândia, Estado de Minas Gerais, local de seu (de Alessandro) domicílio, todavia, instado a fornecer mais dados para identificar a pessoa de Tâmara, não apresentou mais detalhes. Na oportunidade, alegou que, como não estava cadastrado na transportadora Jadlog, encaminhou as mercadorias em nome de seu primo, Nelson, também indiciado, e com o seu consentimento, para Brasília, Distrito Federal, onde seriam comercializadas. E, embora ambos alegarem que a mercadoria apreendida seria de outra pessoa, é certo que Nelson permitiu que seu nome fosse utilizado em proveito de atividade comercial desenvolvida por Alessandro. A seguir, foi suscitado conflito de competência pelo Juízo Federal de Brasília por entender que o Juízo Federal de Uberlândia é que detém competência para processar a ação penal. Segundo o Juízo Suscitante, a apreensão da mercadoria no Distrito Federal é mera consequência da circulação no território nacional, após importação concluída e exaurida, de modo que a competência para processar e julgar o feito incumbe ao Juízo Federal situado no domicílio do responsável pela internalização irregular.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do princípio acusatório reitor do processo penal brasileiro e de sua repercussão na jurisprudência do STF. Marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a execução penal, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Procurador-Geral da República relativa aos artigos 2º e 3º da Lei nº 14.591/2023, inseridos por emendas parlamentares no curso do processo legislativo, pelos quais (i) se alçou o status dos cargos de analista e de técnico do Ministério Público da União à condição de essenciais à atividade jurisdicional e (ii) se exigiu nível superior para o cargo de técnico do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público. A referida lei “dispõe sobre a transformação de cargos de Analista do Ministério Público da União em cargos de Procurador da Justiça Militar, em cargos de Promotor da Justiça Militar e em cargos em comissão que especifica, no âmbito do Ministério Público Militar; e altera a Lei nº 13.316, de 20 de julho de 2016”. Como parâmetros normativos de controle de constitucionalidade, aponta o requerente os artigos 127, § 2º; e 128, § 5º, da Constituição. Sustenta o Procurador-Geral da República que os dispositivos impugnados originaram-se “de emenda parlamentar sem pertinência temática com o conteúdo da proposição original, de iniciativa legislativa do Chefe do Ministério Público da União”, o que os macularia de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa. Nesse contexto, argumenta o Procurador-Geral da República que a redação final aprovada pelo Congresso Nacional e, posteriormente, sancionada parcialmente pelo Presidente da República, “veiculou inovações substanciais relativamente ao projeto, estampadas nos arts. 2º e 3º, que modificaram atributos de cargos do quadro de pessoal efetivo do Ministério Público da União”. Pontua o Procurador-Geral da República que a Suprema Corte possui jurisprudência segundo a qual “a iniciativa legislativa no que toca a regime remuneratório, criação de cargos e planos de carreira de membros e servidores do Ministério Público compete exclusivamente ao Procurador-Geral respectivo”. Conclui, assim, o requerente que padecem de inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, os dispositivos impugnados na presente ação direta de inconstitucionalidade, por não cumprirem o requisito jurisprudencial de pertinência temática com o projeto de lei originário, tendo em vista que a iniciativa para deflagrar o processo legislativo compete privativamente ao Procurador-Geral da República, conforme os arts. 127, § 2º, e 128, § 5º, da Constituição da República.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se questiona a constitucionalidade de dispositivo de Lei Complementar estadual que dispõe sobre a forma de escolha do Defensor Público-Geral no Estado. Eis o teor dos dispositivos impugnados: “Art. 13. O Governador do Estado nomeará, no prazo de 15 (quinze) dias, o Defensor Público-Geral do Estado eleito pelo maior número de votos dentre os membros estáveis da Carreira de Defensor Público do Estado e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto dos membros ativos da Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Havendo empate serão utilizados os critérios de antiguidade na Carreira de Defensor Público do Estado, para mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.” Demonstra o autor que a lei complementar estadual diverge da disciplina da Lei Complementar Federal nº 80, de 1994 (Lei Orgânica das Defensorias Públicas), que prevê que “o Governador do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, nomeará o Defensor Público-Geral entre os membros estáveis da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros.” Nesse sentido, o autor argumenta que o dispositivo questionado viola formalmente o texto constitucional, pois as Leis Orgânicas dos Estados não podem divergir nem inovar em relação aos critérios básicos previstos na Lei Orgânica Nacional, sob pena de incorrer em inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa e por invasão da competência legislativa da União. Assim, ao final, o requerente faz o pedido de que se julgue em definitivo procedente o pedido, a fim de que se declare a inconstitucionalidade do vergastado dispositivo legal. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Sobre os terrenos de marinha, avalie as assertivas que seguem. 

I. A Emenda Constitucional nº 46/2005 retirou a propriedade da União sobre os terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.

II. A inexistência de registro imobiliário da transação (contratos de gaveta) não impede a caracterização do fato gerador do laudêmio, sob pena de incentivar a realização de negócios jurídicos à margem da lei somente para evitar o pagamento dessa obrigação pecuniária.

III. Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa apropriada.

I. As ações que discutem fraude à cota de gênero (AIJE ou AIME) não podem ser extintas com fundamento na ausência dos suplentes no polo passivo da demanda.

II. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Por isso, o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade.

III. Por expressa opção do legislador, o impulsionamento de conteúdo na internet somente é admitido para o fim de promover ou beneficiar candidatas e candidatos ou suas agremiações, sem a possibilidade, portanto, de amplificação de alcance em propaganda crítica ou negativa contra adversários.

IV. É inconstitucional regra legal que determina a realização automática de novas eleições, independentemente do número de votos anulados, sempre que o candidato eleito, em pleito majoritário, for desclassificado, por indeferimento do registro de sua candidatura, ou em virtude de cassação do diploma ou mandato.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Lei 14.195/2021, conhecida como Lei do Ambiente de Negócios, devendo ser marcada a INCORRETA.

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – FGV – 2022) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 

Sobre a recuperação judicial, assinale a afirmativa correta. 

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão da exigibilidade dos créditos fiscais não tributários e também dos créditos fiscais tributários, avalie as assertivas que seguem. 

I. O oferecimento de fiança bancária ou de seguro garantia, desde que corresponda ao valor atualizado do débito, acrescido de 30%, tem, em regra, o efeito de suspender a exigibilidade do crédito fiscal não tributário. 

II. A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, ante a taxatividade do art. 151 do CTN e o teor do Enunciado Sumular n. 112 do STJ.

III. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual que dispõe sobre a consolidação e alterações, dando nova redação ao Código Tributário do Estado. Afirma o autor que a disposição legal impugnada confere ao Governador poderes para editar decretos voltados a: (i) autorizar a realização de compensação ou transação; e (ii) conceder anistia, remissão, parcelamento de débitos fiscais, moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em convênios celebrados pelo Estado. Sustenta que a norma impugnada, por atribuir ao chefe do Executivo a prerrogativa de praticar atos reservados à lei em sentido estrito, é formalmente inconstitucional (CF, art. 150, I). Em complemento, indica transgressão também ao art. 150, § 6º, da Constituição Federal, na medida em que cogitadas concessões tributárias não poderiam ser veiculadas por decreto, mas tão só mediante lei específica. O Governador do Amapá defende a higidez do dispositivo atacado, ao argumento de que a norma questionada não o autoriza a conceder vantagens fiscais sem o cumprimento dos requisitos previstos na lei e na Constituição Federal. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 151. O Poder Executivo através de Decreto que indicará a autoridade competente poderá autorizar a realização de compensação, transação, concessão de moratória e ampliação de prazo de recolhimento de tributos, observadas, relativamente ao ICMS, as condições gerais definidas em Convênios celebrados e ratificados pelos Estados e Distrito Federal, na forma prevista na Lei Complementar.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre as infrações administrativas ambientais, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A autora ajuizou ação ordinária contra a União, buscando a devolução de valores pagos a título de laudêmio sobre a transferência de unidades imobiliárias e sobre a terra nua em permuta com construtora, alegando que o domínio útil das unidades nunca foi transferido, observando que reservou para si parcela do domínio útil desde o início do negócio. Destacou inexistir transferência do domínio útil das unidades, não estando justificada a incidência do laudêmio. Opôs-se, portanto, à cobrança do laudêmio pela transferência onerosa de imóveis edificados sobre terreno de marinha. Demonstrou que reservou para si, desde o início, a parcela de 22,43% da fração ideal do terreno, por ocasião da primeira etapa da permuta. Essa parcela seria equivalente aos imóveis construídos que, portanto, jamais teriam saído da titularidade do cedente do domínio útil.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Não incide laudêmio sobre a transferência pelo titular do domínio útil sobre o terreno de marinha à construtora, nesta parte tendo razão a autora. 

II. Não incide laudêmio sobre a transferência pela construtora, já titular do domínio útil sobre o terreno e também sobre as benfeitorias nele edificadas, ao anterior titular do domínio útil sobre o terreno de marinha, nesta parte tendo razão o autor.

III. A transferência parcial do domínio útil sobre terreno de marinha, mediante a alegada reserva de titularidade pela autora, tornou-se possível independentemente de prévio desmembramento e novo aforamento do imóvel, motivo pelo qual integralmente procedente a ação. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Indireta, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Em relação ao ato administrativo e ao processo administrativo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil do Estado, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Segundo a LONMP (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação assinale a alternativa incorreta:

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Ana, Maria e Joana participaram de audiência pública na qual foram debatidos os balizamentos a serem observados pela União na demarcação de uma reserva indígena. Ana sustentava o caráter constitutivo da demarcação nas hipóteses em que a terra era ocupada por particulares, com título de propriedade devidamente registrado, propriedade esta que seria transferida para a União, pois a reserva constitui bem público. Maria defendia que a existência de terras tradicionalmente ocupadas por comunidades indígenas, o que direcionaria a demarcação da reserva, caracterizava uma posse idêntica à civil. Por fim, Joana observou que a tradicionalidade da ocupação indígena se estende, inclusive, às áreas utilizadas para atividades produtivas, de viés essencialmente econômico.

Na perspectiva da conformidade constitucional das afirmações de Ana, Maria e Joana, é correto concluir que:

 

(EMAGIS) A tecnologia blockchain, notoriamente associada às criptomoedas, tem ganhado aplicação em diversos setores, inclusive no Direito. Considerando os aspectos conceituais, os limites técnicos e os desafios ético-jurídicos dessa tecnologia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a liberdade dos antigos e dos modernos, leia o trecho a seguir e marque a alternativa que corresponde à classificação feita por Benjamin Constant: 

“Esta última consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, cm examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los; mas, ao mesmo tempo que consistia nisso o que os antigos chamavam liberdade, eles admitiam, como compatível com ela, a submissão completa do indivíduo à autoridade do todo” Fonte: Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.)

 

Objetivas Delegado - Rodada 29.2025

(EMAGIS) Paula, brasileira naturalizada, vive em Barcelona, na Espanha, e foi vítima, em uma boate da capital catalunha, do crime de estupro, praticado por Juanito, cidadão espanhol, no banheiro do estabelecimento. Nesse caso, considerada a aplicação da lei penal, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as agravantes e as atenuantes, devendo ser marcada a CORRETA. 

 

(EMAGIS) Na dosimetria da pena pelo crime de homicídio, ao valorar contra o réu a culpabilidade, a sentença destacou que o delito foi premeditado. Com efeito, de acordo com o julgado, o réu e seus comparsas se armaram e foram até o local dos fatos com a intenção de matar a vítima. Além disso, houve valoração negativa das circunstâncias do crime, considerando o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Reconheceram-se, ainda, agravantes e qualificadoras por circunstâncias diversas e legalmente previstas, entre as qualificadoras reconhecidas esteve a circunstância de ter o crime ocorrido nas dependências de instituição de ensino.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) No que tange ao princípio da insignificância, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa apropriada. 

I. O princípio da bagatela imprópria implica a atipicidade material de condutas causadoras de danos ou de perigos ínfimos ao bem jurídico tutelado pela norma penal.

II. De acordo com entendimento sumulado pelo STJ, o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública e ao crime de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência. 

III. Tanto a jurisprudência do STF quanto a do STJ orientam-se no sentido de que não se mostra aplicável o princípio da insignificância a crimes cometidos com violência ou grave ameaça. 

IV. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. 

V. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, bem como do Supremo Tribunal Federal, orienta-se no sentido da impossibilidade de aplicação do princípio da insignificância aos crimes contra a fé pública. 

 

(EMAGIS) A controvérsia tem origem em denúncia por crimes de lavagem de ativos e tráfico de entorpecentes praticados por organização criminosa transnacional. A defesa sustenta a ilicitude das provas digitais obtidas por meio do aplicativo SKY ECC e a partir de cooperação jurídica internacional entre o Brasil e a França, notadamente porque não haveria comprovação de prévia autorização do Poder Judiciário francês para a extração dessas informações. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as provas no processo penal, marque a alternativa INCORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a prisão preventiva, avalie as assertivas que seguem. 

I. A substituição da prisão preventiva por domiciliar por estar o preso extremamente debilitado por motivo de doença grave exige demonstração inequívoca de que o estado de saúde do custodiado é incompatível com o cárcere e que não há possibilidade de atendimento médico adequado na unidade prisional.

II. A jurisprudência estabelece que a contemporaneidade diz respeito aos motivos ensejadores da prisão preventiva e não ao momento da prática criminosa, sendo cabível a prisão se constatada recente evasão do réu para local incerto e não sabido, ainda que não recente a prática delitiva. 

III. A periculosidade da agente e a necessidade de se interromper ou reduzir a atividade do grupo criminoso, enfraquecendo a atuação da facção, enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública para autorizar a prisão preventiva.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O apenado requer o indulto da pena de multa, na medida em que, apesar de se tratar de condenação pela prática de crime de tráfico de drogas, a multa não conteria o caráter hediondo, por ser considerada dívida de valor. Fundamenta o pedido no artigo 2º, do Decreto Presidencial nº 11.846/23. Acrescenta que mesmo a pena privativa de liberdade imposta pode ser objeto de indulto, vez que inexistente vedação expressa. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 5º, caput, parte final, do Provimento nº 102, de 9 de março de 2004, alterado pelo Provimento nº 139, de 21 de maio de 2010, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o qual “dispõe sobre a indicação, em lista sêxtupla, de advogados que devam integrar os Tribunais Judiciários e Administrativos”. Eis o inteiro teor do dispositivo impugnado: “Art. 5º Como condição para a inscrição no processo seletivo, com o pedido de inscrição o candidato deverá comprovar o efetivo exercício profissional da advocacia nos 10 (dez) anos anteriores à data do seu requerimento e, tratando-se de Tribunal de Justiça Estadual ou de Tribunal Federal, concomitantemente, deverá comprovar a existência de sua inscrição, há mais de 05 (cinco) anos, no Conselho Seccional abrangido pela competência do Tribunal Judiciário.” No mérito, alega-se, em apertada síntese, que a norma questionada ofende o art. 5º, caput e inciso II; o art. 19, inciso III, e o art. 94, caput, da Constituição de 1988, argumentando que, em nenhum desses dispositivos constitucionais, teria a Constituição da República mencionado a possibilidade de restrição do direito dos advogados de participação nas listas sêxtuplas, na hipótese de não terem atuado por determinado tempo na unidade federada em que localizado o tribunal para o qual foi aberta a vaga.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre a ação direta de inconstitucionalidade, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivo de Constituição Estadual que trata sobre a indenização a parlamentares convocados para sessões legislativas extraordinárias. Eis o conteúdo do texto impugnado da Constituição do Estado: “Artigo 9º - O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída de Deputados, eleitos e investidos na forma da legislação federal, para uma legislatura de quatro anos. [...] §6º - Na sessão legislativa extraordinária, a Assembleia Legislativa somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatória de valor superior ao subsídio mensal.” Segundo argumenta o requerente, ao prever a possibilidade de pagamento de parcela indenizatória até o valor do subsídio mensal, tal dispositivo violaria o art. 57, § 7º, da Constituição Federal, com redação dada pela EC n. 50 de 14/2/2006

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que concerne ao poder constituinte, à interpretação constitucional e à eficácia das normas constitucionais, marque a alternativa incorreta. 

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação de rito ordinário visando à condenação do Estado ao pagamento de indenização por danos materiais em decorrência de suposto erro efetuado pelo Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais. O cometimento de um erro pelo citado cartório na elaboração da certidão de óbito da esposa do autor teria lhe causado um dano, na medida em que o impediu de obter benefício previdenciário junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Aludida certidão fora emitida em época em que interino fora designado para o exercício de função delegada. 

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito do abono de permanência dos servidores públicos, avalie as assertivas que seguem. 

I. Não integra a base de incidência para o cálculo do adicional de férias do servidor público. 

II. Não integra a base de incidência para o cálculo da gratificação natalina devida ao servidor público.

III. Não se sujeita à incidência do imposto de renda.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Em relação aos serviços públicos e às parcerias público-privadas, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), assinale a alternativa incorreta. 

 

(TRF 1ª Região – FGV – 2025) Os procedimentos especiais do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH) funcionam por meio de especialistas que têm mandatos para defender e promover os Direitos Humanos, seja com relação a um tema específico, seja com relação a um país onde há graves riscos de violações. São dezenas de Relatores Especiais, Especialistas Independentes e Grupos de Trabalho que monitoram a ampla gama de Direitos Humanos internacionalmente reconhecidos e situações específicas que apresentam graves riscos de violação desses direitos. Em relação à atuação desses especialistas, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Na única Certidão de Dívida Ativa em execução, foram incluídos débitos referentes ao mesmo tributo correspondentes a exercícios fiscais distintos. A inscrição abrange tributos, multas, juros e encargos, de modo que o valor cobrado refere-se a exercícios distintos do mesmo tributo com os respectivos encargos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Alega a Fazenda Pública do Município que concede ao contribuinte, anualmente e independente de sua vontade ou anuência, um prazo diferenciado para pagamento do crédito tributário do IPTU, através de parcelamento de ofício, o que configura, no seu entender, moratória do crédito, hipótese suficiente para suspender a exigibilidade do crédito tributário (art. 151, I do CTN), enquanto perdurar o parcelamento/moratória, que, no Município, ocorre em dez parcelas, a primeira com vencimento em fevereiro e a última vencendo em novembro de cada exercício. Conclui o Fisco Municipal que o parcelamento de ofício tem o condão de suspender e interromper o prazo prescricional para a cobrança do IPTU, estendendo-o por mais dez meses além do vencimento da parcela única ou da primeira cota

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes ambientais e a competência para seu processamento, avalie as assertivas que seguem. 

I. A simples localização do crime em mar territorial, bem pertencente à União, atrai a competência da Justiça Federal, independentemente da demonstração de que o dano ambiental gerou reflexos em âmbito regional ou nacional.

II. Compete à Justiça Federal o julgamento de crime ambiental praticado em unidade de conservação da natureza instituída pela União e administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, pois há interesse jurídico direto do ente federal e de sua autarquia especial na proteção dos bens jurídicos vulnerados pela infração penal.

III. O fato de a pesca ter ocorrido em rio que banhe mais de um estado não torna por si só competente a Justiça Federal, vez que se o crime não tiver repercutido para além do local em que praticado, em determinada região do Município, a competência será da Justiça Estadual. 

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

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