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Objetivas - Rodada 45.2011

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Sentença Federal - Rodada 45.2011

Objetivas - Rodada 49.2011

(Emagis) Julgue os itens abaixo, à luz da mais recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Após, aponte a alternativa adequada.
I – A Constituição Federal prevê a aposentadoria compulsória dos servidores públicos aos 70 (setenta) anos de idade, em norma que é de observância compulsória pelos Estados-membros e Municípios. Assim, revela-se inconstitucional preceito que, inserido em Constituição Estadual, prevê a aposentadoria compulsória dos seus próprios servidores públicos estaduais aos 75 (setenta e cinco) anos, não dispondo, portanto, de autonomia político-administrativa para isso.
II – O Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, deu interpretação conforme a Constituição ao § 2º do artigo 33 da Lei 11.343/2006 [“Art. 33... § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga. Pena - detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa”], com o fim de dele excluir qualquer significado que ensejasse a proibição de manifestações e debates públicos acerca da descriminalização ou da legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que leve o ser humano ao entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas faculdades psico-físicas.
III – O Supremo Tribunal Federal considerou inválido o ato do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou todos os juízes do país, com função executiva, a se cadastrarem no sistema Bacen Jud, uma vez que cabe ao juiz, na sua independência funcional, aquilatar sobre a conveniência ou não do emprego dessa ferramenta.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Nossa Constituição Federal optou por traçar uma normatização básica à respeito da instituição “família”. A respeito do tema, assinale a alternativa correta:

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) A respeito da vedação à prática do nepotismo, julgue as proposições a seguir expostas e indique a alternativa correta.
I – A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
II – É vedada a prática do nepotismo, contanto que essa vedação esteja prevista em lei, haja vista o princípio da legalidade que rege a Administração Pública (CF, art. 37).
III – Governador de Estado pode nomear um de seus irmãos para o cargo de Secretário de Estado, sem que incorra na prática de nepotismo.
Estão corretos os itens:

 

(Juiz Federal - TRF1/2009) No que se refere à proteção dada à diversidade biológica, julgue os itens a seguir à luz da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
I - A CDB foi assinada pelo governo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro – a ECO-92.
II - Os objetivos da CDB, a serem cumpridos de acordo com a legislação nacional de cada país signatário, são a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos.
III - O acesso adequado aos recursos genéticos e a transferência adequada de tecnologias pertinentes deverão levar em conta todos os direitos sobre tais recursos e tecnologias, e não poderão receber financiamento público.
IV - Cada parte contratante deve, ao implementar a CDB, promover a cooperação técnica e científica com outras partes contratantes.
V - Ao se promover a cooperação internacional nessa área, deve ser dada atenção ao desenvolvimento e fortalecimento dos sistemas financeiros nacionais, mediante a exploração econômica da bioprospecção e da biotecnologia. A Conferência das Partes, em sua primeira sessão, determinou a forma de estabelecer mecanismo de intermediação financeira adequado para promover e facilitar o trânsito livre e não tributado de material genético entre os países contratantes.
Estão certos apenas os itens

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores, a respeito do direito tributário.

 

(Procurador do Estado de Pernambuco. 2009) Quanto ao ICMS, assinale a opção correta.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores, a respeito do direito previdenciário.

 

(Emagis) Sobre o princípio da reserva de plenário (CF, art. 97), têm-se as afirmações abaixo que, uma vez conferidas, ensejam a marcação de uma das alternativas propostas.
I - Somente pelo voto da maioria de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
II - Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
III – É possível que desembargador de Tribunal de Justiça conceda, monocraticamente, efeito suspensivo a recurso de agravo de instrumento reconhecendo a inconstitucionalidade de determinada lei, sem que com isso incorra em violação ao princípio da reserva de plenário (CF, art. 97).

 

(Emagis) A respeito do entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca dos honorários advocatícios, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa correta.
I – Os honorários advocatícios, sejam contratuais ou sucumbenciais, possuem natureza alimentar.
II - Os honorários advocatícios, mesmo aqueles pertencentes à sociedade de advogados, possuem natureza alimentar.
III – Os créditos relativos a honorários advocatícios contratuais, por força de sua natureza alimentar, têm preferência sobre os créditos de natureza tributária.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores, a respeito do direito civil.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores, a respeito do direito do consumidor.

 

(Emagis) Sobre o Conselho Fiscal das sociedades por quotas de responsabilidade limitada, analise as assertivas seguintes para, em seguida, marcar a alternativa correspondente:
I – Nas sociedades limitadas a instituição do Conselho Fiscal é facultativa.
II – Não podem fazer parte do Conselho Fiscal os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada.
III - É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos um quinto do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do Conselho Fiscal e o respectivo suplente.

 

(Emagis) Julgue os itens abaixo, de acordo com a nova Lei do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (Lei 12.529, de 30 de novembro de 2011). Após, assinale a alternativa correta.
I - O SBDC é formado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Justiça.
II - O Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal.
III – O Cade é constituído por três órgãos: o Tribunal Administrativo de Defesa Econômica, a Superintendência-Geral e o Departamento de Estudos Econômicos.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Com base na Lei 11.343/06 e na sua leitura jurisprudencial, é incorreto afirmar que:

 

(Emagis) A respeito da mais atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca do Direito Penal, têm-se os itens abaixo que, uma vez julgados, ensejam a marcação da alternativa apropriada.
I – A nova Lei 12.433/11, que prevê um limite de até 1/3 ao caso de perda dos dias remidos, em caso de cometimento de falta grave, deve ser aplicado segundo a máxima tempus regit actum.
II – Segundo recente precedente, o fato de a constituição definitiva do crédito tributário somente ter sobrevindo no curso da ação penal, após o recebimento da denúncia, não é motivo para o reconhecimento de nulidade.
III – De acordo com o posicionamento da Segunda Turma, está equivocada a decisão do Superior Tribunal de Justiça que deixa de conhecer de habeas corpus impetrado contra acórdão de Tribunal de Justiça ou de Tribunal Regional Federal em relação ao qual não fora interposto o competente recurso especial, certo que não se sustenta, ao lume da Constituição, o argumento de que o habeas corpus não pode ser utilizado como sucedâneo do recurso cabível à espécie, sob pena de absoluta desconsideração do sistema jurídico-positivo de instâncias recursais.
Há erro:

 

(Emagis) Em relação à oitiva de testemunhas por carta precatória ou rogatória no processo penal, é incorreto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre o mandado de segurança em matéria criminal, aponte a alternativa incorreta:

 

(Emagis) Em relação à extradição, analise os itens abaixo e indique a alternativa adequada.
I – O brasileiro nato não pode ser extraditado, em hipótese alguma.
II – O brasileiro naturalizado pode ser extraditado em caso de crime comum ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
III – Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a aquisição da condição de brasileiro naturalizado, não obstante já deferida pelo Ministério da Justiça, só ganha eficácia jurídica, inclusive para fins extradicionais, após a entrega solene, pela Justiça Federal, do certificado de naturalização ao estrangeiro naturalizando.
IV - Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
Há erro:

 

PGE/PGM - Rodada 49.2011

A Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro instaurou processo administrativo (2011.001525-8) e notificou a empresa "Q C Lasque Ltda" a fim de cientificar-lhe de que um imóvel de sua propriedade, atualmente desocupado, localizado na Rua dos Bobos, nº zero, apresenta vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil.

 

Tendo a empresa deixado escoar o prazo para impugnação, sobreveio notícia de que empregados seus estariam realizando uma 'reforma' no bem, revitalizando sua parte exterior, demolindo paredes e imprimindo-lhe nova pintura interna e externa, haja vista o interesse de ali instalar uma filial do empreendimento. Fotografias foram colhidas e corroboram esses fatos.

 

Você, na condição de Procurador Federal, deverá elaborar a petição inicial da ação pertinente à defesa do patrimônio cultural, considerando que a empresa tem sede em Niterói/RJ e que o imóvel em discussão situa-se na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

 

Objetivas - Rodada 48.2011

(Emagis) Julgue os itens abaixo, à luz da mais recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Após, aponte a alternativa correspondente.
I – Não é cabível a declaração de inconstitucionalidade em sede de ação civil pública, na via do controle difuso.
II – É da competência do Tribunal Regional Federal processar e julgar mandado de segurança contra ato de juiz do juizado especial federal do qual não caiba recurso.
III – Em caso de desmembramento de Estado da Federação, é necessária a aprovação pelo Congresso Nacional, através de lei complementar, bem como o beneplácito, mediante plebiscito, da população diretamente interessada, considerada como tal tanto a população da área que se pretende desmembrar quanto a da área remanescente.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) No que se refere à participação da iniciativa privada na prestação dos serviços de saúde, considere as seguintes assertivas à luz das normas constitucionais pertinentes:
I – A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, podendo as instituições privadas participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
II – É permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos que se dediquem à promoção, proteção e recuperação da saúde, desde que conveniadas com o sistema único.
III - É absolutamente vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País.

 

(Emagis) A respeito do direito de greve no serviço público, analise os itens abaixo e aponte a alternativa adequada.
I – Segundo prevê a Constituição, o direito de greve dos servidores públicos será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.
II – O Supremo Tribunal Federal reputa legítimo o exercício do direito de greve dos servidores públicos, ainda que à míngua de norma regulamentadora, uma vez que a omissão inconstitucional do Congresso Nacional em editá-la autoriza, em sede de mandado de injunção, a definição dos parâmetros necessários a que esse direito seja exercitado.
III – Compete ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região julgar dissídio coletivo pertinente a greve deflagrada, conjuntamente, pelos servidores públicos dos Tribunais Regionais Eleitorais do Estado de Goiás e do Distrito Federal.
Há erro:

 

(Emagis) Relativamente aos serviços públicos, analise os itens abaixo e aponte a alternativa correta.
I - Concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência ou tomada de preços, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
II – Permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
III - Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.
IV – Segundo recente precedente do Superior Tribunal de Justiça, extinto o contrato de concessão por decurso do prazo de vigência, cabe ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço, até a realização de nova licitação, não estando condicionado o termo final do contrato ao pagamento prévio de eventual indenização, que deve ser pleiteada nas vias ordinárias.

 

(Emagis) Sobre a Lei 8.666/93, oferecem-se as seguintes proposições para julgamento. Depois de checá-las, marque a alternativa acertada.
I – Entende-se por projeto básico o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
II - Considera-se projeto executivo o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
III - É permitida a participação do autor do projeto, básico ou executivo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) No que diz respeito às unidades de conservação da natureza, avalie as proposições a seguir e indique a alternativa ajustada.
I - Para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
II – Entende-se por conservação in situ a conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características.
III – Considera-se corredor ecológico o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade.
Há erro:

 

(Emagis) Com base no Código Tributário Nacional e na Constituição Federal, aprecie os itens abaixo e indique a alternativa correta.
I - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
II - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei complementar, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
III – É matéria sujeita à reserva de lei complementar a definição do fato gerador, base de cálculo, alíquotas e contribuintes relativamente aos impostos trazidos pelo Texto Constitucional.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Quanto aos conceitos básicos em matéria de direito tributário, é correto afirmar que:

 

(Emagis) Analise os itens a seguir, que abordam o posicionamento dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais sobre a temática da desaposentação.
I – É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a desaposentação é admitida pela legislação atual, porque envolve a renúncia a um direito patrimonial disponível, não havendo a necessidade de o segurado devolver os valores que recebeu a título da aposentadoria que pretende renunciar. Não se admite, no entanto, a renúncia a uma aposentadoria no serviço público a fim de utilizar o mesmo tempo de contribuição, já utilizado, para a concessão de uma aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social, haja vista a diversidade da fonte de custeio.
II – Segundo posicionamento da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, embora se admita a desaposentação, o segurado, para efetivá-la, deve promover a devolução dos valores que recebeu à guisa da aposentadoria que vinha recebendo e que pretender renunciar.
III – O Supremo Tribunal Federal reputa legítima a desaposentação, porquanto não há violação ao princípio da precedência da fonte de custeio na utilização das novas contribuições, feitas pelo segurado já aposentado, no cômputo para uma nova aposentadoria que lhe seja mais vantajosa.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Sobre os Juizados Especiais, assinale o que estiver correto:

 

(Emagis) Quanto à execução contra a Fazenda Pública, julgue os itens a seguir e indique a alternativa correspondente.
I – Mesmo após o advento da Lei 11.232/05, que introduziu a fase do cumprimento de sentença e extingiu a execução ‘ex intervallo’, a execução contra a Fazenda Pública, seja em se tratando de título judicial, seja quanto a títulos executivos extrajudiciais, segue sendo regida pelo mesmo rito tracejado no art. 730 do CPC.
II – Embora haja preceito legal dispondo que não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas, em se cuidando de débito de pequeno valor é cabível a fixação da verba honorária em desfavor da Fazenda Pública quando esta, voluntariamente, não adimple com a obrigação assentada no título executivo.
III – Segundo firme posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, não são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas
execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas,
contanto que não embargadas.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) A respeito dos juros de mora, à luz do Código Civil e da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, julgue os itens a seguir e aponte a alternativa correspodente:
I – Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.
II – Segundo recente decisão da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, em se tratando de indenização por dano moral, os juros moratórios começam a incidir a contar da data da decisão que o arbitra, uma vez que, antes disso, não havia quantia líquida que pudesse ser paga pelo causador do dano, pelo que não se revela correto falar em mora antes desse arbitramento judicial.
III - Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional, considerando-se como tal, atualmente, a taxa SELIC.

 

(Emagis) No que tange ao direito do consumidor, examine os itens abaixo e aponte a alternativa correta.
I – A lei prevê expressamente, como direito básico do consumidor, a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
II - Prescreve em três anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
III – Segundo firme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é de 5 (cinco) anos a prescrição para que tabagista reclame indenização do fabricante do cigarro que lhe causara danos à sua saúde.

 

(Emagis) Com base na Lei 11.101/05 e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta à luz dos itens ofertados a julgamento.
I – É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.
II – Segundo a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, não é cabível a homologação de sentença estrangeira que decreta a falência de empresa e impede o prosseguimento de toda e qualquer ação de execução movida contra o falido.
III – É da Justiça Estadual a competência para processar e julgar ação de insolvência civil movida pela União contra particular.

 

(Emagis) Com base na Lei 8.884/94, julgue os itens a seguir e marque a alternativa correta.
I - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão judicante com jurisdição em todo o território nacional, constitui-se em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal.
II – O Plenário do CADE é composto por um Presidente e seis Conselheiros escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta anos de idade, de notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal. Ademais, o mandato do Presidente e dos Conselheiros é de dois anos, permitida uma recondução.
III - No caso de renúncia, morte ou perda de mandato do Presidente do CADE, assumirá o mais antigo ou o mais idoso, nessa ordem, até nova nomeação, sem prejuízo de suas atribuições.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) No que tange à execução penal, julgue, à luz da legislação e da jurisprudência dos Tribunais Superiores, os itens a seguir.
I – É necessária a instauração de processo administrativo disciplinar para o reconhecimento da prática de falta grave e das conseqüências daí advindas.
II - Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
III - Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão.

 

(Emagis) Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmada em relação à prescrição penal, examine os itens elencados e aponte a alternativa correta.
I - O comparecimento do sentenciado para a retirada do ofício de encaminhamento à entidade para prestação de serviços à comunidade constitui marco interruptivo da contagem do prazo prescricional, haja vista já ter iniciado o cumprimento da pena.
II - O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada.
III - A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, salvo se o Tribunal do Júri vier a desclassificar o crime.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Relativamente ao habeas corpus, analise os itens abaixo e assinale a alternativa adequada.
I – É admissível a impetração, perante o mesmo Tribunal, de habeas corpus com objeto idêntico ao de outro que já foi denegado, uma vez que as circunstâncias de fato podem ter se alterado.
II – O exame da dosimetria da pena por meio de habeas corpus somente é possível quando evidenciado de plano, sem a necessidade de exame de provas, flagrante ilegalidade e prejuízo ao réu.
III - Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.
Há erro:

 

(Emagis) Quanto à competência processual penal, marque a alternativa ajustada após analisar cada uma das proposições seguintes.
I – Compete ao Superior Tribunal de Justiça decidir os conflitos de competência entre juizado especial federal e juízo federal comum.
II – É da competência da Justiça Estadual processar e julgar crime cometido a bordo de embarcação de grande porte ancorada em unidade portuária nacional.
III – Em se tratando de pena restritiva de direitos, a competência para a execução penal cabe ao Juízo da condenação, sendo deprecada ao Juízo do domicílio do apenado somente a supervisão e acompanhamento do cumprimento da pena determinada, inexistindo deslocamento de competência.

 

(Emagis) Sobre a homologação de sentença estrangeira, julgue os itens abaixo e indique a alternativa correta.
I - A sentença estrangeira não terá eficácia no Brasil sem a prévia homologação pelo Superior Tribunal de Justiça ou por seu Presidente.
II – É cabível a homologação de sentença estrangeira prolatada por Tribunal da Alemanha que decreta divórcio, mesmo pendendo ação de separação judicial litigiosa na justiça brasileira e ainda que existam bens imóveis do casal situados em território brasileiro.
III – Não é possível discutir, em processo de homologação de sentença estrangeira, a competência da autoridade estrangeira para a prolação da decisão cuja homologação, para permitir o seu cumprimento no Brasil, é demandada.
Estão corretos os itens:

 

Discursivas - Rodada 48.2011 - Questão 1

João, José e Joaquim ajuizaram ação ordinária (em 10 de janeiro de 2010) em face da Caixa Econômica Federal, requerendo diferenças resultantes da aplicação de juros progressivos (até o percentual de 6%) em suas contas de FGTS. Todos alegaram (e provaram) que optaram pelo regime do Fundo e que teriam direito às respectivas diferenças, nos termos das Leis 5.107/66 e 5.958/73. No curso do feito, ficou claro que todos só tiveram um único vínculo de emprego até as respectivas aposentadorias (todos trabalharam na mesma empresa por mais de trinta anos). João firmou seu vínculo de emprego em 01.01.70, já sob o regime da Lei 5.107/66, vínculo este que findou em 02/2005, tendo em conta a aposentadoria voluntária. José ingressou (quando optou pelo regime do FGTS) na empresa em 01/05/1971 e ali permaneceu até 06/2006. Joaquim assinou seu contrato de trabalho em 1974, em vista do que alegou ter feito opção pelo FGTS no regime da Lei 5.958/73, e se aposentou voluntariamente em 2009, quando terminou seu vínculo de emprego. No curso do feito (fase de conhecimento), a CEF juntou extratos apenas do fundista José, de onde foi possível extrair que o seu saldo de FGTS sofreu incidência de progressividade de juros até a taxa de 6% ao longo do tempo. Diante de tal caso, aborde os seguintes pontos: a) como se dá a contagem do prazo prescricional; b) em relação ao mérito do pedido, quem teria direito. Responder em, no máximo, 20 linhas.

Discursivas - Rodada 48.2011 - Questão 2

Na edição do dia 31 de julho de 2011 do jornal Correio Braziliense (fl. 18), o Conselheiro do Cade, Dr. Olavo Chinaglia, respondendo a uma pergunta, expressou que a Autarquia está preocupada com o grande número de integração entre grandes empresas nos últimos tempos. E mais, expressou que se tem notado um crescimento de integrações não só horizontais, mas também verticais. Discorra o aluno sobre o que seriam esses tipos de eventos, inclusive citando exemplos. Resposta em 15 linhas.

Discursivas - Rodada 48.2011 - Questão 3

Belerofonte inscreveu-se num concurso para provimento de determinado cargo federal. Após ser aprovado nas fases objetiva e subjetiva e haver apresentado os títulos, o candidato foi declarado reprovado no exame psicotécnico, sem qualquer justificativa. Como tal, o nome de Belerofonte não constou do rol de classificados no resultado final do certame devidamente homologado. Após algum tempo, Belerofonte percebeu que o exame psicotécnico para o pretendido cargo não possuía previsão legal, embora estivesse minuciosamente regulamentado no edital. Pergunta-se: (1) Qual o prazo e o termo a quo que Belerofonte possui para impugnar sua desclassificação no certame, seja via mandado de segurança ou via ação ordinária? (2) Foi legítima a exigência de exame psicotécnico? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 48.2011 - Questão 4

A empresa Alfa inconformada com a exigência de um tributo federal de fato gerador ocorrido em 31/3/2006 ao invés de declarar o valor devido via DCTF e proceder com o correlato pagamento via DARF, optou por ingressar em juízo discutindo a existência de relação tributária quanto à exação e depositou em dinheiro o montante supostamente devido. O juiz ao receber a inicial declarou a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, determinando que a União Federal se abstivesse de proceder com a cobrança. Passados 5 anos sem que o feito fosse julgado em 1ª instância e sem qualquer lançamento pela Fazenda, a empresa Alfa atravessou petição requerendo que o juiz conhecesse da decadência do crédito tributário e autorizasse o levantamento do depósito. Entretanto por vislumbrar a ausência de pressupostos de constituição do processo, o juiz extinguiu o feito sem julgamento de mérito, indeferindo o levantamento do depósito pelo autor. Pergunta-se: (1) Teria ocorrido a decadência do crédito tributário? (2) Extinto o processo sem resolução de mérito e havendo depósito nos autos é possível o levantamento do numerário pelo autor? Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 48.2011

João, José e Joaquim ajuizaram ação ordinária (em 10 de janeiro de 2010) em face da Caixa Econômica Federal, requerendo diferenças resultantes da aplicação de juros progressivos (até o percentual de 6%) em suas contas de FGTS. Todos alegaram (e provaram) que optaram pelo regime do Fundo e que teriam direito às respectivas diferenças, nos termos das Leis 5.107/66 e 5.958/73. No curso do feito, ficou claro que todos só tiveram um único vínculo de emprego até as respectivas aposentadorias (todos trabalharam na mesma empresa por mais de trinta anos). João firmou seu vínculo de emprego em 01.01.70, já sob o regime da Lei 5.107/66, vínculo este que findou em 02/2005, tendo em conta a aposentadoria voluntária. José ingressou (quando optou pelo regime do FGTS) na empresa em 01/05/1971 e ali permaneceu até 06/2006. Joaquim assinou seu contrato de trabalho em 1974, em vista do que alegou ter feito opção pelo FGTS no regime da Lei 5.958/73, e se aposentou voluntariamente em 2009, quando terminou seu vínculo de emprego. No curso do feito (fase de conhecimento), a CEF juntou extratos apenas do fundista José, de onde foi possível extrair que o seu saldo de FGTS sofreu incidência de progressividade de juros até a taxa de 6% ao longo do tempo. Diante de tal caso, aborde os seguintes pontos: a) como se dá a contagem do prazo prescricional; b) em relação ao mérito do pedido, quem teria direito. Responder em, no máximo, 20 linhas.

 

Na edição do dia 31 de julho de 2011 do jornal Correio Braziliense (fl. 18), o Conselheiro do Cade, Dr. Olavo Chinaglia, respondendo a uma pergunta, expressou que a Autarquia está preocupada com o grande número de integração entre grandes empresas nos últimos tempos. E mais, expressou que se tem notado um crescimento de integrações não só horizontais, mas também verticais. Discorra o aluno sobre o que seriam esses tipos de eventos, inclusive citando exemplos. Resposta em 15 linhas.

 

Belerofonte inscreveu-se num concurso para provimento de determinado cargo federal. Após ser aprovado nas fases objetiva e subjetiva e haver apresentado os títulos, o candidato foi declarado reprovado no exame psicotécnico, sem qualquer justificativa. Como tal, o nome de Belerofonte não constou do rol de classificados no resultado final do certame devidamente homologado. Após algum tempo, Belerofonte percebeu que o exame psicotécnico para o pretendido cargo não possuía previsão legal, embora estivesse minuciosamente regulamentado no edital. Pergunta-se: (1) Qual o prazo e o termo a quo que Belerofonte possui para impugnar sua desclassificação no certame, seja via mandado de segurança ou via ação ordinária? (2) Foi legítima a exigência de exame psicotécnico? Máximo de 15 linhas.

 

A empresa Alfa inconformada com a exigência de um tributo federal de fato gerador ocorrido em 31/3/2006 ao invés de declarar o valor devido via DCTF e proceder com o correlato pagamento via DARF, optou por ingressar em juízo discutindo a existência de relação tributária quanto à exação e depositou em dinheiro o montante supostamente devido. O juiz ao receber a inicial declarou a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, determinando que a União Federal se abstivesse de proceder com a cobrança. Passados 5 anos sem que o feito fosse julgado em 1ª instância e sem qualquer lançamento pela Fazenda, a empresa Alfa atravessou petição requerendo que o juiz conhecesse da decadência do crédito tributário e autorizasse o levantamento do depósito. Entretanto por vislumbrar a ausência de pressupostos de constituição do processo, o juiz extinguiu o feito sem julgamento de mérito, indeferindo o levantamento do depósito pelo autor. Pergunta-se: (1) Teria ocorrido a decadência do crédito tributário? (2) Extinto o processo sem resolução de mérito e havendo depósito nos autos é possível o levantamento do numerário pelo autor? Máximo de 20 linhas.

 

Sentença Federal - Rodada 48.2011

Narra a denúncia que Alex Frota, na cidade de Goiânia/GO, no dia 20 de maio de 2011, às 8h00m, dirigiu-se até uma agência da Caixa Econômica Federal e instalou dispositivo conhecido como “chupa cabra” num dos caixas eletrônicos. Minutos mais tarde, um dos vigilantes foi alertado por um cliente do banco que alguém havia “mexido” num dos caixas eletrônicos. Em seguida, chamou uma guarnição da polícia militar, ocasião em que verificaram, pelas filmagens, que havia sido colocado algum dispositivo em um dos caixas eletrônicos. Os policiais saíram à procura de um indivíduo com as características constantes no vídeo, oportunidade em que avistaram Alex Frota nas proximidades. Os policiais deram busca pessoal em Alex Frota, quando encontraram fita dupla face num dos bolsos da calça. Em seguida deram voz de prisão em flagrante e o conduziram até a Superintendência da Polícia Federal de Goiás. O MPF capitulou o fato como tentativa de furto qualificado (fraude).

No interrogatório Alex Frota negou completamente a prática criminosa.

Os dois policiais disseram que Alex Frota é a pessoa constante na filmagem realizada na CEF, assim como apresentaram ao Delegado de Polícia Federal o “chupa cabra” retirado do caixa eletrônico, como também cópia do CD contendo as filmagens. Afirmaram, ainda, que a fita dupla face encontrada com frota se destina a fixar o “chupa cabra” no caixa eletrônico.

Foi dada voz de prisão em flagrante a Alex Frota pelo crime de furto qualificado na forma tentada.

A autoridade policial requisitou perícia no CD e no “chupa cabra”.

Foi convertido o flagrante em prisão preventiva.

A denúncia foi recebida ante a ausência de causas excludentes de ilicitude e culpabilidade, assim como designada audiência de instrução e julgamento.

Os dois policiais confirmaram os depoimentos prestados em sede policial. A única testemunha de defesa ouvida afirmou que estava com o réu na hora da filmagem em local diverso bebendo cerveja. O réu confirmou o que seu álibi havia dito minutos antes e que não foi o responsável pela instalação dos equipamentos.

Foi juntado laudo pericial 15 dias antes da realização da audiência, relatando que o equipamento apreendido é hábil para captar dados eletromagnéticos, e que em sua trilha já tinham sido captados 23 números de contas e senhas, todos de clientes da CEF (Nenhum cartão chegou a ser clonado).

Ao término da audiência, como diligência complementar, a defesa requereu que fosse complementado o laudo pericial e respondidos quesitos pelo perito, o que foi indeferido pelo juiz por entender extemporâneo o pedido.

Em alegações finais, o MPF pediu condenação diante da prova de autoria e materialidade.

A defesa, por seu turno, levantou as seguintes teses: fato atípico, haja vista que a mera colocação de dispositivo não constitui ilícito e sim em ato preparatório; fato atípico, visto que nenhum cartão chegou a ser clonado, tampouco qualquer dinheiro retirado das contas constantes no laudo pericial, não sendo possível em se falar em furto; nulidade dos autos resultante de cerceamento de defesa porque o juízo não abriu vista de ofício para a defesa formular quesitos a serem respondidos no laudo pericial; requereu revogação da prisão preventiva; imprestabilidade do depoimento exclusivo de policiais como testemunhas de acusação.

Elabore a sentença. Dispensado relatório.



 

Ministério Público Estadual - Rodada 48.2011

Durante o plantão de fim de semana, um cidadão idoso dirigiu-se à Promotoria de Justiça de Brusque/SC, reclamando que não conseguiu obter internação para tratamento de embolia pulmonar recentemente detectada, que punha sua vida em risco. O Promotor de Justiça, constatando que o interessado trazia consigo todos os documentos necessários à comprovação de suas alegações, ingressou com mandado de segurança com pleito de liminar contra o Secretário Municipal de Saúde buscando guarida judicial ao direito do referido cidadão. O Juiz de Direito, indeferiu o pleito de antecipação de tutela, com os seguintes fundamentos: a) em exame perfunctório não vislumbrava legitimidade do parquet para a demanda, por ser o direito em disputa eminentemente individual, mas que faria novo exame da matéria após a prestação de informações pela autoridade coatora; b) o a documentação carreada aos autos demonstrava que o custo do procedimento suplantaria a casa dos trinta mil reais, de modo que o deferimento do pleito inviabilizaria a compra de outros medicamentos e adoção de procedimentos de menor custo pelo município para atendimento de um número maior de pessoas; c) o Poder Judiciário não pode interferir na discricionariedade do administrador público; d) não teria o Ministério Público demonstrado que o idoso não tem condições financeiras de arcar com o custeio do procedimento médico.

O Ministério Público foi intimado da decisão, com vista dos autos. Na condição de Promotor de Justiça da comarca de Brusque/SC, elabore a peça processual cabível na maior amplitude de atuação ministerial possível, em no máximo oitenta linhas.

 

PGE/PGM - Rodada 48.2011

Em 10/10/2011, Marcelino e Celeste, representados pela Defensoria Pública, ajuizaram ação ordinária em face do Estado da Federação, pleiteando o pagamento de indenização por danos materiais e morais.

De acordo com a inicial, os autores foram vítimas do delito de roubo e cárcere privado perpetrado por Tonho, foragido da justiça à época em que cumpria pena no regime semiaberto, após ter sofrido a sua primeira condenação criminal. Conforme relatado, o ‘meliante’ os rendeu no momento em que entravam em sua residência, tendo mantido as vítimas ‘sob a mira de arma de fogo’ durante várias horas. Ainda nos termos da peça inaugural, foram subtraídos diversos bens de sua propriedade, entre joias, aparelhos eletrônicos, dinheiro em espécie, além de um veículo FIAT / Uno, ano 1996, dos quais apenas este último bem acabou sendo recuperado pela Polícia.

Sustentando severo prejuízo material e moral, defenderam a responsabilização civil do Estado pela grave falha na custódia do detento, considerando o dever das autoridades de evitar a fuga do apenado, ocorrida três meses antes da prática do novo delito. Postularam a condenação do ente público, formulando os seguintes pedidos: a) ressarcimento da importância de 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), correspondente à estimativa dos bens roubados na ocasião e jamais recuperados; b) pagamento do valor equivalente a 10 (dez) salários mínimos mensais à autora Celeste, que desempenhava a atividade de ‘vendedora autônoma’ de roupas íntimas femininas, de modo a compensar a impossibilidade para o trabalho, tendo em vista que se encontra em acompanhamento psicológico desde aquele fato, pelo tempo que perdurar o respectivo tratamento; c) reparação de danos morais em quantia não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, considerando o valor vigente à data da sentença. Requereram, ainda, a correção monetária dos valores segundo a variação do IGP-M, acrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, desde a data em que ocorrido o roubo (17/05/2008), bem assim a fixação de honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o total da condenação.

Recebida a inicial, determinou o magistrado da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital a citação do demandado.

Na condição de Procurador do Estado e tendo recebido a incumbência de elaborar a defesa técnica do ente público, avie a peça processual adequada.

 

Sentença Federal - Rodada 47.2011

Tião Macalé ajuizou ação de conhecimento em face da União e do Instituto Nacional do Seguro Social para reaver contribuições previdenciárias vertidas em decorrência de construção civil que empreendeu para fins de moradia.

Narrou em sua peça inaugural que, em razão da obra que dirigiu, pagou tanto as contribuições previdenciárias patronais (no total de R$ 20.000,00) como aquelas a cargo dos segurados contratados (no total de R$ 25.000,00), a saber, empregados e prestadores de serviço. Revelou que o Estado desconsiderou as contribuições recolhidas em nome dos prestadores de serviço, porque entendeu que uma construção civil apenas se compatibiliza com a presença de empregados, e assim, para além de já ter pago R$ 45.000,00, o ente tributante ainda passou a lhe exigir outros R$ 10.000,00, já devidamente lançados.

Defendeu o autor a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária cobrada em razão de construção civil, na medida em que a equiparação da pessoa física à empresa, requerida pelo art. 195, I, da CF, não teria sido feita para esse fim, pelo que teria direito de repetir o indébito em relação a tudo o que pagou (R$ 45.000,00). Por fim, consignou que mesmo se não acolhida essa tese, deteria direito à anulação do lançamento superveniente, pois existem sim prestadores de serviço em construção civil, conforme os recibos juntados e a descrição das atividades por eles realizadas, tudo posto nos autos.

Os réus foram citados, no que veio a União ao processo para levantar duas preliminares de ilegitimidade: uma ativa, de vez que o demandante não poderia pedir a repetição do indébito que recolheu em nome dos segurados, senão apenas a patronal; outra passiva, tendo sustentado que o INSS é que deveria responder pelas demandas acerca de contribuições previdenciárias. De resto, disse que a equiparação de pessoa física à empresa para o fim aqui discutido foi feita pelo art. 47, II, da L. 8.212/91 e pelo 12 do Decreto 3.048/99, não impugnando a documentação juntada por Tião Macalé.

O INSS, à sua vez, nada disse quanto aos temas processuais, e no mérito apenas repetiu a contestação formalizada pela União.

Instado a apresentar réplica, o demandante defendeu sua plena legitimidade ativa, já que não descontou dos salários e pagamentos feitos a contribuição que recolheu em nome dos empregados e prestadores de serviço, pelo que invocou a súmula 546 do STF (Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte de jure não recuperou do contribuinte de facto o quantum respectivo).

Os autos foram conclusos para sentença, que deve ser proferida com a dispensa do relatório.

 

Discursivas - Rodada 47.2011 - Questão 1

Existe diferença no trato da imunidade de jurisdição de Estados soberanos e de entidades internacionais?

Discursivas - Rodada 47.2011 - Questão 2

No que consiste o chamado “direito de arraste”? É ele considerado legal/constitucional? Justifique. (máximo 15 linhas)

 

Discursivas - Rodada 47.2011 - Questão 3

Questão do 24º Concurso Público para Procurador da República

 

As sentenças intermediárias de constitucionalidade violam o princípio da supremacia da Constituição? Justifique. (máximo 15 linhas)

Discursivas - Rodada 47.2011 - Questão 4

Existe alguma incompatibilidade entre os efeitos da coisa julgada nas relações jurídicas continuativas (art. 471, I, do CPC) e o disposto na Súmula 239 do STF (“Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos posteriores”)? Considere as seguintes hipóteses: (1) um Estado edita a Lei X instituindo ICMS. Um contribuinte questiona a constitucionalidade da exação e obtém sentença transitada em julgado que declara a inexistência de relação jurídico-tributária. Logo após o Estado edita a Lei Y que repete integralmente todos os artigos da Lei X e expressamente a revoga; (2) a União edita a Lei Z instituindo IRPF. O mesmo contribuinte questiona a exação mas obtém sentença transitada em julgado de improcedência com fundamento na constitucionalidade. Após sucessivas decisões do STF pela inconstitucionalidade em outros casos idênticos, o Senado Federal por resolução suspende integralmente a execução da Lei Z. Pergunta-se: ao final de cada exemplo terá o contribuinte o dever de pagar algum dos impostos? Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 47.2011

Existe diferença no trato da imunidade de jurisdição de Estados soberanos e de entidades internacionais?

 

No que consiste o chamado “direito de arraste”? É ele considerado legal/constitucional? Justifique. (máximo 15 linhas)

 

 

Questão do 24º Concurso Público para Procurador da República

 

As sentenças intermediárias de constitucionalidade violam o princípio da supremacia da Constituição? Justifique. (máximo 15 linhas)

 

Existe alguma incompatibilidade entre os efeitos da coisa julgada nas relações jurídicas continuativas (art. 471, I, do CPC) e o disposto na Súmula 239 do STF (“Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos posteriores”)? Considere as seguintes hipóteses: (1) um Estado edita a Lei X instituindo ICMS. Um contribuinte questiona a constitucionalidade da exação e obtém sentença transitada em julgado que declara a inexistência de relação jurídico-tributária. Logo após o Estado edita a Lei Y que repete integralmente todos os artigos da Lei X e expressamente a revoga; (2) a União edita a Lei Z instituindo IRPF. O mesmo contribuinte questiona a exação mas obtém sentença transitada em julgado de improcedência com fundamento na constitucionalidade. Após sucessivas decisões do STF pela inconstitucionalidade em outros casos idênticos, o Senado Federal por resolução suspende integralmente a execução da Lei Z. Pergunta-se: ao final de cada exemplo terá o contribuinte o dever de pagar algum dos impostos? Máximo de 20 linhas.

 

Objetivas - Rodada 47.2011

(Emagis) Com base na mais recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correta.
I – Na composição do Superior Tribunal de Justiça, a parcela de 1/3 (um terço) reservada aos desembargadores dos Tribunais de Justiça, assim como a fração de 1/3 (um terço) reservada aos juízes dos Tribunais Regionais Federais, pode ser preenchida por membros desses Tribunais que neles tenham ingressado através da regra do quinto constitucional, mesmo não se tratando, pois, de magistrados de carreira.
II – É inconstitucional lei estadual que dispõe sobre a prioridade, nos procedimentos a serem adotados pelo Ministério Público, a respeito de conclusões das comissões parlamentares de inquérito instauradas naquele Estado.
III – Segundo recente precedente do Supremo Tribunal Federal, não é cabível a interposição, por quem não seja advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB, do recurso de agravo regimental contra decisão monocrática que nega seguimento a hábeas corpus.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Indique a opção ERRADA.
De acordo com a Constituição Federal, o plano nacional de educação, de duração decenal, tem como objetivos:

 

(Emagis) A respeito das parcerias público-privadas (Lei 11.079/04), avalie as proposições elencadas e marque, na seqüência, a alternativa apropriada.
I - É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
II – A Lei 11.079/04 prevê, expressamente, com uma das diretrizes que balizam a conformação das parcerias público-privadas, a indelegabilidade das funções de regulação e de exercício do poder de polícia.
III – Uma das cláusulas necessárias da parceria público-privada é aquela que diz respeito ao prazo de vigência do contrato, que deve ser compatível com a amortização dos investimentos realizados e não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.
Há erro:

 

(Emagis) Analise os itens abaixo, pertinentes à Lei 9.784/99. Depois, marque a alternativa correta.
I - Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
II - O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. Outrossim, é correto afirmar que, nos termos da lei, há limite temporal à revogação do ato de delegação.
III - Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
Há erro:

 

(Emagis) Quanto à improbidade administrativa (Lei 8.429/92), é incorreto afirmar que:

 

(Emagis) Em relação à Lei 9.605/98, apresentam-se os itens abaixo que, uma vez julgados, dão margem à marcação de uma das alternativas propostas.
I - A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de responsabilidade subsidiária.
II – É de 15 (quinze) dias o prazo máximo para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação.
III – É de 30 (trinta) dias o prazo máximo para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Relativamente ao imposto de renda, verifique cada um dos itens propostos e aponte a alternativa correta.
I - O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, ou a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda.
II - Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo.
III – Os Estados e o Distrito Federal não são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores, uma vez que a competência tributária para a sua instituição é da União.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Sobre os julgamentos do Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso especial repetitivo (CPC, art. 543-C) versando o Direito Tributário, apresentam-se os itens abaixo. Julgue-os e indique a alternativa correta.
I - A fiança bancária não é equiparável ao depósito integral do débito exequendo para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
II – O mero descumprimento da obrigação acessória de informar, mensalmente, ao INSS, dados relacionados aos fatos geradores da contribuição previdenciária, não é condição impeditiva para expedição de certidão negativa de débito (CND).
III - O fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) A respeito do salário-de-benefício (Lei 8.213/91), é incorreto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre o recurso extraordinário, marque o que estiver ERRADO:

 

(Juiz Federal  - TRF2 - 2011). Os embargos de terceiro

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Acerca do direito do consumidor, avalie os itens abaixo e aponte a alternativa correta.
I – A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. Tais informações, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, devem ser gravadas de forma indelével.
II - É proibida a publicidade de bens e serviços por telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina.
III – Em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os contratos anteriores à vigência do Código de Defesa do Consumidor, mesmo no que tange aos efeitos que lhe sejam posteriores, estão imunes à sua aplicação.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Quanto à recuperação judicial (Lei 11.101/05), apresentam-se as proposições abaixo que, depois de julgadas, direcionam para uma das alternativas reveladas.
I - A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
II - Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, contanto que vencidos.
III – Não pode requerer recuperação judicial o devedor que tiver, há menos de 5 (cinco) anos, obtido-a em anterior processo judicial.
IV – Não pode requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há menos de 3 (três) anos.

 

(Emagis) Com base na Lei 8.884/94, indique a alternativa acertada após julgar cada um dos itens propostos.
I - Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir o aumento arbitrário dos lucros, ainda que não seja alcançado.
II - A conquista de mercado resultante de processo natural fundado na maior eficiência de agente econômico em relação a seus competidores não caracteriza infração da ordem econômica.
III - A prática de infração da ordem econômica sujeita a empresa à multa de um a cinco por cento do valor do faturamento bruto no seu último exercício, excluídos os impostos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando quantificável.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Sobre o regime disciplinar diferenciado (RDD), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:
I - A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado.
II – No regime disciplinar diferenciado, o preso tem direito à saída da cela por 1 hora diária para banho de sol.
III – Segundo precedente do Supremo Tribunal Federal, o regime disciplinar diferenciado é sanção disciplinar, e sua aplicação depende de prévia instauração de procedimento administrativo para apuração dos fatos imputados ao custodiado.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Acerca dos crimes hediondos, apresentam-se os itens a seguir que, uma vez julgados, apontam para a alternativa correspondente:
I – Há apenas dois, dentre os seguintes crimes, que não são considerados crimes hediondos: homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente; latrocínio; roubo com emprego de arma de fogo; genocídio tentado; falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais; e seqüestro.
II - A progressão de regime, no caso dos condenados por crimes hediondos, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
III – O crime de estupro, tanto na sua forma simples, como na forma qualificada pelo resultado lesão corporal grave ou morte, é considerado hediondo, mesmo antes da edição da Lei 12.015/09.
Há erro:

 

(Emagis) No que toca ao instituto da fiança, analise as afirmações feitas abaixo e marque a alternativa adequada.
I – Não é cabível a concessão de fiança se a acusação for quanto ao crime de epidemia com resultado morte, mesmo se tal concessão fosse vir da autoridade judiciária competente.
II – A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 2 (dois) anos.
III – Se assim recomendar a situação econômica do preso, o juiz ou a autoridade policial podem dispensá-la, reduzi-la até o máximo de 2/3 (dois terços) ou aumentá-la em até 1.000 (mil) vezes.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) A respeito do procedimento relativo aos processos da competência do Tribunal do Júri, avalie as proposições a seguir e indique a alternava ajustada.
I – A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
II - Segundo entendimento de ambas as Turmas do Superior Tribunal de Justiça, a alegação de nulidade da decisão de pronúncia por excesso de linguagem fica superada com a prolação de sentença condenatória pelo Tribunal do Júri.
III - Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária cabe recurso em sentido estrito.
Há erro:

 

(Emagis) Relativamente à Lei 9.474/97, têm-se as afirmações feitas abaixo. Aquilate-as e marque a alternativa apropriada.
I - Não se beneficiarão da condição de refugiado os indivíduos que tenham cometido crime contra a paz, crime de guerra, crime contra a humanidade, crime hediondo, crime contra a honra, participado de atos terroristas ou tráfico de drogas.
II - O estrangeiro que chegar ao território nacional poderá expressar sua vontade de solicitar reconhecimento como refugiado a qualquer autoridade migratória que se encontre na fronteira, a qual lhe proporcionará as informações necessárias quanto ao procedimento cabível. Em hipótese alguma será efetuada sua deportação para fronteira de território em que sua vida ou liberdade esteja ameaçada, em virtude de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opinião política
III - O ingresso irregular no território nacional não constitui impedimento para o estrangeiro solicitar refúgio às autoridades competentes.
Há erro:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 47.2011

Qual(is) critério(s) se apresenta(m) ao membro do Ministério Público Federal para decidir, após recebido inquérito policial relatado, para oferecer denúncia pelo delito do art. 183 da lei 9472/97, ou oferecer transação penal, ou denúncia, se for o caso, pelo injusto penal positivado no art. 70 da lei 4117/62?

 

PGE/PGM - Rodada 47.2011

A Comissão de Licitações de um órgão do Município de Timbozinho, considerando reiterados questionamentos em sede administrativa e por vezes judicial, solicitou à Procuradoria Municipal orientação sobre os seguintes aspectos verificados no cotidiano de suas atividades: (a) possibilidade da Comissão desclassificar licitante que, anteriormente, em face da inexecução de contrato administrativo, tenha sido sancionado por outro ente da Federação (União, Estado, Distrito Federal ou outro Município) com a ‘declaração de inidoneidade’, nos termos do art. 87, inciso IV, da Lei nº 8.666/93, e sem que tenha sido promovida a sua reabilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade; (b) viabilidade da ‘declaração de inidoneidade’ aplicada pela autoridade competente do próprio Município de Timbozinho acarretar a rescisão automática dos contratos administrativos em regular execução firmados entre o sancionado e a Administração Municipal; (c) possibilidade de aplicação da penalidade administrativa em tela ao concorrente que tenha praticado ato ilegítimo no curso de processo licitatório, com a finalidade explícita de vencer o certame, mas que não logrou sucesso na licitação e, portanto, não celebrou efetivamente o contrato administrativo.

Analise os questionamentos formulados pela Comissão de Licitações do órgão público, sem necessidade de formalizar um parecer jurídico.

 

Sentença Federal - Rodada 46.2011

Orlof Belvedere e sua esposa Stolichnaya Belvedere foram denunciados pelo Ministério Público mediante peça acusatória que imputou, ao primeiro, o cometimento dos delitos inscritos no art. 306 da Lei 9.503/97 e nos arts. 129, § 1º, e 330 do Código Penal, ao passo que à segunda pesou a acusação de ter incursionado nas sanções do art. 333 desse mesmo Estatuto Repressivo.

É narrado na denúncia que o réu Orlof, por volta das 23h do dia 1º de abril de 2011, conduzia um automóvel Lamborghini Murciélago LP 670-4 SuperVeloce pela Rua dos Bobos quando, aproximadamente perto da casa de número zero, deparou-se com blitz realizada em conjunto pela Agência Municipal de Trânsito (AMT) e pela Polícia Militar, na chamada Operação Lei Seca. Tendo João Multei, agente daquela AMT, ordenado a parada do veículo enquanto se dirigia à parte central da pista, utilizando-se de gestos claros e também dos silvos pertinentes, Orlof acelerou e, após ter atingido João com a parte frontal direita do veículo, acabou colidindo logo em seguida com uma árvore que ornava a parte medial que separava os dois lados daquela movimentada rua, sem que os ocupantes do veículo tenham sofrido ferimentos, uma vez que equipado com os mais modernos mecanismos de proteção dos passageiros.

Realizado o atendimento de João simultaneamente à abordagem dos acusados feita por dois agentes da PM, Orlof saiu do veículo e logo em seguida tombou, apresentando visíveis sinais de embriaguez. No momento em que os policiais empreendiam a prisão em flagrante de seu marido - não sem antes ter espaço uma nova seqüência de lindas quedas -, Stolichnaya chamou-os para conversar em um lugar apartado e colocou no bolso situado na frente da vestimenta de cada um dos agentes 1 (uma) nota de R$ 5,00 (cinco reais), solicitando-lhes que tomassem um cafezinho e deixassem que tudo se resolvesse com a aplicação da multa de trânsito que já estava sendo providenciada pelos fiscais da AMT. Acabou, da mesma forma, presa em flagrante, tendo sido conduzida no camburão na companhia de seu amado.

Lavrado o auto de apreensão referente às 4 (quatro) garrafas vazias da vodka Grei Guze que foram encontradas no veículo dirigido por Orlof, e formalizados o auto de prisão em flagrante e o exame de corpo de delito em João - estampando as diversas escoriações sofridas -, sobreveio decisão que concedeu liberdade provisória mediante o pagamento de fiança arbitrada em R$ 10.000,00 para cada um dos réus, os quais foram postos em liberdade porquanto de pronto efetuado o recolhimento do valor fixado.

Recebida a denúncia pelo Juízo da Vara Criminal de Caximbinhas/SP, citaram-se os réus e, ofertada defesa preliminar por advogado constituído sem que se tenha partido para uma absolvição sumária, designou-se audiência de instrução e julgamento.

Juntou-se aos autos laudo oficial atestando a veracidade das 2 (duas) cédulas de R$ 5,00 que foram apreendidas no momento do flagrante. Outrossim, adunaram-se as certidões de antecedentes criminais relativas aos réus, havendo o registro de uma condenação de Orlof Belvedere quanto ao crime do art. 306 do CTB, por fato ocorrido em 2007 e de acordo com sentença transitada em julgado.

Na assentada, foram ouvidas 6 testemunhas de acusação: (a) o agente da AMT responsável pela ordem de parada do veículo, que detalhou todos os gestos e os silvos destinados a que o réu Orlof a obedecesse; além disso, trouxe atestado firmado pelo médico responsável da AMT no qual apontado que João Multei teve de permanecer por 35 dias afastado do seu trabalho habitual - documento cuja juntada aos autos fora determinada pelo magistrado, após a vista franqueada às partes; (b) os dois policiais responsáveis pelo flagrante, os quais corroboraram a oferta feita pela ré Stolichnaya a fim de que não fosse realizada a prisão de seu marido; (c) dois motoristas que se encontravam no local na hora do ocorrido, tendo sido afirmado que o réu Orlof “mal conseguia ficar em pé”, dando sinais visíveis de que estava bastante embriagado; o mesmo réu teria dito, ainda, por inúmeras vezes, a frase “Bebi, bebi mexmo, e daí?”, em tom de voz manifestamente alterado pelo consumo de bebidas alcoólicas; (d) o capitão da PM responsável pela operação, o qual corroborou em detalhes cada um dos episódios referidos, uma vez que se manteve sempre próximo aos acontecimentos. As testemunhas de defesa foram meramente abonatórias, dizendo, no mais, que os acusados “bebem apenas socialmente”, sem excessos.

Interrogados, os réus negaram as imprecações que lhes foram feitas. Disseram que estavam vindo de uma Ópera e que lá nem mesmo eram servidas bebidas alcoólicas, pelas quais, aliás, nem têm apreço. Orlof acrescentou que não notou a ordem para que parasse, tendo caído algumas vezes por força de uma labirintite que insiste em lhe atormentar. Stolichnaya, por sua vez, negou tenha inserido qualquer cédula nos bolsos dos policiais.

Em alegações finais, o Ministério Público insistiu na condenação dos acusados. Pontuou que as provas foram uníssonas, indicando que os fatos narrados na denúncia são verdadeiros. Aduziu que o estado de embriaguez do réu Orlof era ‘escancarado’, disso não destoando qualquer das testemunhas, que deram detalhes acerca dos tombos e das frases inapropriadas risivelmente vociferadas. Por outro lado, a corrupção deu-se a olhos vistos e na presença de dois agentes policiais que não se corromperiam nem mesmo se alta tivesse sido a soma ofertada para que não procedessem ao flagrante, haja vista apresentarem histórico funcional invejável, recheado de condecorações (fato verídico).

De sua parte, a defesa dos réus frisou que a acusação é fruto da inveja dos agentes estatais em relação ao portentoso veículo que ostentavam, tudo não passando de uma fantasia maliciosamente arquitetada. Asseverou que Orlof não percebeu qualquer ordem para que parasse o automóvel; ainda que assim não fosse, sendo João Multei um empregado público de uma Agência Municipal de Trânsito que em realidade assume as vestes de sociedade de economia mista - para quem delegada a atividade de fiscalização de trânsito no âmbito daquela unidade federativa (fatos verídicos) -, não é da sua alçada ‘mandar’ no cidadão e interferir no seu direito de locomoção, uma vez que o poder de polícia somente pode ser exercido por servidores públicos em sentido estrito. Ponderou que faltariam duas elementares à configuração do delito de desobediência: não houve ordem legal, porquanto fora das atribuições do agente, e, mais importante, nem mesmo é cabível o enquadramento desse empregado celetista no conceito penal de funcionário público. No que tange ao crime de lesão corporal grave, averbou que o réu em momento algum teve a intenção de atingir João, o qual se jogou na frente do veículo em atitude impensada, sendo possível, quando muito, falar-se na modalidade culposa; de todo modo, não se poderia aceitar documento trazido aos autos não pelas partes, mas por uma das testemunhas e em plena audiência de instrução e julgamento. Noutra ponta, é certo que não se ofereceria ‘propina’ em valor tão inexpressivo, e, se o fosse, ainda assim não passaria de uma forma de ‘deboche’ que longe fica de se amoldar às raias do crime de corrupção ativa, até mesmo diante do alto padrão de vida dos acusados. Mesmo que o tom de deboche não tivesse ficado evidenciado, o acionamento do princípio da insignificância calharia como uma luva, haja vista a inexpressividade da ofensa ao bem jurídico tutelado e o ínfimo desvalor da conduta perpetrada. Desqualificou, também, o depoimento prestado pelos policiais envolvidos com o flagrante e que teriam sido as vítimas do crime. De resto, não se deixou de enfatizar a competência dos Juizados Especiais Criminais para processar e julgar o crime de desobediência e a necessidade de que fosse apresentada proposta de transação penal.

Os autos vieram, então, conclusos para sentença. Prolate-a, dispensado novo relatório.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 46.2011

O município de São Carlos/SP efetuou lançamento sobre a área correspondente ao cemitério “Caminho das Almas”, pertencente à entidade religiosa ‘Congregação das Carmelitas”, por entender que a propriedade do bem imóvel é fato gerador de IPTU, nos termos do art. 32 do Código Tributário Nacional. Aduz ainda que constatado ser prática comum a alienação a título oneroso de jazigos pela entidade religiosa, pelo que não haveria de se falar em imunidade tributária.

Transcorrido o prazo legal, sem impugnação ou pagamento, o município inscreveu o valor em dívida ativa, promovendo, em seguida, execução fiscal.

Citada, a entidade religiosa oferece exceção de pré-executividade, alegando que o cemitério integra seu patrimônio, pelo que encontrar-se-ia dentro da hipótese de imunidade prevista no art. 150, VI, b c/c § 4º, da Constituição da República, e que a comercialização dos jazigos se daria com vistas a custear os trabalhos caritativos desempenhados, não desvirtuando o caráter não lucrativo da entidade.

Instado a se manifestar, o município peticiona, argüindo a) o não cabimento da exceção de pré-executividade por não ser a matéria alegada cognoscível de ofício, demandando, ainda, dilação probatória; b) que o cemitério não se subsume à categoria templo utilizada pelo Constituinte para caracterizar a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, b, da Constituição; c) que a cessão de jazigos a título oneroso caracteriza atividade financeira, desvirtuando a ratio da imunidade.

Em seguida, o magistrado determina a oitiva do MP. Elabore a manifestação, sem a necessidade de ater-se à forma de petição.

 

Objetivas - Rodada 46.2011

(Emagis) À luz da mais recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, analise os itens a seguir e aponte a alternativa correspondente.
I – É inconstitucional dispositivo que, encartado na Constituição Estadual, prevê a participação de membro do Poder Judiciário em Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente, dada a potencialidade de quebrantar o princípio da imparcialidade dos julgadores.
II – Não há inconstitucionalidade em preceito da Constituição Estadual que estabelece a participação de membro do Ministério Público em Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente, contanto que na condição de membro-convidado e sem direito a voto.
III – Considerando o que dispõe o art. 7º, IV, da CF/88 – que incluiu, como direito social do trabalhador, “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim” -, é inconstitucional lei federal que confere ao Poder Executivo a atribuição de fixar, mediante decreto, o valor reajustado do salário mínimo para os anos vindouros, ainda que os índices a serem considerados hajam sido definidos na própria lei.
IV – O Supremo Tribunal Federal declarou, em controle difuso, a constitucionalidade da exigência de prévia aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil como condição para o exercício da profissão de advogado.

 

(Emagis) Indique a opção ERRADA.
De acordo com o Texto Constitucional, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) No que tange à concessão de serviços públicos, analise os itens a seguir e aponte a alternativa correta.
I - Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.
II - A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a encampação da concessão.
III - Considera-se reversão a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.
IV - O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim. Nesse caso, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.
Estão corretos:

 

(Emagis) Relativamente aos consórcios públicos (Lei 11.107/05), é incorreto afirmar:

 

(Emagis) Acerca do regime jurídico regulador dos organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, analise as seguintes assertivas:
I – As atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados, relacionados ao ensino com manipulação de organismos vivos, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção industrial ficam restritos ao âmbito de entidades de direito público.
II – As atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados, relacionados ao ensino com manipulação de organismos vivos, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção industrial são vedados a pessoas físicas em atuação autônoma e independente, ainda que mantenham vínculo empregatício ou qualquer outro com pessoas jurídicas.
III – As organizações públicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos que envolvam OGM e seus derivados, relacionados ao ensino com manipulação de organismos vivos, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção industrial devem exigir a apresentação de Certificado de Qualidade em Biossegurança, emitido pela CTNBio, sob pena de se tornarem co-responsáveis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento desta Lei ou de sua regulamentação.

 

(Emagis) Recentemente o STF analisou a questão da atualização da tabela do Imposto de Renda por parte do Judiciário. Com base em tal premissa, assinale a alternativa correta.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) No que diz respeito ao segurado especial (Lei 8.213/91), têm-se os itens a seguir que, uma vez julgados, sinalizam para uma das alternativas arroladas.
I – O segurado especial é segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e, quanto a ele, há a previsão legal de uma contribuição obrigatória e de outra facultativa.
II - Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.
III - O trabalhador rural, na condição de segurado especial, sujeito à contribuição obrigatória sobre a produção rural comercializada, somente faz jus à aposentadoria por tempo de serviço, se recolher contribuições facultativas.
Há erro:

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Em relação ao funcionamento das sociedades empresárias estrangeiras no território nacional, considere as seguintes assertivas:
I - A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados.
II – A sociedade estrangeira autorizada a funcionar sempre ficará sujeita às leis e aos tribunais brasileiros em relação aos atos ou operações praticados no Brasil.
III - A sociedade estrangeira que tenha sido autorizada a funcionar no Brasil pode ser representada no país por administrador residente no estrangeiro, desde que arquivado e averbado o instrumento de sua nomeação em registro público nacional.
IV – Mediante autorização do Poder Executivo, a sociedade estrangeira admitida a funcionar no País pode nacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil.

 

(Emagis) Acerca da remição da pena (Lei 7.210/84), aponte a alternativa adequada após avaliar cada um dos itens propostos abaixo.
I – Não é possível a acumulação da remição da pena através tanto do trabalho quanto do estudo, relativamente a um mesmo dia em que foram realizados.
II – A remição da pena através do trabalho, assim como aquela que se opera mediante o estudo, estendem-se aos casos de prisão cautelar.
III – O juiz da execução, antes de declarar a remição, deve ouvir o Ministério Público e a defesa.
Há engano:

 

(Emagis) A respeito dos crimes contra a licitação, julgue as afirmações abaixo e assinale a alternativa ajustada.
I – Todos os crimes previstos na Lei 8.666/93 são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.
II - O crime previsto no art. 89 da Lei 8.666/93 ("dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade") é de mera conduta, não se exigindo a constatação de resultado naturalístico (demonstração de efetivo prejuízo para a Administração Pública) para a sua consumação.
III – A caracterização do tipo penal previsto no art. 89 da Lei 8.666/93 independe da existência de dolo específico ou efetiva lesão ao erário, sendo suficiente a dispensa irregular de licitação ou a não observância às formalidades legais.
IV - O fato de o Tribunal de Contas eventualmente aprovar as contas a ele submetidas não obsta, em princípio, diante da independência entre as instâncias administrativa e penal, a persecução criminal promovida pelo Ministério Público, bem como a correspondente responsabilização dos agentes envolvidos em delitos de malversação de dinheiro público.

 

(Emagis) A respeito do exame de insanidade mental (CPP, art. 149 e ss.), julgue os itens abaixo e aponte a alternativa adequada.
I – Pode ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente
II – O exame não durará mais de 30 (trinta) dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.
III – Configura cerceamento de defesa a negativa do juízo em realizá-lo, quando alegada a sua necessidade pela defesa.
IV – É cabível tanto em razão da superveniência de enfermidade no curso do processo ou pela presença de indícios plausíveis de que, ao tempo dos fatos, era incapaz de entender o caráter ilícito da conduta ou determinar-se de acordo com esse entendimento.

 

(Emagis) A respeito do cumprimento do mandado de prisão, avalie as assertivas abaixo e marque a alternativa correta.
I - Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
II - Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.
III - O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. Sem embargo, qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado naquele banco de dados.
Estão corretos os itens:

 

(Juiz Federal - TRF1 - 2011). Assinale a opção correta a respeito das provas.

 

(Juiz Federal - TRF1 - 2011). No que tange ao espaço aéreo internacional, à nacionalidade das aeronaves e ao TPI, assinale a opção correta.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

PGE/PGM - Rodada 46.2011

O juiz federal da 6ª Vara da Subseção Judiciária do Limoeiro no Norte deferiu a antecipação dos efeitos da tutela postulada em ação ordinária movida por Galo Cinza Junior contra a União, na qual pretende a retificação do gabarito definitivo da prova objetiva do Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de dez (10) cargos vagos de Procurador Federal de 2ª Categoria e, assim, a sua aprovação na fase preliminar do certame, com direito a realizar as respectivas provas discursivas.

Argumentou o autor, em suas razões, que aviou recurso administrativo pleiteando a anulação de nove questões contidas na referida prova objetiva, tendo em vista dissonância com o entendimento de abalizada doutrina jurídica sobre as matérias examinadas, citando precedentes que dariam amparo a suas teses, não tendo logrado êxito perante a banca examinadora do concurso. Ademais, sustentou que seria ilegal e desarrazoada a disposição contida no edital de abertura do concurso (Edital nº 5/2011) que estabeleceu a limitação de convocação para prosseguimento no certame dos candidatos aprovados e classificados até a 500ª posição na primeira etapa, respeitados os empates na última colocação, bem assim a reserva de vagas para os candidatos inscritos na condição de portadores de deficiência, destacando que, anuladas as questões apontadas na inicial, restaria classificado em 512º lugar.

Vislumbrando o magistrado verossimilhança nas alegações e fundado receio de dano irreparável, determinou ao ente público a inclusão do autor dentre os candidatos habilitados e a sua convocação para realizar a etapa discursiva do processo seletivo, prevista para o dia 15/01/2012.

Diante da situação hipotética acima retratada e na condição de Advogado da União, redija a peça recursal adequada para impugnar a interlocutória (tendo em vista que o ente público foi devidamente intimado da decisão em 18/11/2011, indique como data de interposição o último dia do prazo processual, desconsiderando feriados locais).

 

Discursivas - Rodada 46.2011 - Questão 1

Defina intraterritorialidade no Direito Penal brasileiro e cite em qual artigo está prevista.

Discursivas - Rodada 46.2011 - Questão 2

No Direito Penal brasileiro há algum exemplo de crime em que só há punição da forma tentada, haja vista que a forma consumada é fato atípico?

Discursivas - Rodada 46.2011 - Questão 3

Francisco, José, Leonardo, Caio, Daniel e Rafael, empossados há pouco tempo em cargo de elevada remuneração, decidiram entrar num empreendimento voltado especialmente às férias que cada um tiraria duas vezes por ano. O objetivo seria o de, prioritariamente, usufruir de flats e casas em cidades praianas de várias cidades do Brasil. A questão é que desejam a divisão dos tempos de ocupação em períodos fixos do ano nos imóveis, bem como que as despesas sejam divididas em proporção aos respectivos períodos. Além disso, desejam que tudo esteja muito bem regulamentado entre todos, inclusive com a possibilidade de qualquer deles poder transferir sua posição sem ter de oferecê-la aos demais (desnecessidade de direito de preferência). Diante de tal quadro, quais as denominações que a doutrina tem utilizado para identificar tal instituto em específico? Tal contrato seria um contrato típico ou atípico? Qual o seu embasamento legal? Quais as principais características que poderíamos indicar? Resposta em 20 linhas.

Discursivas - Rodada 46.2011 - Questão 4

A empresa Balaco participou de licitação direcionada à entrega de 75 veículos – devidamente especificados no contrato - ao Município de São Paulo. Tais veículos deveriam ser entregues em fevereiro de 2012 e a licitação foi homologada em agosto de 2011. Ocorre que, entre a homologação da licitação/assinatura do contrato e a entrega dos bens, estes ficaram sujeitos a uma alteração de alíquota de IPI (efetivada por parte do governo federal), o que importou um acréscimo de 30% nos preços dos veículos importados (caso dos veículos a serem entregues). Diante de tal fato, a Empresa Balaco requereu reajuste contratual, a fim de que, antes do fornecimento dos veículos, houvesse um aumento dos preços dos veículos proporcional à nova realidade tributária. O Município se negara a atender ao pedido, porque, segundo alega, isso decorrera de ato federal, de maneira que não teria qualquer relação com o ocorrido. Além disso, ponderou que as especificações dos veículos na licitação poderiam ser atendidas por veículos nacionais, de tal maneira que a empresa, ao apresentar proposta de veículo importado montado no Brasil, correu o risco próprio de sua atividade. Diante da negativa, o advogado da empresa elaborou uma petição inicial requerendo o reajuste do contrato ou a rescisão contratual por inexequibilidade (se tiver de entregar os veículos pelo preço original terá prejuízos da ordem de 27,5% em relação ao valor contratado, o que está provado via documentos). Seu pedido está embasado na teoria do fato da administração. Com base no que listado, comente as eventuais falhas técnicas (aspecto jurídico) ocorridas no texto, bem como se posicione sobre o eventual direito da Empresa Balaco, com o(s) respectivo(s) fundamento(s). Resposta em 20 linhas.

 

Discursivas - Rodada 46.2011

Defina intraterritorialidade no Direito Penal brasileiro e cite em qual artigo está prevista.

 

No Direito Penal brasileiro há algum exemplo de crime em que só há punição da forma tentada, haja vista que a forma consumada é fato atípico?

 

Francisco, José, Leonardo, Caio, Daniel e Rafael, empossados há pouco tempo em cargo de elevada remuneração, decidiram entrar num empreendimento voltado especialmente às férias que cada um tiraria duas vezes por ano. O objetivo seria o de, prioritariamente, usufruir de flats e casas em cidades praianas de várias cidades do Brasil. A questão é que desejam a divisão dos tempos de ocupação em períodos fixos do ano nos imóveis, bem como que as despesas sejam divididas em proporção aos respectivos períodos. Além disso, desejam que tudo esteja muito bem regulamentado entre todos, inclusive com a possibilidade de qualquer deles poder transferir sua posição sem ter de oferecê-la aos demais (desnecessidade de direito de preferência). Diante de tal quadro, quais as denominações que a doutrina tem utilizado para identificar tal instituto em específico? Tal contrato seria um contrato típico ou atípico? Qual o seu embasamento legal? Quais as principais características que poderíamos indicar? Resposta em 20 linhas.

 

A empresa Balaco participou de licitação direcionada à entrega de 75 veículos – devidamente especificados no contrato - ao Município de São Paulo. Tais veículos deveriam ser entregues em fevereiro de 2012 e a licitação foi homologada em agosto de 2011. Ocorre que, entre a homologação da licitação/assinatura do contrato e a entrega dos bens, estes ficaram sujeitos a uma alteração de alíquota de IPI (efetivada por parte do governo federal), o que importou um acréscimo de 30% nos preços dos veículos importados (caso dos veículos a serem entregues). Diante de tal fato, a Empresa Balaco requereu reajuste contratual, a fim de que, antes do fornecimento dos veículos, houvesse um aumento dos preços dos veículos proporcional à nova realidade tributária. O Município se negara a atender ao pedido, porque, segundo alega, isso decorrera de ato federal, de maneira que não teria qualquer relação com o ocorrido. Além disso, ponderou que as especificações dos veículos na licitação poderiam ser atendidas por veículos nacionais, de tal maneira que a empresa, ao apresentar proposta de veículo importado montado no Brasil, correu o risco próprio de sua atividade. Diante da negativa, o advogado da empresa elaborou uma petição inicial requerendo o reajuste do contrato ou a rescisão contratual por inexequibilidade (se tiver de entregar os veículos pelo preço original terá prejuízos da ordem de 27,5% em relação ao valor contratado, o que está provado via documentos). Seu pedido está embasado na teoria do fato da administração. Com base no que listado, comente as eventuais falhas técnicas (aspecto jurídico) ocorridas no texto, bem como se posicione sobre o eventual direito da Empresa Balaco, com o(s) respectivo(s) fundamento(s). Resposta em 20 linhas.

 

 

Discursivas - Rodada 45.2011 - Questão 1

O condomínio Vila do Chaves é composto por 12 unidades residenciais autônomas além da área comum, entretanto é dotado de um único medidor que está situado na tubulação comum de água e de esgoto que serve a todos os apartamentos. A Cia Estadual de Água por vários anos efetuou a cobrança da fatura no valor da tarifa mínima multiplicado pelo número de apartamentos. O síndico Sr. Madruga lendo no jornal o resultado do julgamento de recurso repetitivo pelo STJ ficou indignado com a abusividade da prática (“é ilegal a cobrança pelo consumo de água com base na multiplicação da tarifa mínima pelo número de economias existentes no imóvel, quando há medidor único. AgRg no Ag 1241276/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN”). O condomínio em nome próprio, representado pelo síndico, constituiu advogado que ingressa em juízo em 11/1/2012 pugnando (i) pela repetição em dobro dos valores pagos a maior pelo condomínio nos últimos 15 anos e (ii) pela condenação em danos morais pela abusividade na cobrança, de modo que o valor arbitrado em favor do condomínio corresponda à soma dos danos sofridos por cada condômino. Citada em 11/4/2012, na contestação a Cia de Água alega, conforme o princípio da eventualidade, (i) ilegitimidade ativa do condomínio para o feito, (ii) prescrição parcial da pretensão de repetição dada a prescrição qüinqüenal estipulada em matéria consumeirista pelo CDC, (iii) repetição apenas simples dos valores dada a boa-fé e (iv) impossibilidade de o condomínio sofrer dano moral, dada a transindividualidade. Segundo a lei e a jurisprudência dominante, quais pretensões mereceriam prosperar? Para resposta considere que a legislação atual permanecerá em vigor. Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 45.2011 - Questão 2

Foi firmado em 1º/2/2010 um contrato administrativo tendo como objeto a reforma de edifício público. Foi disponibilizada a garantia em dinheiro exigida do particular. Conforme cláusula contratual a obra deveria estar entregue, no máximo, até 1º/6/2010. Entretanto, logo após o início da obra houve paralisação sem motivo aparente e posterior inadimplemento do objeto que resultou na rescisão contratual. O processo administrativo pela aplicação de sanção foi instruído e ficou pendente de julgamento por 2 anos, até que em 1º/6/2014 houve decisão pela multa em quantia superior à garantia ofertada. O particular ingressou com recurso, posteriormente improvido. O trânsito em julgado administrativo ocorreu em 1º/6/2016, data em que houve a compensação entre a multa e a garantia e também a inscrição em dívida ativa do remanescente. Pergunta-se: (i) houve a consumação de algum prazo extintivo (decadência ou prescrição)? (ii) A administração sempre pode sponte propria efetuar a compensação de valores entre ela e o particular? (iii) A administração ainda disporia de tempo para cobrar o remanescente via executivo fiscal? Para resposta considere que a legislação atual permanecerá em vigor. Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 45.2011 - Questão 3

Marcelildo se filiou a uma cooperativa habitacional, a fim de adquirir seu primeiro imóvel. Durante 36 meses pagou normalmente o valor estipulado pela cooperativa, que chegou ao total de R$ 100.000,00. Após a entrega do imóvel, necessitou escriturar o bem e transferi-lo para seu nome no cartório de registro de imóveis, uma vez que todas as unidades até então ainda estavam em nome da própria cooperativa. Para tanto, recebeu um documento de quitação da cooperativa onde constava o valor pago. Ocorre que, no momento de efetivar a transmissão (dois anos após o recebimento das chaves), o oficial do registro informou a Marcelildo que o valor do imóvel (para fins de fixação da base de cálculo do ITBI), a teor do sistema integrado (cartório e Secretaria da Fazenda de São Luís do Maranhão), seria bem superior ao da compra, já que o metro quadrado se valorizou extraordinariamente na localidade, a ponto de o imóvel valer o dobro do valor pago. Assim sendo, de acordo com o sistema, a base de cálculo do ITBI seria o equivalente a R$ 200.000,00. De fato, houve a valorização indicada, mas, não conformado, Marcelildo objetiva impugnar tal postura do municipal. Diante do quadro, aborde os seguintes pontos em 20 linhas: a) qual o fato gerador do ITBI na hipótese; b) qual a base de cálculo do referido imposto; c) qual instrumento jurídico-tributário o estado utiliza para fixar a base de cálculo do imposto em valor diferente ao da operação de compra e venda; d) se Marcelildo teria razão na hipótese.

Discursivas - Rodada 45.2011 - Questão 4

Em julho de 2010, Carefina ajuizou ação requerendo benefício de pensão por morte de trabalhador rural. Alegou que seu marido faleceu (casamento provado por certidão) em 1958, quando moravam e trabalhavam numa terra da família de 20 hectares. Alegou que a terrinha era o único bem que possuíam e que não contavam com a ajuda de nenhum empregado à época. Tinham 05 cabeças de gado e plantavam arroz, milho e mandioca, apenas “para a despesa”. Citado, o INSS alegou que havia prescrição no caso, devido ao tempo transcorrido. Sobre o mérito, sustentou que a Lei 8.213/91 não poderia ser aplicada ao caso, tendo em vista o princípio do tempus regit actum. Em audiência, foram ouvidas três pessoas (um irmão do falecido, uma irmã da autora e um sobrinho da autora). Na ocasião, o INSS sustentou a imprestabilidade dos depoimentos, já que todos eram impedidos. O advogado defendeu que a prova era válida, porque o caso era singular: não se encontrou testemunha, devido ao tempo transcorrido. O juiz resolveu colher os depoimentos e determinou conclusão dos autos para sentença. A prova documental era a seguinte: certidão de óbito indicada a situação de lavrador do falecido; certidão do respectivo cartório, dando conta de que, em 58, a terra realmente estava em nome do falecido; juntou-se o documento pessoal com foto do falecido, emitido em 58, no qual constava a profissão de lavrador. Enfim, constatou-se que não houve qualquer requerimento administrativo. Diante de tal panorama, agiu corretamente o juiz em termos processuais (oitiva dos informantes)? Há direito ao benefício? Se o pedido for positivo, qual o valor do benefício? Diplomas normativos a serem considerados: Lei 8.213/91, LC 11/71 e Lei 7.604/87. Resposta em 20 linhas no máximo.

Discursivas - Rodada 45.2011

O condomínio Vila do Chaves é composto por 12 unidades residenciais autônomas além da área comum, entretanto é dotado de um único medidor que está situado na tubulação comum de água e de esgoto que serve a todos os apartamentos. A Cia Estadual de Água por vários anos efetuou a cobrança da fatura no valor da tarifa mínima multiplicado pelo número de apartamentos. O síndico Sr. Madruga lendo no jornal o resultado do julgamento de recurso repetitivo pelo STJ ficou indignado com a abusividade da prática (“é ilegal a cobrança pelo consumo de água com base na multiplicação da tarifa mínima pelo número de economias existentes no imóvel, quando há medidor único. AgRg no Ag 1241276/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN”). O condomínio em nome próprio, representado pelo síndico, constituiu advogado que ingressa em juízo em 11/1/2012 pugnando (i) pela repetição em dobro dos valores pagos a maior pelo condomínio nos últimos 15 anos e (ii) pela condenação em danos morais pela abusividade na cobrança, de modo que o valor arbitrado em favor do condomínio corresponda à soma dos danos sofridos por cada condômino. Citada em 11/4/2012, na contestação a Cia de Água alega, conforme o princípio da eventualidade, (i) ilegitimidade ativa do condomínio para o feito, (ii) prescrição parcial da pretensão de repetição dada a prescrição qüinqüenal estipulada em matéria consumeirista pelo CDC, (iii) repetição apenas simples dos valores dada a boa-fé e (iv) impossibilidade de o condomínio sofrer dano moral, dada a transindividualidade. Segundo a lei e a jurisprudência dominante, quais pretensões mereceriam prosperar? Para resposta considere que a legislação atual permanecerá em vigor. Máximo de 20 linhas.

 

Foi firmado em 1º/2/2010 um contrato administrativo tendo como objeto a reforma de edifício público. Foi disponibilizada a garantia em dinheiro exigida do particular. Conforme cláusula contratual a obra deveria estar entregue, no máximo, até 1º/6/2010. Entretanto, logo após o início da obra houve paralisação sem motivo aparente e posterior inadimplemento do objeto que resultou na rescisão contratual. O processo administrativo pela aplicação de sanção foi instruído e ficou pendente de julgamento por 2 anos, até que em 1º/6/2014 houve decisão pela multa em quantia superior à garantia ofertada. O particular ingressou com recurso, posteriormente improvido. O trânsito em julgado administrativo ocorreu em 1º/6/2016, data em que houve a compensação entre a multa e a garantia e também a inscrição em dívida ativa do remanescente. Pergunta-se: (i) houve a consumação de algum prazo extintivo (decadência ou prescrição)? (ii) A administração sempre pode sponte propria efetuar a compensação de valores entre ela e o particular? (iii) A administração ainda disporia de tempo para cobrar o remanescente via executivo fiscal? Para resposta considere que a legislação atual permanecerá em vigor. Máximo de 20 linhas.

 

Marcelildo se filiou a uma cooperativa habitacional, a fim de adquirir seu primeiro imóvel. Durante 36 meses pagou normalmente o valor estipulado pela cooperativa, que chegou ao total de R$ 100.000,00. Após a entrega do imóvel, necessitou escriturar o bem e transferi-lo para seu nome no cartório de registro de imóveis, uma vez que todas as unidades até então ainda estavam em nome da própria cooperativa. Para tanto, recebeu um documento de quitação da cooperativa onde constava o valor pago. Ocorre que, no momento de efetivar a transmissão (dois anos após o recebimento das chaves), o oficial do registro informou a Marcelildo que o valor do imóvel (para fins de fixação da base de cálculo do ITBI), a teor do sistema integrado (cartório e Secretaria da Fazenda de São Luís do Maranhão), seria bem superior ao da compra, já que o metro quadrado se valorizou extraordinariamente na localidade, a ponto de o imóvel valer o dobro do valor pago. Assim sendo, de acordo com o sistema, a base de cálculo do ITBI seria o equivalente a R$ 200.000,00. De fato, houve a valorização indicada, mas, não conformado, Marcelildo objetiva impugnar tal postura do municipal. Diante do quadro, aborde os seguintes pontos em 20 linhas: a) qual o fato gerador do ITBI na hipótese; b) qual a base de cálculo do referido imposto; c) qual instrumento jurídico-tributário o estado utiliza para fixar a base de cálculo do imposto em valor diferente ao da operação de compra e venda; d) se Marcelildo teria razão na hipótese.

 

Em julho de 2010, Carefina ajuizou ação requerendo benefício de pensão por morte de trabalhador rural. Alegou que seu marido faleceu (casamento provado por certidão) em 1958, quando moravam e trabalhavam numa terra da família de 20 hectares. Alegou que a terrinha era o único bem que possuíam e que não contavam com a ajuda de nenhum empregado à época. Tinham 05 cabeças de gado e plantavam arroz, milho e mandioca, apenas “para a despesa”. Citado, o INSS alegou que havia prescrição no caso, devido ao tempo transcorrido. Sobre o mérito, sustentou que a Lei 8.213/91 não poderia ser aplicada ao caso, tendo em vista o princípio do tempus regit actum. Em audiência, foram ouvidas três pessoas (um irmão do falecido, uma irmã da autora e um sobrinho da autora). Na ocasião, o INSS sustentou a imprestabilidade dos depoimentos, já que todos eram impedidos. O advogado defendeu que a prova era válida, porque o caso era singular: não se encontrou testemunha, devido ao tempo transcorrido. O juiz resolveu colher os depoimentos e determinou conclusão dos autos para sentença. A prova documental era a seguinte: certidão de óbito indicada a situação de lavrador do falecido; certidão do respectivo cartório, dando conta de que, em 58, a terra realmente estava em nome do falecido; juntou-se o documento pessoal com foto do falecido, emitido em 58, no qual constava a profissão de lavrador. Enfim, constatou-se que não houve qualquer requerimento administrativo. Diante de tal panorama, agiu corretamente o juiz em termos processuais (oitiva dos informantes)? Há direito ao benefício? Se o pedido for positivo, qual o valor do benefício? Diplomas normativos a serem considerados: Lei 8.213/91, LC 11/71 e Lei 7.604/87. Resposta em 20 linhas no máximo.

 

Objetivas - Rodada 45.2011

(Emagis) Relativamente ao controle de constitucionalidade, analise as afirmativas a seguir e aponte a alternativa adequada.
I – A teoria da transcendência dos motivos determinantes consiste na possibilidade de reconhecer-se a existência do fenômeno da transcendência dos motivos que embasaram a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em processo de fiscalização normativa abstrata, em ordem a proclamar que o efeito vinculante refere-se, também, à própria “ratio decidendi”, projetando-se, em conseqüência, para além da parte dispositiva do julgamento de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade.
II – Segundo a teoria do “prospective overruling”, à declaração de inconstitucionalidade há de se atribuir efeitos ex tunc.
III – O “stare decisis”, existente no sistema da Common Law adotado pelo direito norte-americano, confere força vinculante ao precedente judicial da Suprema Corte.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Nos termos do art. 205 da Constituição Federal de 1988, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assinale a alternativa que NÃO contem um dos princípios com base nos quais deve ser ministrado o ensino.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) A respeito das parcerias público-privadas (Lei 11.079/04), julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
I – É da União a competência para editar normas gerais relativas à licitação e à contratação de parcerias público-privadas no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É certo, ademais, que as normas gerais já editadas aplicam-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
II - Concessão administrativa é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987/95 quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. De outra banda, concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
III – É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) ou cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Relativamente aos recursos administrativos, analise as afirmações feitas a seguir e marque, na sequência, a alternativa adequada.
I – Recurso hierárquico impróprio é o que a parte dirige a autoridade ou órgáo estranho à repartição que expediu o ato recorrido, mas com competência julgadora expressa.
II – Em se tratando de licitação, tanto nos casos de habilitação ou inabilitação de licitante, quanto no de julgamento das propostas, o recurso administrativo terá efeito suspensivo.
III - É inconstitucional a exigência de depósito para admissibilidade de recurso administrativo, o que não se estende à exigência de mero arrolamento prévio de bens em que não há qualquer tipo de constrição sobre o patrimônio do administrado, que não fica tolhido no seu direito de propriedade.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, EXCETO:

 

(Emagis) Relativamente ao ICMS, aquilate as afirmações a seguir elencadas e assinale a alternativa adequada.
I – É tributo não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
II – É compatível com a Constituição Federal lei estadual que proíbe a cobrança de ICMS nas contas de serviços públicos estaduais a igrejas e templos de qualquer culto, desde que o imóvel esteja comprovadamente na propriedade ou posse destes e sejam usados para a prática religiosa.
III - A redução na base de cálculo configura isenção fiscal parcial que autoriza o estorno proporcional do crédito do ICMS.
Há erro:

 

(Emagis) Sobre a isenção tributária, julgue os itens abaixo e aponte as assertivas corretas.
I – De acordo com o Código Tributário Nacional, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga de isenção.
II – A isenção é colocada, na lei, como hipótese de extinção do crédito tributário.
III – A União não pode estabelecer isenção de tributo estadual no âmbito de tratados internacionais.
Estão certos:

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Sobre a Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91), analise os itens que se apresentam e aponte a alternativa adequada.
I - Salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado.
II - Segundo precedentes do Superior Tribunal de Justiça, a averbação do contrato de locação é indispensável para que o direito de preferência revista-se de eficácia real e permita ao inquilino haver para si o imóvel locado e vendido. Por outro lado, a inobservância do direito de preferência permite ao locatário pleitear perdas e danos pelos prejuízos econômicos sofridos, ainda que o contrato locatício não tenha sido averbado junto à matrícula do imóvel locado.
III – Segundo recente precedente do Superior Tribunal de Justiça, o contrato de locação de imóvel, mesmo que não traga o valor efetivamente devido após configurada a inadimplência do inquilino, pode ser levado a protesto.
Estão corretos:

 

(Emagis) A respeito da disciplina que a legislação consumerista dirige à publicidade dos bens e serviços, considere as afirmativas feitas a seguir e aponte a alternativa correspondente.
I – É direito básico do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. Além disso, também é considerado como direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, assim como sobre os riscos que apresentem.
II – Segundo a definição do Código de Defesa do Consumidor, é abusiva qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
III – Em consonância com precedente do Superior Tribunal de Justiça, anúncio publicitário que informa a não-inclusão do valor do frete no preço ofertado e, ao mesmo tempo, não especifica o seu valor correspondente, por si só, não configura publicidade enganosa ou abusiva, ainda que essa informação conste somente no rodapé do anúncio veiculado em jornal.
Há erro:

 

(Emagis) Em relação à denominada “sociedade nacional”, considere as seguintes assertivas à luz do Código Civil de 2002:
I – É pressuposto para que uma sociedade seja considerada nacional que a maioria de seu capital social com direito a voto pertença a nacionais.
II – Para que uma sociedade seja considerada nacional é necessário que tenha no País a sede de sua administração, ainda que não seja organizada de conformidade com a lei brasileira.
III - Não é permitida a mudança de nacionalidade de sociedade brasileira.

 

(Emagis) Assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação e a jurisprudência das Cortes Superiores.

 

(Emagis) Acerca da aplicação da lei penal no tempo e da jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
I – À luz do princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica (novatio legis in mellius) – cláusula pétrea da Constituição de 1988 que não pode ser alterada nem mesmo por obra do Poder Constituinte Derivado -, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
II - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo sentenciante a aplicação de lei mais benigna.
III – Segundo entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, em razão da vedação à combinação de leis, é descabida a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 à reprimenda cominada nos termos da Lei n. 6.368/1976.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Sobre a remição da pena, analise os itens a seguir e indique a alternativa correta.
I - O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. Em se tratando de atividades de estudo – que poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados -, a contagem de tempo dessa remição será feita à razão de 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias.
II - O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.
III - O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/6 (um sexto) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.
Há erro:

 

(Emagis) À luz das recentes alterações realizadas pela Lei 12.403/11, analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
I – As medidas cautelares deverão ser aplicadas observando-se a necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais. Ademais, podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
II - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
III - A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
Há engano:

 

(Emagis) Tendo em conta o que dispõe o Código de Processo Penal quanto à inquirição de testemunhas, bem como a jurisprudência dos Tribunais Superiores, aquilate os itens a seguir e marque a alternativa correta.
I - As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. É certo, por outro lado, que o juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato. De mais a mais, sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.
II – Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a inobservância à nova sistemática trazida pelo art. 212 do Código de Processo Penal representa nulidade relativa, que deve ser arguida oportunamente, comprovando-se, além disso, o efetivo prejuízo suportado.
III – Consoante a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o magistrado que, inobservando a nova sistemática trazida pelo art. 212 do Código de Processo Penal, realiza, primeiramente, suas perguntas à testemunha e somente após abre a oportunidade para as partes fazê-lo, dá causa à ocorrência de nulidade absoluta.
Estão corretos os itens:

 

(Emagis) Com base na Lei 9.474/97, julgue os itens a seguir e aponte a alternativa correta.
I – Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que, devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.
II - Os efeitos da condição de refugiado podem ser extendidos também aos seus ascendentes.
III – Podem beneficiar-se da condição de refugiado os indivíduos que sejam residentes no território nacional, mesmo tendo direitos e obrigações relacionados com a condição de nacional brasileiro.
IV – Não se beneficiarão da condição de refugiado os indivíduos que sejam considerados culpados de atos contrários aos fins e princípios das Nações Unidas.
Estão corretos somente:

 

(Juiz de Direito - TJ/DF) Nas ações possessórias a participação do cônjuge do autor ou do réu:

 

(Juiz de Direito - TJ/DF) Tício propõe ação subordinada ao procedimento ordinário contra Caio, pedindo a condenação deste ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais). O pedido é resolvido por sentença de mérito em que Caio é condenado a pagar a Tício indenização por dano moral no valor de R$20.000,00 (vinte mil reais). Neste caso:  

 

Sentença Federal - Rodada 45.2011

A sociedade empresária ROLETA RUSSA COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA ingressou com Ação Ordinária contra a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF narrando o seguinte:

Após regular processo de licitação do qual saiu vencedora, a demandante celebrara com o banco réu Contrato de Permissão de Serviços Lotéricos, elaborado sob a forma de contrato de adesão, através do qual lhe foi delegada a execução de serviços públicos, consistentes na comercialização de todas as loterias federais, no recebimento de contas de concessionárias (água, luz e telefone), carnês, prestações, faturas e documentos de diversos convênios, o pagamento de benefícios sociais, além de outros serviços financeiros autorizados pelo Banco Central. Explica que a celebração do aludido contrato lhe garantia o direito de explorar os mencionados serviços pelo prazo de 240 (duzentos e quarenta) meses, além de utilizar a marca “CAIXA”, conforme instruções do banco.

Informa que o início da execução dos serviços se deu no prazo ajustado, após a conclusão da construção da sede física da nova unidade de Casa Lotérica, cujas características do prédio e localização, inclusive, foram levadas em consideração pela instituição financeira demandada no julgamento do processo licitatório, conforme previsto no respectivo edital. Sobre o ponto, esclarece que a CEF exige de suas permissionárias a observação de uma padronização visual e ambiental nas Casas Lotéricas, segundo estritas especificações que fornece. Aduz que o custo total da obra, englobando a aquisição dos móveis e maquinários necessários, ficou em R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Afirma que o retorno do investimento feito e a posterior obtenção de lucro se daria ao longo dos 20 anos durante os quais seria executado o contrato, mediante o recebimento de comissões sobre a comercialização dos serviços lotéricos, conforme previsto no edital de licitação e estabelecido no contrato de permissão.

Aduz, entretanto, que apenas 6 (seis) meses após o início das atividades da Casa Lotérica, mesmo estando sendo cumpridos todos os termos do contrato, a Caixa Econômica Federal, sem explicitar os motivos e sem oportunizar qualquer manifestação prévia por parte da empresa autora, rescindiu unilateralmente o contrato de permissão.

Todos os fatos acima foram devidamente comprovados pela parte autora.

Com base nesse contexto, a empresa demandante alegou ter sido ilegal a rescisão unilateral procedida pela CEF. Argumentou que tendo sido o contrato celebrado conforme a legislação de regência, sendo lícito seu objeto e plenamente capazes as partes pactuantes, constituiria ato jurídico perfeito, conferindo-lhe, pois, direito adquirido à continuação da prestação dos serviços delegados até o final do prazo inicialmente fixado. Defendeu que o comportamento do banco requerido implicou no injusto desfazimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e na sua legítima expectativa de lucro. Aduziu também que não poderia experimentar o prejuízo material equivalente aos vultosos gastos tidos para por em funcionamento a Casa Lotérica. Alegou ainda que o encerramento abrupto das atividades da empresa acarretou-lhe inegáveis danos morais, visto que abalara sua reputação perante o mercado, com inevitável perda de credibilidade frente ao publico consumidor.

Assim, requereu fosse a ação julgada procedente para declarar nula a rescisão unilateral do contrato de permissão operada pela CEF, garantindo-lhe o direito de continuar a prestação dos serviços delegados pelo prazo previsto contratualmente. Na hipótese de o referido pleito não ser acolhido, a autora fez pedido supletivo (art. 289 do CPC) para que lhe sejam ressarcidos os danos materiais que experimentou, equivalentes aos gastos despendidos para viabilizar o início da exploração dos serviços, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), além de lucros cessantes, os quais, tendo em vista o prazo de duração do contrato, estimou em R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Por fim, requereu também a condenação da Caixa Econômica Federal no dever de lhe indenizar danos morais que afirma ter sofrido, em quantia a ser arbitrada pelo magistrado.

Invocou a aplicação das regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, notadamente em razão de o contrato celebrado com a ré ter sido de adesão, bem como as normas do Código Civil que tratam das relações contratuais.

Juntou a requerente demonstrativos financeiros, atestando que durante os seis meses em que o estabelecimento esteve funcionando o faturamento da empresa foi suficiente apenas para pagar a folha de funcionários e os custos correntes de manutenção, tais como contas de energia, encargos sociais e tributos.

Expedida carta de citação para o endereço de uma das agências do banco réu, o Aviso de Recebimento – AR correspondente voltou com a assinatura de funcionária de nome Maria Auxiliadora, qualificada como “auxiliar administrativo”.

No prazo legal, a Caixa Econômica Federal apresentou contestação na qual arguiu, em preliminar, a nulidade da citação, visto que, no seu entender, a carta com cópia da inicial e dos documentos que a acompanharam foi recebida por pessoa sem poderes para representar juridicamente a empresa pública. Pediu, assim, fosse renovado o ato citatório, desta vez endereçado ao representante legal da entidade. Passando ao mérito, a instituição financeira requerida afirmou que a exploração das loterias federais é um serviço público da União, delegado com exclusividade à CEF pelo Decreto-Lei nº 759/69, podendo o banco, por sua vez, delegá-lo a particulares mediante o regime de permissão administrativa, conforme autorizado pelo art. 175 da Constituição Federal. Aduziu ter sido exatamente isso que ocorreu no caso em tela. Argumentou, todavia, que, sendo a permissão de serviços públicos ato administrativo precário, pode ela ser revogada a qualquer tempo e unilateralmente pelo ente concedente. Ponderou que tal poder decorre diretamente da lei, mas, mesmo que assim não fosse, a rescisão em causa estaria amparada também no próprio instrumento contratual, que prevê expressamente em sua Cláusula Sétima que a CEF “pode, a qualquer momento, revogar a permissão objeto do Contrato em função do caráter de precariedade e unilateralidade inerente ao regime de permissão.” (foi juntada cópia do contrato onde efetivamente se constatou a presença da aludida cláusula).

Prosseguindo em seus arrazoados, afirmou o banco réu que, sendo a revogabilidade da permissão atributo inerente a tal ato delegatório do serviço público, nada impunha que se ouvisse antes o permissionário. Aduziu também que a rescisão do contrato se deu por razões de conveniência do serviço, a bem do interesse público, critérios estes cuja apreciação seria exclusiva da Caixa Econômica Federal, enquanto ente concedente da permissão. Asseverou que o contrato em questão estaria sujeito a regime jurídico de direito público, aplicando-lhe, pois, as disposições da Lei nº 8.666/93 e da Lei nº 8.987/95, não havendo que se cogitar da aplicação do Código de Defesa do Consumidor ou do Código Cívil. Por fim, disse não ser devida ao autor qualquer tipo de indenização em função da rescisão do contrato, já que, como reiteradamente defendeu, não possuía ele direito adquirido à prestação dos serviços delegados até o prazo fixado no contrato, o qual gerava apenas uma expectativa de direito, tendo sido legítimo o ato que o rescindiu unilateralmente.

Nenhuma outra prova foi produzida.

As alegações finais foram dispensadas.

Os autos foram conclusos.

Redija a decisão judicial adequada conforme o direito aplicável. Fica dispensado o relatório.

 

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