Emagis
Emagis
HOME MATRICULE-SE POR QUE APROVAMOS MAIS? ENTENDA OS CURSOS RESULTADOS ÁREA RESTRITA
NEWSLETTER
CONTATO
Magistratura MAGISTRATURA
Magistratura MINISTÉRIO PÚBLICO
Magistratura DEFENSORIA PÚBLICA
Magistratura PROCURADORIA
Magistratura DELEGADO DE POLICIA
Programas de Estudos PROGRAMAS DE ESTUDO
Planos de Questões/Provas PLANOS DE QUESTÕES/PROVAS
Cursos Intensivos Simulados CURSOS INTENSIVOS SIMULADOS
Videoaulas VIDEOAULAS
Rodadas Pretéritas RODADAS PRETÉRITAS
Downloads DOWNLOADS
Facebook Intagran Youtube Twitter
Emagis
Bem-vindo(a)



INÍCIO (ÁREA RESTRITA) AVISOS MINHA CONTA ALTERAR DADOS CADASTRAIS RENOVAR/ADQUIRIR PLANO CERTIFICADOS INDIQUE UM AMIGO SAIR
FAÇA SEU LOGIN


ESQUECEU A SENHA?


Seu navegador não suporta este video. Por favor, atualize seu navegador.

Rodadas Pretéritas

  1. Home
  2. Rodadas Pretéritas
  3. Busca
  4. Entenda as rodadas pretéritas
Informações Adicionar

Discursivas 2022

Informações Adicionar

Discursivas TJ/SP 2023

Busque por suas rodadas

Informações Adicionar

Objetivas DP Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas MP Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas SuperCombo Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Sentença Federal - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 1

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 2

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 3

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 4

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 5

Informações Adicionar

Objetivas - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

PGE/PGM - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Sentença Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Ministério Público Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

Objetivas Delegado - Rodada 02.2025

Informações Adicionar

PGE/PGM - Rodada 01.2025

Informações Adicionar

Objetivas MPF - Rodada 01.2025

Informações Adicionar

Sentença Federal - Rodada 01.2025

Informações Adicionar

Ministério Público Estadual - Rodada 01.2025

Informações Adicionar

Objetivas Delegado - Rodada 01.2025

Informações Adicionar

Sentença Estadual - Rodada 01.2025

Objetivas DP Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Considerando o entendimento atual da jurisprudência acerca da autonomia da Defensoria Pública, é correto afirmar que:

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Segundo o regime jurídico do Procurador-Geral de Justiça e nos termos da jurisprudência do STF, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e demais diplomas legislativos aplicáveis, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Julgue as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada:

I. O art. 224 do Código Eleitoral (“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”) não se aplica quando, voluntariamente, mais da metade de eleitores decidirem anular o voto ou votar em branco.

II. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

III. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 5% (cinco por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

IV. Os presidentes e os vice-presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão escolhidos, necessariamente, dentre os membros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas SuperCombo Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Julgue as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada:

I. O art. 224 do Código Eleitoral (“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”) não se aplica quando, voluntariamente, mais da metade de eleitores decidirem anular o voto ou votar em branco.

II. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

III. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 5% (cinco por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

IV. Os presidentes e os vice-presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão escolhidos, necessariamente, dentre os membros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a promoção de magistrados(as) por merecimento, em atenção às regras traçadas pelo CNJ, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a coexistência entre normas jurídicas internacionais e normas internas, assinale a opção correta:

 

(EMAGIS) Segundo o regime jurídico do Procurador-Geral de Justiça e nos termos da jurisprudência do STF, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e demais diplomas legislativos aplicáveis, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Considerando o entendimento atual da jurisprudência acerca da autonomia da Defensoria Pública, é correto afirmar que:

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Julgue as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada:

I. O art. 224 do Código Eleitoral (“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”) não se aplica quando, voluntariamente, mais da metade de eleitores decidirem anular o voto ou votar em branco.

II. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

III. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 5% (cinco por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

IV. Os presidentes e os vice-presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão escolhidos, necessariamente, dentre os membros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a promoção de magistrados(as) por merecimento, em atenção às regras traçadas pelo CNJ, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a coexistência entre normas jurídicas internacionais e normas internas, assinale a opção correta:

 

Sentença Federal - Rodada 02.2025

"Quem controla a língua terá vida longa; quem fala demais acaba se arruinando." (Provérbios 13, 3)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, treinaremos com a prova de Sentença Cível do Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Edital 62/2023, prova realizada em 08/05/2024), adaptada para a competência da Justiça Federal. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

Na noite de 10 de janeiro de 2013 Luiz e Miguel, policiais rodoviários federais, faziam patrulhamento ostensivo na BR-999, em trecho situado na cidade de Rio do Sul, SC, quando foram cientificados pela central de atendimento policial da ocorrência, nas redondezas, de roubo a veículo de empresa de transporte de valores que trafegava na rodovia federal, envolvendo possivelmente três homens portando armas de fogo.

Na sequência, avistaram automóvel com as características dadas por testemunhas à referida central, passando, sob intensa troca de tiros, a perseguir aquele veículo que acabou colidindo em um muro, tendo seus ocupantes empreendido fuga e adentrado em um sobrado.

Luiz e Miguel subiram até o andar superior do referido sobrado onde avistaram, numa varanda, uma pessoa deitada em uma rede tendo ao colo o que lhes pareceu uma arma de fogo, dando-Ihe ordem para que a colocasse no chão. Como não foram prontamente atendidos, ambos dispararam na direção da referida pessoa, que em razão de um dos tiros acabou falecendo.

Inquérito conduzido pela autoridade competente constatou que o morto tinha sobre o corpo uma lanterna, tendo o exame balístico concluído que o tiro que provocou a morte proveio da arma do policial Miguel.

O falecido se tratava de João Roberto, que contava com 50 anos de idade e era proprietário do referido sobrado, onde mantinha pequena oficina de bicicletas, com rendimentos variáveis e de pequena monta. Deixou um filho de seu casamento, Antônio Augusto, estudante, nascido em 01 de janeiro de 2000, a quem pagava alimentos mensais correspondentes a 50% do salário mínimo, fixados judicialmente. O adolescente residia na capital do Estado de São Paulo com sua mãe, esta que tinha renda mensal correspondente a 3 salários mínimos. Em razão da distância e poucas rendas do falecido, eram raros os contatos entre pai e filho.

O de cujus mantinha, de longa data, relacionamento amoroso público com Maria Angélica, 50 anos, viúva, professora com rendimentos em torno de 6 salários mínimos mensais, com ela porém não compartilhando a mesma residência.

Luiz e Miguel foram indiciados em inquérito policial, tendo ao fim o Ministério Público pugnado pelo seu arquivamento sob o fundamento de terem aqueles agido no estrito cumprimento do dever legal e em legítima defesa, o que foi atendido pelo Juízo competente em decisão que se tornou definitiva em 10 de janeiro de 2015.

Maria Angélica, em 20 de dezembro de 2019, contra a União aforou demanda na Subseção Judiciária de Rio do Sul, SC, pretendendo reparação por danos morais no valor de R$ 20.000,00, pensão mensal de 1 salário mínimo nacional até que completasse ela 70 anos de idade e despesas com funeral na quantia de R$ 8.000,00.

Na Seção Judiciária de São Paulo, SP, em 12 de janeiro de 2020, Antônio Augusto aforou ação contra a União buscando indenização no valor de R$ 500.000,00 pelos danos morais sofridos, além de pensão mensal de 1 salário mínimo nacional até que o autor completasse 70 anos de idade, a ser quitada em parcela única. Como fundamento do último pedido, relatou ter aforado meses antes da morte do pai ação revisional de alimentos pretendendo a majoração da verba que recebia, demanda que foi extinta em razão do passamento do seu genitor.

Ambas as iniciais foram acompanhadas de cópia integral do mencionado inquérito policial, tendo Antônio Augusto apresentado também cópia da sentença onde fixados os alimentos e da ação revisional.

Citada, a União contestou ambas as ações, afirmando terem os policiais reconhecidamente agido no estrito cumprimento do dever legal e sob legítima defesa, tanto que o correspondente inquérito policial foi arquivado em decisão revestida de eficácia suficiente para afastar a obrigação indenizatória. Asseverou, ainda: a) ilegitimidade ativa ad causam quanto ao dano material pretendido, vez que legitimado o espólio; b) prescrição de ambas as ações; c) ausência dos elementos caracterizadores do ato ilícito e da responsabilidade estatal; d) indevida a pensão e a indenização pretendidas por Maria Angélica, porquanto meramente de namoro a relação que mantinha com o morto; e) descabida a indenização buscada por Antônio Augusto, vez que precário seu contato com o falecido pai; f) ausência de prova dos gastos com funeral. Apresentou denunciação à lide dos policiais rodoviários federais Luiz e Miguel em ambas as contestações. Nada mais alegando, sustentou, na ação proposta na Seção Judiciária de São Paulo, a incompetência do Juízo.

Deferida a denunciação, os denunciados vieram aos autos, através de único advogado por ambos constituído, dizer descabida, nos termos da lei e da Constituição da República, a intervenção de terceiro tal como pretendida, isto porque à União quando muito caberia ação de regresso caso condenada, requerendo sua extinção sem resolução do mérito ou a improcedência da pretensão posta na ação secundária, vez que agiram sob as excludentes da legítima defesa e do estrito cumprimento do dever legal, de qualquer sorte não caracterizada a responsabilidade de ambos diante do evento morte.

O Juízo Federal da Seção Judiciária de São Paulo declinou sua competência em favor do Juízo da Subseção Judiciária de Rio do Sul, tendo, ato contínuo, Antônio Augusto peticionado já perante este último juízo, requerendo fosse suscitado conflito de competência, uma vez que direito seu aforar e ver processada a demanda em seu domicílio.

O Juiz do feito designou audiência de instrução e julgamento em pronunciamento onde afirmou que todas as questões pendentes, sem exceção, seriam analisadas em sentença.

No ato designado foi colhido o depoimento pessoal dos autores e ouvidas testemunhas arroladas pelas partes. Os denunciados também foram ouvidos, tendo afirmado que eram dois os criminosos que adentraram no sobrado, sendo que ao avistarem uma pessoa na rede com uma arma de fogo, viram-se em situação de risco próprio iminente. Foram também ouvidas testemunhas arroladas pela autora Maria Angélica, as quais afirmaram que estavam em um bar com o de cujus pouco tempo antes do acontecido e que ele saiu de lá embriagado, também afirmando que o casal mantinha namoro de longa data, sendo muito próximos.

Segundo constou em ata, as partes requereram a substituição das alegações finais orais por memoriais escritos e acordaram com a prolação de sentença una. Na mesma oportunidade, a autora Maria Angélica requereu o prazo de cinco dias para juntada de comprovante das despesas com o funeral, e sustentou a inexistência de despacho mandando especificar provas.

Impugnado pelo réu o referido pedido, o Magistrado deferiu a juntada da documentação, sem prejuízo de melhor decidir a questão na sentença.

Profira sentença, contendo relatório.?

 

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 1

A Constituição do Estado Beta estabeleceu, em certo regramento, que "lei complementar estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.".

Sobreveio, então, a Lei Complementar n. 1.234/25, que autorizou, por tempo determinado e para atender a necessidade temporária e de excepcional interesse público, a admissão de profissionais para a execução de atividades técnicas especializadas no âmbito do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo.

Instado, o Procurador-Geral da República ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, sustentando (i) a inconstitucionalidade da expressão "complementar" prevista na norma da Constituição do Estado Beta, aduzindo que o ente federado não teria autonomia para dispor que a disciplina da matéria se dará por lei complementar, bem como (ii) a inconstitucionalidade da Lei Complementar n. 1.234/25, uma vez que as funções da estrutura administrativa do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo deveriam ter sido preenchidas por detentores de cargos públicos, tendo em vista a natureza ordinária e permanente das atividades.

Diante da situação exposta, é correto afirmar que:
(a) a ADIn deve ser julgada totalmente procedente;
(b) a ADIn deve ser julgada parcialmente procedente, tão somente em relação à inconstitucionalidade na norma da Constituição Estadual;
(c) a ADIn deve ser julgada parcialmente procedente, tão somente no que tange à inconstitucionalidade da Lei Complementar n. 1.234/25;
(d) a ADIn deve ser julgada totalmente improcedente.

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 2

(TRF2 - 2024) Juiz Federal de primeiro grau detém competência para julgar causa movida por Estado Federado contra a União Federal, ou causa movida por Estado Federado contra autarquia federal? Justifique de modo breve, citando o normativo pertinente.?

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 3

Em um caso envolvendo seguro de vida, a contratante de uma apólice, que também figura como beneficiária da cobertura adicional do seguro destinada ao seu cônjuge, ingressou com ação judicial pleiteando a indenização pelo falecimento do marido. Contudo, a seguradora alega a prescrição da pretensão, uma vez que escoado o prazo ânuo.

Responda qual o prazo prescricional para a cobrança de seguro de vida no caso proposto e se há distinção em relação ao prazo quando o beneficiário não é parte contratante do seguro, mas apenas beneficiário em razão de uma terceira pessoa. Máximo 15 linhas.

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 4

O adolescente Armando Baderna foi condenado pela prática de ato infracional equiparado a tráfico de drogas e cumpre medida socioeducativa de semiliberdade em decorrência dessa condenação. No curso da execução, chega ao juízo competente uma medida de prestação de serviços à comunidade em consequência de remissão pré-processual. Com fundamento no superior interesse da criança e do adolescente, a Defensoria Pública requereu a unificação das duas medidas socioeducativas referidas. Considerando essa situação hipotética, responda às seguintes indagações:

(a) a remissão concedida a Armando Baderna é própria ou imprópria? Justifique.

(b) é possível a fixação de prestação de serviços à comunidade em remissão?

(c) o juiz da execução deverá deferir o pedido da Defensoria Pública e unificar as medidas socioeducativas de semiliberdade e prestação de serviços à comunidade??

Discursivas - Rodada 02.2025 - Questão 5

Em tema de tratados, diferencie junção de vontades positiva e junção de vontades negativa. Explique em 15 linhas.?

Discursivas - Rodada 02.2025

A Constituição do Estado Beta estabeleceu, em certo regramento, que "lei complementar estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.".

Sobreveio, então, a Lei Complementar n. 1.234/25, que autorizou, por tempo determinado e para atender a necessidade temporária e de excepcional interesse público, a admissão de profissionais para a execução de atividades técnicas especializadas no âmbito do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo.

Instado, o Procurador-Geral da República ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, sustentando (i) a inconstitucionalidade da expressão "complementar" prevista na norma da Constituição do Estado Beta, aduzindo que o ente federado não teria autonomia para dispor que a disciplina da matéria se dará por lei complementar, bem como (ii) a inconstitucionalidade da Lei Complementar n. 1.234/25, uma vez que as funções da estrutura administrativa do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo deveriam ter sido preenchidas por detentores de cargos públicos, tendo em vista a natureza ordinária e permanente das atividades.

Diante da situação exposta, é correto afirmar que:
(a) a ADIn deve ser julgada totalmente procedente;
(b) a ADIn deve ser julgada parcialmente procedente, tão somente em relação à inconstitucionalidade na norma da Constituição Estadual;
(c) a ADIn deve ser julgada parcialmente procedente, tão somente no que tange à inconstitucionalidade da Lei Complementar n. 1.234/25;
(d) a ADIn deve ser julgada totalmente improcedente.

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

(TRF2 - 2024) Juiz Federal de primeiro grau detém competência para julgar causa movida por Estado Federado contra a União Federal, ou causa movida por Estado Federado contra autarquia federal? Justifique de modo breve, citando o normativo pertinente.?

 

Em um caso envolvendo seguro de vida, a contratante de uma apólice, que também figura como beneficiária da cobertura adicional do seguro destinada ao seu cônjuge, ingressou com ação judicial pleiteando a indenização pelo falecimento do marido. Contudo, a seguradora alega a prescrição da pretensão, uma vez que escoado o prazo ânuo.

Responda qual o prazo prescricional para a cobrança de seguro de vida no caso proposto e se há distinção em relação ao prazo quando o beneficiário não é parte contratante do seguro, mas apenas beneficiário em razão de uma terceira pessoa. Máximo 15 linhas.

 

O adolescente Armando Baderna foi condenado pela prática de ato infracional equiparado a tráfico de drogas e cumpre medida socioeducativa de semiliberdade em decorrência dessa condenação. No curso da execução, chega ao juízo competente uma medida de prestação de serviços à comunidade em consequência de remissão pré-processual. Com fundamento no superior interesse da criança e do adolescente, a Defensoria Pública requereu a unificação das duas medidas socioeducativas referidas. Considerando essa situação hipotética, responda às seguintes indagações:

(a) a remissão concedida a Armando Baderna é própria ou imprópria? Justifique.

(b) é possível a fixação de prestação de serviços à comunidade em remissão?

(c) o juiz da execução deverá deferir o pedido da Defensoria Pública e unificar as medidas socioeducativas de semiliberdade e prestação de serviços à comunidade??

 

Em tema de tratados, diferencie junção de vontades positiva e junção de vontades negativa. Explique em 15 linhas.?

 

Objetivas - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(TJ/SP – Juiz de Direito Substituto – Vunesp – 2023) Quais são os efeitos da reabilitação e condições para seu requerimento?

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da jurisprudência consolidada pelos tribunais superiores a propósito dos tributos federais.

I. O ICMS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

II. O ISS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

III. O ICMS compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito das anuidades dos conselhos de classe, avalie as assertivas que seguem.

I. A comprovação da regular notificação do executado para o pagamento da dívida de anuidade de conselhos de classe ou, em caso de recurso, o esgotamento das instâncias administrativas são requisitos indispensáveis à constituição e execução do crédito.

II. As anuidades devidas aos conselhos profissionais constituem contribuições de interesse das categorias profissionais e estão sujeitas a lançamento de ofício, que apenas se aperfeiçoa com a notificação do contribuinte para efetuar o pagamento do tributo e o esgotamento das instâncias administrativas, em caso de recurso, sendo necessária a comprovação da notificação.

III. O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere lei municipal com o seguinte teor: “Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município poderão funcionar sem restrição de horário. Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

A propósito, tendo em conta a disciplina pelo Estado das atividades econômicas, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) Tendo as assertivas que seguem relação com o Direito Internacional, marque a CORRETA.

 

(EMAGIS) Julgue as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada:

I. O art. 224 do Código Eleitoral (“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”) não se aplica quando, voluntariamente, mais da metade de eleitores decidirem anular o voto ou votar em branco.

II. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

III. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 5% (cinco por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

IV. Os presidentes e os vice-presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão escolhidos, necessariamente, dentre os membros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

 

(EMAGIS) Relativamente aos benefícios previdenciários e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(Procurador da Câmara Municipal de Mossâmedes/GO – AROEIRA – 2014) Sobre a Jornada de Trabalho e de acordo com a CLT, a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda,

 

(Procurador do Município de São Gonçalo do Amarante/CE – CETREDE – 2019). No contexto do Processo Trabalhista, "arquivamento" e "revelia" são termos importantes que se relacionam com a dinâmica do processo judicial pois são relevantes para a condução eficaz do Processo Trabalhista, sendo que o entendimento e a aplicação desses termos são fundamentais para garantir sua justiça e celeridade. Sobre o assunto, considere e julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F):

(__) João ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Materiais Orgânicos LTDA" e não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá arquivamento da reclamação.
(__) Maria ajuizou reclamação trabalhista contra seu empregador "Lotes e Loteamentos LTDA". Devidamente citada, a empresa não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá revelia e confissão com relação à matéria de direito.
(__) Nathália ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa "S/A Construções", tomadora de serviços, e contra a empresa "Terceirizados Civis", responsável direto por sua contratação. A empresa "S/A Construções", citada, apresentou contestação e compareceu à audiência de julgamento, ao passo que a empresa "Terceirizados Civis" não contestou a ação e não compareceu à audiência de julgamento. Neste caso, a empresa "Terceirizados Civis" será considerada revel, aplicando-se os efeitos materiais da revelia previstos no art. 844, da CLT.

Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:

 

(EMAGIS) Segundo o regime jurídico do Procurador-Geral de Justiça e nos termos da jurisprudência do STF, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e demais diplomas legislativos aplicáveis, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Considerando o entendimento atual da jurisprudência acerca da autonomia da Defensoria Pública, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a promoção de magistrados(as) por merecimento, em atenção às regras traçadas pelo CNJ, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a coexistência entre normas jurídicas internacionais e normas internas, assinale a opção correta:

 

PGE/PGM - Rodada 02.2025

José Perpétuo do Cadeado, chefe de uma quadrilha especializada em roubos a bancos e carros-fortes, foi preso pela Polícia Civil na data de 24/04/2015, em cumprimento ao mandado de prisão expedido no bojo de determinada ação penal transitada em julgado, tendo sido prontamente encaminhado à Penitenciária Estadual de Sete Chaves.

Passados pouco mais de 4 (quatro) meses desde o início do cumprimento da pena privativa da liberdade e em circunstâncias ainda não esclarecidas, “Zé Cadeado”, como ficou conhecido no noticiário policial, evadiu-se daquele estabelecimento prisional.

Foragido da justiça há algum tempo, “Zé Cadeado” achou que era chegada a hora de colocar em prática o seu intento vingativo contra Terêncio Inocente, amigo de confiança que, segundo notícias divulgadas à época pela mídia, forneceu informações sobre o paradeiro do chefe da quadrilha, viabilizando a deflagração da operação policial que redundou no cumprimento do mandado de prisão expedido pela autoridade judiciária.

Na madrugada do dia 27/02/2017 a vingança foi colocada em prática. Aproveitando-se dos festejos carnavalescos, “Zé Cadeado” ingressou à sorrelfa na residência de Terêncio e, diante de sua esposa, Leiliane, e dos dois filhos do casal – Marcolino e Marciano, ambos menores de idade –, matou o seu antigo comparsa com 5 disparos de arma de fogo.

Em 11/03/2019, Leiliane, Marcolino e Marciano ajuizaram ação de rito ordinário contra o Estado objetivando o pagamento de indenização por danos morais em face do assassinato de Terêncio Inocente, perpetrado por “Zé Cadeado”.

Afirmando severo abalo de ordem moral, defenderam a responsabilidade civil estatal pela grave falha na custódia do perigoso detento, considerando o dever das autoridades de evitar a fuga do criminoso. Postularam a condenação do réu ao pagamento de reparação de danos morais em quantia não inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), a ser rateado entre os autores, corrigido de acordo com o IGP-M e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, desde a data do fato danoso, devendo o ente público também arcar com os ônus decorrentes da sucumbência.

O processo foi autuado sob o número 0008275-90.2019.0.00.0000, tendo sido ordenada a citação do ente público pela magistrada titular da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Capital.

A contestação foi apresentada no momento oportuno e, sem maior instrução probatória (além dos documentos amealhados pelas partes), os autos seguiram conclusos para julgamento.

O ente público foi intimado da sentença de procedência do pedido, proferida em 18/09/2023. Ponderando a falha do Estado em assegurar a custódia do preso, foragido do sistema prisional, a julgadora condenou o ente federativo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para cada um dos autores, valor a ser atualizado monetariamente pela variação do IGP-M, com a incidência de juros de mora no patamar de 12% (doze por cento) ao ano desde o fato danoso (em 27/02/2017). Condenou o demandado, ainda, a suportar os ônus de sucumbência, fixando honorários advocatícios em 20% (vinte por cento) sobre o total da condenação.

Diante do caso hipotético, na condição de Procurador do Estado, redija a peça adequada para impugnar a decisão judicial.?

 

Sentença Estadual - Rodada 02.2025

“Na data de 20 de julho de 2021, por volta das 12h00min, policiais do grupo especial da Polícia Militar do Estado do Paraná - RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial), através de informações recebidas por denúncia anônima, deslocaram-se à Cidade de Querência do Norte-PR, a fim de interceptarem dois veículos originários da cidade de Xambrê-PR, que se dirigiam à cidade de Querência do Norte-PR, visando cometerem crimes de roubo no estilo 'Novo Cangaço', ou seja, quando os sujeitos do crime se valem das vítimas e pessoas da comunidade como escudo humano e, com armas de grosso calibre, além de outros artefatos, causam pânico nos moradores, inúmeros prejuízos, a fim de que, uma vez neutralizadas as forças policiais, possam lograr êxito em seus intentos criminosos.

Assim, os policiais do Batalhão RONE realizaram 'barreiras' na altura da estrada PR 218, próximo à cidade de Icaraíma, oportunidade em que foram abordados, em uma estrada vicinal, 02 (dois) veículos tidos como suspeitos, sendo um GM/BLAZER (veículo 01) e um VW/AMAROK (veículo 02), estando os veículos ocupados pelos sujeitos FICTÍCIO 01, FICTÍCIO 02, FICTÍCIO 03 (veículo 01), FICTÍCIO 04 e FICTÍCIO 05 (veículo 02), além de outras pessoas ainda não identificadas, as quais, cientes da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, um aderindo à conduta do outro e todos agindo com o mesmo liame subjetivo, associaram-se em grupo armado com a intenção de praticar roubos a agências bancárias na região, para, com isso, alimentar financeiramente uma reconhecida facção criminosa que atua dentro e fora das penitenciárias de todo País, voltada à prática estável e permanente na venda ilícita de substâncias entorpecentes.

Durante a ação policial, os indivíduos, utilizando-se coletes balísticos e 'balaclavas', efetuaram disparos de armas de fogo, em via pública e em direção aos militares, ao mesmo tempo em que corriam para dentro do matagal existente nas proximidades do local, com a intenção de impedir as respectivas prisões, havendo, por consequência, reação policial, a fim de se repelir a injusta agressão e conter o ímpeto dos criminosos.

Devido à incursão armada dos indivíduos, alguns dos integrantes do grupo lograram êxito e não foram capturados, mesmo após intensa perseguição policial, sendo presos e autuados em flagrante delito, naquele momento, apenas fictício 01) e fictício 02, ao mesmo compasso em que foi apreendido o menor fictício 03 sendo que o fictício 01 estava gravemente ferido em razão da legítima ação policial.

O cerco policial perdurou por mais alguns dias, quando, na data de 25 de julho de 2021, na localidade e área rural de Santa Esmeralda, os sujeitos, fictício 04 e fictício 05, abordaram a residência de uma família e, mediante grave ameaça, com emprego de armas de fogo, subtraíram um veículo RAM/RAMPAGE, de propriedade da vítima Sebastiana, automóvel utilizado para evasão dos cidadãos.

Durante a fuga, após perseguição e legítimos disparos efetuados pelos policiais, acabaram os indivíduos capotando o veículo, restando-se também gravemente ferido fictício 05, com a consequente prisão de ambos, sendo reconhecidos pela vítima, por fotografia, em Delegacia de Polícia, como sendo os autores do crime de roubo do veículo.

Foram apreendidos com os indivíduos armas e munições de grosso calibre, de uso restrito sendo 05 (cinco) pistolas cal 9 mm, numeração raspada com carregador preparado e com munições para 42 disparos; bem como 1600 (hum mil e seiscentos) cartuchos cal. 9 mm; 05 (cinco) espingardas cal. 12, com numeração suprimida, carregada com 05 (cinco) cartuchos, cada uma, além de 05 (cinco) fuzis e 1000 (hum mil) munições cal. 5.56 mm, além de coletes balísticos, bem como 83 (oitenta e três) quilos de cocaína e 120 (cento e vinte) quilos de maconha, acoplados no motor e na carroceria do veículo 01 acima referido.

Foi também encontrado e apreendido no interior de um dos veículos utilizados pelos indivíduos 05 (cinco) Kg de 'Miguelitos’, que são pequenos artefatos de ferro pontiagudos, no formato em ‘X’, preparados com o objetivo de perfurar pneus, visando impedir eventual perseguição policial".

Outros dados constantes dos autos:

FICTICIO 01, autônomo, nascido em 25.04.1980, ostentava condenação como incurso no art. 157, § 29, II c/c § 2°-A, 1, do CP, art. 33 da lei de drogas, todas transitadas em julgado em 2006 e extintas pelo cumprimento de pena em 2020;

FICTÍCIO 02, empresário de fronteira, nascido em 16.05.1968, ostentava condenação como incurso no art. 148, § 19, III e 157, § 29, 11 c/c § 29-A, 1, todos do CP e 16 da Lei n. 10.826/2003, todas transitadas em julgado em 2010 e extintas pelo cumprimento de pena em 2019;

FICTÍCIO 03, estudante, nascido em 13.01.2004, ostentava passagem por ato infracional análogo ao art. 121 do CP, em 02.02.2021.

FICTÍCIO 04, desempregado, nascido em 13.05.1985, não ostentava condenação criminal;

FICTÍCIO 05, administrador, nascido em 14.02.2002, não ostentava condenação criminal;

A Denúncia foi regularmente oferecida em 30 de julho de 2021 e recebida em 02 de agosto de 2021, em face de Fictício 01, Fictício 02 e Fictício 04 e Fictício 05, mantendo-se a prisão preventiva dos acusados.

Instrução regular.

Os réus confessaram parcialmente os fatos.

Aportaram aos autos certidões de óbito de Fictício 01 e Fictício 05.

Alegações finais: Ministério Público: (a) condenação dos réus nos termos da denúncia (deverá o candidato capitular os delitos em questão); (b) seja decretado o perdimento dos instrumentos, produtos e proveitos dos crimes, ou do seu equivalente, correspondentes a todos os valores ilicitamente auferidos com as práticas delituosas narradas na presente denúncia, se houver; (c) a manutenção da prisão cautelar.

Defesa do acusado Fictício 02: Preliminarmente: (I) Nulidade absoluta do interrogatório extrajudicial do acusado, ao argumento de que não foi cientificado do seu Direito constitucional de permanecer em silêncio, bem como de todos os atos subsequentes; (II) Quebra da Cadeia de Custódia frente à inexistência de ordem judicial para acesso ao aparelho celular do acusado, com a extração do processo de todas as provas decorrentes.

Mérito: (I) Absolvição pelo crime de tráfico, frente à ausência de ciência das drogas acopladas junto ao automóvel (veículo 01), do qual fazia parte; (II) Absolvição quanto ao delito do artigo 244-B do ECA, alegando que o menor (Fictício 03) já era corrompido em relação ao tráfico e demais delitos; (III) pena fixada no mínimo legal para todos os delitos (que deverão ser capitulados pelo candidato); (IV) reconhecimento da confissão e outras atenuantes (deverá o candidato avaliar, se for o caso, as agravantes e atenuantes extraídas da narrativa apresentada).

Defesa do acusado Fictício 04: Preliminarmente: (I) Nulidade dos reconhecimentos fotográficos realizados em fase de inquérito policial;

Mérito: (I) Absolvição pelo crime de tráfico, frente à ausência de ciência das drogas acopladas junto ao automóvel do qual sequer fazia parte (veículo 01); (III) pena fixada no mínimo legal para todos os delitos (que deverão ser capitulados pelo candidato); (IV) reconhecimento da confissão e outras atenuantes (deverá o candidato avaliar, se for o caso, as agravantes e atenuantes extraídas da narrativa apresentada).

Utilizando, exclusivamente, a exposição que segue como relatório profira, na qualidade de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Paraná, profira sentença criminal condenatória, devidamente fundamentada e embasada na legislação, na doutrina e na jurisprudência, indicando eventuais artigos de lei pertinentes, inclusive quanto à capitulação dos crimes atribuídos aos réus.

Analise toda a matéria de direito processual e material pertinente para o julgamento, fundamentando suas conclusões. Deverá o candidato observar toda a matéria de ordem pública resolvendo as questões, com ou sem requerimento das partes. Utilize o relatório já elaborado e não crie fatos novos. Inicie pela fundamentação.

 

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito das anuidades dos conselhos de classe, avalie as assertivas que seguem.

I. A comprovação da regular notificação do executado para o pagamento da dívida de anuidade de conselhos de classe ou, em caso de recurso, o esgotamento das instâncias administrativas são requisitos indispensáveis à constituição e execução do crédito.

II. As anuidades devidas aos conselhos profissionais constituem contribuições de interesse das categorias profissionais e estão sujeitas a lançamento de ofício, que apenas se aperfeiçoa com a notificação do contribuinte para efetuar o pagamento do tributo e o esgotamento das instâncias administrativas, em caso de recurso, sendo necessária a comprovação da notificação.

III. O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador da Câmara Municipal de Mossâmedes/GO – AROEIRA – 2014) Sobre a Jornada de Trabalho e de acordo com a CLT, a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda,

 

(Procurador do Município de São Gonçalo do Amarante/CE – CETREDE – 2019). No contexto do Processo Trabalhista, "arquivamento" e "revelia" são termos importantes que se relacionam com a dinâmica do processo judicial pois são relevantes para a condução eficaz do Processo Trabalhista, sendo que o entendimento e a aplicação desses termos são fundamentais para garantir sua justiça e celeridade. Sobre o assunto, considere e julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F):

(__) João ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Materiais Orgânicos LTDA" e não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá arquivamento da reclamação.
(__) Maria ajuizou reclamação trabalhista contra seu empregador "Lotes e Loteamentos LTDA". Devidamente citada, a empresa não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá revelia e confissão com relação à matéria de direito.
(__) Nathália ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa "S/A Construções", tomadora de serviços, e contra a empresa "Terceirizados Civis", responsável direto por sua contratação. A empresa "S/A Construções", citada, apresentou contestação e compareceu à audiência de julgamento, ao passo que a empresa "Terceirizados Civis" não contestou a ação e não compareceu à audiência de julgamento. Neste caso, a empresa "Terceirizados Civis" será considerada revel, aplicando-se os efeitos materiais da revelia previstos no art. 844, da CLT.

Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considerando o entendimento atual da jurisprudência acerca da autonomia da Defensoria Pública, é correto afirmar que:

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 02.2025

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente aos benefícios previdenciários e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei municipal com o seguinte teor: “Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município poderão funcionar sem restrição de horário. Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

A propósito, tendo em conta a disciplina pelo Estado das atividades econômicas, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da jurisprudência consolidada pelos tribunais superiores a propósito dos tributos federais.

I. O ICMS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

II. O ISS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

III. O ICMS compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito das anuidades dos conselhos de classe, avalie as assertivas que seguem.

I. A comprovação da regular notificação do executado para o pagamento da dívida de anuidade de conselhos de classe ou, em caso de recurso, o esgotamento das instâncias administrativas são requisitos indispensáveis à constituição e execução do crédito.

II. As anuidades devidas aos conselhos profissionais constituem contribuições de interesse das categorias profissionais e estão sujeitas a lançamento de ofício, que apenas se aperfeiçoa com a notificação do contribuinte para efetuar o pagamento do tributo e o esgotamento das instâncias administrativas, em caso de recurso, sendo necessária a comprovação da notificação.

III. O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tendo as assertivas que seguem relação com o Direito Internacional, marque a CORRETA.

 

(Procurador da Câmara Municipal de Mossâmedes/GO – AROEIRA – 2014) Sobre a Jornada de Trabalho e de acordo com a CLT, a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda,

 

(Procurador do Município de São Gonçalo do Amarante/CE – CETREDE – 2019). No contexto do Processo Trabalhista, "arquivamento" e "revelia" são termos importantes que se relacionam com a dinâmica do processo judicial pois são relevantes para a condução eficaz do Processo Trabalhista, sendo que o entendimento e a aplicação desses termos são fundamentais para garantir sua justiça e celeridade. Sobre o assunto, considere e julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F):

(__) João ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Materiais Orgânicos LTDA" e não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá arquivamento da reclamação.
(__) Maria ajuizou reclamação trabalhista contra seu empregador "Lotes e Loteamentos LTDA". Devidamente citada, a empresa não compareceu na audiência de julgamento. Neste caso, haverá revelia e confissão com relação à matéria de direito.
(__) Nathália ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa "S/A Construções", tomadora de serviços, e contra a empresa "Terceirizados Civis", responsável direto por sua contratação. A empresa "S/A Construções", citada, apresentou contestação e compareceu à audiência de julgamento, ao passo que a empresa "Terceirizados Civis" não contestou a ação e não compareceu à audiência de julgamento. Neste caso, a empresa "Terceirizados Civis" será considerada revel, aplicando-se os efeitos materiais da revelia previstos no art. 844, da CLT.

Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(TJ/SP – Juiz de Direito Substituto – Vunesp – 2023) Quais são os efeitos da reabilitação e condições para seu requerimento?

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 02.2025

Vilmar Mendes, por advogado constituído com poderes especiais, ofereceu em 11/08/2024 peça criminal acusatória contra Roza Reber, brasileira, casada, vereadora, e contra Fausto Dino, brasileiro, casado, vereador, imputando-lhes a prática de crime de calúnia, em relação à primeira, e de difamação, em relação ao segundo.  

Consta da inicial que no dia 10/04/2024, por volta das 16 horas, nas imediações da Praça dos Três Poderes, em Brasília-DF, em uma “manifestação contra a corrupção”, Vilmar, vereador em Anta Gorda-RS, encontrou casualmente três colegas seus no evento, Roza Reber, Fausto Dino e Dias Inácio, igualmente vereadores na mesma cidade gaúcha.

Segundo a inicial, Vilmar Mendes fazia parte do grupo de apoio ao prefeito de Anta Gorda-RS na Câmara Municipal, enquanto os outros três vereadores eram de oposição, razão pela qual não se consideravam amigos, mas apenas “colegas de bancada”.

Afirma a inicial que, ao ver Vilmar Mendes, os três vereadores passaram a ofendê-lo injustamente. Roza chamou Vilmar de “vereador mais corrupto do Brasil”; Fausto Dino disse que Vilmar “safado vagabundo”; Dias Inácio chamou Vilmar de “cachorro”. As ofensas foram presenciadas por várias pessoas, inclusive as três testemunhas arroladas na exordial.

A peça acusatória foi distribuída ao Juizado Especial Criminal competente. A fase conciliatória, com participação do MP, não logrou solucionar a demanda. Após a defesa técnica dos querelados se manifestar, a peça acusatória foi recebida.

Em audiência de instrução, a vítima foi ouvida, dizendo que se sentiu ofendida com a conduta dos demandados. As três testemunhas arroladas na inicial, em uníssono, confirmaram os fatos. A única testemunha arrolada pelas defesas, Dias Inácio, confirmou que todos são vereadores; que de fato aconteceram as ofensas; que depois do evento procurou Vilmar e pediu-lhe desculpas, que foram prontamente aceitas, tanto que eles passaram a frequentar juntos o estádio de futebol da cidade para torcerem pelo Anta Gorda Futebol Clube, conforme post de rede social que ora faz juntar aos autos. Em interrogatório, os demandados fizeram uso do direito ao silêncio. Não houve requerimento de diligências na fase do art. 402 do CPP.

Em razões finais orais, a acusação postulou condenação, nos termos da inicial. As defesas, por seu turno, pediram absolvição por falta de provas ou pelo reconhecimento da imunidade parlamentar.

Autos com vista ao MP, para parecer final, na data de hoje. Formule-o, sem necessidade de relatório. Considere que o MP participou de todos os atos do processo.

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da abertura da sucessão e transmissão da herança, além de assuntos correlatos, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo a Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativa), assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Julgue as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada:

I. O art. 224 do Código Eleitoral (“Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”) não se aplica quando, voluntariamente, mais da metade de eleitores decidirem anular o voto ou votar em branco.

II. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

III. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 5% (cinco por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

IV. Os presidentes e os vice-presidentes dos tribunais regionais eleitorais serão escolhidos, necessariamente, dentre os membros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Segundo o regime jurídico do Procurador-Geral de Justiça e nos termos da jurisprudência do STF, Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e demais diplomas legislativos aplicáveis, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a construção doutrinária do princípio da vulnerabilidade, assinale a alternativa incorreta:

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) Sobre a promoção de magistrados(as) por merecimento, em atenção às regras traçadas pelo CNJ, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a coexistência entre normas jurídicas internacionais e normas internas, assinale a opção correta:

 

Objetivas Delegado - Rodada 02.2025

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes em licitações e contratos administrativos, julgue os itens abaixo.

I. Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes licitatórios praticados por militar da Marinha contra patrimônio sujeito à administração militar.

II. Para o STJ, o crime de fraude à licitação é material.

III. A pena de multa cominada aos crimes em licitações e contratos administrativos seguirá a metodologia de cálculo prevista no Código Penal e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

Há erro:

 

(TJ/SP – Juiz de Direito Substituto – Vunesp – 2023) Quais são os efeitos da reabilitação e condições para seu requerimento?

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(DP/PR – Analista – Área Direito – Instituto Consulplan – 2024) Sobre o tema do racismo e da discriminação, levando em consideração suas abordagens na Constituição Federal de 1988, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e na doutrina constitucionalista, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(  ) O conceito de racismo deve ser compreendido também em sua dimensão social, pois projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos. As práticas homotransfóbicas qualificam-se como espécies do gênero racismo e são exemplos de tal dimensão social de seu conceito.

(  ) Dentre as formas modernas de manifestação de atos discriminatórios, têm-se as condutas que traduzem hostilidade e preconceito que operam através de linhas políticas, em desrespeito ao pluralismo político. Pela mera identificação com um partido político, uma pessoa se torna hostil ao partido político oposto e disposta a acreditar que os seus membros têm características ruins. Trata-se do chamado partidismo.

(  ) A Constituição de 1988 impôs aos agentes de delitos de racismo, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de imprescritibilidade, para que fique verberado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.

(  ) O texto da Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, adotada na Guatemala, por ocasião da 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos, em 5 de junho de 2013, atualmente, possui supremacia com relação a eventual legislação ordinária com ele conflitante.

A sequência está correta em

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cutelaria Ltda impetrou mandado de segurança aduzindo ter como objeto social a industrialização, a fabricação e a comercialização de artefatos de cutelaria em talheres, artigos para jardim e utilidades domésticas. Relatou que opera nos mercados interno e externo, ficando sujeita ao ICMS. Sustentou que, em razão do advento da EC nº 42/03, tem direito de escriturar e de se utilizar dos créditos de ICMS, na proporção das operações de exportação, relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto, destinadas ao uso e consumo de seus estabelecimentos produtivos, ainda que elas não se incorporem fisicamente ao produto exportado. Citou que compõem financeiramente os custos dos produtos por ela vendidos os seguintes materiais de uso e consumo, vinculados à atividade de seu estabelecimento produtor: lubrificantes consumidos no setor produtivo; peças de reposição de máquinas e equipamentos; material consumido na limpeza e/ou esterilização de instalações, máquinas e equipamentos das áreas produtivas; equipamentos de proteção e segurança dos funcionários da produção etc. Narrou que essa compreensão não é acatada pela administração fazendária. Pediu a concessão da segurança para proteger seu direito de escriturar, manter e aproveitar os créditos de ICMS relativos às mercadorias adquiridas com incidência do imposto e destinadas ao uso e consumo por seus estabelecimentos produtivos, na proporção da receita das operações de exportação, em relação à receita líquida total do estabelecimento. Em sua defesa, o Estado-membro alega que o texto constitucional se utilizou do critério físico ao tratar da não cumulatividade do ICMS e sustentou inexistir fundamento para que esse critério seja interpretado de modo diferente nas hipóteses de exportação de mercadorias para o exterior. Aduziu que a LC n. 87/96 não teria veiculado restrições ou limitações indevidas ao princípio da não cumulatividade, e sim instituído benefício fiscal. Pediu seja denegada a segurança.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

PGE/PGM - Rodada 01.2025

A Câmara Municipal do Município ALFA aprovou projeto de lei para disciplinar taxa municipal de fiscalização de torres e antenas de transmissão e recepção de dados e voz. O Prefeito solicitou posição do órgão de assessoramento jurídico, sobre a possibilidade, à luz da repartição de competências entre os entes federativos, de o município instituir as seguintes taxas:
 
1)    Taxa de fiscalização de torres e antenas de transmissão e recepção de dados e voz;
2)    Taxa para fiscalização do uso e ocupação do solo por torres e antenas de transmissão e recepção de dados e voz.
 
Na qualidade de Procurador, apresente a manifestação adequada.

 

Objetivas MPF - Rodada 01.2025

(EMAGIS) A respeito da competência da União para legislar sobre assuntos afetos ao armamento da população, avalie as assertivas que seguem.

I. O porte de arma de fogo constitui assunto relacionado à segurança nacional, inserindo-se, por consequência, na competência legislativa da União.

II. Embora lei estadual não possa conferir direito de porte de arma a pessoas ou grupos, pode presumir a configuração de circunstância ou atividade sujeita a ameaças e riscos, tais como as atividades dos colecionadores, atiradores e caçadores.

III. Segundo a EC 103/2019, na competência da União para editar normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, insere-se também a competência para editar normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade tendo como objeto dispositivos de lei complementar estadual, os quais restringem a elegibilidade ao cargo de procurador-geral de justiça aos procuradores de justiça. O autor alega ofensa ao artigo 128, § 3º, da Constituição Federal e aos princípios da simetria e da igualdade. No mérito, em suma, sustenta a inconstitucionalidade material da norma, por vislumbrar uma discriminação em razão da classe profissional diante da exclusão dos promotores de justiça do rol dos candidatos ao cargo de procurador-geral de justiça. Alega, ainda, que a discriminação se daria, de forma indireta, em razão do gênero, considerando que, no universo de procuradores de justiça elegíveis à chefia da instituição, as mulheres representariam a minoria. Aduz que a restrição promovida pela norma impugnada não promoveria nenhum valor constitucional, configurando discriminação arbitrária que violaria o conteúdo jurídico dos princípios da igualdade e da não discriminação, proporcionando privilégio a uma parcela da carreira. Considera que teria sido violado o princípio da simetria, na medida em que a norma impugnada veicularia regra discrepante em relação ao âmbito federal, no que se refere aos critérios de elegibilidade para a chefia do Ministério Público.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os tribunais de contas, especialmente no que concerne a seus servidores e a organização administrativa de seus serviços, tendo presente a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a criação de órgão para assessoramento e consultoria jurídica de Tribunal de Contas.

II. É inconstitucional seja representação judicial do tribunal de contas do estado feita por órgão distinto da procuradoria-geral do estado nas ações em que discutidas prerrogativas institucionais ou a autonomia do TCE.

III. É inconstitucional o aproveitamento de servidores titulares de cargos públicos diversos, por designação, para atuarem como advogados do Tribunal de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a atribuição do Presidente da República de “exercer o comando supremo das Forças Armadas” (CF, artigo 84, XIII).

I. É do Presidente da República a atribuição de nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos.

II. A missão institucional das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem é incompatível com o exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

III. A prerrogativa do Presidente da República de autorizar o emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos outros poderes constitucionais, pode ser exercida contra os próprios Poderes entre si, isso apenas na hipótese de emprego das Forças Armadas para a “garantia da lei e da ordem”, vez que esta não se limita às hipóteses de intervenção federal, de estados de defesa e de estado sítio.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, estabelece a criação de dois órgãos principais para a proteção dos direitos humanos no âmbito do Sistema Interamericano: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. A partir do regramento desses órgãos previstos na CADH ou fora dela, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os partidos políticos na disciplina da Constituição Federal e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

I. Cabe interpretação conforme à Constituição Federal ao § 7º do art. 11 da Lei nº 9.504/1997, para que a expressão “apresentação das contas”, parte integrante do conceito de quitação eleitoral, seja compreendida em seu sentido substancial, com o intuito de abranger a apresentação e aprovação das contas de campanha, sob pena de proteção deficiente dos princípios constitucionais.

II. Dos recursos oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do fundo partidário destinados às campanhas eleitorais, os partidos políticos devem, obrigatoriamente, aplicar 30% em candidaturas de pessoas pretas e pardas, nas circunscrições que melhor atendam aos interesses e às estratégias partidárias.

III. A imunidade assegurada pelo art. 150, VI, ‘c’, da Constituição da República aos partidos políticos, inclusive suas fundações, às entidades sindicais dos trabalhadores e às instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, que atendam aos requisitos da lei, alcança o IOF, inclusive o incidente sobre aplicações financeiras.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da responsabilidade civil por acidente em rodovia e assuntos conexos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação indenizatória ajuizada em razão da interrupção do serviço de fornecimento de energia pelo período de doze horas, o que teria ocasionado a perda da produção de trezentos litros de leite armazenados no resfriador da parte autora.
Explica o autor ter havido interrupção do fornecimento da energia elétrica em sua propriedade rural decorrente de um desligamento programado pela ré, necessário às melhorias e à manutenção do seu sistema elétrico. A ré, por sua vez, refere ter noticiado o desligamento programado em duas emissoras de rádio locais, com três dias de antecedência, o que a eximiria da responsabilidade pelos supostos danos causados ao autor. Em réplica, o autor sustenta que a requerida não comprovou ter lhe encaminhado a prévia comunicação formal acerca da interrupção programada, nos exatos termos do que dispõe a Resolução nº 414/2010, da ANEEL, cujo ônus lhe incumbia, já que a forma escolhida pela demandada para comunicar ao autor, através da veiculação do aviso de desligamento nas emissoras de rádio local, não atende aos requisitos indispensáveis previstos pela agência reguladora Para tanto, fazia-se necessária a entrega de aviso por escrito, com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura mensal, o que certamente teria o condão de alertar o consumidor sobre a suspensão temporária do serviço indispensável.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei 9.784/99 e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Segundo o Supremo Tribunal Federal, “a Lei Complementar nº 140/2011 disciplina a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, em resposta ao dever de legislar prescrito no art. 23, III, VI e VI, da Constituição Federal. No marco da Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938/1981, e da forma federalista de organização do Estado constitucional e ecológico, a Lei Complementar nº 140/2011 foi a responsável pelo desenho institucional cooperativo de atribuição das competências executivas ambientais aos entes federados.” (ADI 4.757, Pleno, Rosa Weber, DJe 17/03/2023).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Tributário Nacional, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo a EC 132/2023, as alterações na legislação tributária buscarão atenuar efeitos regressivos.

II. A remuneração pela prática dos serviços notariais e de registro decorre do pagamento de emolumentos, configurando-se como taxa, espécie tributária prevista no inciso II do artigo 145, da Constituição da República, sendo constitucionais normas estaduais pelas quais é prevista a destinação de parcela dos emolumentos recebidos pelos notários e registradores a fundos especiais do Poder Judiciário.

III. Segundo a EC 132/2023, a imunidade tributária aplicável aos templos de qualquer culto não se estende a suas organizações assistenciais e beneficentes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa VERDADEIRA.

I. É inconstitucional a substituição tributária prevista no art. 31 da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei 9.711/98, que determinou a retenção de 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço.

II. A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples.

III. É inconstitucional a revogação, por lei ordinária, da isenção do recolhimento da Cofins concedida pela Lei Complementar n. 70/91 às sociedades civis de prestação de serviços profissionais.

IV. É inconstitucional a inclusão dos valores retidos pelas administradoras de cartões na base de cálculo das contribuições ao PIS e da COFINS devidas por empresa que recebe pagamentos por meio de cartões de crédito e débito.

 

(EMAGIS) Em ação ajuizada pelo Município X contra a União, pretende-se discutir os critérios para fixação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), voltando-se o autor contra Decisão Normativa 01 de 2019 do TCU, que teria fixado o respectivo índice para 2020. Sustenta que tal coeficiente não mais poderia ser utilizado para o exercício de 2020, uma vez que a população estimada pelo IBGE na qual se baseou o TCU não seria condizente com a nova realidade, no que pleiteou eventuais diferenças, fundamentando-se em dados populacionais concretamente apurados no próprio ano de 2020.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica) e da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) a ela referente.

Marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de demanda ajuizada pela Indústria Farmacêutica Ltda em face da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), buscando condenar a autarquia regulatória a abster-se de aplicar qualquer espécie de sanção decorrente do descumprimento de dispositivos constantes da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 96/2008, a qual dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e outras práticas ligadas à promoção comercial de medicamentos. Sustenta que, à vista das Leis 9.294/1996 e 9.782/1999, a Anvisa vulnerou os limites de seu poder normativo ao editar a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 96/2008, mediante a qual dispôs sobre a propaganda, a publicidade, a informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos.

 

(EMAGIS) Em contratos de adesão referente a prestação de serviços de TV por assinatura e internet, insere-se também o contrato de comodato ou locação dos equipamentos necessários para a fruição do serviço. Tais contratos costumam trazer cláusulas que preveem a responsabilidade do assinante em indenizar dano, perda, furto, roubo e/ou extravio de quaisquer equipamentos entregues a ele em comodato e/ou locação, tendo sido vistos, por exemplo, nos contratos celebrados pela CLARO S.A.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o contrato de seguro, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora firmou com a ré Contrato de Seguro de vida individual dotal, os quais continham cláusula de sobrevida, segundo a qual o segurado, após completar 40 anos de idade, poderia solicitar, caso assim desejasse, o pagamento da importância equivalente ao capital inscrito nas apólices, consoante se observa da cláusula de resgate, in verbis: "No caso de plano dotal, ao 1° aniversário da apólice, seguinte à data em que o segurado atingir a idade de 40 anos considerando esta, segundo aniversário mais próximo, poderá ele liquidar o seguro na forma prevista na Cláusula 'Condições Especiais' impressa no verso da apólice". Ou seja, a estipulação contempla o beneficiário com duas possibilidades distintas, segundo sua própria opção: ou o seguro é pago ao beneficiário do segurado indicado na apólice na ocorrência de seu falecimento, ou o beneficiário pode resgatar o seguro quando completar 40 anos de idade. Nesse contexto, a autora ingressou com ação de cobrança diante do não cumprimento por parte da seguradora do contrato de seguro de vida individual dotal em que é segurada, pedindo o pagamento da importância equivalente ao capital inscrito nas apólices. A ré requer o reconhecimento da prescrição ânua da ação, prevista no artigo 206, § 1º, II, b, do Código Civil, extinguindo o processo com resolução do mérito, demonstrando que o ajuizamento da ação se deu mais de um ano depois de quando era possível a exigência pela segurada.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Banco Harvest S.A. ajuizou execução de título extrajudicial contra Daniel, no bojo da qual requereu a penhora de vaga de garagem, com matrícula independente no Registro de Imóveis, de propriedade do executado, com subsequente alienação por hasta pública.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto aos processos nos tribunais e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre o recurso especial e os embargos de declaração:

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. Não é necessário ratificar o recurso especial interposto na pendência do julgamento dos embargos de declaração, quando inalterado o resultado anterior.

III. O ônus da ratificação do recurso interposto na pendência de embargos declaratórios apenas existe quando houver alteração na conclusão do julgamento anterior.

IV. Não é possível aplicar a fungibilidade entre o recurso especial e o recurso extraordinário, algo que caracterizaria erro grosseiro.

Estão corretas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o princípio da consunção no Direito Penal.

I. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

II. Há absorção do uso do documento falso pela falsidade ideológica.

III. A violação de domicílio é absorvida pelo furto praticado na residência.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da extinção da punibilidade e seus reflexos sobre a condenação criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. No caso da pena de multa, ainda que considerada dívida de valor, morrendo o sentenciado antes do pagamento, deve ser extinta, não se transmitindo aos herdeiros a obrigação de quitá-la.

II. A extinção da punibilidade pela morte do agente não afasta os reflexos cíveis e indenizatórios decorrentes dos atos ilícios praticados, subsistindo os efeitos civis a cargo dos sucessores, de modo que a obrigação de reparar o dano permanece, independentemente de ser ação civil ex delicto ou ação de improbidade administrativa.

III. A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes do término do período de prova enseja a extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o crime de lesão corporal.

I. Há forma qualificada de lesão corporal no Código Penal nominada ‘violência doméstica’, ocorrendo se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade

II. Se a lesão é praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 1º do art. 121-A do Código Penal, incide, conforme introduzida pela Lei 14.994/2024, forma qualificada de lesão corporal.

III. A aplicação da agravante do artigo 61, II, f, do Código Penal, ao crime de lesão corporal da modalidade ‘violência doméstica’ configura bis in idem, não podendo ser aplicada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Restou demonstrado nos autos que as falas de cunho racista foram divulgadas pela internet, em perfis abertos da rede social Facebook e da plataforma de compartilhamento de vídeos Youtube, ambos de abrangência internacional.
Tendo presente a aludida transnacionalidade, propósito da competência para o processamento e julgamento do feito criminal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Vítima de 38 anos, sem qualquer enfermidade ou deficiência mental, estuprada enquanto se encontrava hipnotizada. Representa pela investigação e persecução do autor, que lhe era conhecido desde a época do delito, um ano após este fato.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre habeas corpus, avalie as assertivas que seguem.

I. Será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

II. Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

III. Compete, em regra, ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere que, prolatada sentença penal condenatória, por ocasião do julgamento dos embargos de declaração anteriormente opostos, foram afastados os vícios apontados. Irresignada com o entendimento adotado no aresto objurgado, a defesa constituída pela parte condenada opta por sucessivas oposições de embargos de declaração contra acórdão condenatório.

A propósito das soluções adotadas pelo STJ para a situação figurada, avalie as assertivas que seguem.

I. Admite a imposição de multa por litigância de má-fé ao réu condenado.

II. Admite a certificação do trânsito em julgado da condenação, ainda que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

III. Admite a baixa do processo à primeira instância para início da execução da pena, ainda que que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Dirige-se determinação de fornecimento do perfil genético a José, condenado por delito descrito no artigo 217-A do Código Penal, determinação que lhe é dirigida por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional para início da execução da pena. José, contudo, recusa-se a fornecer material genético para o exame.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Sentença Federal - Rodada 01.2025

"Investiguemos de que modo a alma deverá prosseguir sempre de modo igual e no mesmo ritmo. Ou seja, estar em paz consigo mesmo, e que essa alegria não se interrompa, mas permaneça em estado plácido, sem elevar-se, sem abater-se. A isso eu chamo tranquilidade. Investiguemos como alcançá-la." (Sêneca, Da Tranquilidade da Alma)

Caros(as) amigos(as) do Emagis, Feliz Ano Novo! Nesta primeira rodada do ano, resolveremos a prova de Sentença Penal do XIX Concurso para Juiz(a) Federal Substituto(a) do TRF da 3ª Região (com adaptações). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?

Utilize a narrativa abaixo como relatório e elabore a sentença, analisando todos os aspectos tratados no problema.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou X.Y.Z., nascido em 12.02.1998, técnico administrativo responsável pelo departamento de informática de escola municipal, pela prática dos delitos previstos no art. 241-A da Lei n. 8.069/90 (ECA), c.c. art. 71 do CP, e no art. 241-B da mesma Lei, em concurso material (CP, art. 69), por ter, com consciência e vontade, por meio da rede mundial de computadores (internet), disponibilizado, distribuído e publicado dezenas de fotografias e vídeos de crianças e adolescentes contendo cenas de sexo explícito, além de armazenar e possuir, grande quantidade de fotografias com conteúdo análogo contendo cenas pornográficas.

Conforme denúncia, autoridades brasileiras, após receberem informações, por cooperação internacional, de que brasileiros, aqui radicados, estariam disponibilizando e distribuindo, em comunidade da internet, imagens pornográficas de crianças e adolescentes, comunicaram os fatos à autoridade policial, que realizou investigação preliminar e requereu autorização judicial para a infiltração de agente policial na aludida comunidade, para aprofundar as apurações.

Deferida a infiltração, foi permitido ao agente interagir com os integrantes da comunidade e usar nome falso, logrando coletar imagens de cunho pedófilo, encaminhadas ao grupo em ao menos oito oportunidades, no mês de agosto de 2022, pelo acusado, juntamente com outros arquivos, tendo sido constatado o apelido (nickname) e os dados de conexão.

A partir disso e com a quebra do sigilo telemático (inclusive os endereços IPs — Internet Protocol) e da obtenção da linha telefônica vinculada aos mencionados IPs, todas autorizadas pelo juiz, chegou-se ao endereço do investigado, que morava nesta Subseção Judiciária, sozinho, conforme confirmações obtidas em diligências no local.

Por determinação judicial, foi expedido e cumprido o mandado de busca, em 05/10/2022, tendo sido apreendidos um computador, uma impressora, dois celulares, um tablet e diversas mídias (HDs externos, DVDs e pendrives).

O acusado, preso em flagrante, admitiu, na fase policial, que acessava, distribuía e publicava fotografias diversas e vídeos de música no site investigado e que efetivamente usava o apelido descoberto pelo agente policial. Negou, contudo, que tivesse ciência de que compartilhasse fotografias ou vídeos com pornografia infantil, asseverando ignorar que nas mídias apreendidas existissem vídeos e fotografias com conteúdo ilícito.

Concedida liberdade provisória em audiência de custódia, com a imposição de medidas cautelares alternativas à prisão, o inquérito policial foi concluído com a juntada aos autos dos laudos periciais.

Os peritos concluíram que o acusado mantinha - em pastas de arquivos - vídeos e fotografias de crianças e adolescentes em situações de sexo explícito, os quais efetivamente foram disponibilizados na rede mundial de computadores por programa de compartilhamento, além de ter sido atestado que nas mídias existiam 50 fotografias e 32 vídeos contendo pornografia infantil, além de outras imagens e músicas.

Recebida a denúncia em 15/02/2023, o acusado foi citado pessoalmente e constituiu defensor, que apresentou resposta à acusação, negando a prática delitiva, sem, contudo, arrolar testemunhas.

As folhas de antecedentes e as respectivas certidões criminais do acusado indicaram que ele responde a um inquérito policial e a uma ação penal em andamento, tendo sido condenado definitivamente, antes dos fatos denunciados, por crime de lesão corporal de natureza leve (CP, art. 129, caput), pelo qual vinha cumprindo pena de prestação de serviços comunitários.

Na instrução, foram ouvidos dois policiais que participaram da investigação, bem como foi interrogado o réu, que reiterou a versão dada no flagrante.

Na fase do art. 402 do CPP, o MPF nada requereu, enquanto a defesa pleiteou perícia nas fotografias e vídeos para aferir eventual edição ou manipulação dos arquivos, o que foi indeferido.

Em memoriais, o MPF pleiteou a condenação do acusado nos exatos termos da denúncia, ressaltando que deveriam ser considerados, na dosimetria da pena, os seus maus antecedentes e a reincidência, bem como fosse fixado o regime fechado para início do cumprimento da pena privativa de liberdade. Pleiteou, ainda, a aplicação do art. 387, IV, do CPP, bem como a decretação da prisão preventiva do acusado em face da notícia da instauração de novo inquérito policial por fatos semelhantes, supostamente praticados após a concessão da liberdade provisória.

A defesa, em seus memoriais, sustentou, preliminarmente, (i) ilicitude da prova produzida em razão da infiltração de agente policial na comunidade da internet, considerando a falta de amparo legal para isso, e pediu a apuração dos crimes de falsa identidade e distribuição de material pedófilo pela internet, cometidos pelo agente policial federal; (ii) a incompetência da Justiça Federal para o julgamento do caso; (iii) a nulidade do processo em razão do indeferimento da prova requerida na fase do art. 402 do CPP. No mérito, requer a absolvição do acusado por ausência de prova da autoria e do dolo, uma vez que ele não tinha conhecimento de que os arquivos distribuídos na internet continham material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, nem que as mídias encontradas na sua residência também continham arquivos com esse tipo de conteúdo.

Supletivamente, em caso de eventual condenação, requer: (i) a fixação das penas no mínimo legal; (ii) a não consideração, como maus antecedentes, do inquérito e da ação penal em andamento; (iii) o reconhecimento da circunstância atenuante da confissão e sua compensação com eventual reincidência; (iv) a exclusão da continuidade delitiva; (v) a consunção entre o crime previsto no art. 241-B do ECA e o crime previsto no art. 241-A do mesmo estatuto; (vi) a incidência da causa de diminuição prevista no § 1º do art. 241-B do ECA, ante o diminuto número de arquivos encontrados; (vii) a fixação do regime inicial aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito; (viii) a não aplicação da pena pecuniária, em face da falta de condições financeiras do acusado em adimpli-la; e (ix) a falta de requisito para a sua prisão preventiva, como pedida pelo MPF, pois o novo inquérito instaurado não oferece suporte a essa pretensão ministerial.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 01.2025

VALDETE MIRANDA propôs ação de busca e apreensão do menor EGBERTH MIRANDA, nascido em 18 de julho de 2017, em desfavor do pai do menor JOHN TURNER, perante o juízo da 2ª vara de família de Porto Alegre/RS. Narra a peça de ingresso que JOHN, ex-companheiro da demandante, teria saído em companhia do filho do casal para breve viagem de final de semana, não o tendo restituído após este período. Junta acordo homologado judicialmente de guarda e visitação.

Deferida a liminar, não foi localizado o paradeiro do réu. O magistrado intimou a autora a fornecer novo endereço do ocupante do pólo passivo da demanda, tendo ela se quedado inerte. Nova intimação da autora, que deixou transcorrer in albis o prazo fixado pelo juízo. Transcorridos dois meses sem manifestação da autora, o juiz prolatou sentença de extinção do processo sem resolução do mérito com fulcro no art. 485, II, CPC.

Após doze meses VALDETE logrou descobrir que JOHN e seu filho encontravam-se na cidade de Vancouver, no Canadá, ajuizando nova demanda de busca e apreensão perante o mesmo juízo. Narra na exordial que após descobrir o local onde pai e filho vivem atualmente, deslocou-se para lá, tendo confrontado seu ex-companheiro e descoberto todo o ocorrido. Aduziu que JOHN mostrava-se cético quanto ao desenvolvimento do menor no Brasil, tecendo comentários pejorativos quanto aos nacionais brasileiros e ao sistema educacional pátrios. Desta discussão, constatou estar o menor matriculado em instituição de ensino. Tendo se dirigido ao local pode aferir que o menor demonstra fluência na língua francesa com correspondente decréscimo no domínio do português, tendo registrado em vídeo seu diálogo com ele. Verificou, ainda, crescente adaptação à nova família constituída por JOHN, o que é provado perfunctoriamente com fotografias retiradas de redes sociais. Em razão destes fatos, tem por evidenciada a urgência na concessão da tutela jurisdicional, de forma a evitar que se esgarcem ainda mais os laços com sua família e pátria, pelo que pleiteia providência liminar. Repisa, por fim, que é a guardiã legal do menor, e que sua saída do território nacional se deu de forma clandestina.

O juiz, após a secretaria certificar que o Canadá é signatário da Convenção de Haia, abriu vista ao MP. Manifeste-se como promotor em exercício na promotoria de justiça que oficia junto à 2ª vara de família de Porto Alegre.

 

Objetivas Delegado - Rodada 01.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o princípio da consunção no Direito Penal.

I. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

II. Há absorção do uso do documento falso pela falsidade ideológica.

III. A violação de domicílio é absorvida pelo furto praticado na residência.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da extinção da punibilidade e seus reflexos sobre a condenação criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. No caso da pena de multa, ainda que considerada dívida de valor, morrendo o sentenciado antes do pagamento, deve ser extinta, não se transmitindo aos herdeiros a obrigação de quitá-la.

II. A extinção da punibilidade pela morte do agente não afasta os reflexos cíveis e indenizatórios decorrentes dos atos ilícios praticados, subsistindo os efeitos civis a cargo dos sucessores, de modo que a obrigação de reparar o dano permanece, independentemente de ser ação civil ex delicto ou ação de improbidade administrativa.

III. A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes do término do período de prova enseja a extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o crime de lesão corporal.

I. Há forma qualificada de lesão corporal no Código Penal nominada ‘violência doméstica’, ocorrendo se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade

II. Se a lesão é praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 1º do art. 121-A do Código Penal, incide, conforme introduzida pela Lei 14.994/2024, forma qualificada de lesão corporal.

III. A aplicação da agravante do artigo 61, II, f, do Código Penal, ao crime de lesão corporal da modalidade ‘violência doméstica’ configura bis in idem, não podendo ser aplicada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Vítima de 38 anos, sem qualquer enfermidade ou deficiência mental, estuprada enquanto se encontrava hipnotizada. Representa pela investigação e persecução do autor, que lhe era conhecido desde a época do delito, um ano após este fato.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Restou demonstrado nos autos que as falas de cunho racista foram divulgadas pela internet, em perfis abertos da rede social Facebook e da plataforma de compartilhamento de vídeos Youtube, ambos de abrangência internacional.
Tendo presente a aludida transnacionalidade, propósito da competência para o processamento e julgamento do feito criminal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre habeas corpus, avalie as assertivas que seguem.

I. Será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

II. Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

III. Compete, em regra, ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere que, prolatada sentença penal condenatória, por ocasião do julgamento dos embargos de declaração anteriormente opostos, foram afastados os vícios apontados. Irresignada com o entendimento adotado no aresto objurgado, a defesa constituída pela parte condenada opta por sucessivas oposições de embargos de declaração contra acórdão condenatório.

A propósito das soluções adotadas pelo STJ para a situação figurada, avalie as assertivas que seguem.

I. Admite a imposição de multa por litigância de má-fé ao réu condenado.

II. Admite a certificação do trânsito em julgado da condenação, ainda que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

III. Admite a baixa do processo à primeira instância para início da execução da pena, ainda que que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Dirige-se determinação de fornecimento do perfil genético a José, condenado por delito descrito no artigo 217-A do Código Penal, determinação que lhe é dirigida por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional para início da execução da pena. José, contudo, recusa-se a fornecer material genético para o exame.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da União para legislar sobre assuntos afetos ao armamento da população, avalie as assertivas que seguem.

I. O porte de arma de fogo constitui assunto relacionado à segurança nacional, inserindo-se, por consequência, na competência legislativa da União.

II. Embora lei estadual não possa conferir direito de porte de arma a pessoas ou grupos, pode presumir a configuração de circunstância ou atividade sujeita a ameaças e riscos, tais como as atividades dos colecionadores, atiradores e caçadores.

III. Segundo a EC 103/2019, na competência da União para editar normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, insere-se também a competência para editar normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade tendo como objeto dispositivos de lei complementar estadual, os quais restringem a elegibilidade ao cargo de procurador-geral de justiça aos procuradores de justiça. O autor alega ofensa ao artigo 128, § 3º, da Constituição Federal e aos princípios da simetria e da igualdade. No mérito, em suma, sustenta a inconstitucionalidade material da norma, por vislumbrar uma discriminação em razão da classe profissional diante da exclusão dos promotores de justiça do rol dos candidatos ao cargo de procurador-geral de justiça. Alega, ainda, que a discriminação se daria, de forma indireta, em razão do gênero, considerando que, no universo de procuradores de justiça elegíveis à chefia da instituição, as mulheres representariam a minoria. Aduz que a restrição promovida pela norma impugnada não promoveria nenhum valor constitucional, configurando discriminação arbitrária que violaria o conteúdo jurídico dos princípios da igualdade e da não discriminação, proporcionando privilégio a uma parcela da carreira. Considera que teria sido violado o princípio da simetria, na medida em que a norma impugnada veicularia regra discrepante em relação ao âmbito federal, no que se refere aos critérios de elegibilidade para a chefia do Ministério Público.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os tribunais de contas, especialmente no que concerne a seus servidores e a organização administrativa de seus serviços, tendo presente a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a criação de órgão para assessoramento e consultoria jurídica de Tribunal de Contas.

II. É inconstitucional seja representação judicial do tribunal de contas do estado feita por órgão distinto da procuradoria-geral do estado nas ações em que discutidas prerrogativas institucionais ou a autonomia do TCE.

III. É inconstitucional o aproveitamento de servidores titulares de cargos públicos diversos, por designação, para atuarem como advogados do Tribunal de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a atribuição do Presidente da República de “exercer o comando supremo das Forças Armadas” (CF, artigo 84, XIII).

I. É do Presidente da República a atribuição de nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos.

II. A missão institucional das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem é incompatível com o exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

III. A prerrogativa do Presidente da República de autorizar o emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos outros poderes constitucionais, pode ser exercida contra os próprios Poderes entre si, isso apenas na hipótese de emprego das Forças Armadas para a “garantia da lei e da ordem”, vez que esta não se limita às hipóteses de intervenção federal, de estados de defesa e de estado sítio.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da responsabilidade civil por acidente em rodovia e assuntos conexos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação indenizatória ajuizada em razão da interrupção do serviço de fornecimento de energia pelo período de doze horas, o que teria ocasionado a perda da produção de trezentos litros de leite armazenados no resfriador da parte autora.
Explica o autor ter havido interrupção do fornecimento da energia elétrica em sua propriedade rural decorrente de um desligamento programado pela ré, necessário às melhorias e à manutenção do seu sistema elétrico. A ré, por sua vez, refere ter noticiado o desligamento programado em duas emissoras de rádio locais, com três dias de antecedência, o que a eximiria da responsabilidade pelos supostos danos causados ao autor. Em réplica, o autor sustenta que a requerida não comprovou ter lhe encaminhado a prévia comunicação formal acerca da interrupção programada, nos exatos termos do que dispõe a Resolução nº 414/2010, da ANEEL, cujo ônus lhe incumbia, já que a forma escolhida pela demandada para comunicar ao autor, através da veiculação do aviso de desligamento nas emissoras de rádio local, não atende aos requisitos indispensáveis previstos pela agência reguladora Para tanto, fazia-se necessária a entrega de aviso por escrito, com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura mensal, o que certamente teria o condão de alertar o consumidor sobre a suspensão temporária do serviço indispensável.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei 9.784/99 e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, estabelece a criação de dois órgãos principais para a proteção dos direitos humanos no âmbito do Sistema Interamericano: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. A partir do regramento desses órgãos previstos na CADH ou fora dela, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Tributário Nacional, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo a EC 132/2023, as alterações na legislação tributária buscarão atenuar efeitos regressivos.

II. A remuneração pela prática dos serviços notariais e de registro decorre do pagamento de emolumentos, configurando-se como taxa, espécie tributária prevista no inciso II do artigo 145, da Constituição da República, sendo constitucionais normas estaduais pelas quais é prevista a destinação de parcela dos emolumentos recebidos pelos notários e registradores a fundos especiais do Poder Judiciário.

III. Segundo a EC 132/2023, a imunidade tributária aplicável aos templos de qualquer culto não se estende a suas organizações assistenciais e beneficentes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto às imunidades tributárias, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Segundo o Supremo Tribunal Federal, “a Lei Complementar nº 140/2011 disciplina a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, em resposta ao dever de legislar prescrito no art. 23, III, VI e VI, da Constituição Federal. No marco da Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938/1981, e da forma federalista de organização do Estado constitucional e ecológico, a Lei Complementar nº 140/2011 foi a responsável pelo desenho institucional cooperativo de atribuição das competências executivas ambientais aos entes federados.” (ADI 4.757, Pleno, Rosa Weber, DJe 17/03/2023).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Sentença Estadual - Rodada 01.2025

"Investiguemos de que modo a alma deverá prosseguir sempre de modo igual e no mesmo ritmo. Ou seja, estar em paz consigo mesmo, e que essa alegria não se interrompa, mas permaneça em estado plácido, sem elevar-se, sem abater-se. A isso eu chamo tranquilidade. Investiguemos como alcançá-la." (Sêneca, Da Tranquilidade da Alma)

Caros(as) amigos(as) do Emagis, Feliz Ano Novo! Nesta primeira rodada de 2025, resolveremos a prova de Sentença Cível do último Concurso para Juiz(a) Substituto(a) do TJ/PR (2024). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?

Francisca Soares Ferrari Santos é filha de Zélia Soares Martins e de Vitório Ferrari, que eram casados entre si apenas no religioso. Vitório faleceu em 20/11/1948, antes do nascimento de Francisca, ocorrido em 08/05/1949.

Desde o seu nascimento, Francisca residiu com a mãe no imóvel transcrito no 1º Ofício do Registro de Imóveis da Comarca de São Mateus do Sul, cuja propriedade era de seu avô paterno Joaquim Ferrari, viúvo, falecido entre 1950 e 1952, deixando mais dois filhos vivos, cujo paradeiro era e continua sendo desconhecido e sem inventário de seus bens.

Quando Francisca contava com 11 anos de idade, precisamente em 22/05/1960, sua mãe Zélia veio a contrair matrimônio com Daniel Martins, sob o regime de comunhao universal de bens, o qual passou a morar com Zélia e Francisca no imóvel de propriedade do falecido avô desta, Joaquim Ferrari. Dessa união nasceram Daniela Soares Martins e Mariana Soares Martins, e mais três filhos.

Em meados de 1970, Francisca casou-se com Victor de Jesus Santos, e com ele passou a morar no imóvel, juntamente com sua mãe e o padrasto. Contudo, a convivência do casal com o padrasto sempre foi difícil, visto que este era alcoolista e fazia ameaças ao casal, que não viu outra solução senão a de deixar o imóvel no ano de 1981.

À época, Francisca não tinha real conhecimento dos seus direitos sobre o imóvel, mas seu avô sempre afirmou que esse bem era de seu genitor e que seria dela quando este viesse a falecer.

No ano de 2017, em razão da existência de uma placa de vendas afixada no imóvel, Francisca tomou conhecimento de que sua mãe Zélia e seu padrasto Daniel Martins haviam transferido o imóvel para suas filhas Mariana Soares Martins e Daniela Soares Martins (meias-irmãs de Francisca), às quais teriam anunciado sua venda.

Na sequência, Francisca descobriu que no ano de 1970 Zélia e Daniel ajuizaram ação de usucapião em face do proprietário do imóvel, Joaquim Ferrari, quando este já era falecido, afirmando que ele se encontrava em local incerto e não sabido.

Francisca não figurou no polo passivo da ação de usucapião e sequer foi citada, em que pese ser herdeira de parte do imóvel, em razão do falecimento do seu avô e de seu pai. A ação de usucapião foi julgada procedente por sentença proferida em 06.12.1972.

Em novembro de 2016 Zélia e Daniel venderam o imóvel usucapido para suas filhas Mariana e Daniela, sem a anuência de francisca, mas com a concordância de seus meio irmãos. O registro da escritura pública de compra e venda ocorreu em fevereiro de 2017.

Com base nessa exposição fática, em data de 16/12/2018, Francisca Soares Ferrari Santos ajuizou, em face de Zélia Soares Martins, Daniel Martins, Mariana Soares Martins e Daniela Soares Martins, Ação Declaratória de Anulação de Sentença Cumulada com Anulação de Negócio Jurídico/sustentando, ainda que:

a) Após a sentença de procedência da ação de usucapião em favor dos réus Daniel e Zélia Martins e da outorga da escritura de compra e venda em favor das filhas Mariana e Daniela, o imóvel foi registrado em duas frações descritas em duas matrículas distintas, nºs 00.711 e 00712, ambas do 1° Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de São Mateus do Sul, por força do decidido na ação de usucapião;

b) processo da ação de usucapião está eivado de nulidade, visto que a autora não figurou no polo passivo daquela demanda tampouco foi citada, tendo sido omitida a sua existência e sua condição de herdeira do imóvel de propriedade de seu avô Joaquim Ferrari.

c) A escritura pública de compra e venda do imóvel usucapido firmada entre os réus, de igual forma, está eivada de vícios, pois trata-se de negócio jurídico de compra e venda efetivado entre ascendentes e descendentes sem a anuência da autora, herdeira de Zélia, embora com a anuência dos demais filhos dos réus Zélia.

Com base nesses argumentos, postulou, liminarmente, concessão de tutela de urgência para que fosse determinada a indisponibilidade dos imóveis matriculados sob n°s 00.711 e 00712.

No mérito, a procedência dos pedidos iniciais para declarar a nulidade da sentença proferida nos autos de ação de usucapião, que declarou o domínio do imóvel em favor dos réus Daniel e Zélia Martins, bem como a anulação da escritura de compra e venda outorgada pelos réus Daniel e Zélia Martins em favor das rés Mariana Soares Martins e Daniela Soares Martins, com fundamento no artigo 496, do Código Civil. Finalmente, requereu a concessão dos benefícios da assistência judiciária.

Com a petição inicial foram juntados documentos, notadamente, o comprovante do endereço da autora e cópias da sentença proferida na ação de usucapião e da escritura de compra e venda.

Ao receber a petição inicial, o magistrado concedeu à autora os benefícios da assistência judiciária gratuita; deferiu parcialmente o pedido de tutela de urgência, tão somente para que fosse averbada, às margens das matrículas referidas, a existência da demanda anulatória.

Regularmente citados, os réus Zelia Soares Martins, Daniel Martins, Mariana Soares Martins e Daniela Soares Martins apresentaram contestação, sustentando, antes do mérito:

a) a ilegitimidade ativa da autora, sob o fundamento de que o espólio de Joaquim Ferrari é o único legitimado para discutir a propriedade do imóvel em questão, na medida em que a autora é apenas filha de um dos herdeiros;

b) a existência de litisconsórcio ativo necessário com os demais herdeiros de Joaquim Ferrari, uma vez que a autora é herdeira tão somente de um dos filhos daquele;

c) ausência de interesse de agir, tendo em vista que mesmo que os pedidos fossem acolhidos, não haveria proveito a autora, pois o imóvel voltaria ao espólio de Joaquim Ferrari e, sucessivamente, ao espólio de Vitório Ferrari, quando, só então, surgiria o interesse e a legitimidade da autora em relação à sua cota parte; bem como em razão da inadequação do meio processual eleito pela autora para obter a nulidade da sentença proferida na ação de usucapião, sendo adequada a ação rescisória ao caso, cujo prazo decadencial já restou ultrapassado.

d) impugnação à concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita concedida a autora, aduzindo que ela tem condições de arcar com o pagamento das custas e despesas processuais, visto que, além de aposentada, dispõe de imóvel rural cultivado com lavouras, explorado com criação de gado e aves, embora em nome de terceiros.

e) Em prejudicial de mérito, sustentaram a prescrição do direito de pleitear a nulidade do negócio jurídico de compra e venda, tendo em vista que foi firmado há mais de 2 anos.

No mérito, aduziram que:

a) os réus Zélia Soares Martins e Daniel Martins teriam "doado" à autora e a seu esposo, cinco alqueires de terra, não confrontantes com as terras dos réus, como dote e antecipação da legítima;

b) a autora tinha pleno conhecimento da ação de usucapião, pois o processo judicial tramitou à época em que ela ainda residia junto com os réus;

c) o pai da autora, Vitório Ferrari, nunca foi casado civilmente com a ré Zélia;

d) a autora não possui qualquer direito hereditário, visto que seu pai Vitório Ferrari faleceu sem deixar bens;

e) o imóvel era de propriedade de Joaquim Ferrari, o qual, além do pai da autora, possuía outros dois filhos, cujos nomes e paradeiros são desconhecidos;

f) não há que se falar em ausência de citação da autora, uma vez que foi citada por edital, como ocorre nas ações de usucapião;

g) a sentença declaratória da usucapião transitou em julgado há mais de cinquenta anos, sendo que os réus Zelia e Daniel exerceram posse por prazo superior ao necessário para a aquisição da propriedade por usucapião;

h) ainda que assim não fosse, já teria se passado prazo suficiente para a ocorrência da usucapião neste momento;

i) a escritura de compra e venda firmada se reveste de legalidade e os réus possuem bens para a garantia dos direitos hereditários da autora, tornando desnecessária a tutela de urgência parcialmente deferida.

Requereram a improcedência dos pedidos iniciais. Não postularam a produção de prova oral. Juntaram tão somente procuração de documentos pessoais.

A autora impugnou a contestação, refutando todas as preliminares e alegações trazidas na contestação e requereu a produção de prova oral (testemunhal e tomada de depoimento pessoal).

Em seguida, foi deferida a produção da prova oral requerida pela autora, com a designação de audiência de instrução e julgamento, postergando-se para a sentença a análise das preliminares e prejudicial de mérito arguidas em contestação. Foi realizada audiência de instrução e julgamento, com a oitiva de duas testemunhas arroladas pela autora.

A testemunha Hermínia declarou que: "Conhece a autora e os requeridos; que foi vizinha deles até 2008; que este imóvel era da familia Ferrari e depois ficou para a Zelia e o Daniel; que não sabe porque a autora deixou o imóvel, mas que faz mais de 30 anos que ela não mora mais lá; que em 2008 moravam no imóvel os equeridos Zelia e Daniel e a filha Mariana; que conhece o imóvel desde os anos 50 e neste período Zelia e Daniel construíram outra casa e fizeram outras melhorias no imóvel; que os requeridos Zélia e Daniel residem no imóvel desde a época em que a autora saiu de casa; que não tem conhecimento de qualquer contrato de locação do imóvel".

Por sua vez, a testemunha Alice, em seu depoimento, afirmou que: "é vizinha dos requeridos desde 1992; o imóvel sempre pertenceu a Zélia e Daniel; nunca soube que o imóvel pertenceria à outra pessoa; já escutou sobre a existência de uma filha de Zélia de antes do casamento, mas nunca a conheceu; quando se mudou, o casal residia apenas com duas filhas, Daniela e Mariana'; que desde que conhece o imóvel os requeridos fizeram construções, plantações e a depoente sempre teve Zelia e Daniel como donos do terreno..."

Em seguida as partes apresentaram alegações finais, e os autos foram conclusos ao juiz para a prolação da sentença.

Considerando a narrativa fática-processual exposta, redija a sentença cível, dando a solução ao caso, com a análise das questões postas pelas partes e das matérias de fato e de direito pertinentes ao julgamento, fundamentando adequadamente.

Dispense o relatório e não acrescente fatos novos.?

 

  232 item(ns)
Primeiro Anterior  8   9   10   11   12  Proximo Ultimo

Cesta de Rodadas Pretéritas

Adicione à cesta os planos das Rodadas Pretéritas que você deseja adquirir.

    Valor Total: R$ ...

    • 1

    Copyright © 2010-2025 - Emagis - Todos os direitos reservados - CNPJ: 12.626.846/0001-10
    O Emagis é uma instituição privada, não possuindo qualquer vinculação a órgãos públicos. ILION.com.br